Chaos escrita por Scoutt


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Só tenho uma coisa a dizer: Ally Stoll e Bruna, cês conseguiram o que queria, olha o capítulo saindo aqui, numa quarta ao invés de domingo!
Eu quero dedicar esse capítulo à todas as meninas do grupo, que são super legais e adoram que surjam novas fics dos Vingadores, por se interessarem na minha ideia.

E a asiática fofa, ops, coreana fofa, é um presente indireto para minha irmã que ama de paixão esses zoin puxado ♥



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Hill me conduziu por um corredor, e em um ponto começavam grandes janelas de observação para dentro de uma sala, casa vidro devia ter a espessura de um palmo e ser inquebrável, minha teoria semi se confirmou quando uma cadeira voou no vido e esse, nem sequer arranhou; sério, como alguém quebraria aquilo, sei lá, em um incêndio? Olhei para Hill, mas ela apenas estalou a língua. Que tipo de monstros havia ali dentro?

Paramos de frente a uma porta que dava para a sala a qual pertencia as janelas, tive receio de entrar, mas Hill abriu e acenou para eu entrar, engoli em seco e comecei a caminhar para dentro.

29 cabeças se viraram no momento que eu e Hill entramos, ou melhor, 28, porque uma cabeça azul? Permaneceu parada, e algo me dizia que o dono dela olhava fixamente para frente.

– Hill, você demorou, essas pestes estão me tirando do sério, o quê o Stark pensa que eu sou? Perita em jardim de infância? – uma asiática sibilou para Hill, que apenas assentiu.

– May, essa é Ariza, a número 30. – May, a asiática, fez uma cara que pareceu até que Hill havia a dado um soco.

– Mais uma? – revirei os olhos para o drama.

– Prazer por te conhecer também May.

– Oh, desculpe, Melinda May, agente da SH..., professora de tiro e MD. – preferi não perguntar que tipo de matérias eram aquelas, ao invés disso me virei para a turma, se eu era a número 30, ali estariam os 29 coleguinhas de classe para o resto do ano.

O ensino médio é feito de misturas estranhas, vamos admitir, mas essa era a turma mais estranha que eu já tinha visto na minha vida, e covenhamos, eu já vi muitas nas minhas 30 escolas diferentes desde a primeira série. Na sala com trinta cadeiras contadas, separadas por alguém que com certeza tem TOC, a miscigenação era grande; havia 3 jovens loiros, muito loiros, e com uma pele dourada digna de surfistas; também havia 8 negros, espalhados pela classe; 5 asiáticos, alguns pareciam ser mestiços; o resto era uma variedade de americanos, pontilhados por alguns mexicanos e se eu não me engano, 3 ou 4 brasileiros, ah, não vou me esquecer do cara azul, sim, o cara era azul, azul e careca, careca e azul, e olhava fixamente para a frente.

– Muito bem turma, - a Hill começou, mas a turma nem sequer a deu atenção, salvo pelos asiáticos e alguns que pareciam ter algo a perder ali. Mas quem colocou todos para olhar para frente foi a tal May, ela tirou do cinto uma arma que eu não havia notado até agora, e atirou para o teto. – May! Sabe que o Stark vai reclamar, não é?

– Ele que reclame com o Banner, o laboratório dele deve estar muito pior, além do que mais essas pestes vão destruir isso muito mais daqui a pouco. – ela deu de ombros, Hill suspirou e voltou a olhar a turma.

– Então turma, essa é Ariza O’Neill, ela vai se juntar a vocês para começarmos a aula. – ela virou se para mim, apenas tempo o suficiente para dizer “sente-se.”, e voltou-se para a turma recém-completa. May apertou alguns botões sobre a mesa e algo começou a subir na minha, um compartimento, assim como na dos outros, trinta mesas fazendo o mesmo levantar mecânico, por fim a Hill voltou a falar.

‘’Dentro desse compartimento há uma pílula transparente desenvolvida pelo doutor Bruce Banner, - alguém berrou ‘O Hulk?!’, mas a Hill ignorou. – vocês devem tomá-la e... Ei você, apenas quando eu disser! – Um dos meninos loiros estava com a pílula perto dos lábios, abaixou-a. – A pílula terá um efeito de 3 meses, se ela fizer efeito. Alguns de vocês já devem ter ouvido falar nos genes X, essa pílula ativará o daqueles que o possuírem, alguma pergunta?

– Que gosto tem isso? – Hill revisou os olhos e apenas deu a ordem. – Tomem logo!

Encarei aquela bolinha achatada transparente por o que pareceu uma eternidade, e por fim coloquei-a na boca pensando onde meu pai tinha me colocado, eu ainda não entendi nada, foi muito tarde que eu lembrei o que eram os genes X.

O humano que possuísse o gene x, diferente de vários heróis, não era resultado de experimentos ou acidentes, seus dons são inatos, estão consigo desde o nascimento, mas apenas manifestam-se apenas na puberdade, ou em alguns casos, nunca. Mas eu já havia engolido aquela pequena pílula quando isso me veio em mente.

Hill e May nos observavam quando um homem de jaleco e prancheta entrou na sala e se juntou a elas. A primeira reação veio de um dos garotos loiros.

– Oh merda! – ele empurrou sua mesa no fundo da sala e começou a andar para trás, até se encostar-se à parede, todos viraram para ele, ele agitava suas mãos com força, e só então eu percebi por que, suas mãos estava vermelhas como um camarão, então passaram a parecer ferro fundido e então veio o fogo. – Oh merda! – dessa vez ele não parecia assustado, parecia extasiado com a ideia de, hmm, ter fogo nas mãos?

Enquanto ele encarava suas mãos e as balançava escrevendo no ar com fogo, outro show começou.

– O quê foi? – a menina brasileira virou-se para outro perto dela, ela usava uma estranha pulsei preta, assim como todos os outros que não pareciam americanos para mim, mas o garoto estava abobalhado demais olhando o cabelo dela passar do castanho para um verde musgo com californianas rosas, oh sério, não basta aquilo ser estranho, tem que ser estiloso também? – O quê foi?! – dessa vez o menino falou.

– Seu cabelo está verde e rosa. – ela levantou as mãos, ou tentou, já que suas mãos, antes jogadas ao lado da mesa, agora estavam criando raízes verdes no chão da sala, acho que ela quase desmaiou, puxou suas mãos para cima, e quando desistiu, elas simplesmente se soltaram e eu percebi que ela tinha dedos verdes, não é ironia, as pontas do dedo dela realmente estavam verdes como se tivessem sido banhadas em tinta.

Era incrível como ninguém havia surtado ainda, acho que Banner, ou sei lá quem era o criador daquela pílula, havia acrescentado algum calmante, ou uma substancia parecida, nela.

De um em um, tivemos demonstrações bizarras de genes bizarros, acho que o mais estranho foram duas meninas que sentava próximas de mim, a primeira simplesmente apagou e caiu da cadeira, a outra, que sentava a sua frente também, mas logo depois de cair no chão começou a flutuar. Elas foram tiradas da sala, assim como os demais que já haviam mostrado seus “dons”. Por fim éramos apenas 10 na sala, já que os agentes, como Hill os chamou, não conseguiram o levar para fora da sala, ele estava agora olhando formas geométricas azuis como ele, que tinham aparecido do nada e as movia no ar com as mãos.

– Hill. – essa foi May. – O que faremos com ele?

– Ele realmente parece que não vai levantar, e nem falar. – algo piscou no fundo da minha mente, acho que era loucura ou algo perto disso.

– Vocês já tentaram o tocar pensando? – Hill e May se viraram para mim.

– O quê O’Neill? – May perguntou, Hill parecia não gostar de falar muito.

– Ah, - falei, enquanto me aproximava do esquisitão azul – uma vez eu li um livro, onde tinha um cara azul que não falava, e o único meio de comunicação era – Hill e May disseram não ao mesmo tempo um não baixo, mas era tarde demais. – tocar e pensar o que falar.

Peguei as mãos do azul no ar e coloquei-as na mesa junto as minhas, ele olhou das mãos para mim, como se não entendesse onde eu queria chegar.

“Oi.” – pensei. “Qual o seu nome? O meu é Ariza. Será que ele não sabe inglês?” – mas no seu pulso também tinha uma pulseira estranha, e acho que funcionava, porque ele falou, quer dizer, pensou.

“Faur, meu nome é Faur.” – sorri.

“De onde você vem Faur?” – ele pareceu procurar por algo em sua mente.

“Eu... não sei.” – sorri triste.

“Então agora você é da Terra, seja bem vindo, mas precisam que você se levante e acompanhe as pessoas que estão na porta, pode fazer isso?” – ele assentiu.

“Sim, Ariza.” – ele tentou sorri, acho que me imitando, o que deu em uma careta engraçada da qual eu ri, assim que o soltei ele levantou e caminhou para a porta, parando apenas para olhar de volta para mim, acenei com a mão para ele ir em frente.

– Adeus, Ariza. – ele falou em uma voz rouca de pouco uso.

Até mais, Faur. – Hill e May ainda me olhavam como se eu fosse a aberração do dia, parecia até que não havíamos visto um show de horrores antes.

– O nome dele é Faur, ele é legal.

– Desde quando você fala a língua dele?

– Hein? Mas ele fala inglês. – dei de ombros, só então percebi que todos que restaram na sala me olhavam – Ele fala né?

– Hm, Ariza, você estava falando algo que... Não era inglês, nem nada que eu tenha ouvido antes, parecia um chiado pausado ou coisa do tipo. – olhei a menina asiática que havia falado isso.

– Sério? – olhei para Hill e May – Tenho que caminhar com os agentes para fora também? – elas assentiram e May chamou mais dois agentes para me acompanhar.

.

Caminhei até a porta, mas parei quando me lembrei de algo.

– Ei você, a menina do chiado pausado. – a asiática me olhou. – Você sabe meu nome, mas eu não sei o seu.

– Eun Bi.

– Prazer Eunbi. – falei do jeito que eu achei certo, mas acho que escorreguei em algo porque ela riu, mas acenou.

.

Os agentes me levaram até o 32º andar, quando no elevador, eu achava que aquele elevador não pararia de subir nunca, estava preparada para dar um oi para Deus, aliens e outras coisas que eu pudesse encontrar no espaço, quando a tela apitou exibindo o número 32 e um agente colocou uma senha nela; quando o primeiro deles saiu, vestindo uma roupa reforçada, fiz menção de ir junto, mas o outro guarda colocou uma mão na minha frente e balançou a cabeça negativamente.

– Doutor Banner? – o agente chamava baixo, mas firme.

– Tudo bem agente, é o Banner aqui. – o agente parou na frente do elevador e assentiu para o outro, que me deu um empurrãozinho pra fora. Deus, onde meu pai havia me colocado?

Os agentes me conduziram por um corredor, esse não tinha janelas, tinha paredes do mesmo vidro grosso, por dentro havia um laboratório cheio de todos os tipos de trecos eletrônicos que se pode imaginar, quando chegamos à porta, um cientista de expressão gentil nos esperava.

– Então você é a menina especial que me falaram? Acho que precisamos de alguns testes. – e me conduziu por entre as bugigangas metálicas até uma cadeira parecida com a de um dentista. E antes do final do dia eu conheci um cara azul e outro verde.


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Notas finais do capítulo

Ahhh, e como eu tbm vi gente falando que o nome Ariza era lega, eu vou contar como eu cheguei nele: eu tava procurando um nome legal, ai eu encontrei 'Airiza', mas não gostei, decidi tirar o 'i' e acabei descobrindo por ai que 'Ariza' é uma possível variante de 'Aricia', que significa Princesa Atheniense, mas minha Ariza é godness of zoeira mesmo LOLL



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