O Coração Quer O Que Ele Quer escrita por MissAnnie


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Tá aí ó, o segundo capítulo do dia. Olha como sou boazinha. Só não prometo um terceiro porque ainda não revisei o próximo. Mas amanhã acho que rola ein. Até porque eu quero logo chegar no capítulo que a mica tá escrevendo! Vocês lêem as notas? Espero que sim, porque eu fico aqui falando falando e falando com vocês e se por fim ninguém ler vou ficar depressiva.

Vocês já comentaram o capítulo anterior? Nada de vir correndo ler esse e pular o comentário do outro ein. Não rola garerinha, melhorem!



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PoV Karina

“Mando ou não mando?” Por horas essa dúvida me consumia. Deveria ou não mandar uma mensagem para Pedro? Se sim, o que escrever? Que adorei a noite, que poderíamos repeti-la mais vezes. Ou apenas mando um simples “oi”, o que seria impessoal já que eu o havia beijado? Outro ponto importante, por que diabos eu o beijei? Seria apenas para deixá-lo sem ação, para revidar o que ele fazia comigo, ou por que, no fundo, era isso que eu queria de verdade?

Passaram-se alguns dias desde o tal beijo e Pedro ainda não fizera contato. Nem um sinal de fumaça ou coisa parecida. Enquanto estava perdida em minhas dúvidas mortais, escuto o sinal do celular, informando que uma mensagem acabara de chegar. Meu corpo paralisou, seria ele? E num rompante, levanto da escrivaninha e vou até o criado-mudo que se encontrava na lateral da minha cama.

Sol

K, sexta tem ensaio da banda e creio que ele vai estar lá. Quer ir? (10:14)

Sol sabia que ele “desaparecera” desde o último sábado e quis me ajudar. Mas aparecer no ensaio seria uma boa ideia? Não pareceria intromissão da minha parte? E se ele achar que o estou seguindo? Será que eu o assustei com a minha atitude? Quer saber de uma coisa, chega de dúvidas. Vou lá e tiro a prova. Rapidamente respondo a mensagem.

Eu

Só falar hora e lugar. (10:17)

********************

O ensaio seria num estúdio que Nando conseguira por um preço camarada. Sábado eles tocariam numa festa de formatura e Sol disse que faria por merecer o valor pago a eles, por isso ensaiariam até que atingissem a mais perfeita harmonia. E eu estaria lá, para conferir e dar minha humilde opinião de amiga e, assim podemos dizer, fã.

De carro, fui até a casa de Solange pegá-la para irmos juntas até o estúdio. Conversamos sobre coisas do dia-a-dia até que chegamos ao local marcado. Sol recebera uma mensagem avisando que estavam a sua espera, pois todos já haviam chegado. Estacionei o carro e entramos no estúdio. Todos já estavam dentro da cabine, e Sol apressou-se para pegar o seu posto de vocalista enquanto eu me acomodava num sofá que havia no local.

Vez ou outra, pegava-me olhando para onde o guitarrista tocava e quando nossos olhos se encontravam, sentia algo dentro de mim, que não podia ser explicado. E eu não queria explicar, apenas sentir aquela sensação que me trazia um bem estar. Estava ansiosa para que o ensaio acabasse, queria logo falar com ele, saber o que havia acontecido, por que sumira.

Um pouco mais de uma hora depois, deram por finalizado o ensaio, e eu agradecia em pensamento. Sol e os outros integrantes saíram da cabine falando sobre algumas modificações que ainda poderiam ser feitas e sobre o quão ansiosos estavam para o show do dia seguinte, e foram trocar informações com Nando. Pedro saíra por último, parecia desanimado ou cansado, não sei ao certo. Levantei-me para ir falar com ele, mas ele apressou-se em sair da sala em que nos encontrávamos.

“Ei, posso falar com você?” Disse como numa súplica, olhando-o da mesma forma. Ele permaneceu na mesma posição, dando-me as costas. “Você tá bem, Pedro?” Ele respirava fundo.

“Não posso falar agora...” antes mesmo que prosseguisse, a porta a sua frente se abre e vejo entrar uma garota. Quem seria? Tinha pouco mais de um metro e sessenta, ou nem isso, cabelos sobre os ombros e um jeito que me deixou intrigada. Então ela se pronunciou.

“Podemos ir, amor?” Ok, amor? O que estava acontecendo ali? Ela me olhava de um jeito diferente, eu estava prestes a dizer algo quando ela, percebendo isso, fez o que eu não acreditara. Era isso que eu estava vendo? Eles estão se beijando? Olhei para Sol como quem clama por uma justificativa e pelo seu olhar, entendi que ela não fazia ideia do que estava acontecendo, assim como eu.

Num rompante, saí da sala, empurrando o casal que estava na passagem da porta, fazendo com que se separassem. Escutei Pedro me chamar, mas eu não queria ouvir o que ele tinha a dizer, então corri o mais rápido que consegui e, em poucos segundos, já estava em meu carro, com as mãos sobre o volante e repousando a cabeça sobre o mesmo, respirando fundo, como se isso fosse expulsar aquele sentimento ruim que eu sentia.

Percebi uma movimentação na entrada do estúdio, o que parecia ser Pedro. Isso me fez ligar o carro e acelerar. Eu só queria sair dali, então eu dirigi por horas, sem destino. Eu não chorara ou algo próximo a isso, não. Era só uma angústia que me consumia por dentro. E logo a reprovação me veio, eu o beijei sendo que ele tem uma namorada, talvez seja por isso que ele não reagira, ou o motivo pelo qual ele sumira. Mas o que importa agora?

Minha respiração voltara ao normal, a madrugada chegara e agora eu estava consciente do que fazia, então rumei para minha casa. Não demorou muito para que eu chegasse lá. Bianca e meu pai já deviam estar adormecidos em suas camas, para o meu bem, seria complicado e cansativo explicá-los o motivo por eu ter chegado àquela hora.

As luzes estavam apagadas e, com cuidado, caminhei até o meu quarto. Desfiz-me de minhas roupas pelo caminho até o banheiro, abri o chuveiro e senti a água morna cair em meu corpo nu, aquilo era para mim como um ritual de purificação. A água levaria tudo de ruim e eu estaria revitalizada. E foi isso que aconteceu, após o banho eu me sentia leve, porém cansada. Então, procurei por um pijama e logo estava em minha cama.

Deitei-me e logo adormeci. Não lembro o que sonhei ou se havia sonhado, foi então que senti alguém me cutucando e despertei. Era Bianca, olhei para o relógio que estava no criado-mudo e marcavam 7:45 da manhã. Ok, ela teria um ótimo motivo para ter me acordado tão cedo num sábado. Bufei e olhei para ela, esperando sua explicação.

“Não me olha assim, também não estou nem um pouco feliz por ter sido acordada a essa hora” bufou e prosseguiu “Mas é que tem visita pra você lá na sala...” sua expressão mudara, me olhava com uma cara de insinuação. Terminou e saiu. Quem seria? Levantei-me e fui me arrastando até o cômodo onde estava o visitante. Parei quando o vi.

“Precisamos conversar.”


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Notas finais do capítulo

Esses "precisamos conversar" que a mica coloca no final dos capítulos é de cair o cu da bunda né? Quem será que precisa conversar dessa vez? Eu tenho meu palpite já! E daí que eu já sei, eu ia dar o palpite certo de qualquer jeito, vocês não me conhecem, não sabem de onde eu vim.. HAHAHA brincadeira gente.

Mas fala aí, que acharam dessa periguete do Pedro? Periguete mesmo, to nem vendo, quero mais que se exploda. Quem vocês acham que é? Olha que eu dei a dica já ein! Se vocês não souberem, precisam melhorar. Quem é a periguete que fica empatando nosso casal delícia? Reflitam again!

E me diz mais uma coisa.. última prometo. O que acharam da reação da K quando viu o beijo? Eu achei super digna, eu ia sair correndo e ainda ia dar um esbarrão neles também. A única diferença é que eu ia chorar igual uma condenada que eu bem me conheço. Já a K super diva segurou as lagriminhas. Mas tá sofrendo minha bichinha, gosto disso não.

Bom, é isso. Que eu já vendi meu Yakult de hoje. Comentem gente, não custa vai. Amanhã tem mais capítulo ou capítulos talvez. Veremos meu humor. Amanhã é meio da semana né.. Não faço idéia porque falei isso, nada a ver, mas tá.

Beijos, Cá!



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