Nos dois caímos na cama, ofegantes estávamos nus e suados. Olhei para a direita e vi Rosalie tentando controlar a sua respiração. Ela era fácil, era só o garoto ter um rostinho bonito que ela logo, logo abria as pernas para ele. Ela odiava que a chamassem assim, mas Rosalie sem sombra de duvidas era uma puta.

Ao perceber que a observava ela deu um sorrisinho, me deu um selinho logo em seguida se levantando nua e recolhendo suas roupas e as vestindo. Essa não era a primeira vez que eu e Rosalie nós encontrávamos para fazer esse tipo de coisa, era sempre assim nos encontrávamos em minha casa, fazíamos sexo e ela ia embora sem enrolação, sem mimimi de me ligar no dia seguinte.

Ao terminar de se vestir, lançou-me um beijo no ar pegando sua bolsa e saindo pela porta, fazendo logo em seguida que eu escutasse a porta da frente se fechando com sua partida, nem me dava ao trabalho de acompanha-la ate a porta.

Rosalie e eu nós conhecemos há bastante tempo, desde o 5° ano do fundamental pra ser exato, mas nunca fomos amigos. Seu pai pensava que a filha era uma aluna exemplar com boas notas e totalmente pura, mal sabia ele, que ela passava de ano colando e que era conhecia pelo time de futebol, como a garota que fazia o melhor boquete. Nem sei o que ele varia com ela se descobrisse como ela realmente é, mas tenho certeza que a coisa ficaria feia.

Eu não era exatamente um canalha, tá as minhas ações me faziam parecer um canalha, mas eu ainda sou um garoto que quer cursar a faculdade de arqueologia e que aos trinta anos já quer estar casado com sua amada esposa e tendo um filho ou vários correndo pela casa. De quantos garotos no colegial você pode disser que pensam o mesmo? No colegial a única coisa que vem a cabeça de um garoto é beber, ser popular, pegar geral, ir a festas, comer geral e alguns ate usam drogas, eu não era diferente pelo modo que meus pais me criaram eu já tenho consciência que um dia isso acaba e que chega a hora de você construir a sua família. Mas não custa nada aproveitar esses anos dourados.

Todas as garotas caiam aos pés de Mike Mcall, não por que me conheciam ou me achavam muito simpático e legal, tudo dependia de eu ter um rostinho bonito, um físico maravilhoso e ser o capitão do time de futebol. É pra isso que todas elas ligavam especificamente Eloise.

Nossa relação era puro sexo e aparecia, quando estávamos no colegial ela adora sentar no meu colo, andar grudada em mim, pegar carona para ir a qualquer lugar. Tudo para me exibir para suas amigas e sua família como um troféu. Fora do colégio, ela nem ligava para o que eu fazia longe dela, não importava quantas vezes eu avia a traído, ela só queria atenção e deixou isso bem claro desde o começo do nosso “namoro”.

Algumas vezes na semana ela me procurava para transar e por incrível que pareça às vezes ate conversávamos de coisas banais como se fossemos amigos. Às vezes, ela se permitia a ser a verdadeira Eloise, não a garota fútil e mesquinha que era a maior parte do tempo, a garota amiga e simpática que você poderia contar com ela sempre que precisasse. E eu gostava dessa versão dela, se ela fosse assim sempre teria ate orgulho de ser o namorado dela, nunca a trairia. Mas pra isso acontecer teríamos que estar num universo paralelo.

Agora, uma garota que ultimamente eu adoraria ser o seu namorado era Maribel Morgan, e my God que garota gostosa! Ela não era como as outras não, ela não se importava com meu rostinho bonito, ela não ligava de eu ser o garoto mais popular daquele colégio, não ela era diferente. Era única.

Adorava irrita-la, chamar sua atenção e uma vez ou outra ver suas bochechas ficarem vermelhas por alguma coisa pervertida que eu falo, eu tinha vontade de beija-la e ter ela deitado na minha cama implorando para fazer coisas pervertidas com ela. Sonho de consumo!

Mas ela também não facilitava, afinal só conseguia conversar com ela quando eu a provocava gostava de irrita-la. Avia a vista hoje enquanto andava de skate com meus primos, Julius e Drew, ela estava tão linda com aqueles óculos!

Sempre fui muito liga fui muito ligado aos meus primos, eles me ensinaram praticamente tudo que a escola não ensina – se é que vocês me entendem –, Julius era o mais velho ele tinha 20 anos e eu perto dele nem sou tão canalha assim, já Drew tinha a mesma idade que eu e estudava no colégio vizinho. Meu companheiro de festas.

Com muito custo levantei-me e vesti minha cueca Box, pondo em seguida uma bermuda simples de Tactel, não podia ficar deitado na cama nu com a porta entreaberta nunca se sabe quando minha mãe vai chegar mais cedo do trabalho nem o meu pai, se eles me encontrassem assim não ia ser legal. Andei ate a cama caindo novamente deitado na mesma, olhando para o teto entediado.

Peguei o controle remoto da TV e a liguei procurando algum canal interessante, e era incrível como só passava jornal naquele horário, e na moral odiava jornal. Deixei em um canal que passava um filme de terror Ouija se não me engano. Gostava de filmes de terror, era uma coisa minha simplesmente amava filmes de terror e sempre que podia ver um filme eu escolhia o de terror.

Mas dessa vez não sei por que, meus olhos foram fechando lentamente e quando dei por mim já estava dormindo.

✖✖✖

Estava na casa de Alexander jogando vídeo game em seu PS3, Max avia saído para comer pizza com alguns amigos deixando a noite pra mim e Alexander, e eu e Alexander junto éramos iguais a vídeo game, pizza só pra gente e só falar merda. Conhecia-nos há bastante tempo, e gostávamos das mesmas coisas realmente éramos melhores amigos.

— Então cara o que você tem com a Maby? — Perguntou do nada, enquanto tentava passar meu carro no jogo, mas nem de longe deixaria que isso acontecesse.

— Ela é legal, bonita...

— Gostosa. — Me interrompeu.

— Também, mas ela é bem simpática. Veio da Austrália. — Falei acelerando e deixando Alex pra trás, ele nunca passaria minha Ferrari.

— Tá e como vocês se conheceram? — Falou acelerando também, ele estava na minha cola.

— Meu pai é o chefe do pai dela no hospital, e segunda à noite fomos jantar na casa dela.

— Agora me lembrei, você avia ate comentando que seu irmão avia ficado com a irmã gata dela. — Falou finalmente me passando me fazendo bufar. — Mas e agora, você quer ficar com ela? Ou pretende fazer algo a mais hem? Safadinho! — Falou ele me dando uma tapa forte demais no ombro.

Gostava de conversar com Alex, ele era um amigo e tanto. Mas não era a pessoa certa para você conversar sobre sentimentos, se você queria alguém pra te aconselhar eu recomendaria o Max.

A pergunta que martelava em minha mente era, eu queria ficar com a Maby, bem... Logico mais não sei se quero isso agora, primeiro ela vai gostar de mim ai quem saiba a coisa evolua pra algo mais serio. Eu quero ser o garoto certo para ela, eu vou ser, ou melhor, ainda eu sou, e tenho certeza que ela já percebeu isso desde segunda-feira.

Desde meu relacionamento com Eloise não tenho tido muitos outros, os que tive não duraram muito, alguns amigos me falavam que minha ex maltratava minhas namorada “psicologicamente” para que elas me largasse, mas a Eloise nunca seria capaz de uma coisa dessas, eu a conhecia e ela sempre foi tão doce e também ela estava namorando Mike o cara que de acordo com ela, “É perfeito para mim, ele está ao meu nível na sociedade”, palavras dela após terminar nosso namoro.

Eloise era complicada, bipolar pra ser mais exato. Mas desde que conhecera sempre fora tão doce, ate que o pai começou a obriga-la a participar das festas que tanto odiava ai tudo mudou, e ela meio que virou um monstro. Vivíamos brigando e era raro termos uma conversa de mais de dez minutos sem começarmos a discutir, mas após terminarmos as coisas melhoraram, pode se disser que viramos amigos.

Nunca gostei de Mike, garoto mesquinho e arrogante. Já aviamos sidos amigos, mas foi só o pai dele subir na empresa e ele virar capitão do time de futebol no colegial e pronto, já virou as costas pros velhos amigos empinou o nariz como essas garotas metidas. E vamos disser que eu ainda o odiava por transar com a minha ex-namorada que mesmo não querendo ainda tinha um carinho por ela, e o odiava mais ainda por saber que ele a trai e Eloise não faz nada, nem bota o garoto pra correr.

Não me julguem, nós aviamos crescido juntos, a conhecia desde os nove anos e era afim dela desde os 13, porra eu avia sido o primeiro beijo dela e ambos tiramos a virgindade um do outro, mesmo que não tenhamos a mesma relação de antes eu não desejava o mal dela e doía ver o cara humilhando tanto a garota assim.

Acho que era por isso que gostava tanto da Maby, ela me lembrava de tanto Eloise, doce, simpática, alegre, ela tinha aquele carisma maravilhoso que Eloise sempre teve todo esse tempo que estivemos juntos. Talvez não fosse pra dar certo com Eloise, mas Maby entrou no meu caminho pra me mostrar a luz no vim do túnel e talvez finalmente eu tenha uma namorada que dure por que ela seria a ideal pra mim.

— Hey, Nick. — Chamou Alex me tirando de meus pensamentos. — Acorda ai cara, se já perdeu. Eu falei que sua Ferrari não era pariu pro meu Lamborghini.

— Alex, cala a boca. — Falei rindo e admitindo minha derrota.

Só não admitira perder a Maby, essa estava fora de questão.