–Como assim o Carlisle morreu? Edward deixe de brincadeira.- questionou Isabella agora totalmente incrédula.

–Eu não estou brincando Isabella, você acha que eu sou idiota o suficiente pra brincar com uma coisa dessa magnitude? Não Isabella, eu não sou, estávamos conversando quando um mensageiro chegou com a notícia.

–Me desculpe Ed.- disse abraçando o marido- Eu não consigo acreditar que isso aconteceu, um dia desses fomos na casa dele e ele parecia tão bem, e agora morto.- disse já sem segurar as lágrimas.

–Como aconteceu Edward?-questionou Rosálie.

–Nos informaram que ele teve um mal súbito. Ele estava jantando e sentiu-se mal, ele achava que era besteira e foi para o quarto, quando foram verificar se ele estava bem não havia mais o que ser feito, ainda chamaram o médico mas já era tarde pra fazer alguma coisa por ele.

–Meus pêsames Edward, sinto muito pela sua perda, seu pai era um bom homem.- disse Rose.

–Obrigada pelas palavras. Isabella sei que a notícia a afetou bastante, talvez até mais do que a mim que sou filho, mas precisamos ir até a fazenda, Esme deve estar precisando do nosso apoio e querendo ou não ele era meu pai.- disse um Edward abalado pela notícia.

Após se despediram de Emmett e Rosálie, o jovem casal dirigiu-se imediatamente a residência de Carlisle. O caminho fora breve e silencioso e as horas seguintes ao acontecimento passaram despercebidas pelos ali presentes, somente na manhã seguinte após a realização do enterro do décimo-sexto Duque de Cullen que ambos se deram conta de que tudo o que acontecera foi real e que agora cabia a eles o tão temido título de Duque e Duquesa de Cullen.

No caminho para casa podia sentir o peso do título recém adquirido e as dúvidas no ar, chegava o momento mais evitado por eles, o momento de assumir as responsabilidades e as obrigações.

Chegando em casa Edward se dirigiu a biblioteca sendo seguido por Isabella. Após entrarem ele serviu-se logo de um copo cheio de uísque e o bebeu rapidamente, como se para aliviar a pressão dos últimos acontecimentos, somente após encher o segundo copo que deu-se conta que Bella o estava observando.

–O que foi Isabella, nunca viu ninguém se afogar na bebida pra esquecer dos problemas?- perguntou rudemente a olhando com um misto de raiva e tristeza estampada no olhar.

–A bebida não vai trazê-lo de volta Ed.

– Sei disso, mas como você espera que eu reaja, ele é meu pai mas graças a ele que estamos presos nesse maldito casamento, e agora ele inventa de morrer. Por que simplesmente ele não resolveu morrer logo, antes de selar a nossa infelicidade?- disse virando o segundo copo da bebida e servindo mais dois, um pra ele e outro pra Isabella.

–Você acha que está chateado porque ele o forçou nesse casamento, mas e eu que não tive sequer escolha? Você ainda pode escolher o seu futuro, e a mim, quais opções eu tenho? Nenhuma Edward, eu estou nessa droga de vida, presa num péssimo casamentos sem nenhuma perspectiva - disse com raiva pegando o copo que Edward servira e virando instantaneamente.

–Pois saiba que a infelicidade é mútua. - disse enchendo os copos- Você fica se lamentando porque não casou-se com o Jacob, mas saiba que ele nunca te amou, pois se amasse nunca teria deixado esse casamento acontecer.

–Ele ama sim. -disse irada tomando a garrafa da mão de Edward e virando uma grande quantidade. - Já passou pela sua cabeça que ele não teve opção.

–Doce Bella, todos temos opções. - disse pegando a garrafa de volta e virando-a imediatamente. -Você mesma disse que eu tive opções, ele também teve e você também teve as suas, só não venha me acusar de algo que eu fui tão vítima quanto você.

–Mas se você não tivesse sido pego em flagrante nós não precisaríamos estar hoje casados, podíamos simplesmente ignorar que éramos comprometidos e vivermos felizes para sempre longe um do outro.- disse explodindo em raiva e descontando todas as frustações no marido.

– Até quando você pretende jogar na minha cara o peso das minhas ações? Eu sei o que fiz, e não foi nada além de dormir mas se você não acredita eu não posso enfiar isso na sua cabeça dura.- disse a agarrando pelos punhos e a empurrando em direção a parede.- O que eu posso fazer com você é isso.

No momento em que Edward terminou de falar, ele selou seus lábios no de Bella e a prensou na parede da biblioteca colocando os punhos dela sobre a cabeça e a beijando de uma forma totalmente nova para ambos. Sem parar o beijo, Edward utilizou a mão livre para acariciar o corpo de Isabella passando-a pela lateral do corpo até chegar na bunda da esposa, a agarrando e impulsionando Bella a prender as pernas ao redor da cintura dele, quando ambos já estavam sem ar ele cessou o beijo e passou a percorrer o pescoço da jovem, beijando da orelha até chegar próximo aos seios.

A cada beijo dado o jovem ia usando as mãos para descer um pouco mais o decote, ou subir um pouco mais as saias de Isabella, ora explorando o corpo da esposa, ora beijando-a com a luxúria acumulada por toda uma vida.

Ainda conectados Edward caminhou em direção a mesa da biblioteca, para depois arremessar fora tudo o que estivera em cima e depositar alí Isabella. Sem parar os beijos, ambos começaram uma luta para tirar o mais rápido possível a roupa do outro. No momento em que ambos estavam nus Edward deu-se conta que estavam sobre a mesa da biblioteca e perguntou:

–Bella minha querida, o que você acha de irmos pra o quarto?- perguntou intercalando cada uma das palavras com beijos no pescoço da jovem.

–Eu não sei.......- disse atordoada pelas sensações causadas pelo contato com os beijos de Edward. – Eu estou muito louca pra pensar nisso, e eu preciso de você Edward não de uma cama.

–Acho melhor tentarmos ir.- disse levantando a jovem e fracassando cruelmente devido a garrafa de uísque tomada por eles antes.

–Ed melhor irmos pro chão, eu não aguento mais isso, pare de me torturar por favor.- disse suplicando entre beijos.

–Pro chão então.- disse a colocando da melhor forma possível sobre um tapete e beijando e acariciando os seios da esposa.

–Você está gostando Bella?

–Sim, meu deus, sim! O que você está fazendo Ed?- disse entre gemidos.

–Estou seguindo os meus instintos, e você deveria seguiu os seus.

–Mas eu não sei o que fazer.....

–Shii.- disse pousando o indicador nos lábios dela- Ambos somos novatos, vamos seguir os nossos corpos e ver o que acontece.- disse a beijando novamente enquanto acariciava a esposa e ela iniciava carícias nele.

Na manhã seguinte a paz reinava na casa do Duque e da Duquesa de Cullen, o motivo ninguém sabia, talvez fosse a recente perda na família ou quem sabe o fato de que não haveria mais ninguém para reclamar e criticar como Carlisle fazia, mas o que ninguém esperava eram os acontecimentos que essa manhã traria, quando Isabella acordou-se com uma dor de cabeça daquelas e nenhuma memória da noite que passou a jovem ficou atordoada e as imagenas ao seu redor não eram nada boas, um Edward nu agarrado nela, a biblioteca toda revirada e suas roupas espalhadas no chão.

–Meu deus o que aconteceu?- perguntou Isabella para si própria antes de se dar conta do que aconteceu e gritar desesperada percebendo a realidade.

ELA DORMIU COM EDWARD CULLEN.