O Aniversário De Felicity Smoak escrita por Amazona


Capítulo 5
Capítulo Cinco: Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Oi! Postei mais um capítulo bem rápido!
Porém, amanhã não irei postar, pois não sei a hora que eu volto da escola!
Obrigada por lerem!
Beijoss



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POV FELICITY

Busco minha mãe no aeroporto e a levo direto para a minha casa, ela não quis parar para comer alguma coisa. Tudo o que ela queria era tomar um banho e relaxar no meu sofá.

Deixo a mala dela no quarto de hóspedes enquanto ela vai para o banheiro.

– Felicity! – grita minha mãe do banheiro.

Vou até ela, me perguntando se eu me esqueci de botar uma toalha para ela.

– O que foi mãe? – pergunto.

Ela abre a cortina do boxe para que eu possa ver a cara dela.

– Como vai o seu amigo Oliver? – pergunta ela.

Reviro os olhos para ela e me viro para porta.

Falar de Oliver era a última coisa que eu queria fazer.

– Filha! Não vai! – diz ela.

Me viro para ela e espero ela falar.

– Eu só perguntei isso, porque eu achei que vocês estavam juntos. – fala – Mesmo depois de você quase ir me visitar com aquele outro bonitão, o Ray. – diz.

– Mãe eu não tenho nada com nenhum dos dois, eles são apenas bons amigos. – digo triste por pensar que Oliver seria apenas meu amigo por um bom tempo.

Minha mãe sai do boxe e vem em minha direção ainda pelada.

Tapo os olhos na hora.

– Mamãe! – reclamo e ela ri.

– Ah, eu tenho tudo o que você tem. Só que as minhas coisas são mais usadas...

– Mamãe! – digo de novo embaraçada com essa situação.

– Tá bom, tá bom. – diz ela – Pronto, agora pode abrir os olhos. – abro os olhos e ela já estava de toalha.

– Posso sair do banheiro? – pergunto.

– Não pode. Só vai sair quando você me disser quem é o seu namorado. – diz ela fazendo com que eu morresse de vergonha.

– Mãe, sou solteira! – digo.

Ela ri da minha cara e eu não entendo nada.

– Acho que você está me enganando mocinha...

– Mãe, eu sou solteira tá? Não é porque eu quero, mas é que circunstancias me levaram a ser.

– Que circunstancias?

– Oliver não me quer. – digo triste.

– E o Ray?

– Ele me quer, mas eu não amo ele. – digo.

– E aquele garoto de Central City?

– Ele tem namorada agora. – falo na esperança de que ela pare com esse assunto.

Ela se aproxima de mim, bota as mãos em meus ombros e fala:

– Acho que se você ama alguém de verdade, você não deve desistir. Mesmo que as coisas pareçam difíceis, você deve lutar até o seu último suspiro minha filha. Ouça sua mãe e fisgue de uma vez o coração do Oliver!

Ouço seu conselho e saio do banheiro com pressa.

Precisava falar com Oliver e fisgar o seu coração.

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POV OLIVER

Ignoro de novo as chamas de Felicity e desligo o celular. Não queria falar com ela, porque eu sabia que seria capaz de falar alguma merda.

– Noite difícil? – pergunta Diggle quando chega perto de mim.

– Você nem imagina. – respondo.

Gostava muito de conversar com Diggle, sempre que eu precisava desabafar ele estava lá para me ouvir ou para apanhar. Ele era um ótimo amigo e eu sempre me sentia bem na presença dele.

– Já sei do que você precisa para esquecer o que está te perturbando. – diz ele.

– Dar uma surra em alguém? – digo na esperança dele me ajudar a bater em Palmer.

– Não. Hoje você vai ficar de babá, cuidando de Sara. – ele fala fazendo com que eu entrasse em pânico.

Eu não sabia lidar com crianças e eu nunca tinha segurado Sara no colo, por algum motivo segurar ou cuidar de crianças me apavorava.

– Dig... Eu não sei não...

– Oliver, é uma coisa fácil. Dar comida, limpar a frauda e botar para dormir, tudo isso na mesma ordem. Não tem erro. –diz ele enquanto me puxa da cadeira.

– Tá legal. Mas com uma condição. – digo.

– Qualquer uma.

– Ninguém pode saber disso e não quero que saibam onde estou.

– Fechado.

Seguimos caminho para casa dele e minha noite de terror estava para começar.

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POV FELICITY

Oliver não atendia nenhuma das minhas ligações, parecia que estava me ignorando. Eu só queria saber por que ele estava tão estranho comigo hoje. O que será que deu nele?

Minha mãe aparece na cozinha e eu me lembro que esqueci de fazer comida. Droga.

– Mãe, você se importa de comer pizza? – pergunto.

– Óbvio que não! – ela diz empolgada.

Tento ligar para o número de Oliver mais uma vez e acaba caindo na caixa postal.

– Droga! – digo jogando o celular em cima da mesa.

– O que foi querida? – pergunta minha mãe.

– Não consigo falar com o Oliver. – digo irritada.

– Ele deve estar ocupado.

Duvido muito.

– Deve ser...

– Quando você conseguir falar com ele, diga que eu agradeço pela viagem. – diz ela fazendo com que eu fique confusa.

– O que você disse? – pergunto.

– Foi o Oliver que fez com que eu viesse para cá, muito gentil da parte dele. – diz ela e meu coração bate mais rápido.

Ele sabia que eu queria muito ver ela e fez isso por mim.

– Eu preciso mesmo saber onde ele está! – digo pegando o meu celular e disco o número de Diggle.

Ele atende no terceiro toque.

– Felicity?

– Diggle, tudo bem?

Ouço barulho de carros no telefone.

– Tudo ótimo. E você?

– Estou bem... Você sabe onde o Oliver está?

Ele fica mudo por momento.

– Dig?

– Desculpa, é que eu estou dirigindo e não prestei atenção no que você falou. –disse ele.

– Você sabe onde o Oliver está? – pergunto de novo.

– Não sei. Eu nem o vi hoje, acho que deve estar patrulhando por ai.

Fico triste na hora. Por isso que ele não estava me atendendo.

– Ah... Tudo bem. Obrigada, tchau. – digo e desligo decepcionada.

– Tudo bem querida? – pergunta minha mãe.

– Não. –respondo sinceramente.

– Sabe o que pode te animar?

– Um beijo do Oliver? – digo logo me arrependendo.

Minha mãe sorri e me dá um abraço.

– Sei que era isso o que você mais queria... Mas eu soube que entrou todas as temporadas de CSI no netflix...

– Vamos ver! – digo tentando parecer animada.

Vou até a sala e ligo a televisão na esperança de poder parar de pensar um pouco em Oliver...

Mas isso não aconteceu.

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POV OLIVER

Eu acho que quero ter uma filha...

Olho para Sara e me encanto cada vez que eu boto os meus olhos nela.

Agora eu entendi o meu medo de crianças...Era porque no fundo eu tinha medo de me apaixonar por elas. Foi exatamente isso que aconteceu quando eu peguei Sara no colo.

Dei banho nela, dei comida, troquei fraudas e a pus para dormir. Tudo na mesma ordem e tudo com muito carinho e amor, me sentia relaxado cada vez que eu a segurava. Diggle tinha razão, isso era muito melhor do que socar alguém.

Ligo o meu celular e vejo que tem mais chamadas de Felicity. Ignoro e deixo o meu celular no mudo para que não acorde Sara e depois tiro uma foto dela dormindo para por como protetor de tela.

Vejo as fotos do meu celular e acabo parando em uma especial.

Eu e Felicity juntos. Minha primeira foto no celular, era minha e dela. Lembro até hoje quando ela me ensinou a mexer nessa porcaria.

– É muito fácil de usar, basta prestar atenção em mim e tudo vai dar certo. – diz ela dando um sorriso.

O sorriso mais lindo que eu já tinha visto. Olho nervoso para ela e espero que ela não tenha percebido que eu estou tremendo por ela estar tão perto de mim.

Ela continua me mostrando em como se mexe no celular e eu finjo estar aprendendo, quando na verdade já sei. Ela fica tão linda quando está tão concentrada.

– Nossa! Esse celular é bacana mesmo! – diz ela empolgada a cada descoberta.

Eu apenas sorrio para ela, que nem um tonto que eu era e a assisto.

Meu Deus, como ela era linda. Seu jeito me encantava a cada dia que passava e eu me sentia tão burro por não dizer o que sentia.

Mas será que ela sente o mesmo? Não... Acho que ela nunca iria gostar de um cara como eu, seria burrice se ela gostasse. Quem iria querer ter um namorado que sempre se envolve com o perigo e corre o risco de nunca voltar vivo para casa? Eu não queria fazer ela passar por isso.

– Oliver? – ela me chama e eu olho para ela.

– Oi.

– Você está prestando atenção? – pergunta.

– Tô sim. – minto e ela sorri.

– Então me mostra aonde a gente tira foto. – diz ela enquanto me entrega o aparelho.

Pego o celular da mão dela e ligo na câmera.

– Muito bem Sr. Queen!

– Agora vamos tirar uma foto juntos. – digo na desculpa de querer uma foto dela no meu celular.

Ela fica sem graça, mas aceita.

– Tudo bem. – ela diz e eu tiro a foto.

Ela sorri sem graça e eu me apaixono mais ainda.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?



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