O Coração Quer O Que Ele Quer escrita por MissAnnie


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Bom, estou repostando a fanfic porque ela foi excluída. Mas agora estou revisando-a com a ajuda de duas pessoinhas especiais (Kerow e Lora ♥) e acredito que não receberei mais advertências. Pra quem já a lia, obrigada por continuar aqui comigo. E pra quem está começando agora, seja bem-vindo! Boa leitura!



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“Karina! Karina!” Eu era ovacionada pelos meus amigos da academia, após vencer aquela luta contra Nat, a melhor lutadora da Khan. Estava em transe, minha felicidade era imensa. Após muitas conversas – e brigas com o seu Gael – eu consegui convencê-lo a deixar com que eu participasse do campeonato de Muay Thai da cidade. Era a minha chance de provar para o meu pai que eu era capaz, que poderia lutar e vencer. E ele acreditou em mim! Isso me deu forças para treinar muito mais e hoje foi a prova final. Hoje foi o dia que eu provei para todos e, principalmente, para mim que sim, eu era capaz. Eu sabia que a luta seria um divisor de água na minha vida, mas não esperava que fosse desse jeito. “Cuidado, Karina!” Foi a última coisa que eu consegui escutar antes de sair do transe.

A dor era desmedida, minha perna doía e eu sabia que algo muito errado havia acontecido. Tentei me levantar, sem sucesso. Foi então que o meu pai me pegou no colo, colocou-me no carro e fomos para o hospital mais próximo do Catete. Ok, seria algo sério? Eu apenas subi num banquinho que estava no galpão da academia, me desequilibrei e cai. O médico diria que foi apenas uma torção e que uns gelinhos somados a um repouso me fariam nova em folha. Quanta ingenuidade a minha...

“E chegando aos pés, temos o Tendão de Aquiles, isso mesmo galera, bem como o filme Tróia. O tendão de Aquiles é uma estrutura fibrosa que tem origem nos Gémeos e insere-se no calcanhar...” – dizia a professora de anatomia, mas eu estava cansada de saber sobre ele.

Peguei meu material e sai do anatômico. Aquela era a pior aula da faculdade. Não pelos cadáveres e pelo formol, mas pelo assunto. Eu estava me preparando para esse dia, para tocar nesse assunto. Mas eu não consigo lidar com algo que me tirou um sonho. Depois da consulta com o ortopedista, não houve uma noite em que eu não me lembrasse daquele maldito tombo e, por consequência, do tal tendão. Após o tombo, eu rompi o tendão de Aquiles da minha perna direita, o que me fez abandonar a luta, pois o tendão era parte responsável pelos movimentos da mesma e porque o muay thai exige que eu dê chutes. Mas não quero pensar mais nesse assunto, precisava respirar e foi quando eu abri a porta do anatômico que posso dizer que minha vida começou a mudar. Pra melhor ou pior?

“Ai, meu pé!” Com o impacto do esbarrão que eu levei, caí e a dor que eu tanto queria esquecer, voltou.

“Meu Deus, me desculpa!” Ele tentava me levantar, mas eu o empurrei para longe. “Ei! Não faz assim, eu tô tentando te ajudar.”.

“Eu não preciso da sua ajuda, sou bem grandinha e sei cuidar de mim” Olhei-o com a cara mais feia que consegui fazer e sentei-me, começando a fazer alguns movimentos que aprendi, para aliviar a dor.

“Esquentadinha você, ein...” Ele dizia enquanto juntava minhas coisas e as colocava perto de mim.

“Você me chamou de quê?” Como assim? Quem ele pensa que é pra me dar apelidinho, ainda mais esse?

“De estre...” – ele parou – “Melhor não, né? Olha, me desculpa pelo tropeço ai, tá?” Ele sorria como um pedido sincero de desculpas.

“Que seja. Pode ir agora, já to bem, moleque.” Dei uma risada.

“Você me chamou de quê?” Ele fingia-se ofendido e não pudemos deixar de rir daquilo. Após as risadas, levantei-me com a sua ajuda, peguei minhas coisas e quando ia embora, sinto que alguém pega o meu braço.

“É que... minha banda tá procurando uma vocalista, então vamos fazer uma seleção no auditório da reitoria. Vai ser sábado às 18h. Não sei se você canta ou conhece alguém que cante, mas... aparece por lá.” Ele terminou, sorriu e foi embora.

“Ei, espera...” Foi o que eu consegui falar, mas ele já estava longe e eu não conseguiria correr até ele. Depois de um tempo refletindo sobre o que acabara de acontecer é que me lembrei e pensei alto “Karina, tá tudo muito bom, tudo muito bem, mas... Por que você não perguntou o nome dele?”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Postarei uns 2 capítulos por dia até chegar no capítulo onde parei. Beijinhos ♥



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