A Ordem de Drugstrein escrita por Kamui Black


Capítulo 38
Antes da Tempestade - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Finalmente chega a tempestade.



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Capítulo 037

Antes da Tempestade (Parte 2)

— Nós... temos... que conversar? – Thays perguntou bem devagar, não se sentia nada bem em ver a expressão que Kayan trazia em seu rosto.

— Sim – respondeu para a namorada em um tom de voz seco. – Você recebeu uma mensagem minha através de um mensageiro, não recebeu?

— Recebi ontem, mas...

— Mas você foi até o Viktor do mesmo jeito, não é? – ênfase no nome do rapaz.

— Ah! Então é isso. Não precisa ficar com ciúmes do Viktor, ele...

— Não estou com ciúmes – interrompeu a garota novamente.

— Não está? – perguntou ela, sem entender praticamente nada.

— Não. Eu sei que se você quisesse alguma coisa com ele, vocês já estariam juntos há muito tempo. Não é esse o problema.

— Então qual é, Kayan? Não estou entendendo.

Kayan respirou fundo para manter a calma. Era difícil, mas ele conseguiu isso até aquele momento.

— Você já cumpriu uma missão de busca e apreensão antes e sabe como é isso chato. Depois de dez dias de toda essa chatice eu volto pra casa esperando rever minha namorada e descubro que ela está na guilda do Viktor só pra me fazer ciúmes.

— O que? Você acha que eu fui lá só por isso?

— Não, você realmente valoriza a amizade dele. Não sei o motivo, mas valoriza. A questão é que você não suporta a ideia de sentir ciúmes quando eu estou com a Sarah e eu não sentir o mesmo quando você está com ele.

Thays começou a ficar nervosa. Soltou o ar entre os dentes para demonstrar isso. O pior de tudo é que Kayan estava coberto de razão. Porém, ela não admitiria isso de maneira alguma.

— Você está sendo infantil, Kayan.

— Ah não! Agora você só pode estar brincando – o rapaz sentiu todo seu esforço para manter a calma ser em vão, pois ela estava indo embora naquele exato momento. – Então sou eu que estou sendo infantil aqui? É isso mesmo que você pensa?

— Não! É que...

— É que? – pressionou.

— Certo, talvez você tenha um pouco de razão.

— Um pouco?

— Tudo bem. Você tem toda a razão – como não lhe restou outra saída, admitiu por fim.

— Assim está bem melhor.

— Mas você também não precisa passar tanto tempo com a...

A garota parou de falar quando Kayan espalmou a mão direita em um sinal de pare.

— Não começa com isso de novo. Já conversamos sobre isso.

Thays encarou o namorado e depois desviou seu olhar para o chão, pensativa.

Suspirou.

— Desculpa – falou baixinho. – É que... é que eu te amo Kayan, e tenho medo de que você não sinta o mesmo por mim.

Aquelas três palavras foram um baque para o jovem mago.

Eu te amo.

Esse era o sentimento dela para com ele, mas e o que ele sentia em troca desse amor?

— Thays – falou devagar e baixo. – Eu não sei se estou fazendo a coisa certa com você.

— Como assim?

— É difícil falar, mas é melhor agora do que mais tarde.

O coração da garota deu um salto dentro do peito. Aquelas palavras. Ela esperava pelo pior.

— Quer dizer – continuou. – Eu... eu tentei, Thays, juro que tentei, mas não consigo sentir por você o mesmo que você sente por mim.

— Mas... Kayan...

Dessa vez foi ele quem desviou o olhar.

— É ela, não é? Você... você não conseguiu esquecê-la.

Ela constatou por fim, os olhos já marejados. Tentava não chorar, mas as lágrimas teimavam em correr-lhe pela face.

— Thays – Kayan segurou-a pelos ombros e a encarou direto nos olhos. – Você é uma pessoa maravilhosa. Bonita, simpática, inteligente. Não merece ser magoada deste jeito. Quero que entenda que seria muito mais fácil e muito melhor para mim se eu também te amasse, mas...

— Kayan, seu idiota! – gritou empurrando-o contra uma árvore. – Eu te odeio!

Saiu correndo em meio ao jardim e em direção ao castelo. Não queria que ele a visse chorando.

— Thays, me desculpe – lamentou-se baixinho e, a seguir, sentou-se recostado na árvore.

* * *

— Você o quê? – perguntou Mathen exaltado.

Era outro dia, à noite, e Kayan conversava com Mathen na taverna do castelo. Ambos se serviam de uma bela garrafa de hidromel e já estavam ligeiramente alterados.

— É isso mesmo que você ouviu. Eu terminei com a Thays ontem.

— Mas por quê? Vocês pareciam estar tão bem.

— Ela disse que me amava.

Mathen encarou o amigo com um olhar intrigado.

— Essa é a primeira vez na vida que eu ouvi alguém dizer que um relacionamento chegou ao fim porque um deles disse que amava o outro.

Kayan não pode evitar e acabou rindo. Matheus o acompanhou.

— Eu não queria iludir ela ainda mais. Eu nunca ia conseguir amar ela como...

— Como você ama a Sarah?

— É – concordou relutante.

— Eu não entendo vocês dois. Você a ama, ela ama você. Qual é a incógnita dessa equação?

— Sarah Harppon.

Talvez graças ao efeito do álcool, Mathen acabou rindo de novo.

— Voltando à falar da Thays, ela ficou muito chateada?

— Acho que não. Só disse que me odiava e saiu correndo e chorando.

— É, ela ficou muito chateada.

— Mas ela vai superar isso – respondeu depois de tomar mais um grande gole de bebida. – E você, como anda com as garotas? – perguntou rápido para mudar de assunto.

— Estou saindo com a Majori.

— Quem?

— Acho que você não a conhece, ela não estudou conosco, é mais velha, já tem dezessete.

Kayan arregalou os olhos.

— Papa anjo.

— Eu já tenho dezesseis tá, não sou igual a você que só faz aniversário no fim do ano.

— Que seja, mas o que aconteceu com a Elisangela?

— Elizabeth – corrigiu. – Terminamos há alguns dias. Só estávamos saindo, mas ela insistiu que queria namorar, então...

— Tá seguindo os caminhos do Spaak – comentou Kayan.

— Quem dera. Ele estava saindo com a Ana da sala de missões.

— Ficou sabendo disso só agora?

— É, por quê? Faz tempo?

— Ele tem saído com ela desde o início do ano, mas ela também queria namorar, então ele deu um basta.

— Só de falar nele, olha quem ta entrando aí.

Kayan se virou e viu o mestre entrar pela porta. Acenou para que ele viesse sentar-se junto à eles.

— E aí, garotos, novidades?

— Sim, o Kayan terminou com a Thays.

O jovem mago encarou o outro com uma cara de poucos amigos, não queria que ele saísse espalhando por ai.

— Sério? Talvez tenha sido melhor assim, porque o que vem por aí não será fácil.

— Como assim?

— Não é confirmado ainda, se for, vou falar com você e a Sarah daqui há dois dias.

— Mais uma missão demorada?

Spaak acenou a cabeça afirmativamente.

— E esta vai demorar mesmo – completou. – Lamento rapazes, não poderei mais manter a minha companhia.

Kayan e Mathen logo compreenderam ao ver o mestre seguir uma maga com os cabelos loiros até o meio das costas.

— Viu o que eu falei? Tenho que aprender com o Spaak.

Kayan deu um sutil tapa na cabeça do amigo e voltou a beber.

* * *

Os dois dias que se passaram incluíram uma boa dose de curiosidade e ansiedade por parte de Kayan e Sarah. O mago tinha contado para a amiga sobre o que Spaak havia lhe dito naquela noite na taverna. Porém, os dois não conseguiram extrair dele a informação, então só puderam aguardar.

Enquanto esperavam na sala de reunião a chegada do mestre, os dois brincavam de adivinhar o que poderia ser a missão.

— Poderia ser uma caçada a algum grupo de ladinos – supôs a garota.

— Não. Acho que não. Se fosse não seria algo que levaria de doas a três luas; seria de tempo indeterminado.

— É verdade. Vai, sua vez.

— Hum...

— Fala.

— Calma aí, estou pensando – fez uma pose cômica olhando para o teto e fingindo passar a mão direita por uma barba inexistente. Isso fez com que Sarah risse.

— Talvez seja cadastrar todos os centauros de Wesmeroth.

— Seu bobo – deu um tapa leve no ombro de Kayan. – Não foi você mesmo quem disse que devíamos pensar só nas hipóteses possíveis?

— Sim, mas elas acabaram.

— Então acho que só nos resta esperar o Spaak.

— Certo. Vamos fazer alguma outra coisa pra passar o tempo então.

— Tipo o quê?

— Tipo... tenta apagar o fogo!

Kayan estralou o dedo e uma pequena fagulha apareceu, se tornando uma pequenina bola de fogo.

— Fácil.

A maga conjurou um pequeno jato d’água contra ela. Porém, não a atingiu porque Kayan a movimentou para o lado bem a tempo.

— Hei!

O rapaz arqueou a sobrancelha.

— Fácil?

— Espertinho.

Sarah movimentou os braços para lançar um grande jato de água contra a bolinha de fogo. Porém, antes que ela conseguisse executar o feitiço, Kayan segurou-lhe o braço com a sua mão direita. Sarah tentou livrar-se com a mão livre, mas sua força não foi suficiente.

Ela então se concentrou para lançar o feitiço apenas com o movimento do braço livre. Novamente foi impedida pelo mago que a girou e prendeu seu braço livre, fazendo com que ambos se cruzasse na frente do corpo, sendo que Kayan ficou atrás da garota.

— Ela ainda está ali.

— Como você consegue? – perguntou referindo-se a concentração necessária para manter a pequena esfera de fogo acesa e no ar.

— Prática.

Na verdade fora algo que ele tinha aprendido com a Thays, sua ex-namorada, mas preferiu deixar esse detalhe de lado.

— Agora você vai ver.

Ela começou a se mexer, tentando se libertar. Sua perna acabou esbarrando contra a de Kayan e este, na tentativa de se equilibrar, acabou dando um passo para trás. Porém, ali havia um pequeno sofá. Ele acabou se desequilibrando e caindo sobre o sofá que, sob o peso dos dois, acabou tombando.

O casal acabou caindo no chão, Kayan embaixo e Sarah por cima dele. A pequena esfera de fogo se apagou no ato. A garota se virou com o apoio dos dois braços, um de cada lado da cabeça de Kayan. Os dois rostos ficaram muito próximos um do outro e cada qual pôde encarar o outro no olho diretamente. Permaneceram assim durante alguns segundos, desacordados para o mundo ao seu redor, cada um só conseguindo prestar atenção na pessoa que estava logo à sua frente.

— Espero não estar interrompendo nada – disse Spaak ao perceber que o pigarro usado para chamar a atenção de nada adiantou.

— Ah, Spaak, nós... nós... – Sarah levantou-se completamente vermelha.

— Nos estávamos... praticando magia e acabamos escorregando e caindo – completou Kayan, que estava tão vermelho quanto Sarah e levantava o sofá para disfarçar.

— Ah. Certo. Praticando magia. Entendo – pausava em cada palavra intencionalmente.

— Spaak, você vai nos contar agora que missão é essa? – Sarah mudou rapidamente de assunto.

— Sim. Eu tentei evitar isso, mas não teve jeito, todos os mestres de elite insistiram nisso e...

— Espera aí – interrompeu Kayan. – Você que dizer que estava tentando evitar uma missão?

— O problema é que essa não é uma missão qualquer.

— Como assim? – perguntou Sarah.

— Nossa equipe foi convocada para a guerra.

Kayan e Sarah se entreolharam e, a seguir, voltaram a encarar Spaak.

— Guerra? – indagou a garota.

— Sim. Vocês devem saber que há meio ano a guerra estourou pra valer no norte. Novamente os povos bárbaros se revoltaram ao ponto de tentarem invadir nosso território em diversos pontos.

— Mas nós já lutamos contra os eles durante quase duas luas. Por que você queria evitar que voltássemos ao campo de batalha? – perguntou Kayan.

— Naquela vez, vocês lutaram apenas contra goblins, gnolls e alguns orcs. Além disso, não era uma guerra propriamente dita; apenas revoltas isoladas. Vocês são muito jovens para ver o horror de uma guerra de verdade.

— Já passamos por muita coisa antes, Spaak, você sabe disso, vamos passar por esta também – retrucou Kayan.

— Sim, passaremos juntos. Vou explicar-lhes agora como faremos. Temos dois dias para nos prepararmos. Isto é, nos despedirmos dos que nos são caros, pois ficaremos três luas nos campos de batalha, a não ser que a guerra se encerre antes.

— Três meses? – espantou-se Sarah.

— Sim – respondeu-lhe Spaak antes de prosseguir. – Daqui a dois dias seguiremos até a região de Tubbler acompanhados de mais cinco equipes lideradas por mestres. Iremos de carruagem numa viagem que levará pelo menos seis dias.

— Tubbler é próximo a fronteira com os anões, não é? – perguntou Sarah.

— Exatamente. Lutaremos junto dos anões e alguns magos de Kaz Barak e Kaz Elenak. Além de nós, outras equipes serão enviadas para o norte onde receberão reforços da Ordem de Shaterae e de Zeneth. No noroeste os elfos têm lutado lado a lado com magos da Ordem de Zeneth e Darthone.

— Parece que a maior parte está concentrada na região nordeste aonde iremos – constatou Kayan. – A guerra está mais crítica nesse ponto?

— Está muito pior, parece que os orcs tem tido uma espécie de organização anormal nessa região. Além disso, eles e os taurinos têm conseguido uma interação muito grande.

— Dois dias? Kayan, vamos reunir o pessoal todo para uma espécie de festa de despedida e boa sorte?

— Boa ideia Sarah.

— Estive pensando... a Thays não vai ficar muito feliz com essa notícia, nem você deve estar também.

— Na verdade, nós terminamos o nosso namoro há três dias.

Embora Sarah sentisse que devia ser solidária com os dois, da mesma maneira que foi com Mathen e Ellien, também se sentia, de certo modo, feliz pela notícia. Era fato que ela nunca gostou de ver Kayan junto de Thays.

— Como assim, terminaram?

— Só terminamos.

Spaak, vendo que aquilo poderia se tornar uma conversa um tanto quanto particular, decidiu sair de fininho enquanto os dois conversavam.

— Mas por quê? Quem terminou?

— Eu terminei porque achei que não era certo ficar iludindo ela daquele jeito. Eu não a amava do jeito que deveria para dar certo.

— Entendo. Mas você falou com ela com jeito, não? Não magoou ela, magoou?

— Acho que não. Ela apenas gritou que me odiava e saiu correndo e chorando.

— Kayan!

— Eu tentei ser o mais gentil possível, mas nenhum rompimento acontece sem que alguém saia um pouco magoado. Além do mais, vocês duas nem se dão bem.

— Eu sei que não. Mas mesmo assim eu não sou insensível para saber que alguém está sofrendo e não sentir nada.

Kayan a encarou com uma expressão de dúvida.

— Insensível! – ela gritou antes de sair da sala.

— Bem que o Mathen diz: garotas, vai entender – Kayan falou para si mesmo.

* * *

Na última noite antes da partida dos magos para a guerra contra os bárbaros, a taverna de Drugstrein bateu recorde de público. Não apenas a equipe de Spaak resolveu fazer uma despedida, como quase todas as equipes.

Para animar a noite, o dona da taverna contratou uma banda, que era formada por magos da própria ordem.

— Sempre quis aprender a tocar um instrumento – Kayan comentou com Sarah enquanto observava os músicos tocando piano, harpa, percussão e violino.

— Então por que nunca tentou? – perguntou a garota antes de tomar um gole de vinho.

— Não tenho talento para isso. O que tenho de habilidade com magia me falta com música.

— Eis uma coisa que você não sabe fazer direito. Estava começando a achar que você sabia fazer de tudo.

Ele riu do comentário da garota.

— É que eu sou bom em mostrar aquilo em que sou bom e melhor ainda em esconder no que sou ruim.

Desta vez foi Sarah quem deu risada.

— Kayan – ela o chamou assim que voltou a ficar séria. – Vai falar com ela.

— Mas será que ela vai querer me ouvir?

— Acho que sim. Thays pode ser meio chata às vezes, mas ela é sensata. Deve ter entendido que você fez o que você achou ser melhor pra você e pra ela também.

— Certo, vou aceitar seu conselho.

Kayan esvaziou seu copo e, então, seguiu até a mesa onde Thays estava sentada junto a Ellien, cujo pai também sairia para a guerra com sua própria equipe.

— Oi Ellien, senhor e senhora Iker – cumprimentou ao se aproximar. – Thays, será que nós podemos conversar um minuto a sós?

A garota fez uma careta, mas acabou concordando. O casal saiu pela porta que dava para o jardim e lá conversariam.

— Vocês dois já estão juntos?

— Do que você está falando?

— De você e a Sarah. Não foi por isso que você terminou comigo?

— Não, Thays, e você sabe que não foi por isso – respondeu sério. – Você ainda está muito chateada comigo?

— Não estou exatamente chateada, mas eu realmente gosto muito de você, Kayan. Queria... queria que desse certo.

— Mas não deu, e eu acho que nós terminamos antes que um de nós saísse realmente ferido.

— Que eu saísse, você quer dizer, não é? – perguntou enquanto enrolava uma mecha do cabelo azul no dedo indicador direito.

Kayan concordou com a cabeça e voltou a falar.

— Thays, eu quero que você saiba que, embora eu não te ame como você gostaria que eu amasse, ainda sinto por você uma grande amizade. Realmente quero que você seja feliz, e vou sentir sua falta enquanto estiver longe.

Ela sabia que ele dizia a verdade e sabia que também sentiria sua falta enquanto ele estivesse longe.

— Tome cuidado lá e vê se volta inteiro pra gente, tá? E... e cuida direito daquela chata da Sarah porque você sabe que ela é a mais vulnerável entre vocês três.

Kayan sorriu ao saber que, assim como Sarah se preocupava com Thays, esta se preocupava com a mesma.

— Vocês duas são meio parecidas se olharmos de um certo ângulo, sabia?

— Credo, sai pra lá – a garota disse, já com um humor um pouco melhor. – Foi bom que você tenha vindo conversar comigo antes de partir.

Após essas palavras ela se virou para voltar para dentro da festa, mas Kayan a segurou pela mão. Ele a puxou para si e a abraçou com força e ternura. Thays deixou que as lágrimas lhe lavassem o rosto, porém ela não estava mais triste, apenas emocionada. Após esse momento, ambos voltaram para dentro da taverna, onde Kayan se despediria de seus amigos.

* * *

Uma viagem monótona se seguiu nos seis dias posteriores a festa. Kayan constatou que havia alguns magos e mestres conhecidos partindo para a guerra. Dentre eles estava a equipe liderada por Karion Wigg, que ia acompanhado de seus irmãos.

Kayan agradeceu pelo fato de cada carruagem apenas comportar duas equipes e a de Karion ter ido em uma diferente da dele.

Ficou, também, feliz por ter pessoa conhecidas em sua carruagem. A mestra Aghata Willis liderava a equipe onde estava outro rosto conhecido: Anita Sttiken, que havia trocado de equipe assim que acabou o exame para mestre há duas luas. O terceiro membro da equipe era uma maga de cabelos encaracolados e pretos que atendia pelo nome de Nathie.

A monótona viagem foi interrompida ao som de uma explosão e logo constataram que já estavam em um campo de batalha, antes mesmo que o esperado. Taurinos guerreiros e shamans atacavam as três carruagens. A que estava na dianteira jazia em chamas sem sinal algum dos magos que a compunham. As demais pararam e, antes mesmo de terem tempo para pensar, todos já estavam envolvidos em uma batalha por suas vidas.


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Notas finais do capítulo

E acabou o relacionamento de Kayan e Thays. Pra quem era a favor dos dois juntos, sinto muito, mas acho que isto já era esperado, não?

E a gora a porra ficou séria com essa guerra. A parte mais pesada da história até agora vai começar, e a minha favorita até agora também, espero que gostem do que irão ler.

A propósito, o número de favoritos na história aumentou drasticamente, o que me deixou bem feliz. Mas quero seus comentários, preciso saber o que estão achando da história. Comentem, plis!!!

Até o próximo!



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