Para Sempre Seu escrita por Haynna


Capítulo 5
Santuário


Notas iniciais do capítulo

Gente tudo no começo é um pouco chato, mas..depois...
vai ficar muito interessante.
*-*



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Saori estava à espera dos amigos, a menina já estava impaciente de tanto esperar. Enquanto isso, Seiya se aproximou da garota nervosa que estava parada olhando para o horizonte.

—Saori o que aconteceu você parece meio nervosa...

—Seiya, eu estou com pressentimento ruim.

—Acalma-se Saori, não precisa ficar assim.

—Tem razão.

—Falando em pressentimento ruim, você viu o Ikki, Shun e o Kiki? - Perguntou Seiya.

—Sim, Shun e Kiki foram comprar algo, mas o Ikki sentiu um cosmo maligno e resolveu ir atrás deles.

—Você também sentiu Saori! Eu pensava que era só a minha imaginação.

—Então Seiya, realmente algo está acontecendo.

De longe aparecem Ikki e os outros, Saori os vê e fica preocupada, pois os cosmos deles estavam aflitos, mas felizmente ninguém estava ferido. Kiki o mais novo vinha carregando as sacolas, enquanto Ikki ajudava o irmão que parecia um pouco fraco.

—Shun! Ikki! Kiki! O que aconteceu com vocês – A garota chegou perto para ajudar Shun.

—Saori eu acho melhor irmos para a Grécia o mais rápido possível – Dizia Ikki.

—Saori nos vimos alguém que estava na guerra santa ao lado de Hades – Kiki olhou para a moça

—O que! –Gritava Saori assustada junto de Seiya.

—E verdade Seiya, Shun foi comprar algumas coisas e ao sair da loja viu um carro de luxo preto. Dentro dele no banco de trás tinha duas pessoas. A pessoa que estava dentro abaixou o vidro e mostrou o seu rosto – Falava Kiki.

—Ikki isso é verdade? – Perguntou Saori.

—Infelizmente sim – Ikki olha para todos.

—Então falem logo quem era nos estamos preparados, já enfrentamos coisas piores – Dizia Seiya.

—Seiya, Saori... A pessoa que estava dentro do carro era um dos juízes do inferno, Radamanthys.

—Não isso não é possível, nos mesmos o destruímos – Seiya estava agoniado.

—E não é só isso, dentro do carro também tinha mais um homem misterioso. Esse homem usava uma capa preta, uma máscara de ferro e luvas. Parecia de filme de terror Saori – Kiki olhava para ambos.

—Por Zeus! Vocês sabem quem é esse home? – Perguntou a garota assustada.

—Infelizmente não Saori, em nenhum momento ele mostrou o rosto, ele era tão poderoso que nem a minha telecnese o feriu. Ele me jogou pra longe só com a força do pensamento – Dizia Kiki com raiva.

—Só com a força do pensamento – Perguntou Seiya.

—Sim, ele me jogou só porque eu estava segurando o Shun. Ele ficou furioso e pediu para eu o larga.

—Como! Esse cara é doido é – Disse Seiya.

—Ele é um covarde isso sim. Como ele pode atacar uma criança de nove anos – Saori tocou nos fios ruivos de Kiki.

—Saori eu não sei como eles vieram parar aqui. Mas, agora temos certeza que de quem está por trás disso – Disse Ikki.

—Gente eu acho melhor irmos para o avião, ele esta para decolar – Disse Shun.

—Shun você está melhor? –Perguntou Saori.

—Sim, não se preocupem... Eu me recupero rápido – Disse Shun tirando os braços do ombro de Ikki.

—Então vamos indo.

—Saori e os outros foram em direção onde estava o avião, eles queriam o mais rápido possível chegar ao santuário. De longe Shiryu grita os chamando.

—Pessoal, vamos! Já está na hora – Disse Shiryu sorrindo.

—Shiryu, antes de irmos precisamos conversa com você urgente. – Disse Saori se aproximando junto com os outros.

O cavaleiro de dragão estranhou o modo da garota falar consigo, ela estava seria. Ambos entraram no avião e se sentaram em seus respectivos acentos.

—Shiryu, precisamos te contar uma coisa.

—Fale logo Saori, vocês estão me deixando assustado.

—Shiryu, você sabe que Kiki e o Shun foram comprar algumas coisas para comermos na viagem já que vai ser longa né.

—Ah, sim eu sei. O que tem isso Saori.

—Quando o Shun Saiu da loja ele viu um carro de luxo e dentro dele estavam Radamanthys e outro homem, que usava uma máscara de ferro, escondendo a sua identidade.

—O que! Radamanthys, um dos juízes do inferno de Hades.

—Sim Shiryu, ele mesmo – Disse Ikki sentando olhando para janelo do avião.

—Mas, ele está morto!

—Bom, até ontem... Era o que achávamos – Seiya olhou para o dragão.

—Por Zeus! Quem era esse home, vocês tem algum palpite?

—Infelizmente não Shiryu. – Saori abaixou a cabeça decepcionada.

—Espera Saori! Quando eu o ataquei com aminha telecinese. O Radamanthys chamou aquele cara de mestre. –Disse Kiki.

—Desculpe, nos esquecemos de contar. Ah, também aquele home chamou o Shun de Andrômeda e que o conhecia, tinha voltado aqui por causa dele – Kiki falava para os amigos.

—O que, Shun... Você conhece aquele homem meu irmão? –Perguntou Ikki.

Todos os cinco olharam para o menino, ao ouvir isso Shun levantou a cabeça e lembrou-se das palavras que o homem sussurrou em seu ouvido. Shun estava estático olhando para a porta do avião, como se estivesse hipnotizado.

—Shun! Shun, ei... –Disse Ikki estalando os dedos na frente do irmão para chamar a sua atenção.

—Ah! Ikki me desculpe – Olhou o menino atordoado.

—Então irmão Shun, você o conhece – Perguntou Fênix.

Shun abaixou a cabeça, ele não iria dizer nada do que aconteceu. Ele não queria preocupar os amigos mais ainda, ele não queria ser o centro das atenções então resolveu mentir.

—Não Ikki! Ele não me disse nada – A voz de Shun der repente ficou séria.

—Tudo bem então – Disse Ikki.

—E você Shun, está melhor? –Perguntou Shiryu.

—Sim Shiryu, eu estou melhor. Gente não precisa se preocupar comigo, temos e que proteger a Saori – Falou o rapaz.

Saori olhou para o menino, ela não aguentava ver o amigo se iludir assim, ela não queria enganar e sim falar tudo o que estavam escondendo para a proteção de Shun.

—Shun, isso o que vou te falar... Pode parecer um pouco assustador e forte. Mas, já passou da hora deu ter... Aliás, de nós termos falado para você. –Dizia Saori olhando para os amigos.

—Hã, o que? – Disse Shun confuso.

—Shun, quase todas as noites nos vimos uma sobra negra dentro de seu quarto como se estivesse te observando. No começo achávamos que era só a nossa imaginação... Mas, infelizmente não era, o que vimos todas as noites na verdade era um espectro.

—Como! Por que vocês não me falaram nada! Isso é terrível, é eu pensando que tinha me livrado dessas coisas, livrado a Saori. Por minha causa vocês correm perigo! – Shun colocou as mãos em seu rosto tentando conter as lagrimas de desespero.

—Acalme-se Shun, vamos descobrir que esta mandando eles pra cá. – Ikki colocou a cabeça do irmão em seu peito.

—Shun, não se preocupe eu farei de tudo para proteger a Saori e te ajudar. Somos os cavaleiros da esperança lembra... –Disse Seiya tentando animar o amigo.

—E verdade Seiya, nós nunca desistimos.

—E assim que se fala Shun – Disse Shiryu.

—Não se preocupe no final, tudo vai dar certo – Kiki deu um lindo Sorriso infantil.

—Obrigada Pessoal, por nunca me abandonarem e sempre estarem do meu lado.

—Shun, nós nunca te deixaremos, nunca vamos o abandonar. –Dizia Saori com um sorriso meigo.

O piloto foi até a grande porta e a fechou, depois deu ordem de partida. Agora os quatros cavaleiros, Kiki e Saori estavam a rumo à Grécia. Dentro do avião todos estavam dormindo menos Kiki. A criança aproveitou que o seu responsável estava dormindo e resolveu comer os chocolates que tinha comprado junto de Shun.

—Olha é mesmo! A confusão foi tão grande que esqueci que tínhamos comprado esses chocolates – Kiki olhou para os lados e viu todos dormindo.

—Uhuu eu mereço, por ter defendido o Shun. Eu vou aproveitar que o Dragão está dormindo e vou comer esses lindos chocolates – Kiki lambiam os lábios.

X X X

A viagem foi cansativa e demorou muito, Shun adormeceu do lado do irmão. Depois de horas e horas o avião pousou em uma pista restrita que tinha quase perto do santuário, que também Saori tinha reservado.

—Pessoal, chegamos! –Gritou Saori alegremente.

—Graças a Zeus! Que demora do cão – Falou Seiya.

Ikki ouviu os gritos do amigo e acordou, Fênix se levantou do acento e chamou o irmão que ao lado dele estava.

—Shun, ei Shun! – Ikki Balançou o irmão de leve e nada do menino acordar.

—Shun, ei... Acordaaaaa! –Gritou o irmão.

—Ah! Ikki o que aconteceu! Já chegamos? –Perguntou o menino atordoado.

—Sim Shun, já chegamos vamos. –Disse Ikki rindo do irmão.

—Ah sim...

Logo na frente os dois irmãos ouviam uma pequena gritaria, de certo dragão desesperado.

—Kiki! Você está bem? –Perguntou Shiryu agoniado.

—Não, a minha tá doendo muito – A criança falava fazendo careta.

—Caramba Kiki, você sabe que não pode comer chocolate, pois tem alergia. Foi à primeira coisa que o seu irmão me disse.

—Ikki e Shun ouviram o riso de Seiya e se aproximaram para ver o que estava acontecendo. E o porquê Shiryu estava tão agitado.

—O que aconteceu – Perguntou Shun.

—Parece que o Kiki comeu muito chocolate e ficou com dor de barriga – Dizia Seiya entre risos.

Saori que estava se levantando ouviu Pégaso rir do menino adoentado e resolveu tirar satisfação.

—Seiya! Pare de rir, isso é muito sério, ele é apenas uma criança, não pode estar comendo tantos chocolates assim.

—Tabom! Eu paro só estava brincando.

—E anda, vem me ajudar com as mala do Kiki, ele não consegue nem se levantar imagine carregar esse peso.

—Sim senhora Atena! –Seiya foi fazendo careta e se levantou de seu acento.

Saori e Seiya saíram do avião e colocaram as malas no chão. Enquanto isso Shiryu repreendia Kiki.

—Kiki, quantas vezes eu vou ter que dizer para não comer essas coisas, você tem alergia a isso. O seu irmão Mu te deixou em minhas responsabilidades. E agora! O que vamos fazer?

—Eu não sei! Mas que a minha barriga está doendo demais! –Gemeu Kiki com dor.

—Será que é infecção intestinal? –Disse Ikki.

—Pessoal me mande uma luz, o que eu vou fazer. Se eu chegar assim com ele o Mu vai me matar. –Shiryu estava quase chorando.

—Se Calma aí dragão, o Mu não é tão mal assim – Ria Ikki.

—Ah, ele é sim! Quando se trata do irmão mais novo ele vira um demônio! E logo agora que eu resolvi pedir a Shunrei em namoro. –Se desesperava o dragão.

Shun ao sentir pena da criança e também do amigo, resolveu ajudar com o seu cosmo. O rapaz se ajoelhou e colocou suas duas mãos na barriga da criança.

—Calma, eu tive uma ideia – Disse Shun.

—O que você vai fazer Shun? –Perguntava Ikki curioso.

—Eu vou usar o meu cosmo de cura para tentar fazer o Kiki se sentir melhor, assim como eu fiz no Hyoga na batalha das doze casas.

—Você está doido é, pare de besteira você está fraco! –Dizia Ikki

—Ikki eu sou vou ficar um pouco cansado, aliás, é só uma dor de barriga.

Shun se concentrou e deu o seu cosmo para tentar curar Kiki, a aura rosa tomava conta de conta do avião inteiro, ela era tão poderosa que chegou até onde estavam Seiya e Saori.

X X X

—Porque será que estão demorando tanto? –Saori olhava para Seiya.

—Não sei Saori, mas, eu só quero chegar ao santuário e descansar.

Quando a menina olhou para o avião viu uma aura rosa, essa aura era forte como a dela. Então Saori pensou... Como um simples cavaleiro pode ter um cosmo tão poderoso como de um Deus.

—Olha Saori! Esse forte cosmo e do Shun. –Dizia Seiya abismado.

—E sim Seiya, esse cosmo e do nosso amigo Shun, o cavaleiro de Andrômeda. –Depois de segundos Saori não se sentia, mas cansada.

—Saori, por incrível que pareça eu não estou mais cansado.

—Nem eu Seiya... Então quer dizer que esse foi o cosmo que trouxe Hyoga à vida, muito interessante. –Disse Saori rindo junto de Seiya.

Der repente à aura desapareceu e depois de algum segundo Ikki, Shun, Shiryu e Kiki saiam do avião, com as suas malas. Foi aí que Seiya viu algo inacreditável. Kiki estava correndo como se não estivesse doente, o garoto foi até onde estavam Seiya e Saori.

—C-como você está andando? –Perguntou Seiya.

—O Shun me curou com o seu cosmo – Kiki pulava alegremente.

—Shun, que dom lindo você tem, nem eu que sou Atena consigo curar ou trazer alguém da morte.

—Obrigado pelo o elogio Saori. – Sorria Shun.

—Nossa... Você não sabe como deu trabalho para trazer os cavaleiros de ouro do submundo. –Suspirou Saori.

—Eu devo imaginar – Ria Shun.

—Bem que a Saori poderia ter deixado o Shaka lá no lugar dele... Mas não! Ela tinha que trazer o metido de volta à vida. –Ikki fazia careta enquanto falava, fazendo os amigos rirem.

—Ikki pare de besteira, deixe o Shaka em paz. Eu realmente não entendo essa rivalidade entre vocês dois, eu hein! –Saori olhou para o amigo e o repreendeu.

—Hum... Saori eu sei o que é. Sabe! A batalha das doze casas, o...

—Se você falar mais alguma coisa Pégaso! Eu te mato aqui mesmo na Grécia! –Interrompeu Ikki.

Shun olhou para os amigos desconfiados, ele não estava entendendo nada, então... Resolveu perguntar.

—Irmão, o que tem o Shaka e a batalha das doze casas hein? – Perguntou Shun inocentemente.

—Nada Shun! E só o Seiya que fica falando besteira. Aliás, todos sabem que o Seiya e “APAIXONADO PELA SAORI!” Gritou Ikki.

A menina ficou de boquiaberta, ela estava parada, pois não conseguia falar nada, todos olharam abismados para Ikki que tampou a boca. Seiya estava desesperado e não sabia mais o que fazer.

—E mentira Saori! Ele está mentindo!

Seiya estava mais vermelho que um tomate, então resolveu falar alguma coisa para que a menina não descobrisse o seu segredo, que ele realmente amava a garota.

—Ah! Qual é gente... Todos sabem que eu só gosto de mulheres mais velhas. Eu não gosto de pirralhas. –Disse Seiya fechando os olhos.

Os amigos olharam com cara de decepção, eles sabiam que Saori também sentia algo pelo amigo, mas era tímida de mais para falar alguma coisa.

—Ah é Seiya, então cala a sua boca e vamos que eu já perdi a paciência com VOCÊ! –Gritou Saori decepcionada.

A menina virou de costa, pegou a sua mala rosa e foi na frente, se afastando dos amigos e de Seiya.

—Parabéns seu pangaré idiota – Disse Ikki batendo na cabeça do menino.

—Ai! O que eu fiz – Disse Seiya.

—Ah Seiya, pelo amor de Zeus! Até eu mesmo estou com raiva de você, se declara logo para a Saori, e deixa de inventar abobrinhas – Dizia Shun, que também se afastou e foi em direção à amiga.

X X X

—Quem ele pensa que é só porque ele é um cavaleiro ele se acha. –Disse Saori em voz baixa apressando os passos.

Saori gostava de Seiya desde a época do orfanato. Ela sempre implicava com ele. Mas tudo era porque Saori o amava.

—Idiota! E eu pensando que ele era diferente dos outros, se eu pudesse escolher eu amaria o Jabu. Mesmo ele sendo encrenqueiro é uma boa pessoa.

Ao falar isso, uma lagrima de sal caiu em seu rosto. Rapidamente a menina enxugou, ela não queria que a vissem assim, tão abatida.

—Saori! Espera! –Gritava Shun, correndo até onde a amiga estava.

—Oi Shun. –A garota deu um sorriso falso tentando esconder sua tristeza.

—Saori, não fica triste não. Eu tenho certeza que Seiya gosta de você, ele apenas tem vergonha de se declarar... Assim como você.

—O que! Como assim? – A garota rapidamente ficou vermelha.

—E que ele é apaixonado por você, só que o abastado tem vergonha de dizer.

—E verdade Shun?– A menina ria e Shun piscava pra ela.

—Sim Saori, até o Kiki sabe disso. –Respondeu Shun rindo.

—Nossa até o Kiki percebeu, ele é uma criança – Dizia Saori.

—Bom, dizem que quando estamos amando, não conseguimos enxergar nada do que está acontecendo, só às pessoas de fora. Por isso é tão difícil descobrir se a pessoa que nos amamos gosta da gente.

Shun e Saori andavam calmamente, ambos já estavam saindo da pista de decolagem e entrando na cidade que era de Atena. Foi quando Saori ficou um pouco curiosa sobre o amigo.

—Shun... Eu posso te perguntar uma coisinha?

Claro Saori, somos como irmãos, pode mandar a pergunta que eu respondo. –Ria Shun.

—E... Você já gostou de alguém? –Perguntou a menina.

—E-e... Já Saori... Eu já gostei. –Shun estava igual a uma pimenta de tão vermelho.

—E... Você pode me dizer quem era? –A garota estava com os olhos brilhando.

—Posso, mas não aqui. O meu irmão não pode ouvir... E não queremos certo alguém morto. – Ria Shun

—Omg! Então é um menino! –Saori pulou nos braços do amigo o abraçando.

—Shun! Que menino é esse, por quem tanto Saori pula? –Perguntou Ikki se aproximando do irmão.

—AH! IKKI, DESDE QUANDO VOCÊ ESTÁ AÍ? – Gritou Shun ofegante.

—Eu cheguei agora – Ikki fez uma cara séria.

—Ah! Eu estou falando pra ela como eu consegui vencer e ganhar a armadura de Andrômeda, que pra isso tive de derrotar meu amigo. – Disse Shun mais branco que um fantasma.

—Hum... –Ikki olhou para o irmão desconfiado.

—E... Então pessoal vamos! Eu estou louco para tomar um banho – Shiryu colocou as malas na calçada.

—Então pessoal... O que vamos fazer? O santuário fica um pouco longe daqui para irmos a pé. – Disse Seiya.

—Ora, vamos de taxi! Eu estou enjoada e não vou andar tudo isso para chegar ao santuário fedendo, eu sou Atena.

Saori chegou à beira da calçada e esperou o primeiro taxi passar, depois ela chamou outro já que eram seis. Os taxistas abaixaram o vido do carro, felizmente Saori e os outros sabiam falar a língua deles, já que era obrigação. Sendo eles cavaleiros e Saori a Deusa Atena.

—Com licença, vocês poderiam nos levar ao santuário das doze casas?

—Ah! Claro, senhorita- Os dois homens saíram do carro e abriram o porta malas.

—Então meninos, quem vai comigo nesse taxi? –Perguntou Saori.

—Eu vou Saori – Disse Seiya.

­ —Eu acho melhor não Seiya! Vá com o Ikki no outro taxi. – Saori entrou no carro deixando Seiya e os outros pasmos.

—Irmão eu vou com a Saori, vão vocês no outro Taxi. E Kiki você que ir com a gente? –Perguntou Shun.

—Quero Shun!

—Então esta bem meu irmão.

O rapaz e a criança entraram no carro onde Saori estava. Seiya entrou junto de Ikki no segundo taxi, Seiya estava um pouco confuso com tudo isso. Enquanto isso Kiki comemorava já que estava para ver o irmão mais velho.

—já podemos ir senhorita?

—Claro, pode seguir viagem – Saori sorriu.

—Então vamos para o santuário – Gritou Kiki alegre.

X X X

“Enquanto isso no santuário”

—Gente que demora! Esse pessoal não vai chegar não é – Disse Afrodite perdendo a calma.

—Eles vão demorar um pouco, já que estavam no Japão – Aioria olhou para o amigo.

—Ah! Vão demorar assim na casa mãe Joana. Eu perdi a paciência.

—Caramba! Da pra você fechar a matraca Afrodite! – Falou Milo de escorpião ficando impaciente.

—Ui! Que medinho de você – Retrucou o rapaz.

Camus andava de um lado para o outro, ele era o único junto com Shaka e Mu, a saber, o que estava acontecendo na mansão Kido. De longe vinha Jabu de unicórnio, o garoto corria em direção à casa de Áries, onde todos os cavaleiros esperavam por Atena.

—Camus! Você mandou me chamar? –Perguntou o unicórnio ofegante, por ter corrido.

—Sim, eu mandei o chamar porque Saori e seus cavaleiros estão chegando ao santuário. Eu queria que fosse receber Atena, você pode Jabu?

—Sério! A Saori e o Shun estão vindo pra cá, que legal. E claro! Que posso Camus – Sorriu Jabu.

—Obrigado Jabu. –Sorriu Camus.

O menino desceu a escada até chegar à entrada do santuário, Jabu estava ansioso para a chegada de Saori e de Shun. Já que os dois depois da guerra do santuário viraram melhores amigos.

—Ah, eu não vejo a hora de ver o Shun e a Saori- Pensava o menino.

X X X

Camus estava mais ansioso que os outros cavaleiros, o guardião da casa de peixes andava de um lado para o outro. Ele queria saber de todos os detalhes que Saori não pode dizer pelo o telefone.

—Camus é melhor você se sentar um pouco, você esta andando de um lado para o outro. Assim vai acabar fazendo um buraco no chão. – Saga olhou para o homem na sua frente.

—E verdade Camus, sente-se um pouco, logo eles chegaram. –Milo foi até o amigo e o sentou em um dos degraus da escada de Áries.

—Tem razão... Eu tenho que me acalmar- Camus olhou para Milo e sorriu pra ele.

—Ei Camus! Até agora você não falou se quer uma única palavra sobre o porquê, Atena está vindo pra cá. –Retrucou Afrodite.

—Na hora certa Afrodite, todos vocês saberão. –Disse Camus sem olhar para Afrodite.

—Ei, vocês viram o Mu e o Shaka? –Perguntou Aioria.

—Ele deve estar na casa de virgem, já que ele não sai de lá pra nada. –Afrodite se levantou e entrou na casa de Áries.

—Aonde você vai Afrodite- Saga olhava para o colega.

—Vou beber um copo d’água, já que não sou de ferro.

Afrodite saiu sem olhar pra trás, o rapaz já estava agoniado, sem paciência muito menos seus amigos. Eles já não estavam o aturando mais.

—Cara, esse Afrodite é chato viu... Caramba! – Disse Milo.

—Bote chato nisso. –Respondeu Saga, se escorando na parede.

X X X

—Olha gente! Chegamos. –Gritou Kiki alegre.

—E mesmo Kiki finalmente, chegamos. –Shun sorriu para a criança.

O motorista parou o taxi e logo em seguida o outro também pararam, ambos saíram do carro. Os homens tiraram as bagagem do porta mala e colocaram no chão.

—Aqui está seu pagamento, aí tem o dinheiro dos dois. – Saori deu para o home.

—Obrigado – Os taxistas entraram em seus carros e deram a partida.

—E pessoal... Aqui estamos. –Disse Saori.

De longe Jabu viu seis silhuetas olhando dois taxis irem embora, ambos estavam de costas. Então Jabu decidiu fazer uma brincadeira com os colegas.

—Legal! A Saori e os outros já chegaram. –Sorriu Jabu indo em direção aos amigos.

Shun estava cansado, nem notou que tinha uma pessoa se aproximando dele. Ao chegar perto de Shun, Jabu colocou as duas mãos cobrindo o olho do amigo.

—Uhu... Adivinha quem é. –Disse o menino sorrindo.

—Olha! É o Jabu... –Disse Seiya.

—Poxa Seiya! Você estragou a brincadeira. –Brigou Jabu.

—Ah, vai se acostumando, o Seiya é assim mesmo. –Shiryu olha para um menino totalmente diferente.

Quando Shun se virou, não reconheceu o amigo. Ele estava totalmente diferente, o menino que antes era arrogante e encrenqueiro, se transformou em algo calmo e Belo. Jabu era um pouco mais alto que Shun, ele tinha criado corpo, mas nem tão forte e nem tão frágil.

—Jabu! E você mesmo- Perguntou Saori.

—Claro Saori, sou eu o Jabu. –Disse o menino com um lindo sorriso no rosto.

—E... Cara você fez lavagem cerebral foi? –Perguntou Seiya desconfiado.

—Não Seiya... Eu não fiz nenhuma lavagem. –Jabu olhou para Seiya com a cara de taxo.

—Bom, se é você mesmo... Então me da um abraço aqui né. –Sorriu Pégaso.

Os amigos se abraçaram em grupo, depois de matar a saudade, ambos foram em direção à casa de Áries de Mu. Que ficava perto da li, Shun, Saori, Kiki e Jabu andavam na frente, enquanto os três andavam atrás.

—Então Kiki, está preparado para levar bronca do seu irmão? –Perguntou Jabu.

—Não, nem um pouco. – Disse Kiki emburrado.

—Só você mesmo Kiki. –Riu Jabu.

Logo atrás Seiya e os outros estavam estranhados com o comportamento do amigo. Seiya queria rir mais Shiryu o impedia beliscando seu braço.

—AH! SHIRYU! –Gritava Seiya.

—Da pra vocês se comportarem aí? –Retrucou Ikki.

—Vichi... Olha quem fala. –Falava Seiya bagunçando com Ikki.

—Ei, vocês acharam o Jabu estranho? – Perguntou Shiryu.

—Sim, eu achei... –Ikki olhava para os amigos.

—Hum... Eu já até sei o que é. –Seiya dava um sorriso maléfico.

—O que é Seiya. –Ikki perguntava.

—La vem besteira. –Dizia Shiryu.

Seiya puxou os amigos pelo o braço e falou em seus ouvidos quase sussurrando para que ninguém ouvisse.

—Eu acho que ele é gay.

—Ah Seiya qual é cara, pare de inventar besteiras. E anda logo se não vamos te deixar pra trás. –Shiryu andava na frente rindo da palhaçada do amigo.

—Ei, vocês não me deixem aqui. –Corria Seiya na direção dos amigos.

Os amigos continuavam a subir os degraus da escada, enquanto isso Shun, Saori e Kiki andavam na frente com Jabu.

—Então Saori, como você está? –Perguntou o unicórnio.

—Ah Jabu, eu estou bem. E você gostou de morar no santuário?

—Melhor impossível, ainda mais com vocês aqui. –Sorriu Jabu.

—Ah, que bom Jabu.

— E voce Shun? está bem?

—E... mais ou menos. -Sorriu Shun.

—Falando nisso... Cadê o Hyoga? –Jabu perguntou confuso.

—Ele foi resolver umas coisas na Sibéria, parece que ele achou o pai dele.

—Sério! Que legal Saori. –Disse Jabu alegre.

Shun nesse momento se sentiu estranho, um sentimento que ele não pode explicar. Realmente o amigo foi para a Sibéria conhecer o seu pai.

—Ai pessoal, agora chegamos. –Disse Shiryu acenando para os cavaleiros de ouro.

X X X

—Gente olha! Atena chegou. –Disse Aioria.

Camus estava ansioso pela chegada de Atena e seus cavaleiros. O rapaz se levantou ficando em pé junto dos amigos.

—Até que enfim, eu não aguentava mais. –Afrodite levantava junto com Saga.

—Cara cala a boca Afrodite aff... –Falava Saga.

—Ah Saga! Vai vestir a fantasia de mestre vai!

—Da pra vocês ficarem quietos! Nem parecem que já são adultos. –Gritou Camus.

—E se aquietem Atena merece respeito. – Milo olhou para os outros.

—Ah! Qual é Camus. Desembucha logo. –Esperneava Afrodite.

—Eu já disse que na hora certa, pirralho! –Disse Camus.

—Pessoal olha a Saori ai! – Gritou Aioria.

Todos pararam de brigar e olharam para a entrada da casa de Áries, lá estava uma menina de vestido branco com rendas e cabelos grandes, logo atrás estavam seus amigos e guardiões.

—Meninos! Cheguei. –Saori sorriu e abriu os braços para os seus amigos.

—Atena você chegou!

Continua...


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