Rose Weasley Versus Scorpious Malfoy escrita por MarianaMarcon


Capítulo 3
Capítulo 1 - Entre Amores e Desamores (Rose PDV)




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- Rose, acorda! – ouvi os gritos do meu querido primo Albus na minha orelha.


       - Mas que diabos... – eu reclamei irritada ao ser acordada no sofá do salão comunal.


       - Terça - Feira! Aula de poções! Você conseguiu dormir no sofá do salão comunal no horário de almoço! CORRE! – ele gritou e se retirou do salão.


       - Mas por um hipogrifo galopante que D... – resmunguei ao me levantar do sofá com má vontade meu humor não estava no melhor dia.


      


5 minutos depois...


 


       - Poxa Rose, você podia ao menos ter penteado o cabelo!  - o Al sussurrou no caminho da aula de poções.


       - E você podia me criticar menos... – respondi mostrando a língua em sinal de brincadeira. Ele revirou os olhos.


       - Você não toma jeito mesmo! – disse o Al em baixo tom.


       - Ei! Weasley. – pude ouvir a voz do sebo em pessoa a metros de distancia, me girei lentamente e pude encarar um loiro mal amado andando rindo, como se eu fosse uma melhor palhaça do circo que é a casa dele!


       - Oi rascunho de diabrete – gritei pra ele.


       - Tá de ressaca fedelha? – ele não perde uma oportunidade de me irritar.


       - Com esse seu cabelo eu nem preciso de vassoura. – ele disse rindo pro nada enquanto me encarava.


       - Com essa cara você não precisa de lixo! – respondi grosseiramente diminuindo minha distancia entre ele como ameaça. O sorrisinho medíocre dele desapareceu na hora.     


       - Nada de brigas agora! – o Al percebendo minha ausência correu para tentar me refrear.


       Eu fiquei em silencio encarando o Malfoy, ele não sabia com quem estava brincando.


       - Essa fedelha metida à inteligente pensa que manda aqui dentro, eu é que não vou ficar quieto. – o mini Malfoy disse cruzando os braços.


       - Primeiro, eu não sou metida à inteligente, eu sou inteligente só por saber que esse seu cérebro de passarinho não funciona nem para fazer você parar de falar besteiras! – gritei suficientemente alto para fazer os colegas de casa rir dele.


       - Não é só porque você é a nerdzinha da mamãe que pode dizer o que pensa garota! – disse o Malfoy apontando o dedo pra mim.


       - Você não devia ter feito isso! – eu disse olhando para o dedo dele que estava na minha direção, e o mordi com toda a força e ele gritou fortemente.


       - Dá pra vocês dois pararem de serem mulherzinhas choronas e irem para a sala? Não quero ter que sair na pancada com os dois! – disse o Albus.


       - Espero que você tenha tomado injeção contra raiva sua garota insana! – gritou o Scorpious enquanto eu era arrastada pelo Albus para a sala de poções.


       - Eu não agüento esse Malfoy – resmunguei carrancuda.


       - Se você usasse menos essa cara de poucos amigos e fosse mais amável quem sabe ele não te deixaria em paz... – o Albus disse enquanto nos sentávamos.


       - Ser amável com um Malfoy? Você ainda diz isso depois de saber de toda a briga entre os Potter e os Malfoy? – Perguntei e o Albus continuou quieto. – É como se você acreditasse que essa briga um dia vai acabar. Bobagem... – eu disse irônica sorrindo fracamente, e o Albus continuou em silencio.


       - Usar uma cara mais agradável pra que? Para esses parasitas que vocês chamam de amigos virem me encher a paciência?  Sou mais ficar na minha. – me desesperei em palavras para ouvir a voz do Albus, ele era a única pessoa em que eu confiava plenamente, tirando meus outros primos e familiares que estavam bem ocupados com seus próprios deveres, idades diferentes, que sorte eu e o Albus tivemos de sermos do mesmo ano.


       - As pessoas estão começando a achar que nós temos uma doença contagiosa, porque eu não te deixo sozinha e você não se aproxima de ninguém, consecutivamente eu também não me aproximo. – o Albus disse bufando.


       - E desde quando o meu primo liga para o que os outros pensam? – eu respondi mordendo uma maça que estava na minha bolsa.


       - Você é impossível! – ele riu.


       Ao olhar para o outro lado da sala um garoto do time de quadribol da grifinória estava olhando descaradamente para mim, franzi minhas sobrancelhas e me afundei no livro de poções, muitos deveres deviam ser feitos.


       - Esse é Timothy Arnold, faz aulas que ele não para de olhar para você, e você demorou muito pra perceber... – disse o Albus com um olhar de esperança.


       - Eu não quero saber quem ele é Albus. E pouco me importa se ele olha pra mim, tem algo de errado comigo? – perguntei desviando meu olhar para o rosto brilhante do Albus.


       - Você realmente quer saber se tem algo de errado com você? – ele perguntou rindo.


       - De qualquer maneira, ele não tem nada com isso, não é porque ele me encara toda aula que eu vou cair de amores por ele. – respondi sussurrando.


       - Rose... Você nunca cairia de amores por ninguém, você devia sair com ele, ou com qualquer outro garoto, porque se não os boatos vão passar de doença contagiosa para homossexualidade. – respondeu o Albus cabisbaixo.


       - Oh mais que ofensa! Não é porque eu fico me agarrando com os babacas do time de quadribol que eu não gosto de homens, eu os acho insensíveis, grossos, antipáticos e egocêntricos. – respondi olhando para os livros novamente.


       - Rose... Você acabou de se descrever! – Albus afirmou certamente se divertindo muito.


       - Que se dane Timothy Arnold... – resmunguei e terminei o dever de poção antes que o Albus colocasse um ingrediente se quer.


       Ao me levantar formosíssima esbarrei com o mini Malfoy.


       - Vai levar meu ombro Granger? – ele gritou.


       Eu ao menos respondi, fui direto para o meu dormitório onde tudo o que eu não queria pensar era em garotos, encontros, frufrus e coisas rosa, há tantas coisas no mundo pra conhecer, pesquisar, descobrir, pra que eu iria ficar perdida de amores por alguém? De que me adiantaria, tudo perda de tempo.


       Joguei meus livros fazendo uma bagunça maior ainda, era uma pena que meus artefatos trouxas não funcionassem em hogwarts, havia ganhado um aparelho extremamente interessante da mamãe, onde o som das minhas bandas preferidas saia por duas bolinhas para encaixar na orelha, fascinante. E eu ao menos posso usá-lo.


       Peguei meu livro de Poções para analisar as tarefas que eu deixei anotadas, e um envelope amarelo voou em direção a minha escrivaninha, um bilhete voador, divertido. 


       Segurei o livro em uma mão e segurei o bilhete em outra, uma caligrafia torta, desgrenhada e que mostrava desinteresse por inteligência se encontrava ali, abarrotada nas linhas do pequeno papel.


       “Rose,


       Seu jeito diferente me fez escrever esse bilhete, se quiser me conhecer me encontre ao fim do tempo de runas antigas no corujal. “


       Patético, o idiota ainda acreditou que eu iria atrás dele, joguei a bolinha de papel amassado na minha mochila e por um instante reparei na janela de vidro que estava a minha frente, engraçado era o Malfoy no jardim, queria tanto que os vidros se abrissem para acertar a primeira pedra que eu visse na cabeça loura dele, sorri com o pensamento.


       Lá estava ele se sentido o maioral de toda Hogwarts, loiro, sorriso torto, olhos verdes, alto, rico, o tipo que todas as bruxinhas desejam, elas que o levem embora, nada me deixaria mais feliz do que me livrar dessa cruz que eu carrego. Estava prestes a desviar meu olhar repreensivo que estava no Malfoy e seu ego enorme para me focar novamente nos estudos foi quando eu vi uma garota se aproximar timidamente dele, eu ri baixinho com o pensamento “Otária” ela acredita que um tipo de pessoa dessas, igual o Malfoy, sinta algo por alguém diferente de ódio.


       Cabelos pretos, pele branquíssima, olhos tão claros quanto os meus, palidez era a característica mais evidente da garota, e ela realmente parecia gostar dele, não sei o que eu senti naquele momento, não sei se foi desprezo por uma garota gostar dele dessa maneira e ele continuar sendo um babaca, ou simplesmente pelo fato da garota não enxergar o babaca que ele é.


       Novamente me desvencilhei de pensamentos assim, e fiquei alheia a tudo concentrada somente nos estudos.


      


      


      


- Bom dia Rose! – uma das minhas colegas de quarto disse ao sair do quarto.


       Grunhi com a luz que saiu da porta quando foi aberta, dando passagem para a aluna.


       Já é sábado? Como o tempo passou rápido. Bocejei ao me sentar na cama, tentando abrir os olhos, e quando consegui me manter meio acordada a primeira coisa que eu vejo...


       Scorpious Malfoy? Levantei-me em disparada e corri para a cabeceira de cama onde se encontrava uma foto do Scorpious rodeada de corações, quem seria a louca?


       Passei os olhos pelos pertences da garota, e reparei que era organizada, ao lado da foto, livros e livros de estudo não exigidos pela escola, ela era inteligente, então reparando com mais atenção, um porta retrato com um casal sorrindo e abraçando uma garota, de cabelos pretos e olhos claros, a mesma garota que estava perto do Malfoy um dia atrás.  


       Estariam os dois namorando? O Malfoy tem essa capacidade?


Virei-me para a foto do Malfoy novamente olhando-a com desprezo.


       - Algo em meu namorado te interessou? – uma voz rude passou pelas minhas costas, me virei rapidamente com o susto e a foto do Malfoy caiu ao chão, quebrando o retrato em vários pedaços.


       - Porque algo no Malfoy me interessaria? – perguntei desvencilhando-me dos cacos de vidro.


       - Porque antes do retrato quebrar, você não tirava os olhos dele. – ela disse rindo irônica e cruzando os braços pra mim.


       - Para uma namorada ciumenta você não parece muito preocupada com o retrato. – eu disse rindo e não me preocupando muito com a fúria da garota.


       - Essa não é a única foto, eu tenho várias que o Scorp me deu! – ela disse jogando um sorrisinho torto.


       - É típico de Malfoy fazer isso, arrumar uma namoradinha para idolatrar ele. – disse com desdenho.


       - Pelo menos eu tenho um namorado Granger e não sou uma mal amada. – ela disse grosseira e eu avancei para gritar com ela e um caco de vidro enorme entrou no meu pé, a raiva era tanto que eu pude ignorar a dor.


       - Prefiro mil vezes lamber o chão a beijar aquele asqueroso, se você gosta de lixo vá morar nas masmorras, e a única mal amada aqui é você, que tem um namorado que só te usa pra diversão pessoal! – eu disse alto antes de sair mancando pelo quarto deixando rastros de sangue por onde eu passava, ao bater a porta do quarto pude ouvir a garota soluçar, eu não pude deixar de sentir pena da menina, afinal é só olhar para o namorado dela e ver o sofrimento que lhe está destinado.


       Sai andando devagar sentindo o local do corte arder e latejar, eu pude ver o quão profundo era, e ainda não havia retirado o caco de vidro, estava andando apoiada nas paredes colocando o peso no pé sem corte e a ponta do pé ferido.


       - ROSE! – gritou o Al ao sair de uma sala e correr em minha direção para me ajudar.


       - O que aconteceu? – perguntou exasperado, colocando um braço meu envolta de seu pescoço para me ajudar a andar.


       - Malfoy... – eu resmunguei.


       - O que foi que ele fez agora? – perguntou o Al olhando para o meu pé.


       - Não é isso Albus... Olha o Malfoy! – eu disse apontando para ele no fim do corredor com alguns capangas macabros perturbando um garoto do primeiro ano.


       - Esse garoto também não toma jeito. – disse o Albus em repreensão.


       Desvencilhei do Albus e me abaixei, puxei o caco de vidro preso no meu pé, e quase gritei de dor, me segurei firmemente e andei ensangüentando o corredor com o machucado.   Pude ver os Elfos de Hogwarts com esfregões para limpar o sangue.


       - Malfoy! – chamei quando eu estava do lado dele, ele se virou com uma cara curiosa e eu mal o esperei respirar para dar um soco fortíssimo na cara dele.


       - AI! O que é isso Granger é TPM?- ele reclamou colocando a mão no olho.


       - É SIM! TEMPO PARA MALFOY! T. P. M. – gritei.


       O garotinho saiu correndo em direção ao dormitório da corvinal, me virei para o Malfoy novamente.


       - Peguem-no! – ele gritou.


       - Mesmo tendo apanhado você ainda persegue o garoto, ele é uma criança! – eu disse enfurecida e o Al acompanhava tudo de lado tentando não encarar o sangue vindo do meu pé.


       - E você a propósito é muito burra! Ele acabou de roubar a chave do armário de livros da aula do Snape, isso significa que nem você nem eu vamos pegar os nossos, acho que eu te vejo na detenção! – disse o Malfoy mal encarado andando furiosamente em direção ao fim do corredor.


       - Vamos... Antes que você tenha uma hemorragia! – disse o Al preocupado me ajudando a andar em direção a ala hospitalar da Madame Pomfrey.


       - Ai... – eram alternados os resmungos de dor.


       - Pronto... Tome essa poção que aliviará a dor! – disse Madame Pomfrey ao terminar o curativo e colocar um frasco amarelo na minha mão.


       - Por prazer que eu não tomaria... – reclamei ao terminar de tomar o frasco, tinha um gosto terrível.


       - Pare de reclamar garota... – disse madame Pomfrey com um sorrisinho e se virou.


       Após minha imitação de Madame Pomfrey o Albus me ajudou a levantar e eu tive mais facilidade na hora de andar, manquei um pouco mais não fui tão lenta.


       No caminho vi o Malfoy de amassos com a namorada no jardim, abri a boca pra falar alguma coisa, mas a fechei de novo e continuei andando, já tinha atormentado demais a garota por um dia!


       Andando em silencio no corredor pude ver Snape com a sua tradicional capa preta esvoaçante traçarem o corredor, eu paralisei e me senti estarrecer, os livros, tudo era culpa minha e do Malfoy, eu ia morrer não tinha jeito. Quando ele se aproximou e eu percebi meu coração a mil abri a boca para dar alguma desculpa esfarrapada e ele me fez um sinal de silencio, não ousei continuar falando, afinal eu tinha culpa, posso ser resmungona, mandona, revoltada, rebelde e o quão louca me julgarem ser, só que eu admito quando eu estou errada, e não era só eu que estava ferrada na jogada, apesar do meu ódio pelo Malfoy eu havia colocado ele em uma que ele não merecia, afinal ele não estava tentando me prejudicar, não dessa vez.


       Não pude deixar de me sentir culpada, mas eu jamais admitiria isso para alguém, pelo menos para alguém vivo, o Snape segurou meu braço e começou a me arrastar em silencio até os jardins por onde eu havia acabado de passar, Malfoy estava a poucos centímetros de beijar a garota totalmente ansiosa, revirei os olhos antes de ouvir as trovoadas de Snape.


       - Scorpious largue de ser petulante de ficar com garotas nos jardins da escola há regras sobre isso, me acompanhe! – se virou rapidamente seguido por mim e por Scorpious que olhava furiosamente para mim.


       Virei-me para ver a namorada dele ficar rubra de vergonha... Ou de raiva. Vai saber.


       Tentei não encarar o Malfoy que não tirava os olhos cheios de fúria de cima de mim.


       Adentramos a sala do Snape, onde ele se sentou cruzando os dedos na frente do rosto, nos encarando repulsivamente, eu não me atrevi a sentar, nem o Scorpious.


       - Quem foi culpado pelo incidente? – Ele perguntou erguendo uma das sobrancelhas cabeludas. Eu não podia deixar o Scorpious ser culpado por um erro meu.


       - Eu... – eu e o Scorpious respondemos juntamente, e nos encaramos nos estranhando logo no momento seguinte.


       - Os dois... – pensou Snape – Certamente... – disse ele se levantando e ficando de frente para nós dois.


       - Detenção, vocês terão que ajudar a professora Sprout a colher os rabanetes venenosos na floresta amanhã de manhã e me ajudar o resto do dia rotulando poções e guardando deveres e trabalhos, organizando prateleiras de livros depois de tirar o pó, caçar sapos com pintas amarelas para extrair veneno e... – ele continuou passando uma lista de coisas e a cada uma o nó de culpa ia apertando na minha garganta. Sem que eu percebesse, ele parou de falar e dirigiu a sua atenção a mim, receio que ele tenha percebido que eu parei de prestar atenção e o Scorpious e olhava em repreensão, como se eu fosse uma demente.


       - Desculpe-me Snape, eu só estava pensando que eu deveria te falar que a culpa toda do incidente foi minha, e que eu ficarei honrada em cumpri-las sem a presença do Malfoy. – eu disse e o nó pareceu diminuir, e o Malfoy me encarou boquiaberto, como se precisasse de um soco, se eu estivesse na minha sanidade normal não teria pensado duas vezes antes de meter a mão naquela fuça loira.


       Snape se virou para o Malfoy.


       - É verdade Scorpious? – cruzou os braços.


       - Não, eu sim sou o culpado de tudo isso, essa garotinha mimada não teve nada a ver com a história, ela só quer dar uma de boa aluna. – ele disse revoltado.


       - Ah parem com essa petulância, isso acaba em casamento, um defendendo o outro, não querem que eu acredite em um relacionamento entre Weasleys e Malfoys não é? – ele perguntou levantando uma sobrancelha.


       - NUNCA! – disse o Scorpious cruzando os braços.


       - Nem que ele fosse a ultima criatura loira asquerosa do planeta que fosse considerado um garoto! – somente minha voz ecoou na sala e o Malfoy franziu as sobrancelhas, Snape riu em deboche e ficou sério no momento seguinte, como se nos chamasse de idiotas e nos mandasse calar a boca.


       - Detenção para os dois, seis horas na minha sala! Agora vão! – Snape disse se virando para nós, Não protestei e sai da sala antes do Scorpious, indo em direção ao meu dormitório sem olhar para trás, não podendo ao menos acreditar na idiota que eu havia sido lá dentro.


       - Hey! Espera! – gritou o Malfoy exasperado correndo na minha direção para me alcançar.


       - O que foi? – perguntei esperando os deboches.


       - Foi muito legal o que você fez lá dentro, até para uma... – ele olhou com desprezo – Granger... – continuou.


        - Eu jamais deixaria de mostrar que eu sou capaz de fazer isso sozinha, não foi por você, afinal o erro foi meu... – respondi cabisbaixa, não querendo que ele achasse que meu ódio por ele diminuiu, porque nunca diminui.


       - Qualquer que fosse o seu motivo você tentou tirar a minha culpa, foi algo de sangue puro Granger. – ele disse rindo.


       - Não é como se agora nós fossemos nos abraçar Malfoy – eu disse me afastando.


       - Nunca... – ele disse recuando com repugnância


       - Que seja... Passar bem – eu disse continuando o meu caminho.


       - Ei Granger! – ele chamou de novo.


       - Já disse que nada de abraços! – eu disse resmungona.


       - Eu te odeio! – ele disse para minha surpresa simpaticamente.


       - Eu te odeio bem mais. – eu continuei andando dessa vez sem ser interrompida.



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Notas finais do capítulo

Pooor favor me digam o que estão achando.
Beijos da Mari e da Kuri