Rose Weasley Versus Scorpious Malfoy escrita por MarianaMarcon


Capítulo 4
Capítulo 1 - Entre Amores e Desamores ( Scorp PDV)




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Scorp PDV.



Era terça e como sempre eu havia comido bastante no almoço e estava satisfeito. Como a aula de poções seria em uma hora, resolvi deitar um pouco para descansar enquanto beliscava alguns feijãozinhos de todos os sabores dados pela minha mãe.
Depois de quarenta minutos resolvi levantar, afinal, não tinha muito tempo para me preparar. Levantei com o sol batendo fortemente em meu quarto, fui até o banheiro, arrumei meu cabelo e desci para o salão principal, onde havia várias crianças reunidas em torno dos avisos. Ignorei todos e segui em frente.
Andava tranquilamente, quando a avistei, não sei porque, sempre que a olhava procurava um motivo para criticá-la...
- Ei! Weasley. –Gritei a alguns metros de distância e a vi girando lentamente me encarado. Não sei porque mais me deu uma enorme vontade de rir e logo estava rindo.
- Oi rascunho de diabrete – gritou ela.
     - Tá de ressaca fedelha? – respondi, não sabia o porque, mas adorava vê-la irritada. Não dei chances para ela responder, disse rindo pro nada enquanto a encarava:
     - Com esse seu cabelo eu nem preciso de vassoura.
     - Com essa cara você não precisa de lixo! – respondeu-me grosseiramente diminuindo a distância entre nós como se quisesse me ameaçar.
     - Nada de brigas agora! – Ouvi uma voz familiar, era o Potter Junior, fiel escudeiro de Rose. Isso era simplesmente ridículo. Ele falava como se fosse um monitor chefe e eu não iria me rebaixar:
     - Essa fedelha metida à inteligente pensa que manda aqui dentro, eu é que não vou ficar quieto. –disse cruzando os braços.
     - Primeiro, eu não sou metida à inteligente, eu sou inteligente só por saber que esse seu cérebro de passarinho não funciona nem para fazer você parar de falar besteiras! – ela gritou. Alguns alunos de ambas as casas pararam e começaram a rir enquanto entravam e escolhiam seus lugares.
     - Não é só porque você é a nerdzinha da mamãe que pode dizer o que pensa garota! – disse sem pensar em meus atos apontando o dedo pra ela.
     - Você não devia ter feito isso! – e olhando para meu dedo que estava em sua direção, mordeu com toda a força. Eu senti uma dor enorme, tentei segurar mais acabei gritando.
     - Dá pra vocês dois pararem de serem mulherzinhas choronas e irem para a sala? Não quero ter que sair na pancada com os dois! – disse Potter.
     - Espero que você tenha tomado injeção contra raiva sua garota insana! – gritei alto, enquanto via o Potter e ela escolherem um lugar afastado.
Após alguns minutos entrou Anabela, uma grifinoriana. Ela se sentou ao meu lado e abriu um grande sorriso ao me ver. Já haviamos ficado algumas vezes, Ana era filha de um casal muito amigo de meus pais.
-Esta tudo bem Malfoy?-Ela me perguntou preocupada.
-Sim.-Apenas respondi, não a amava ,mas não podia negar que ela era muito bonita, além de ser um belo partido para mim: Sangue-Puro, rica, tinha um jeito único assim como os Malfoys e meus pais gostavam muito dela. Não que a opinião deles fosse essencial, afinal, eu sou aquele tipo de pessoa que pensa primeiro em mim e se eles não gostarem problema deles...
Quando a aula terminou senti alguém esbarrando em mim, quando vi, era a Weasley, não resisti e apenas gritei:
     - Vai levar meu ombro Granger? – Pra minha surpresa ela não respondeu, me ignorou...
Em meu quarto tentava fazer meus deveres, mas meus pensamentos não deixaram, como ainda tinha muito tempo para fazê-los, peguei minha vassoura e fui treinar Quadribol, afinal ser capitão do time não era fácil. Ao sair da quadra, tomei um pouco de água e vi que Anna já me esperava no jardim. Ela se aproximou timidamente de mim com seus cabelos pretos, pele branquíssima, olhos tão claros que brilhavam...
Ela falava coisas em meu ouvido,

Já era sexta de manhã. Deitado em meu quarto, não havia conseguido dormir direito a noite e por isso meu mal humor estava ainda maior hoje. Para piorar minha situação, ao entrar no salão Anna veio falar comigo:
-Olha que lindo que a Tia Astoria me mandou, não é lindo? ?
Eu realmente era lindo, mas naquele momento fiquei sem palavras. Não sabia se matava minha mãe ou se xingava a garota. Simplesmente resolvi sair, para não fazer nenhuma besteira. Fui para meu quarto deixando a garota para trás evitando seu olhar de desapontamento.
Assim que cheguei em meu quarto, peguei um pedaço de papel e comecei a escrever um bilhete para minha mãe.
Mãe:
Estou simplesmente revoltado.
Não consigo acreditar que a Sra mandou uma foto minha pra Anna, exijo explicação e imediatamente.

Beijos de seu Filho Scorpius M.

Embrulhei o bilhete, fui até o corujal onde a mais bela das corujas já me aguardava com sua perna estendida, e enviei a mensagem. Isso não ia ficar assim de jeito nenhum.
Ao sair do corujal, vi dois meninos da minha sala e descemos juntos para pegar nossos livros e fazermos nossas lições, afinal tínhamos muitos deveres.
Ao me aproximar da sala, vi um garotinho do primeiro ano pegando a chave e colocando-a em seu bolso, logo cercarmos ele e eu comecei a falar:
-Devolve essa chave agora seu pirralho ou vai se ver com a gente.
O olhar do garoto agora era de medo, já ia começar a gritar com ele quando ouvi uma voz chamando meu nome.
     - Malfoy!-A Waesley estava do lado ao meu lado. Me virei com curiosidade, afinal por que ela estaria me chamando? Mal me virei e levei um soco fortíssimo na cara.
     - AI! O que é isso Granger é TPM?- reclamei colocando involuntariamente a mão no olho.
     - É SIM! TEMPO PARA MALFOY! T. P. M. – Ela gritou.
     O garotinho saiu correndo em direção ao dormitório da Corvinal.
     - Peguem-no! – gritei pra os garotos que estavam comigo...
     - Mesmo tendo apanhado você ainda persegue o garoto, ele é uma criança! – Disse ela. Eu estava nervoso, não podia acreditar que ela era tão burra. Só porque a irritava não significava que gostava de irritar todo mundo.
     - E você a propósito é muito burra! Ele acabou de roubar a chave do armário de livros da aula do Snape, isso significa que nem você nem eu vamos pegar os nossos, acho que eu te vejo na detenção! – disse furiosamente andando em direção ao fim do corredor.
- Vamos... Antes que você tenha uma hemorragia! –Pude ouvir Potter preocupado, ajudando a andar em direção a ala hospitalar da Madame Pomfrey.
Virei para trás e pude reparar que o pé de Rose estava sangrando. Me senti meio estranho, não sabia o porque então resolvi ignorar.
Subi para fazer meus deveres de poção. Após uma hora consegui terminar tudo. Ao descer para o jardim,Anna estava lá.
Não sei porque ela resolveu me fazer um interrogatório sobre Rose...
-O que ela...
     Após algumas respostas, a única maneira que vi de fazê-la calar a boca era a beijando e foi o que eu fiz.
     Aquele beijo, não era ruim, ia beijá-la novamente quando meu coração tremeu, era Snape seguido por Rose. Não pude evitar, o ódio que eu sentia parecia estar presente em meu olhar.
- Scorpious largue de ser petulante de ficar com garotas nos jardins da escola. Há regras sobre isso. Me acompanhe! – se virou rapidamente seguido por mim e pela Weasley que olhava furiosamente para mim.
     Não cheguei nem a olhar para Anna, meu olhar estava totalmente voltado a garota que estava na minha frente e era ela a culpada de todos meus problemas.
     Seguimos Snape até sua sala, onde ele se sentou cruzando os dedos na frente do corpo, nos encarando repulsivamente. Eu não me atrevi a sentar, nem Rose.
- Quem foi culpado pelo incidente? – Ele perguntou erguendo uma das sobrancelhas cabeludas. Eu não sei o que deu em mim naquele momento, mas antes que percebesse as palavras saiam de minha boca.

- Eu... – e quando falei reparei que Rose respondeu juntamente, e nos encaramos nos estranhando logo no momento seguinte.
      - Os dois... – pensou Snape – Certamente... – disse ele se levantando e ficando de frente a nós.
      - Detenção. Vocês terão que ajudar a professora Sprout a colher os rabanetes venenosos na floresta amanhã de manhã e me ajudar o resto do dia rotulando poções e guardando deveres e trabalhos, organizando prateleiras de livros e depois de tirar o pó, caçar sapos com pintas amarelas para extrair veneno e... –Ele falou uma lista muito grande e quando percebi Rose estava com uma cara de quem não escutava nenhuma palavra. Snape também percebeu, pois a olhou desconfiado.
- Desculpe-me Snape, eu só estava pensando que eu deveria te falar que a culpa toda do incidente foi minha, e que eu ficarei honrada em cumpri-las sem a presença do Malfoy.
     Não acreditava nas palavras que haviam saído da boca de Rose. Quem era aquela? O que havia acontecido com a verdadeira Rose? Ou melhor, com a Rose que eu conhecia?
      Snape se virou para o Mim cruzando os braços.

- É verdade Scorpious? – Novamente as palavras saiam da minha boca sozinhas:
- Não, eu sim sou o culpado de tudo isso, essa garotinha mimada não teve nada a ver com a história, ela só quer dar uma de boa aluna. –disse revoltado.
     - Ah parem com essa petulância, isso acaba em casamento! Um defendendo o outro. Não querem que eu acredite em um relacionamento entre Weasleys e Malfoys não é? – ele perguntou levantando uma sobrancelha.
      - NUNCA! – disse cruzando os braços.
     - Nem que ele fosse a última criatura loira asquerosa do planeta que fosse considerado um garoto! –A voz de Rose ecoou na sala e eu apenas franzi as sobrancelhas. Snape riu em deboche e ficou sério no momento seguinte, como se nos chamasse de idiotas e nos mandasse calar a boca.
     - Detenção para os dois, seis horas na minha sala! Agora vão! – disse se virando para nós. Nenhum de nós disse nada. A Weasley saiu na frente e antes de pudesse dar conta estava correndo para a alcançar.
- Hey! Espera! – Gritei. O que estava acontecendo comigo? Porque estava agindo dessa maneira? Bem antes que pudesse pensar em qualquer coisa ela parou se virou como se esperasse que eu fosse a ofender e disse:
- O que foi?
- Foi muito legal o que você fez lá dentro, até para uma... – olhei com desprezo – Granger... – As palavras eram mais sinceras possíveis.
- Eu jamais deixaria de mostrar que eu sou capaz de fazer isso sozinha, não foi por você, afinal o erro foi meu... – ela respondeu olhando o chão, aquilo não parecia ser o que realmente pensava, então eu sorri e disse:
     - Qualquer que fosse o seu motivo você tentou tirar a minha culpa, foi algo de sangue puro Granger.
- Não é como se agora nós fossemos nos abraçar Malfoy. – respondeu ela se afastando de mim como se estivesse com medo.
     - Nunca... –Respondi com dignidade de um Malfoy.
- Que seja...Passar bem –ela me respondeu e continuou andar.
     - Ei Granger! – a chamei novamente
     - Já disse que nada de abraços! – respondeu resmungona.
     Essa sim era a Rose que eu estava acostumado a conviver então apenas virei e sorrindo disse:
- Eu te odeio! –
- Eu te odeio bem mais. – disse ela e continuou andando.

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Notas finais do capítulo

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