Percy Jackson E A Deusa Dos Opostos escrita por Anieper


Capítulo 37
Final.




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Ally já tinha cuidado de tudo o que tinha que cuidar. Tinha ajudado os feridos, pegado armas, ajudado a cuidar dos mortos, feito comida, alimentado os animais e estava cansada. Apesar disso, ela ainda não tinha coragem de ir para a cabana da mãe. Ela não sabia por que estava com tanto medo. Depois de tanto séculos fugindo disso, apenas de pensar na conversaria que teria com a mãe a aterrorizava. Ela sentia vontade de correr e se esconder de baixo da cama. Apesar de achar esse o pior esconderijo possível. Pensando bem, usar o coberto para esconder a cabeça quando tem pesadelo. Esse com certeza era o pior. Depois de suspira, ela passou a caminha em direção a cabana cinza com aquela coruja intimidadora olhando para ela. Ally parou em frente a porta e ficou assim por um tempo até que Annabeth saiu de lá e sorriu ao vê-la.

– Ela está esperando por você. – Annabeth disse olhando para ela. – Ela pergunta de você a cada dois segundos.

– Obrigada. Vou entra.

Ally passou pela porta da cabana que Annabeth mantinha aberta para ela. Assim que colocou os pés lá, todos a olharam. Atena estava sentada em uma cama com uma xicara na mão. Poseidon estava ao seu lado e sorriu para a filha. Como uma garotinha que tinha aprontado, ela se aproximou da mãe.

– Oi. – ela murmurou.

– Oi. – Atena respondeu tentando se acomodar melhor. – Como está?

– Estou bem. – ela olhou nervosamente para os irmãos.

– Vamos dá privacidade para vocês. – Poseidon disse passando a mão no rosto da deusa e se levantou. – Meia hora.

Ally concordou com a cabeça e viu todos saírem. Depois de estar sozinha com a mãe, Ally pegou uma cadeira e colocou perto da cama se sentando perto da mãe.

– Como se sente? – ela perguntou olhando para o braço da mãe. – Está bem? Como foi o ferimento?

– Não foi nada demais. Apenas um pouco fundo. – Atena disse colocando a mão no ombro ferido. – Não foi assim tão grave. Sua general disse que não foi o pior que Caligina podia fazer.

Elas ficaram em silêncio por um tempo. Ally olhava para baixo sem saber o que falar.

– Por que?

– Hum?

– Por que entrou na frente? Por que me defendeu?

– Ally, você é minha filha. Sei que não fui uma boa mãe. Sei que nem isso você pode me comparar, mas te amo. O que fiz por você, faria por qualquer um dos meus filhos.

– Eu tive medo. – ela confessou olhando para as mãos. – Quando a vi entre mim e Caligena... Pensei que iria te perde. Pensei que morreria. Ela é uma primordial. Ela poderia tomar sua mortalidade e podia te matar. Eu pensei que antes mesmo te ter minha mãe para mim... Pensei que ela seria tirada de mim. Eu sei que não fui uma pessoa fácil, sei que não sou uma filha que toda mãe quer. Sei que podia tentar te perdoa mais facilmente. Você nunca quis me machucar e sei disso, mas eu estava com raiva. Eu amo meu pai mais que tudo nesse mundo. Ele me ajudou muito, muito mesmo. Ele me ajudou quando eu e Caos brigamos, e você o ferio. Eu não podia perdoar isso. Não podia esquecer. Meu pai te ama, Atena. E eu não estava preparada para ver ele sofrer novamente. Não podia mesmo. Sei que ele quer ter alguma coisa com você, que ele quer tentar ter um romance com você. E eu tenho que proteger ele. Sei que ele é adulto e que sofrer é normal para todos e tenho que deixar ele sofrer. Não sou a melhor pessoa do mundo, mas sempre quis o melhor para ele, assim como eu quero o melhor para você.

Ally parou por um segundo e finalmente olhou para a mãe.

– Eu te amo, Atena. – ela disse finalmente. – Durante muitos anos eu tentei lutar contra isso. Lutar contra essa amor de filha que sinto por você. Me culpe. Eu nunca fui boa o suficiente para você. Nunca pude me perdoa por te ver como minha mãe. Você feriu meu pai. Nunca, nunca poderia assumir isso para você. Nunca. Quero te pedi perdão por nunca ter te falado isso, por ser uma pessoa tão fria. Me desculpa, mamãe.

Atena esticou o braço bom e puxou a filha para ela e a abraçou. Ally deixou com que a emoção tomasse conta dela. A muito tempo isso estava guardado no peito dela. Nunca pensou que se sentiria tão bem com isso. Tão bem ao falar isso.

– Eu também sinto muito, querida. – Atena disse passando a mão no cabelo da filha. – Eu te amo e te perdoo se você me perdoar. Também errei. Sinto muito. Podemos recuperar o tempo perdido.

– Bom, chega de choro. – Ally disse se afastando da mãe. – Bom, acho que você já pode sair de trás da porta, pai.

– Eu não estou atrás da porta. – Poseidon gritou. – Droga. Isso é uma mensagem gravada.

– Claro que é. – Ally disse passando a mão no rosto. – Eu vou tomar banho, comer alguma coisa e dormi.

– Tudo bem. Nós vermos depois.

Ally abraçou a mãe novamente e saiu da cabana. Seu pai estava sentado ao lado da porta e tentava disfarçar. Ally apenas rolou os olhos e foi para a cabana de Poseidon. Ela sabia que a relação dela e da mãe demoraria um pouco antes de ser um relacionamento normal de mãer e filha. Mas um dia, aconteceria.


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Notas finais do capítulo

Desculpa não ter postado antes, mas escrevi e pensei que já tinha postado. Sinto muito mesmo.
Lyne



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