O melhor amigo da noiva. escrita por Adri M


Capítulo 4
Inevitável.


Notas iniciais do capítulo

Heey! Gente queria ter postado antes, porem, não me sobrou tempo. Mas, aqui estou com um cap cheio de confusão. Odeio triangulos amorosos, odeio o Ray. Enfim, espero que gostem do cap e da treta HUASHUASH. Gente não sei o que aconteceu o cap três saiu sem os travessoes, o erro não foi meu e eu acabei esquecendo de arrumar, Sorry.



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Eu me sinto naqueles filmes em que o personagem está correndo contra o tempo. Exatamente três dias se passarão, os 7 dias reduziram para apenas 4 dias. Felicity vai se casar em quatro dias e o único plano que eu tenho arquitetado na minha cabeça é: Seqüestrar Ray e mandá-lo para a China, com apenas uma passagem de ida. Sim, é um ótimo plano, talvez eu o use em últimos casos.

No passado Felicity e eu vivíamos grudados, no cinema, sorveteria, parque, na mansão, no sitio, na casa dela e em tantos outros lugares. Eu desmarcava uma noitada com meus amigos para estar com ela, assistindo um filme de romance que a fazia chorar ou ir a uma visita no museu. Eu aproveitava o máximo para estar com ela, entretanto, agora, ela está me trocando pelo seu noivo. Eu me sinto um idiota, pensando dessa forma. É claro que ela prefere ficar ao lado do noivo, eles estão organizando um casamento que vai acontecer daqui 4 dias.

Eu estou completamente ferrado!

Sinto que estou dentro de um cômodo, as paredes estão se movendo e eu não tenho para onde ir, apenas o que tenho é aceitar que o inevitável vai acontecer, as paredes vão me esmagar, más no meu caso, tenho que aceitar que o casamento de Felicity com Ray vai acontecer, eles vão subir no altar e dizer sim perante o padre e vão viver felizes, isso está se tornando inevitável. Porem, ainda tenho uma opção, mandar Ray para China.

Por Deus eu estou ficando louco, fazendo um enorme drama!

Esses três dias foram Ray/casamento 3 X 0 Oliver. Está na hora de virar o jogo.

Calço minhas botas pretas e pego as chaves da minha moto. Ela deve estar enferrujada no fundo da garagem. Está precisando de um ar, assim como eu. Desço as escadas da mansão e vejo Thea e um garoto, os dois estão sentados no sofá, parecem animados. Cantam uma musica, até que são entrosados.

Thea _ E as lágrimas escorreram pelo seu rosto

Quando você perde algo que não pode substituir

Quando você ama alguém e isso se desperdiça

Poderia ser pior?

Os Dois _ Luzes vão te guiar para casa

E incendiar seus ossos

E eu vou tentar concertar você.

O Garoto _ Bem lá em cima ou lá em baixo

Quando você está apaixonado demais para desistir

Mas, se você nunca tentar, nunca saberá

Exatamente qual o seu valor...

– Oi. – os dois se calam quando escutam minha voz.

– Ollie. – Thea me abraça forte. – Deixa eu apresentar vocês dois. – o garoto levanta meio sem jeito, seus olhos prendem no nada. – Ollie esse é o Roy. O garoto que eu te falei. Roy esse é o meu irmão. – estico a mão para cumprimentar o garoto, que hesita no primeiro instante, mas logo suas mãos apertam a minha.

– Thea fala muito de você. – diz, dessa vez ele olha nos meus olhos.

– Espero que seja algo bom. – Thea sorri. – Ela também fala muito de você. – falo, vejo os seus olhos brilharem quando encontram os dela. – Acho melhor deixar vocês dois em paz. – dou um beijo na testa da minha irmã.

Entro na garagem e vejo minha moto estacionada no fundo da garagem, um pano preto a cobre. Seguro o tecido e revelo minha Harley Davidson 2008, por um bom tempo ela foi minha grande paixão, mas não é mais, uma loira nerd, extremamente linda roubou o lugar dela. Ligo a moto, e ela ronca como se estivesse sentindo falta de rodar pelas ruas de Starling.

Depois de sair da mansão montado na moto, dirigi por uns 20 minutos, quando vi estava estacionando a moto na frente da casa da Felicity. Subi a escadinha da entrada da casa e bati na porta. Uma Donna sorridente a abriu, seus olhos caíram sobre mim.

– Ahhhhhh. – pelo seu grito e seus pulos ela ainda não sabia que eu estava na cidade. – Oliver. Mas, que surpresa agradável. – abriu os braços e me abraçou. Donna sempre foi uma mulher admirável, logo depois do marido morrer e ela ficar sozinha com uma filha de cinco anos para criar, ela dividia seu tempo em cuidar de Felicity e trabalhar em dois lugares. É ela é uma guerreira.

– Felicity não falou sobre mim? – questiono, sentindo medo da resposta.

– Hey. Docinho! Você me falou que Oliver estava na cidade? – berrou. Olhei para o alto da escada e vi Felicity, ela estava impecavelmente linda. Uma deusa. Seus cabelos balançam enquanto ela desce as escadas, usa um vestido amarelo de alcinha, rodado que deixa boa parte das suas coxas amostras. Seus olhos mantinham-se fixos nos meus enquanto seu corpo flutuava perante os meus olhos. Reprimi um suspiro quando ela se jogou nos meus braços e me apertou contra seu corpo.

Não é hora de pensar em Felicity se jogando em meus braços e me beijando!

– Claro que falei mãe. – disse, quando seu corpo se afastou do meu. – Ontem. – Donna pareceu pensar por um tempo, então, concordou com a cabeça.

– Oliver, lembre-se você ainda me deve uma garrafa de vinho. – virou-se sobre os calcanhares e saiu, deixando eu e Felicity sozinhos.

– Então. Será que a futura senhora Palmer aceita dar uma volta com o seu melhor amigo? – indago.

– E onde meu melhor amigo está pensando em ir? – questiona.

– No lugar onde mais gostávamos de ir? – ela sorri, seus pensamentos voam juntos com os meus. O sitio sempre foi nosso lugar preferido, as arvores, o lago, o canto dos pássaros, tudo lá é nosso, parece que o lugar foi feito para nós.

– Não sei. A viajem dura duas horas e ainda tem o ensaio para o casamento. – como previa o casamento. Quando não é a escolha do vestido das damas é a escolha dos doces, quando não é os doces é o ensaio de casamento.

– Tudo bem. – meus lábios desenham um fraco sorriso. – Eu tenho que voltar para a mansão. – dou um beijo na bochecha dela, sinto a maciez da sua pele e seu perfume de morangos. Maldita hora que voltei para Starling. Abro a porta e saio a passos largos. Seguro o capacete.

– Espera! – escuto sua voz. Viro-me, a vejo parada, junto a porta. – Eu vou trocar de roupa. – tento segurar o sorriso que teima em sair, mas fracasso.

– Okay! – exclamo. Pego o outro capacete e espero por Felicity. Ela não demora. Sai da casa vestindo uma calça jeans, coturno e uma jaqueta musgo. Coloco delicadamente o capacete em sua cabeça e o fecho. Em seguida coloco o meu. Embarco na moto e ela sobe na minha garupa. Suas coxas apertam meu quadril e seus braços meu abdômen. Coloco minhas mãos sobre as delas.

A viajem durou menos que o esperado. Chegamos ao sitio e fomos recebidos pelo casal que cuida do local. Jim e Dianne, um casal que conheço desde os meus cinco anos. Eles têm dois cachorros. Que não podem ver Felicity. Porem, depois de todo esse tempo.

– Ted. – a escuto. Giro meu corpo e a vejo ajoelhada no chão. Alisando o pelo do labrador cor de chocolate. Ele balança o rabo e tenta lamber o rosto dela.

– Onde está a Meg? – pergunto, Jim e Dianne se olham.

– Meg estava com dois tumores no fígado. Não resistiu. – olho para Felicity, seus olhos se enchem de lagrimas, ela era muito apegada a Meg.

– Vamos entrar tomar um café? – fala Dianne.

– Nós viemos apenas matar a saudade do sitio. Vamos andar por ai. – falo.

– Se precisarem de ajuda é só chamar. Acho que o velho Ted vai acompanhá-los. – Jim fala.

– Vamos? – encaixo meus dedos nos da Felicity. Começamos nossa caminhada pela beirada do lago. Como Jim disse, Ted está no nosso encalce. Alguns gansos aproveitam e se banham. – Como você e Ray se conheceram? – pergunto, depois de um longo tempo, calados.

– Na Palmer tecnologias. – responde. Seus olhos não desgrudam do lago.

– Você o ama? – fazer essa pergunta doeu, e imagino que a resposta vá doer mais ainda.

– Nós vamos nos casar. – largo a mão dela e junto uma pedra achatada do chão. Jogo no lago e ela pica sobre a água.

– Você não tem certeza dos seus sentimentos por ele? – questiono.

– Claro que eu tenho. – Felicity fita meus olhos, arqueio as sobrancelhas. – Palmer é atencioso e gosta de mim, é isso que importa. – assinto. Não era essa a resposta que esperava e a resposta me deixou extremamente feliz. Ela sente duvidas sobre seus sentimentos por Palmer, talvez ainda tenha uma luz no fim do túnel.

Pego outra pedra o jogo no lago, ela quica sobre a água, enquanto a de Felicity fracassa. Ela bufa frustrada. Há anos tenta fazer isso e não consegue e sempre foi orgulhosa demais para deixar que alguém lhe ensinasse.

– Vamos, ainda tem outros lugares. – pego na mão dela e continuamos andando.

– Oliver! Temos que ir. – assinto a contra gosto. Depois de quase duas horas juntos, meu tempo estava acabando.

[...]

A viajem de volta é mais demorada. Não estava com tanta vontade de voltar. Felicity tinha me dito o endereço. Era uma igrejinha perto da sua casa. Estacionei a moto na frente da porta da igreja. E a acompanhei. Entramos na igreja e Nyssa, Caitlin e Helena estavam sentadas, pareciam impacientes. Quando enxergaram Felicity a encheram de perguntas.

Vi quando Cait a puxou para um canto e as duas conversaram por um longo tempo. No final se abraçaram e Cait saiu chorando da igreja. Felicity estava pálida.

– O que aconteceu? – pergunto.

– Caitlin, precisa fazer uma viajem de emergência. Não vai poder ser minha madrinha. – Felicity senta em um dos bancos e afunda o rosto nas palmas da mão. Nyssa para do meu lado e me cutuca.

– Me agradeça depois. – sibila, para que só eu escute. – Oliver pode ser sua madrinha. – olho para Nyssa que sorri arteiramente.

– Essa é uma ótima idéia. – comenta Helena.

– Não... – sinto um beliscão na lateral da barriga e Nyssa me fuzila com um olhar.

– Ele é seu melhor amigo. Não vejo problema, não é Oliver? – Felicity olha para mim como se eu fosse sua única opção.

– Okay. – falo.

– Estão prontas? – o padre fala. Está de pé sobre o altar.

– Não, falta o noivo. – diz Felicity.

– Ray disse que vai se atrasar. – fala Helena.

– Podemos adiantar, Oliver pode ser o noivo provisório. – é não estava errado quando pedi ajuda a Nyssa.

[...]

FELICITY.

Queria tanto que Cait estivesse ao meu lado no altar, mas entendo, o trabalho dela exige viagens, ela me avisou isso. Agora não sei se vai dar certo Oliver como minha madrinha de casamento. E o pior, ele na minha frente, no ensaio do casamento.

– Estão prontos? – indaga o padre. Oliver assente e eu também. – Uma vez que é vosso propósito contrair o santo matrimonio, uni as mãos direitas e manifestais o vosso consentimento na presença de Deus e da sua igreja.

Coloco minha mão sobre a mão quente de Oliver. Ele olha para nossas mãos unidas e depois para os meus olhos.

– Eu, Oli... – pigarreia. – Eu Ray. Recebo-te por minha mulher a ti Felicity, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias das nossas vidas. – seus olhos brilham intensamente.

– Eu Felicity. Recebo-te por meu esposo a ti Oli... – pigarreio, isso está sendo difícil. Recomeço do inicio. – Eu Felicity. Recebo-te por meu esposo a ti Ray, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias das nossas vidas. – meus olhos mantêm-se fixos nos de Oliver.

– Ray Palmer você aceita Felicity Smoak como sua esposa?

– Sim. – as palavras de Oliver fazem meu coração acelerar. Reação boba, foi o nome de Ray que o padre falou.

– Felicity Smoak você aceita Ray Palmer como seu esposo? – olho nos olhos de Oliver, que ainda brilham.

– Sim. – falo.

– O que está acontecendo aqui? – puxo minha mão e olho para a porta da igreja. Ray está acompanhado dos seus padrinhos.

– Chegou atrasado perdeu a noiva. – Nyssa debocha, Ray dá um sorriso sarcástico para ela.

– Só estávamos adiantando. – explico.

– Então acho melhor fazer com o noivo verdadeiro agora. – os olhos de Ray caem sobre Oliver. – Ou seja, eu. – sorri.

Subo no altar com Ray. Ao meu lado estão Oliver, Nyssa e Helena. Ao lado de Ray os padrinhos dele, que eu não conheço.

O ritual é o mesmo que antes, como foi comigo e Oliver. Parece que é o meu lado automático que está dizendo cada palavra. Escuto o sim entusiasmado de Ray, e chega a minha vez.

– Felicity Smoak você aceita Ray Palmer como seu esposo? – olho dentro dos olhos de Ray. É tão difícil com ele e foi tão fácil quando era Oliver na minha frente.

– Então? – a voz de Ray me faz voltar ao normal.

– Sim. – murmuro sem vontade.

[...]

Depois de ensaiarmos diversas vezes o celular de Ray toca. Ele atende e em seguida sai com os seus padrinhos. Disse que era algo importante no escritório. Ainda tínhamos que escolher o bolo para a festa. E ele disse que eu podia ir adiantando.

– Quer uma carona? – meus lábios se alargam ao escutar a voz de Oliver.

– Tenho que ir até a doceira. – comento.

– Não tem problema. – estende a mão para mim. Não hesito, apenas encaixo minha mão na dele, saímos da pequena igreja.

Oliver estacionou a harley em frente à casa da doceira. Entramos e os bolos já estavam sobre as mesas, prontos para a prova e a escolha.

– Acho que vou escolher o de nozes. A mãe de Ray é alérgica. – Oliver dá uma gargalhada. – Não que eu queira matar a velha. Talvez. – falo.

– Esse é uma delicia. – Oliver coloca um pedaço do bolo na minha boca. Realmente é uma delicia.

– Qual o sabor? – ele olha a plaquinha.

– Baba de moça. – Oliver olha para mim e começa a dar risada. – está sujo. – ergue a mão e seu polegar alisa minha bochecha. Tento fugir dos seus olhos, mas é impossível. Ele aproxima o rosto do meu.

– Sr. Queen! – dou um passo para trás. – vejo que gosta de estar sempre perto da minha noiva. – dá passos duros e para a alguns cm de Oliver.

– Claro que sim. Felicity é uma das pessoas mais importante da minha vida. – não hesito em sorrir com sua resposta.

– Será mesmo? – o tom de voz de Ray é seco e ríspido.

– O que está querendo dizer com isso? – Oliver encara Ray.

– Se ela fosse tão importante assim, você não iria embora sem dizer adeus, só por que pegou sua namorada na cama com outra. Você nunca se importou com a Felicity. – os punhos de Oliver se fecham.

– E quem é você para dizer isso? Falar sobre minha vida pessoal? – retruca.

– Ray Palmer, o homem disposto a dar uma vida cheia de felicidade para a sua melhor amiga. E com certeza ela não vai me trair com outra mulher. – o punho esquerdo de Oliver se choca com o queixo de Ray.

Os olhos de Ray ficam vermelhos de raiva, ele cerra o punho e parte para cima de Oliver, dá um soco no rosto de Oliver, que cai sobre uma das mesas de bolo. Ele levanta e parte para cima de Ray, deferindo socos em sua cara.

– Parem com isso! – exclamo. Porem, de nada adianta.

Logo dois homens entram e os separam. Oliver está sujo de bolo e com um pequeno ferimento na sobrancelha. O sangue escorre do canto da boca de Ray, outro ferimento marca sua bochecha.

– Vocês são adultos ou duas crianças? – falo furiosa.

– Felicity eu...

– Para Ray. Pensei que você fosse adulto o suficiente. E você Oliver? – ele se aproxima de mim. – Não. – ergo a mão. – Só vai para sua casa. Não estou a fim de escutar explicações de vocês dois.

Saio pisando duro da casa de doces. Pego o primeiro taxi que passa por mim. Ele me leva até a minha casa. O dia estava sendo perfeito. Até Ray ferir o maldito ego de Oliver Queen.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM! NÃO ME ABANDONEM. PRECISO DE COMENTÁRIOS PARA A MINHA INSPIRAÇÃO FLUIR ASHUAS. SÉRIO MESMO. BJOS ATÉ O PROXIMO.



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