A Ordem de Drugstrein escrita por Kamui Black


Capítulo 37
Antes da Tempestade - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Apenas um pouco mais sobre a rotina dos jovens magos de Drugstrein. Porém, as coisas estavam para mudar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/589040/chapter/37

Capítulo 036

Antes da Tempestade (Parte 1)

Sob a luz da lua cheia um jovem mago caminhava em passos apressados e protegido pelas sombras das enormes torres do castelo de Drugstrein. Percorreu o extenso gramado e chegou em frente a uma construção grande feita de pedras, que tinha a mesma arquitetura que o restante do local. Abriu a porta e entrou, trazendo consigo o ar frio da noite.

Ele passou por entre as mesas até chegar na que havia um casal sentado: um jovem loiro e musculoso e uma garota esguia e de longos cabelos castanhos.

— Kayan, o que é isso? Parece que está se escondendo.

— É mesmo, por que veio pela porta do jardim nessa hora da noite? Podia ter passado pelo castelo que é mais quente.

— Ela não sabe que eu estou aqui.

— Saindo escondido da namorada pra vir em uma taverna. Bonito, hein?

— Não enche, Mathen. Além de que não tem nada de mais eu me encontrar com meus amigos.

— A não ser que você esteja vindo escondido e que um desses amigos seja alguém de quem sua namorada morre de ciúmes – comentou a maga.

— Esse pode ser um problema, Sarah.

Kayan respondeu enquanto se sentava na cadeira vaga entre os dois, em uma posição escondida e com ampla visão para a porta.

— Você veio aqui escondido mesmo? – perguntou Sarah intrigada.

— Não. Eu só não falei pra ela que viria.

A garota olhou para ele com cara de poucos amigos. Isso fez com que Mathen caísse na gargalhada.

— Que foi? – perguntou Kayan.

— Não acho certo você enganar ela desse jeito.

— Não estou enganando ninguém. Só quero passar um tempo com meus amigos. Além do mais, você nem se dá bem com a Thays.

— Não é por isso. É que e se fosse... – comigo, terminou em pensamento. – Deixa pra lá.

Kayan e Mathen se entreolharam, sem entender nada. Porém, o loiro cortou o assunto.

— Por que você não falou pra ela que ia vir aqui?

— Porque ela iria querer vir junto e eu queria que fosse uma conversa da nossa equipe, igual fazíamos antigamente.

— Cuidado com isso, o ciúme pode acabar com um relacionamento – comentou Mathen, tendo em base sua própria experiência.

— Não tenho por que me preocupar. Thays é bem ciumenta, mas confia em mim.

— Vocês nunca brigaram por causa de ciúmes? – indagou Mathen, achando improvável.

— Não. Aliás, nunca brigamos.

Sarah ficou um pouco desapontada ao ouvir isso, mas tratou de disfarçar bem. Tanto que nenhum dos dois rapazes percebeu.

— Vocês dois combinam muito mesmo. Gostam das mesmas coisas. Acho que é um relacionamento com futuro – disse, por fim, o loiro.

— Gente, vamos mudar de assunto? – respondeu Sarah, começando a ficar irritada.

— Tudo bem.

— Vamos tomar uma bebida enquanto isso – sugeriu Mathen enquanto chamava o taverneiro.

O Muscort pediu um pouco de cerveja, Kayan e Sarah optaram por vinho.

— Vocês têm alguma novidade? – perguntou o mago negro.

— Eu estou saindo com a Elizabeth, aquela que estudou esfera do fogo comigo e esfera da água com você.

— Aquela... – Kayan fez movimentos com as mãos simulando seios fartos. Sarah revirou os olhos em desaprovação ao comentário.

— Aquela mesmo. E já chegamos até o final, se você entende o que eu quero dizer.

— Rapazes, vocês estão se esquecendo que tem uma garota nessa mesa. Não dá pra maneirar?

— Ah! Sarah, fala como se não gostasse disso – Mathen revidou.

O comentário fez com que a garota ficasse muito vermelha e fechasse a cara. Mathen deu uma risada. Kayan simplesmente tomou sua bebida, também não aprovando muito as palavras do amigo.

— E você, Sarah, não está saindo com ninguém? – indagou o Muscort.

— Não exatamente, mas o Gustav me convidou pra sairmos juntos duas vezes.

— Que Gustav? – perguntou Kayan, fingindo pouco interesse.

— Aquele que liderava a equipe do Fedrick.

— Aquele gigante? O cara deve ter mais de dois metros – comentou Mathen após tomar um gole de sua cerveja.

— Não exagera vai. Ele tem um e noventa de altura.

— E você não quer sair com ele? – Kayan tentou emitir um tom de voz comum para disfarçar o interesse exagerado da pergunta.

— Não sei, tenho conversado muito com ele, mas quero saber se ele quer alguma coisa séria antes.

Kayan quase se afogou com o vinho que estava tomando, não esperava essa resposta. Mathen riu.

— Então você está procurando namorado agora, é?

— É o jeito, né. Não quero ser a única sozinha – respondeu ela.

— Só tenha certeza de estar se envolvendo com a pessoa certa, tá bom? – disse Kayane para a amiga.

— Não se preocupe com isso, eu sei me cuidar.

— Deixando esse assunto de lado, como está indo a equipe com os seus irmãos, Mathen?

Kayan mudou de assunto e a conversa seguiu noite a fora naquela animada taverna do castelo de Drugstrein.

* * *

Dias depois, Kayan caminhava tranquilamente pelo largo corredor da torre dos granmestres. Tinha marcado um horário com Sakuro apenas para conversar um pouco com o amigo, ato que executava periodicamente.

Já estava quase chegando na sala, assim que virasse a próxima esquina estaria de frente com ela. De repente, sentiu seu corpo ser arremessado contra a parede e seus pulsos e tornozelos serem presos por um aurus paginne.

De um corredor pouco iluminado saiu a pessoa que havia atacado o mago. Kayan sorriu para a garota de cabelos azulados que se aproxima dele.

— Parece que eu te peguei – disse ela.

— Pegou mesmo, não acredito que conseguiu esconder sua presença tão bem e me prender aqui.

— Estou ficando boa nisso porque meu namorado tem me ajudado. Se bem que eu te peguei com a guarda baixa.

— É verdade, mas, de qualquer maneira, eu sou seu prisioneiro. O que pretende fazer comigo?

— Vou te torturar um pouquinho – respondeu com um sorriso malicioso nos lábios.

Ela se aproximou lentamente do namorado e tocou-lhe no peito. A seguir, aproximou seus lábios aos dele e o beijou lenta e carinhosamente. Surpreendeu-se ao sentir as mãos e braços do rapaz envolver-lhe as costas e a cintura, porém não interrompeu o beijo de imediato, mantendo-o por mais um minuto.

— Como fez isso? – perguntou ao namorado ainda abraçada ao seu corpo.

— Aprendi com o Arthuro. É uma técnica de enviar sua aura lentamente e neutralizar a do adversário. É muito útil, mas ainda demoro demais pra fazer isso.

— Queria ter um mestre do fogo pra me ensinar também, você aprende demais com o Arthuro.

— Quer que eu peça ao Spaak? Acho que ele não se importaria em fazer isso nas horas vagas.

— Seria ótimo! Eu vi ele lutando naquela missão dos centauros. Foi incrível.

Kayan pegou a mão da namorada e a guiou para que caminhasse ao seu lado.

— Mudando de assunto. Eu vou conversar com seu primo, quer vir?

— Sim. Foi ele quem me avisou que você viria.

— Imaginei. Você não iria ficar um dia inteiro me esperando pra me emboscar.

A garota riu e eles logo chegaram de frente para a porta dupla da sala de Sakuro. O mago que vigiava deixou que os dois entrassem.

— Até que enfim vocês chegaram. Ficaram namorando no caminho, é?

— Como você adivinhou? – Thays respondeu rindo.

— Já tive essa idade e sei bem como é.

— Sakuro na nossa idade? Difícil de imaginar – o garoto disse de modo sarcástico.

— Tá me chamando de velho, é? Pois saiba que na minha época eu era tão ou mais popular que você aqui nesta ordem.

— Falou bem, na sua época – dessa vez foi Thays quem deu risada.

O granmestre estreitou os olhos com o comentário, sabia que ainda não era velho, mas estava chegando perto dos quarenta.

— Brincadeira, primo, você não é velho, não.

Thays abraçou Sakuro, que estava sentado em sua confortável poltrona acolchoada. A seguir, o granmestre levantou-se e convidou os dois jovens a se sentar junto à ele no sofá vermelho ao canto da sala.

— E como vai o namoro de vocês? – perguntou ao casal.

— Vai muito bem – a garota respondeu abraçando o braço do namorado que corou levemente.

— Faz tempo que não vejo a Katherine. Onde ela está? – Kayan perguntou para mudar de assunto.

— Saiu em missão há alguns dias. Logo estará de volta.

— Nossa! Deve ser ruim ficar tanto tempo assim longe – comentou Thays.

— É mesmo, já estou com saudades dela, mas é necessário.

— Tem algo a ver com o caso de Rantred Eisen?

— Exatamente. Como você adivinhou?

— Katherine é uma das melhores rastreadoras de Drugstrein, não foi difícil deduzir isso.

— Nenhum sinal dele até agora, primo?

— Nenhum, prima. Parece que o homem sumiu de Wesmeroth. Não encontramos nada durante um ano.

— Espero que ele seja encontrado logo – desejou Kayan.

— Primo, quando a Katherine voltar, vamos marcar um dia pra gente ir se divertir na taverna.

— Acho uma ótima ideia. Faz tempo que nós dois não saímos para descontrair.

A conversa ainda levou algum tempo antes de terminar. Depois desse tempo, porém, Sakuro disse que teria de sair para resolver alguns assuntos referentes ao seu trabalho como granmestre. Ficou, então, marcado dos dois casais irem tomar umas bebidas na taverna assim que possível.

* * *

Mais alguns dias se passaram e com ele a primavera vinha chegando ao seu fim. Kayan passeava sozinho pelos campos do castelo. Ele havia adquirido esse hábito há um bom tempo. Gostava de apreciar as árvores, os pássaros e até mesmo a brisa leve do fim da tarde.

Poucos minutos após iniciar sua caminhada, deparou-se com uma cena que lhe causou um aperto no coração. Num banco feito de madeira próximo à algumas árvores estava Sarah. A garota estava sentada sozinha e um pouco triste, os olhos vermelhos denunciavam que estivera chorando.

— Sarah... – Kayan chamou seu nome baixinho ao se aproximar.

— Ah, o... oi Kayan – respondeu ela, enxugando a umidade do rosto e forçando um sorriso.

— Posso me sentar?

— Claro.

— O que aconteceu?

— Nada.

Kayan não respondeu, apenas limitou-se a encará-la com uma cara de preocupado. Tocou o rosto da garota com delicadeza, então voltou a perguntar.

— O que aconteceu, Sarah?

— Não tem como esconder de você, não é? Parece que você me conhece tão bem quanto eu mesma.

Ele não respondeu, apenas continuou olhando para a amiga, acariciando-lhe o rosto com delicadeza.

— Lembra-se daquele Gustav que comentei outro dia com você e com o Mathen?

— Sim, aquele que estava dando em cima de você – pesou um pouco na voz no final, mas ela nem percebeu.

— Ele mesmo. Eu... eu aceitei sair com ele.

— Sé... sério? E você... hum... vocês estão namorando?

— Não. Deixa eu terminar de contar, senão não vou ter coragem.

— Certo.

— Eu aceitei sair com ele. Então marcamos pra sair hoje à tarde. Saímos e até foi divertido, ele parecia ser um cara legal e tal. Estávamos até nos dando bem. Ele me acompanhou até a porta dos meus aposentos, quando chegamos lá ele me beijou...

— O quê?!

— Deixa eu terminar – disse ela, séria.

— Certo, certo.

— Ele estava sendo legal até ali, mas... mas...

— Mas?

— Ele não queria apenas isso, ele... ele queria ir além disso. Ai eu falei que não. E ele insistiu...

— Eu vou quebrar a cara daquele desgraçado! – Kayan se levantou extremamente irritado.

— Calma, Kayan! Não é por isso que eu estou te contando o que aconteceu... estou contando porque você é a pessoa em quem mais posso confiar em toda a ordem.

Kayan surpreendeu-se com a afirmação da amiga. Depois, surpreendeu-se ainda mais com o fato dela aproximar-se dele e o abraçar. Retribuiu o abraço passando a mão carinhosamente em suas costas.

— Tudo bem Sarah. Ele não se aproveitou de você, não é?

— Não, mas ele ficou insistindo pra entrarmos no meu quarto e tentou me agarrar. Eu usei uma rajada de vento contra ele com um jinn e ele me largou. Daí eu corri pra cá.

— Você estava gostando dele?

— Não! – respondeu rápido. – Não chegou a tanto, mas eu achei que ele era um cara legal, me decepcionei muito.

— Acontece, às vezes as pessoas nos decepcionam – Kayan se manteve abraçado com ela. – Tem alguma coisa que eu possa fazer por você?

— Só fique um pouco aqui comigo.

— Está bem.

Os dois se sentaram novamente no rústico banco feito em madeira.

— Não conte nada disso pra ninguém, tudo bem?

— Pode deixar.

Permaneceram ali sentados e abraçados até que a noite caiu sobre eles e começou a esfriar. Sendo assim, Kayan acompanhou Sarah até o quarto da garota. Despediu-se dela com um carinhoso beijo na testa e a deixou dormindo.

Depois disso, ele saiu pelo castelo. Queria encontrar uma pessoa. Não foi difícil para indicarem que quem ele procurava estava na taverna.

O mago entrou no local com uma expressão séria no rosto, procurou em volta e viu o rapaz truculento. Aproximou-se dele, que estava bebendo sozinho no balcão.

— Gustav? – perguntou tocando–lhe o ombro.

— Sim? Kayan Atreius? – indagou ao se virar para o outro.

— Então me conhece.

— Você é bem famoso por aqui, todos sabem seu nome e as características físicas de um Atreius: olhos e cabelos negros.

— Isso facilita as coisas. Preciso conversar com você, em particular.

— Certo.

Pagou ao taberneiro e acompanhou Kayan até o lado de fora da taverna através da porta que levava até o jardim. Afastados um pouco do local anterior e iluminados apenas pela luz da lua, o Atreius começou a falar.

— Durante essa tarde você saiu com uma garota chamada Sarah, não é?

— Ah sim, como você ficou sabendo? Achei que ninguém tinha nos visto juntos.

— O que você achou dela?

— Ela era bem gostosinha, ia gostar muito se ela tivesse cedido.

Kayan fitou o rapaz de dezoito anos e quase dois metros de altura. Ele tinha o cabelo castanho escuro e muito espesso. Mantinha, também, um cavanhaque que Kayan achou ridículo. Era forte e musculoso, muito confiante de si mesmo.

— Você tentou forçar algo com ela – não era uma pergunta, mas o outro entendeu como se fosse.

— Eu forcei um pouco, mas nada exagerado.

— Entendo. Só vou lhe avisar uma vez: fique longe dela.

— O quê?

— Nunca mais fale com ela ou se aproxime dela.

— O que você tem a ver com isso? Pelo que eu sei, você namora a prima do Sakuro.

— Sarah é minha amiga e companheira de equipe. Você a magoou muito com seus atos e ela não quer te ver nunca mais.

— E você vai querer me impedir? Baixinho.

— Preciso mesmo responder?

— Idiota! – um sorriso de superioridade brotou nos lábios de Gustav.

Os punhos do mago se envolveram em potentes chamas e ele o direcionou para atingir o rosto de Kayan, que simplesmente se esquivou para o lado evitando o golpe. A seguir, ele segurou firme o braço do adversário durante pouco mais que um segundo, assim que o soltou, o braço estava imóvel.

— Maldito! O que você fez com meu braço?

Ele segurava o braço direito com a mão esquerda e gemia de dor. Desta vez foi Kayan quem sorriu.

— Seu feitiço é bacana, mas você nunca teria chance de me vencer em uma luta de perto.

Aproximou-se rapidamente do outro mago que tentou se afastar, ergueu o braço até alcançar o pescoço do outro, que sentiu seu corpo ser paralisado na hora.

— Enquanto eu estiver te tocando você não vai conseguir mexer um único músculo. Seu braço ficará dormente durante o resto da noite. Preste atenção: se voltar a se aproximar de Sarah, eu vou saber. Assim que eu souber, virei atrás de você. Se eu tiver que olhar a sua cara novamente por este motivo, você não sofrerá apenas uma paralisia temporária.

O rapaz de quase dois metros não teve escolha senão encarar os olhos negros de seu oponente. Ao fazer isso, sentiu medo. Sentiu medo como se a sua vida fosse ser encerrada naquele exato momento. Estar daquele jeito, paralisado e vulnerável enquanto a pessoa à sua frente emanava um ar assassino era aterrorizante.

— Acho que você entendeu a mensagem – Kayan o soltou e ele caiu, sentado, ao chão. – Agora é melhor você ir para o seu quarto, não é? – disse enquanto se virava de costas para ir embora. – Não é? – virou-se o encarando de lado.

— Si... sim – gaguejou com medo.

— Nunca tivemos essa conversa, mas não se esqueça dela.

Virou-se e saiu, deixando o mago corpulento caído no chão e com uma dor lancinante no braço direito.

* * *

Quase uma lua se passou sem nenhum acontecimento extraordinário, exceto algumas missões fáceis de se executar pelo nível dos magos. Porém isto estava para mudar.

Foi nos primeiros dias do verão que Kayan tinha acabado de voltar de uma missão que levou quase dez dias. Eles caçaram um grupo de ladinos por uma grande extensão da parte norte de Wesmeroth.

Assim que chegou, o rapaz foi direto tomar um banho para, em seguida, se encontrar com a namorada. Porém, não a encontrou em lugar algum do castelo. Por fim, a mãe da garota disse que ela tinha viajado até a Guilda Smalter.

— Até a Guilda Smalter? – perguntou Kayan, incrédulo.

— Eu falei pra ela que ela tinha namorado e você não ia gostar dela ir até lá pra visitar o Viktor, mas...

— Está tudo bem, eu... eu confio nela, só diga para ela vir falar comigo quando chegar.

Mas não estava tudo bem. Ele estava com um pouco de raiva, apesar de ter disfarçado isso muito bem. Não sentia tanto ciúmes da namorada, até porque confiava nela. No entanto, o fato dela ter ido até a Guilda Smalter quando ele havia avisado que já estava chegando o deixou muito irritado. O casal nunca havia brigado antes, mas Kayan tinha a certeza que essa seria a primeira briga.

E o Atreius tinha razão.

No dia seguinte ele ficou sabendo que Thays havia chegado de sua viagem e ficou esperando no jardim que havia entre as torres do castelo.

Thays chegou pouco tempo depois e caminhou alegremente até ele; mal sabia o que a aguardava.

— Oi, estava com saudades de você.

Tentou beijá-lo, mas Kayan a segurou pelos ombros.

— Que foi?

— Nós temos que conversar.

Ela percebeu a irritação no ato e sabia que coisa boa não viria pela frente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E o que acharam desse lado mais badass do Kayan? E o que vai acontecer agora que ele está irritado com a Thays? Comentem aí embaixo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Ordem de Drugstrein" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.