Harukaze escrita por With


Capítulo 59
Capítulo 59




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Harukaze

Capítulo 59

 

De repente, com as minhas lágrimas caindo
De repente, eu me consolo, dizendo que está tudo bem
Eu sei que você não virá agora
Então, eu vou lidar com isso do meu jeito
Adeus

 

  Ainda que Kakashi tivesse dito que não precisava de respostas, ainda assim Tsuhime seguiu-o pelo corredor do gabinete da Hokage, seus passos rápidos tentando alcançá-lo. Embora estivesse com a mão voltada para ele, mantinha-se distante. Era como se ele não quisesse que o tocasse, que tentasse falar com ele após os seus planos. Tsuhime não se sentia culpada por estar magoada, com raiva, frustrada, ela tinha esse direito como qualquer pessoa, então por que aquela sensação lhe apertava o peito? Por que as lágrimas surgiam vergonhosamente e deslizavam por seu rosto? De repente ela parou, a mão estendida para as costas do marido, que continuava o seu andar como se nada o ansiasse.

  Ela conhecia aquele cenário, onde sempre era deixada para trás após algum tempo, quando era descartada. Era isso que Kakashi estava fazendo? Uma parte de Tsuhime não acreditava que o homem que viveu por seis anos fosse capaz de dar-lhe o desprezo, contudo uma parcela lhe dava razão. Ele se sentia tão chateado quanto ela, tentando entender seus motivos, tentando não sucumbir à vontade incontrolável de tentar mais uma vez. Ele havia cansado? Talvez, se estivesse no lugar de Kakashi, também o faria. Tsuhime sempre tivera algo de ruim a perseguindo, que destruía seus sonhos e a obrigava a se reerguer sem ajuda, mas ela não podia abrir mão de uma das coisas mais valiosas que toda dor lhe havia dado.

  — Kakashi! — Ela o chamou, na esperança que ele se virasse, que lhe desse um olhar. E apesar de ele se voltar para Tsuhime, o único olho a mostra não lhe passava uma sensação calorosa. Ele estava rancoroso, despido de empatia. — Por favor...

  O ninja copiador nada proferiu, apenas perdeu algum tempo observando sua esposa, tentando encontrar resquícios da mulher que perdoara inúmeras vezes. Ela se mostrava tão fraca, tão frágil, que seu coração não lhe permitia se manter tão longe. Caminhou para ela devagar, vendo a mudança na postural corporal de Tsuhime, temendo o que o seu amor por ela o obrigaria a fazer. Manteve-se imóvel a frente de Tsuhime, esperando o que ela diria, o que lhe pediria mais uma vez. Ele estava perdendo naquele relacionamento, onde era a pessoa que se dedicava mais e não obtinha tanto em troca. Arrependeu-se por cogitar tais coisas, afinal ela não tinha culpa.

  Ela encolheu-se perante o olhar inexpressivo do marido, sentindo as forças irem embora, deixando-a totalmente nua. Por que razão ela o chamara? Por qual motivo ainda o queria por perto sendo que Kakashi a havia libertado?  Tsuhime tinha a resposta para suas dúvidas e se recriminou por ouvi-las naquele momento.

  — Não sei o que você pode ainda estar esperando de mim, Tsuhime. — Kakashi exclamou, as mãos escondida nos bolsos para evitar tocá-la. Queria dizer que estaria ali, mas Tsuhime precisava entender que algumas coisas ele não seria capaz de aceitar. — Você me pediu para deixá-la participar, você tomou decisões que não me envolvem. Não pode me pedir para continuar aqui quando você não quer. Estou te dando o espaço que precisa, porque eu sei que não vai se manter firme com o time que a Hokage te colocar, seu objetivo é outro.

  — Então é isso? — Tsuhime afastou as lágrimas de frustração, encarando o homem de cabelos acinzentados com explícita confusão. — Você está me deixando ir?

  — Estou deixando você agir como quer, porque não há nada que eu possa dizer que a faça ficar ou mudar de idéia. A sua obsessão com seu passado, em tentar resolver tudo sozinha... Não é algo que eu queira participar. — Kakashi mascarou os profundos desejos. Ele não iria estar sempre a mercê de Tsuhime, precisava sentir que ela também lutava por eles. — Depois que tudo terminar, se você tiver certeza de que nada mais vai te desviar do caminho, então finalmente vamos poder continuar de onde paramos. Porque eu quero você aqui, Tsuhime. Eu te amo, mas preciso de você inteira.

  Tsuhime não mais insistiu naquela conversa, até porque não teria resultado satisfatório. Kakashi não queria interferir, preferindo permitir que Tsuhime lidasse com as suas decisões sem ter um porto seguro para o qual voltar. No fundo, ela entendia que era necessário, apenas não imaginou que doeria desfazer os laços com Kakashi. Aguardou que a imagem de Kakashi sumisse de seu campo de visão para, somente então, tomar coragem de dar um passo de cada vez.

  Adentrou em casa, recebendo o ar solitário e quebrado do que um dia fora um belo lar. Acendeu as luzes por onde passava e se rendeu a um descanso, sentando-se no sofá e fechando os olhos. Tudo começou a se misturar novamente, sentia-se como anos atrás fugindo e desejando uma vida quieta e pacífica. Um sonho que ainda persistia. Um sonho que ela se recusava a deixar escapar. Algo que ninguém poderia lhe tirar.

  Não pensou em como agiria caso encontrasse com Tobi ou Kabuto, a sua mente fatigada apenas recriaria situações onde tudo o que fizesse sairia errado. Tinha que parar com a mania de avaliar demais e deixar o curso natural acontecer, o que ela sabia ser uma tarefa árdua. Todos nós buscamos os nossos prazeres e esperamos realizá-los na hora que queremos e nos esquecemos que tudo tem o seu tempo, o seu momento para acontecer. Entretanto, a paciência exigida era algo que ninguém sabia como ter. Principalmente ela.

  Nada lhe tirava da cabeça o que o filho estaria passando, se ele estava bem ou se Tobi já o havia corrompido. E doía saber que não se encontrava perto dele para protegê-lo. Uma promessa que quebrara por pura falta de tato. Tsuhime considerava-se uma boa mãe, mas agora que Haru tomara as próprias decisões cogitou tal argumento. Ela era somente uma mulher perdida em tudo que se desenrolava, sem saber como se comportar ou quantos passos dar, que pessoas aceitar por perto.

  E existia uma pessoa que abrira mão dela, que lhe dera livre arbítrio para fazer o que quisesse. Lembrou-se do início, de quando o conhecera até o presente, e em todas as cenas era explícito o quanto Kakashi se importava com ela. Ingratidão lhe descrevia perfeitamente.

  Suspirou cansada, criando coragem para tomar um banho. A água estava fria para mantê-la desperta, pois o corpo lutava contra a vontade de se jogar na cama e ficar, esperando que tudo se resolvesse sozinho. Vestiu um roupão sobre o corpo molhado e voltou à cozinha. O quarto sem Kakashi lhe parecia errado, e talvez devesse se acostumar, afinal ele a estava libertando. Todavia, não era a liberdade que Tsuhime buscava. Lágrimas finas escorreram por seu rosto e ela as limpou, impaciente, dizendo a si mesma que aquilo não soava bem. Se chorar adiantasse alguma coisa, todos os seus problemas já teriam chegado ao fim.

  Aquela era mais uma prova que a vida lhe impunha, obrigando-a a lutar com as armas que tinha. A questão era que se sairia vencedora, como ocorrera em outras batalhas. Não era somente os seus sentimentos pessoais que estavam em jogo, o seu lar e o mundo também, talvez devesse parar de ser tão egoísta e pensar com mais racionalidade. Mas Tsuhime sabia que seria impossível. Ela nunca fora dada a lógicas, a conceitos, a espera... Achava que esperar lhe tomaria um tempo que ela não dispunha.

  Na verdade, Tsuhime se amedrontava com a suposição de perder tudo, de não conseguir se livrar das amarras, e por isso acabava sendo irracional e se esquecia de que o mundo não girava a seu redor. Todas as pessoas, independente de onde moram ou o que façam, pensavam ter problemas maiores do que os dos outros, que a sua carga era mais pesada, todavia isso era apenas uma sugestão mal concebida. A diferença era o modo como cada um lidava com os desalentos, em como não sucumbia e afogava nas cargas que sustentava.

  E aquele peso ela teria que suportar sozinha.

  Desde o dia em que Kakashi honrou seu livre arbítrio, ambos mal se falavam. Compartilhavam a mesma casa, mas não a mesma cama; conversas eram escassas e surgiam apenas quando estavam em presença dos outros nas reuniões. Há muito deixaram de ser o casal que muitos admiravam, embora ao vê-los Tsunade não negasse que o amor ainda existia. Ambos pareciam estranhos, como se a intimidade que um dia tiveram houvesse sido apagada, e ela não gostava de como se comportavam agora e fingiam que o desejo de se acertarem não os dominava. Será que poderia fazer algo?

  E sua resposta chegou ao encontrar os olhos amarelos de Tsuhime, mirando-a em reprovação. Ela dizia claramente um “já conversamos sobre isso”, e mesmo que não fosse apropriado Tsunade ousou lançar uma interrogativa a Tsuhime. A Yatsuki franziu as sobrancelhas para a Hokage do outro lado da mesa, exigindo que ela se abstivesse em assuntos que era somente e exclusivamente de referência a seus deveres. Seu relacionamento com Kakashi não precisava de palpites, e fez questão de deixar isso claro quando Tsunade tentou argumentar mais uma vez, dizendo que talvez estivesse sendo dura demais.

  — Não é questão de estar sendo dura, Tsunade-Hime! Kakashi agiu mal e, por favor, pare de achar que deve tomar partido disso também. A senhora tem seus problemas e eu tenho os meus, vamos resolvê-los individualmente. — Ela disse acalorada, odiando o fato de muitos apoiarem Kakashi como se ela fizesse a situação tomar proporções maiores. — Tudo o que Kakashi tinha que fazer era cuidar de Haru e ele não fez isso! Não posso passar uma borracha por cima de tudo e voltar como era antes.

  — Isso porque você não dá a menor chance! — Tsunade não iria esconder o que pensava, mesmo que Tsuhime viesse a questioná-la sobre tais palavras. Diria a verdade, tudo o que estava entalado em sua garganta. — Tudo que te importa é ignorado quando algo surge, você descarta as outras prioridades e se atira no escuro como se uma luz fosse se acender! Foi assim quando Orochimaru morreu e está sendo assim agora. É como se colocasse uma viseira e apenas enxergasse para frente, os lados que se danem! Não é certo.

  — Você não pode julgar o que acha certo para mim, estamos em situações diferentes aqui! — Tsuhime alterou o tom de voz, o rosto se avermelhando. Ultimamente ela não conseguia suportar a raiva e a atirava em qualquer um que tentasse dialogar com ela. — A sua responsabilidade é manter Konoha a salvo, participar de uma reunião; e eu tenho um filho, que é mais importante do que qualquer coisa, nas mãos de um homem que não mede esforço para nada! Eu acho que não tem o direito de pesar nossa situação! Konoha pode ser reconstruída, Haru não! Ele é uma pessoa, uma criança!

  Tsunade abriu a boca para rebater, entretanto guardou silêncio momentaneamente. Observou a mulher a sua frente, respirando rápido, e temeu que algum descontrole a abatesse. A marca da maldição ainda estava viva em Tsuhime, com o agito seria facilmente liberada. Ela não deveria arriscar, embora houvesse muito que dizer. Por mais que odiasse admitir, precisava de Tsuhime. Se fosse viável a manteria longe de tudo, escondê-la-ia para que ela não interferisse. Contudo, o assunto sobre Haru a atingira em cheio e ela tinha razão. Uma cidade era fácil de erguer, uma vida perdida não voltaria mais.

  Nenhuma das duas tentou argumentar. Tsuhime remexia em um armário, eufórica, a respiração ainda desconcertada enquanto evitava se virar e continuar despejando a diferente entre elas. Magoaria Tsunade caso sucumbisse à vontade, então, por hora, deu atenção aos afarezes que ainda lhe eram permitidos até o momento de se unir ao grupo de Anko Mitarashi na busca por Kabuto, o que Kakashi já descobrira precocemente que não iria seguir.

  — Certo. — Tsunade iniciou a conversa, cautelosa. — Parece que você tem consciência do que...

  — Por favor, Tsunade-hime! — A Yatsuki a interrompeu, virando-se para ela de súbito. Algumas marcas pretas escapavam do selo, envolvendo seu pescoço, assim como a cor de suas escleróticas que começavam a mudar. — Não diga mais nada e apenas se conforme. Eu vou continuar com o que tenho em mente, independente de que você ache certo ou errado.

  — Até mesmo sobre abandonar Konoha? — A Hokage finalmente chegou ao ponto principal. Ela não se esqueceu do que Tsuhime gritara no hospital. Ainda a ouvia como se estivesse revivendo aquele dia. — Eu entendo que esteja com raiva de nós, mas ir embora não fará com que fique a salvo.

  — Há muito tempo eu não desejo mais estar completamente a salvo. Eu entendi que essa não é uma opção para a minha vida, mas desejo que seja a de Haru. — A voz de Tsuhime se abrandou, e ela já não sentia mais a marca serpenteando seu corpo. — Não pode me impedir de querer salvá-lo.

  — Eu não vou, Tsuhime. — Aquela era a primeira vez que Tsunade descartava o honorífico com que sempre a tratara. — Mas eu quero que saiba que faremos o que for preciso também.

  — A que se refere? — Algo em Tsuhime não gostou do modo como as palavras da Hokage saíram.

  — A minha intenção nunca foi tirar as esperanças das pessoas, pelo contrário. Eu busco devolver cada parte dela a todos da vila. — Ela começou, escolhendo com cuidado como expor sua opinião sem aflorar mais uma vez o Selo em Tsuhime. — Contudo, você já pensou que talvez Haru seja uma das pessoas com quem devemos nos preocupar?

  — Está se referindo ao meu filho como um inimigo? — As sobrancelhas da Yatsuki se franziram incrédulas; o seu coração se sobressaltou. — É isso?

  — Ele está com Tobi, Tsuhime, ele quis estar para protegê-la. Não percebe?

  Tsuhime fez um som de completa confusão, ela não conseguia acreditar que aquela conversa partia de Tsunade, uma mulher que sempre respeitou e admirou por sua bondade e senso; agora julgava seu filho como parte do que viria. Não, ela deveria ter escutado errado... Tsunade não seria capaz, ou seria?

  — Diga-me que não fala sério. — Ela deu um passo na direção de Tsunade, olhando quase de forma implorativa. — Diga que não quis dizer o que entendi.

  — Sinto muito, Tsuhime. — Havia no semblante da Hokage algo de sincero, embora ela duvidasse que a Yatsuki confiasse. — Espero que você entenda a minha posição.

  — É claro que entendo, Hokage-sama. — Tsuhime ironizou, magoada. — Espero que também entenda que não permitirei que vocês encostem um dedo no meu filho.

  Ambas as mulheres se encaram em profunda mágoa, receio e tristeza. A amizade que nutriam, o respeito e carinho estava se quebrando de repente, como se alguém atirasse contra a parede que a mantinham unidas. Diante uma da outra fecharam os anos que se confiaram, que estiveram dispostas a fazer tudo dar certo. Tsuhime deu as costas à mulher loira e fez questão de bater a porta da sala ao sair, demonstrando o quanto tal constatação a indignara. Talvez indignada fosse um termo errado para defini-la; arrasada se adequaria.

  Jamais cogitou a possibilidade de Tsunade ter uma atitude como a que mostrara, descartando e separando Haru como uma pessoa a ser levada em consideração perante os problemas que surgiriam. Não, aquilo fora demais e esperava que Tsunade percebesse o quão equivocada fora sua conclusão.

  Seus passos a levaram para casa. A luz da varanda acessa indicava que Kakashi já havia chegado, e ela gostou do fato de ter com ele naquele momento. Tsuhime, em todo trajeto, viera pensando nas palavras que dissera com tanta convicção no hospital e, agora que Tsunade expressara muito bem como agiria, não existia escolha melhor para ela e Haru. Adentrou a casa, sendo recepcionada pelo calor e aconchego, porém Tsuhime se recusou a contemplá-los e rumou para o quarto; pegou uma mochila em cima do guarda-roupa e separou algumas coisas essências. Ao final sentiu-se como anos atrás, todavia com objetivos diferentes da adolescência.

  Procurou por Kakashi, a mochila pesando em seus ombros, e o encontrou nos jardins. Vendo-os pelas costas, Tsuhime não pôde deixar de notar o quanto a companhia dele lhe faria falta. Ela o amava, embora colocasse seus sentimentos acima dos dele. O vento sobrou no início da noite, marcando aquela despedida que ela relutava, mesmo que fosse necessária.

  — Eu estou indo, Kakashi. — Ela o chamou, apoiando-se na outra perna. Quando ele se virou, o rosto masculino estava totalmente evidente e os cabelos soltos, descansados do hitaiate.

  — Então, você se decidiu?

  — Sim. — Tsuhime aproximou-se do marido, gravando as feições dele. Havia uma parte dela que ainda não estava certa sobre o que faria, mas as dúvidas foram trancafiadas. — Eu preciso, Kakashi.

  — Eu sei. — Ele não recuou ao senti-la perto, pelo contrário. Aquele era o último momento dos dois, mereciam constar que ainda se amavam. Kakashi tocou-a no rosto, vendo-a se inclinar a seu carinho e sorrir. Sim, podia sentir que ela o amava. — Eu...

  O jounin não terminou sua frase, pois os lábios de Tsuhime o impediram. O beijou foi carregado de sentimento, tristeza e esperança de dias melhores. Ele foi compreensivo o bastante para aceitar quando ela se afastou, sem buscar por mais contato. Se pudesse, Kakashi não aceitaria os passos que Tsuhime trilharia, a manteria consigo, entretanto não havia mais nada que pudesse fazer.

  — Obrigada, Kakashi.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler, espero que tenha gostado.
Então, esse é o último capítulo que posto esse ano. No momento não estou podendo me dedicar a histórias muito longas, mas isso não quer dizer que vou deixá-la abandonada. Apenas que preciso de tempo e inspiração para dar continuidade, não quero apenas escrever coisas genéricas e sem sentido, até porque a vida da Hime-chan tem um propósito e um final já planejado, só preciso me organizar pra escrever o que vem nesse meio. Espero que compreendam. "Haruzake" entrará em hiatus agora.
Obrigada pela paciente e comentários, até breve.
Beijos!



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