Ainda na Europa

-Aro, meu prezado amigo. Que bom tê-lo aqui com a gente. – Marcus saudou

-Marcus. – O abraçou cordialmente – Muito obrigado por me ter livrado daquele inferninho privatizado. Fico lhe devendo muito. – Agradeceu

-Não tem que agradecer meu caro. Você é fundamental no nosso plano. Consiga com sucesso concretizar nosso plano e sua dívida fica saldada. – Falou indicando um cadeirão para o seu comparsa se sentar, em seu extenso escritório

-Plano? Me conte seu plano? Só pode ser algo grandioso.

-Tornar o mundo na nossa corte! Esse planeta será o meu bordel particular, a sua fonte de tesouro e jogo de combate preferido de Laurent.

-Laurent? Quanto tempo não tenho notícias desse grande Barão do Tráfico de Drogas e Armas. O que é feito do nosso companheiro?

-Caiu em desgraça depois que Peter McCarty o prendeu.

-Peter McCarty? O mesmo que prendeu minha família? Como ele se salvou da pena de morte?

-Muitos favores da concorrência dele. Acabou perdendo tudo para o seu maior inimigo em campo apenas para ter a liberdade.

-Que desgraça. Mas então porque não se alia a Conrad Biringham ao em vez de Laurent Even? – Aro interrogou

-Eu bem tentei, mas ele não é de alianças com Europeus. Nos chamou de nazista e anarquistas. Como se ele fosse alguém muito melhor que nós. – Marcus gargalhou

-Entendo. Mas me bote mais a par de seu plano. – Aro pediu

-Escute, nós queremos tomar a Casa Branca e de lá aniquilar todos os nossos concorrentes e inimigos. Depois de tomados os EUA, o resto da América será em poucas horas. Já temos aliados na América Central, com as tropas das Fark e o Brasil não será impecilho nenhum, pois temos também aquele nosso amigo, que nos ajudou anos atrás. Ele está ocultado para este grandioso plano, que eu tenho desenvolvido ao longo dos anos. Depois de toda a América sobre controlo, tomaremos o Papa com as minhas tropas. Ele pensa que está muito seguro, mas eu tenho um fiel cardeal que o segue para todo o lado e em quem ele confia cegamente. Com ele em nossas mãos muitos dos países cristãos estaram rendidos.

-O Papa? Mas que excelente plano eu amigo.

-O nosso maior empecilho será a Alemanha e a Rússia. Os chineses e os japoneses só estão aguardando nossas ordens.

-E o que pretende fazer com esses dois países?

-Depois que o resto do mundo estiver tomado, eles estarão cercados. Não haverá por onde escapar nem como lutar contra a gente. Mas vamos deixar isso para o final. Nos concentremos apenas na América do Norte.

-Você sabe que é difícil chegar na Casa da Branca. O que pretende fazer? – Aro questionou intrigado

-Eu estudei tudo ao mínimo pormenor, meu caro. Priscilla Dawn será o nosso primeiro passo para chegar à Presidente.

-E quem é essa Priscilla Dawn?

-Ninguém. Apenas uma médica fatela.

-Então não estou entendendo porque e como ela nos levará à Presidente.

-O sobrenome Dawn não o faz lembrar nada? – Marcus perguntou com um leve sorriso

-Dawn, Dawn... – ficou pensando – Será que te algo a ver com Ernest Dawn?

-Acertou na mosca eu caro. Ernest Dawn, pai de Priscilla Dawn e consorte da Presidente Emily Taylor.

-Um amante...huummm interessante. Mas porque tem tanta certeza que a Presidente Taylor vai ajudar essa médica, filha do seu amante? – Se interrogou de novo

-Muito simples meu caro, pelo simples motivo de que Prisilla Dawn é filha ilegítima de Emily Taylor. – Explicou

-Excelente Marcus. Você é um génio. – Elogiou batendo palmas

-Eu sei disso. – Sorriu presunçoso – Partiremos para os EUA amanhã a noite e iremos diretos para Forks, onde ela mora. Iremos tomar a cidade toda, meu caro. A cidade toda!