A Ordem de Drugstrein escrita por Kamui Black


Capítulo 35
Centauros - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer ao leitor Kaus que recomendou está história. Gostei muito da recomendação, muito obrigado.

Finalmente os magos enfrentam o grupo de centauros, mas algo inesperado ocorre. Algo que poderá desencadear toda uma nova série de acontecimentos.



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Capítulo 034

Centauros (Parte 3)

– Ellien, você conhece esse centauro? – perguntou Spaak, preocupado com a maga.

– Sim... eu o conheci em minha infância. Arogue não é mal, não sei por que ele está fazendo isso – estava prestes a chorar.

– Talvez ele não esteja agindo por vontade própria. Existem vários métodos de se controlar a mente de um ser vivo – concluiu Sarah, observando que o centauro não falava, apenas emitia sons parecidos com relinchos.

– Você pode ter razão.

Spaak se aproximou do centauro Arogue, que permanecia preso. Olhou minuciosamente por todo o seu corpo de pelagem castanha. Finalmente encontrou o que procurava: abaixo do abdômen humano havia uma pequena e estranha runa, quase transparente.

– Achei.

Tocou o local e utilizou um feitiço para encerrar o encantamento. Com isso, Arogue piscou os olhos várias vezes e chegou a perder o equilíbrio, apenas não caindo por estar preso.

– Hum... onde estou? O que está acontecendo aqui?

Parecia que ele tinha recuperado a consciência e começou a ficar agitado.

– Calma amigo, precisamos verificar se é seguro te soltar – pronunciou Spaak na intenção de acalmá-lo.

O centauro reconheceu imediatamente que se tratavam de magos de Drugstrein.

– Percebo que és um mestre. Gostaria de saber o que causei para ser preso. Minha mente está muito confusa. Não sei o que está se passando por aqui.

– Arogue... é você mesmo?

– De fato, este é meu nome, mas... Ellien? Tu és Ellien?

A garota correu até o centauro e o abraçou pela cintura da parte humana.

– Que bom que você é você de novo, Arogue.

– Spaak, acho que é seguro soltá-lo – afirmou Thays.

– Também acho.

Dizendo essas palavras, Spaak movimentou a mão direita e desfez o feitiço aurus paginne. Ao se ver livre, o centauro retribuiu o abraço da maga de cabelos castanhos.

– O que se passou comigo nesse tempo? Eu não era eu mesmo?

– Arogue, permita que nós nos apresentemos. Como você mesmo disse, eu sou um mestre. Um mestre da Ordem de Drugstrein.

– Sim, percebi isso através da capa com detalhes prateados.

– Meu nome é Spaak Firyn e estamos em uma missão de extrema importância. Centauros, como você, começaram a atacar e capturar garotas dessa região. Agora sabemos que os centauros não agem por vontade própria, estão sendo controlados por alguém.

– Você não faz ideia de quem está fazendo isso, Arogue? – Ellien perguntou ao centauro.

– Lamento, tudo o que me lembro é de estarmos caçando em grupo. Nos embrenhamos na floresta, mas depois não me recordo de mais nada.

– Provavelmente foi nesse ponto em que foram abordados. Conhece esse encantamento Spaak? – indagou Kayan.

– Esse não. Nunca tinha visto aquela runa antes.

– Sinto por não poder ajudá-los mais e por ter feito o que fiz.

– Você não teve culpa, Arogue. Estava sendo controlado – Ellien disse para o centauro.

Ele sorriu para a garota, que lhe devolveu o sorriso.

– E o que faremos agora, Spaak? – perguntou Fedrick.

– Sarah, tente rastrear algum vestígio de aura deixado por aquele centauro que fugiu agora há pouco. Apesar deles não possuírem uma aura tão forte quanto a de um mago, acho que você consegue fazer isso se ele não tiver ido muito longe.

– Certo.

A maga começou a se concentrar. Não estava sendo uma tarefa fácil, mas, por fim, obteve sucesso.

– Por aqui.

– Então vamos.

– Esperem. Será que posso me unir a vós?

– Nós teremos que lutar contra os de sua espécie, antes de podermos libertá-los e descobrir quem está por detrás disso. Possivelmente alguns sairão feridos. Quer vir conosco assim mesmo? – Spaak perguntou a Arogue.

– Certamente que sim, mestre Spaak Firyn. Desejo rever minha companheira o mais breve possível.

– Então vamos.

Guiados por Sarah, os seis magos e o centauro seguiram seu caminho. Rumando o tempo todo para oeste, eles puderam observar como a vegetação, antes rasteira, agora estava se tornando maior e mais parecida com uma floresta.

O tempo todo, Thays permaneceu ao lado de Kayan. Ambos conversavam animadamente durante todo o trajeto.

– Esses dias eu fui até a guilda Smalter falar com Viktor.

– Você foi, é?

– Sim. Fazia tempo que não nos falávamos.

Thays pensou que Kayan ficaria enciumado com o comentário. Ela não pôde deixar de se sentir frustrada com fato de não obter o efeito esperado, afinal, morria de ciúmes de Sarah.

– Você sabe que ele é afim de você, não é?

– Eu sei. Isso te incomoda?

– Não exatamente. Como ele reagiu à notícia de nosso namoro?

– Não muito bem, disse que você não era a pessoa certa para mim e que eu poderia encontrar alguém bem melhor.

– Imaginei. Ele não se confessou?

– Não. Ele nunca fez isso.

– Se fizesse, você aceitaria namorar com ele?

– Talvez.

Kayan olhou para ela intrigado.

– Quero dizer. Se não estivesse namorando com você – corrigiu.

– Ah tá.

– Achou mesmo que eu poderia manter dois relacionamentos ao mesmo tempo?

– Não, mas nunca se sabe o que se passa pela cabeça de uma garota.

– Tá bom. E será que eu posso confiar em você? Fica sempre tão junto da Sarah.

– Eu até entendo que você tenha um pouco de ciúmes dela, até por que teve aquela nossa história. Além do mais, passo muito tempo com ela mesmo e continuarei desse jeito. Então, você vai ter que confiar em mim do mesmo jeito que confio em você.

– Então eu vou confiar. Sem acessos de ciúmes porque a confiança é a base de um bom relacionamento.

– Concordo com você.

Kayan deu um breve beijo na namorada e ambos continuaram seu caminho. Após essa conversa, não levou muito tempo para eles avistarem um grupo de centauros em meio a uma espécie de clareira.

Eles haviam entrado em uma floresta. Embora esta não fosse muito densa, muitas árvores podiam ser vistas ao redor. O acampamento dos centauros contava com um número aproximado de doze ou treze indivíduos, o que indicava que a luta não seria tão fácil.

– Como iremos proceder, Spaak? – perguntou Thays.

– Temos que permanecer sempre juntos. Eles são rápidos e as flechas de energia causam um grande dano. Kayan e Thays, vocês dois devem ficar de olho em tudo o que estiver acontecendo e proteger os demais magos.

– Certo, pode contar conosco – Kayan respondeu em nome do casal.

– Vamos!

Os magos atacaram com velocidade. Arogue seguiu logo atrás com seu arco em punho. Em um primeiro momento, Spaak aproveitou-se da distração e derrubou um com um explosão de fogo e os demais se colocaram em movimento.

Uma chuva de flechas de energia caiu sobre eles. Kayan e Thays se uniram formando uma barreira, mas esta não suportaria os ataques por muito tempo.

– Dispersar! – o mago gritou para os amigos.

Sarah e Ellien correram juntas para a esquerda, lançando rajadas de gelo contra um único centauro, mas o ataque não teve o efeito esperado. Arogue já tinha atingido um dos flancos do grupo inimigo e perseguia uma fêmea. Fedrick saltou para a direita e criou um golem gigante usando um feitiço clayn visgoon. Spaak já estava lutando contra vários centauros ao mesmo tempo, tentando inutilmente pô-los na defensiva.

Kayan e Thays se entreolharam e, ao mesmo tempo, desfizeram a barreira e iniciaram o ataque. A garota lançou uma enorme quantidade de rajadas de fogo e direcionou-as para perseguir três dos centauros, que os evitavam com êxito. Enquanto isso, o mago uniu-se à Spaak, que conjurava diversas explosões de fogo contra os inimigos.

Arogue estava travando um duelo particular com a fêmea que ele perseguira anteriormente. Porém, ele lutava com medo de feri-la. Ellien identificou-a como sendo Anilope, a companheira do centauro. Vendo o amigo de infância sofrendo, a garota correu na intenção de ajudá-lo.

Quase foi atingida por uma flecha nesse meio tempo e sua salvação foi Fedrick tê-la bloqueado com um clayn. Assim que chegou até o centauro, pode vê-lo sendo atingido no ombro por uma flecha.

– Arogue!

Gritou, mas tentou manter a calma, depois poderia curá-lo. Tentou concentrar-se na luta que teria que travar, agora estava isolada dos demais magos e centauros. As flechas quase a atingiram diversas vezes, mas ela era rápida e conseguiu se esquivar de todas.

Tentou uma rajada de luz com um feitiço, mas a centauro saiu para o lado e contra atacou com flechas de energia, que a maga defendeu com uma barreira. A defesa, porém, suportou a ofensiva por muito pouco e a maga rolou para o lado.

Ellien tocou o chão e uma grande trilha de gelo seguiu até a adversária, que foi atingida e começou a congelar. Ela não conseguiu libertar as patas do chão, mas disparou mais flechas que certamente atingiriam a maga, não fosse Arogue saltar e levantá-la em seu torso.

Com um aurus paginne, a maga tentou a mesma coisa que Spaak fez com Arogue e obteve êxito. Anilope tinha os braços presos e as pernas congeladas. Restava para a maga tentar desfazer o encantamento de controle mental.

Nesse meio tempo, a luta estava acirrada. Spaak já tinha derrubado mais dois enquanto Kayan e Thays tinham derrotado um cada. O golem de Fedrick era lento demais para pegar um centauro, mas estava exercendo um ótimo trabalho atraindo a atenção deles e recebendo o impacto das flechas.

Sarah tinha se afastado um pouco do grupo e travava um duelo isolado. O centauro tentava atingi-la com suas flechas, mas a maga não cedia e se esquivava ou se defendia. Diversas vezes ela tentara atingi-lo com uma rajada de fogo ou de gelo, mas não obteve sucesso.

Seu erro foi não perceber que uma centauro estava espreitando o duelo e se aproximou dela sorrateiramente, arremessando uma espécie de disco contendo uma runa. Assim que o disco entrou em contato com a pele da garota – atingindo-a no braço esquerdo – disparou uma forte rajada elétrica que a deixou inconsciente. A seguir, a centauro pegou-a nos braços e saiu galopando.

Kayan, que estava entretido na luta, levou algum tempo para verificar como ela estava, ato que fazia durante toda o tempo. Um momento de terror tomou conta de seu corpo quando ele percebeu o que havia acontecido.

– Droga! Spaak, levaram a Sarah.

– O quê?!

O mestre não teve muito tempo de falar, pois três centauros arremessaram uma pedra com runa cada um. Nesse momento, uma espécie de cúpula de terra e pedra se levantou ao redor do alvo.

– Malditos!

Kayan agiu no mais puro impulso. As mãos se envolveram em chamas negras e um durhan crisis se estendeu a uma enorme área a sua frente, atingindo o centauro com o qual ele duelava.

Spaak já tinha conseguido desfazer a armadilha dos centauros, então Kayan disparou na direção daquela que havia levado Sarah.

– Spaak, vou atrás dela!

– Tudo bem. Nós cuidamos de tudo aqui.

Kayan correu, passando ao lado do centauro caído e com grandes queimaduras causadas pelas chamas negras. Após isso, saiu do campo de batalha e rumou para a floresta, justamente na direção tomada pela centauro.

A floresta tornava-se cada vez mais densa, mas isso não preocupava o mago já que se a centauro podia galopar sem problemas, ele não teria dificuldade pelo caminho.

O único problema evidente era o rastro que estava sumindo, o que fazia Kayan parar de vez em quando para rastrear a aura de Sarah.

– O quê eles querem com ela? Droga! Espero que eu não chegue muito tarde!

Ele balançou a cabeça para afastar aqueles pensamentos. Tinha que dar tempo. Se alguma coisa acontecesse com Sarah, aqueles centauros iriam pagar, sendo culpa deles ou não.

* * *

Nesse meio tempo, a batalha continuava de onde Kayan havia a deixado. Spaak e Thays estavam próximos um do outro e enfrentavam cinco deles. Isolada do grupo, Ellien ainda continuava junto de Arogue, tentando liberar Anilope do encantamento.

– Ellien vai levar uma bela bronca se sairmos vivos disso!

Thays gritava enquanto suas rajadas de fogo atacavam os centauros e a defendiam das flechas lançadas pelos mesmos.

– Talvez seja melhor assim. Ela é o elo mais fraco em combate, pelo menos lá está segura – afirmou Spaak.

– O senhor é bonzinho de mais para um mestre.

– Me chame de vo... – interrompeu o diálogo para se proteger de uma runa contendo um feitiço de raio – de você... me chame de você!

– Certo então. Cuidado!

Thays alertou Spaak quanto a um número relativamente grande de flechas vindo em sua direção. O Firyn lançou uma barreira e se protegeu com êxito.

– Thays, se proteja. Agora o circo vai pegar fogo!

Thays teve tempo apenas de conjurar uma barreira às pressas antes que uma quantidade inimaginável de chamas surgiu queimando o solo da floresta. O turbilhão saiu arrastando árvores, fazendo com que elas sumissem em enormes explosões. Três dos centauros foram atingidos pelas chamas que explodiam muito próximas a eles e caíram inconscientes.

– Por que não fez isso antes?

– Não queria ferir os centauros. Agora mudei de ideia; antes eles do que nós.

Nesse meio tempo, Fedrick enfrentava um duelo contra um centauro. Ambos haviam se isolado do restante do grupo. O mago mantinha seu golem próximo de si, para própria proteção. Já tinha desistido de tentar atingi-lo com ele graças ao fato do centauro ser rápido demais.

Já tive uma ideia pra acabar com isso, pensou enquanto sorria.

Três vezes Fedrick lançou o feitiço visgoon, nesse meio tempo, seu golem o protegeu de todos os disparos feitos pelo inimigo. Com o feitiço, diversas raízes começaram a crescer no solo. Elas se aproximaram cada vez mais do centauro e, quando ele conseguiu perceber, já estava totalmente preso entre elas.

– Vitória! – comemorou o mago.

Nesse meio tempo, Thays tentava atingir os últimos dois centauros com suas labaredas de fogo. Porém, eles sempre se esquivavam e contra atacavam, obrigando Spaak a defender a garota.

Por fim, com a insistência, um deles foi atingido por um das chamas e arremessado para trás, outras duas labaredas o atingiram e ele perdeu a consciência.

Spaak tentou usar o mesmo feitiço no último, mas esse contra-atacou com flechas. O mestre defendeu-se com a própria mão envolta em aura. Enquanto o centauro se esquivava das chamas de fogo, Thays derrubou-o com uma explosão de fogo conjurada com um crisis katris.

– Acabou – afirmou a jovem maga.

– Parece que sim. Thays, veja se consegue quebrar o encantamento sobre os centauros.

– Certo.

A garota se aproximou de um deles e tocou a runa em seu corpo. As inscrições brilharam sob a mão da maga e, depois de um tempo, desapareceu.

– Ótimo, vamos desfazer todos eles. Depois, vamos atrás do Kayan, talvez ele precise de ajuda.

Ela acenou positivamente com a cabeça e se apressou em ajudar Spaak. Estava preocupada com o namorado, mas sua maior preocupação era com Sarah. Apesar das duas não se darem muito bem, ela não queria que a garota acabasse ferida.

Assim que os centauros foram todos libertados do controle mental ao qual estavam submetidos, Spaak reuniu os magos.

– Ellien, cuide dos centauros feridos, eles são tão vítimas quanto os humanos que eles atacaram.

– Certo.

Só então ela percebeu que havia dois magos a menos ali.

– Onde estão Kayan e Sarah?

– Teremos uma longa conversa depois dessa missão, Ellien. Entendo que você estava preocupada com seu amigo centauro, mas você foi muito negligente para com a missão e seus amigos humanos.

Thays repreendeu a garota, que baixou a cabeça. No fundo, ela sabia que era tudo verdade e sentia-se envergonhada por isso.

– Thays e Fedrick, vocês dois vem comigo para ajudar o Kayan. Arogue, dê cobertura a Ellien se algo acontecer.

– Sim, mestre Spaak Firyn – o centauro fez uma breve reverência.

– Vamos.

O mestre e os dois magos disparam em uma corrida impulsionada por aura. Queriam alcançar o Atreius no menor tempo possível.

* * *

Kayan continuou com sua marcha através da floresta que se tornava cada vez mais densa. O número de pequenos animais também aumentava exponencialmente. O mago passou por cima de um tronco de árvore e uma raposa saiu de dentro de um buraco na madeira, chiando com o invasor que a perturbava. Ele, por sua vez, ignorou-a e continuou seu caminho.

O mago exigia o máximo de si, sabia que mesmo usando a maior velocidade que sua aura pudesse proporcionar não alcançaria a centauro se ela não parasse.

– Maldita. Por que não para de uma vez?

O efeito de uma marcha acelerada e uso continuo de aura já estava começando a aparecer e Kayan começava a sentir um pouco de cansaço. Foi um alívio ao ver que chegara ao local em que encontraria a centauro que levou Sarah. Tinha que ser ali.

Ele havia encontrado uma espécie de templo muito antigo no meio da floresta. Era uma construção alta e larga, que Kayan imaginou também ser muito comprida. As paredes eram feitas em pedra de cor amarelada e tinham diversas rachaduras provocadas pelo tempo. Vários símbolos estavam escritos nas mesmas, e estes estavam – em sua grande maioria – encobertos pela vegetação que tomava conta da construção.

Havia ali uma única entrada. O mago deu logo de cara com ela, que tinha duas enormes pilastras adornadas com mais símbolos desconhecido para ele.

Kayan, que estava com as mãos apoiadas nos joelhos e tomando fôlego, tornou a correr para dentro do templo pela exata entrada. Dessa vez, ele utilizava uma marcha mais lenta e cautelosa. Afinal, não adiantaria nada correr se ele fosse surpreendido e derrubado.

A medida com que o garoto ia avançando, podia notar a complexidade dos adornos da estrutura. Reparou também que ela não tinha janelas ou entradas para luz, sendo totalmente iluminada por uma espécie de lamparina mágica.

Além disso, o templo possuía apenas um grande caminho e nenhuma ramificação desse para os lados. Após certo ponto, o mago reparou em mais uma coisa: havia armaduras vazias encostadas em todas as paredes.

O que ele achou interessante é que essas armaduras não ficariam bem no corpo de um guerreiro musculoso, uma vez que elas eram altas, porém “magras”. Todas elas tinham, também, lanças em suas mãos.

Ignorou as armaduras completamente e continuou seguindo em frente. A partir desse ponto ele não corria mais, apenas caminhava, sabia que seu objetivo estava muito próximo.

Ao chegar no final do caminho largo e alto, ele se deparou com uma enorme porta, também de pedra e cheia de inscrições. Parou e a tocou. Pôde sentir a aura de Sarah sendo emanada do outro lado. Ela estava muito forte, como se a maga estivesse lutando, o que era impossível, pois não havia som algum.

Também sentiu uma aura mais fraca que supostamente seria dos centauros, e havia mais de um. Esse seria o último desafio antes de poder finalmente rever a amiga sã e salva.

Kayan usou um clayn para forçar a enorme porta a se abrir. A cena que ele viu dentro da câmara por detrás dela o deixou perplexo.


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Notas finais do capítulo

O que será que Kayan viu do outro lado da porta no templo?

Quem está controlando os centauros? No próximo capítulo, a conclusão deste arco e finalmente será revelado que isto tudo está ligado a algo bem maior do que o esperado.



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