Eyes of a Huntress escrita por QueenOfVampires


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Ooooi pessoas lindas da minha vida! Trouxe um capítulo lindo pra vocês, onde o senhorito anjo Castiel dá as caras e ele está todo intrigante e engraçadinho. Só digo uma coisa; a Meghan não perde por esperar! Sei que todos estão curiosos para saber o que os anjos estão aprontando, aos poucos eu vou revelando. Provavelmente as coisas vão acontecer aqui um tanto diferente da série, como eu avisei nas notas da história, mas tentarei ser o mais fiel possível. É isso, beijos e boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/580609/chapter/8

Eu estava deitada em meu quarto, com os fones de ouvido, os garotos estavam na sala procurando um caso. As coisas estavam tranquilas durante as últimas semanas, sem nenhum problema maior com demônios, sem nenhuma confusão com anjos, apenas uns espíritos dando chilique, vampiros descontrolados, djins desocupados... Casos normais.

Ah, amada vida de caçadora... Sempre tão movimentada. Se eu fosse uma pessoa normal, o que estaria fazendo naquele momento? Como seria minha vida?

Talvez eu tivesse feito faculdade de moda como eu sempre quis quando era criança, teria começado com um emprego em uma revista feminina, virando consultora de moda e depois tendo minha própria marca. Eu iria me casar com algum carinha legal ou um modelo metido? Quem sabe algum músico famoso. Então eu teria uns dois filhos, ou quem sabe apenas um. E aí? E depois? Era só isso?

Definitivamente, essa não era uma vida pra mim. Eu gostava das incertezas, surpresas e dos acasos. Gostava de pegar a estrada em direção aos pesadelos da maioria das pessoas e acabar com eles, gostava de ser uma peça fundamental no bom funcionamento do mundo mesmo que não recebesse o reconhecimento por isso, gostava de fazer parte daquela família louca constituída pelos caras que impediram o apocalipse, o anjo rebelde e o bêbado rabugento. Minha vida podia ter todas as dores e limitações causadas pela caçada, mas até que eu gostava.

Eu sempre fazia essa avaliação da minha vida quando estava desocupada, era bom para balancear as coisas que vinham acontecendo. Continuava de olhos fechados e balançando as pernas ao som de Eye of the tiger. Sempre lembrava do Dean quando estava escutando essa música pois nós cantávamos juntos, fazíamos umas performances no ferro velho do Bobby quando éramos adolescentes, era bem engraçado porque ele fazia questão de interpretar a música enquanto cantava. Ele sempre teve uma voz muito linda, bem forte e sexy. Há anos que eu não o escuto cantar, há anos que não fazemos nada além de caçar.

Então, como no momento ninguém estava fazendo nada, pensei em chamar Dean para alguns duetos. Como nos velhos tempos. Joguei os fones de lado e pulei da cama, calcei os coturnos e fui correndo até a porta, mal notei como aconteceu, mas quando abri senti minha cabeça bater em algo duro e voltei para trás no impacto, uma dor se espalhou pela minha testa e levei a mão até ela.

– Ai... - Resmunguei tentando ver no que eu bati, ou melhor, em quem.

Fui olhando de baixo para cima, mas bastou ver o sobretudo para entender de quem se tratava.

– Ainda não aprendeu a olhar por onde anda, não é? - Ele deu um meio sorriso quando eu finalmente foquei no seu rosto. Tanto tempo sem vê-lo e eu quase esqueci como seus olhos eram lindos, fiquei um tempinho ainda tentando me acostumar novamente com ele.

– Não, mas dessa vez eu me convenci a te comprar um sino! - Eu me sentei na cama ainda passando a mão na testa, que cabeça dura! E ele nem parecia ter sentido nada. Castiel andou até mim, encostou seus dois dedos na minha testa e a dor se foi. - Obrigada.

– Não foi nada, de certa forma a culpa foi minha... Sumi por tanto tempo que não te culpo por sair correndo sem esperar que eu fosse aparecer na porta.

– Realmente, você sumiu mesmo. Por onde andou? - Me levantei para encara-lo.

– Acho que agora eu posso te contar uma parte, já que temos uma boa notícia. - Ele sorriu - Eu e Gabriel estamos tentando reestruturar o céu.

Eu ergui uma sobrancelha, estava um tanto receosa pois o histórico de Castiel querendo mudar o céu não era nem um pouco bom.

– Cass... Sabe que pra isso, vocês precisam tirar Metatron de lá, certo?

– Sim, nós estamos dando um jeito nisso. A boa notícia é que eu... Consegui a minha graça de volta, a minha mesmo! Não é de nenhum outro anjo, é minha! - Ele sorriu, estava tão feliz que seus olhos assumiram outro brilho, não o brilho angelical, um brilho de esperança.

– Castiel! Isso é ótimo! - Eu o abracei - Como isso aconteceu? Como conseguiu?

– Bom, é uma longa história e eu acho melhor contar em outro momento... - Ele desviou o olhar - Até porque eu não vim aqui pra isso...

Fiquei calada esperando que Castiel prosseguisse. Ele me olhou, talvez esperando que eu falasse algo, mas eu apenas assenti para que ele continuasse.

– Eu quero te fazer uma pergunta... Você e Sam...? - Ele apertou os lábios, como se não soubesse que palavras usar.

– Não tem nada rolando entre nós. - Falei antes que ele reformulasse a pergunta, não fazia nem sentido continuar com o plano - Aquele beijo que eu dei nele foi... Um erro. Por favor, eu estou me sentindo estranha até hoje! Sam é como um irmão pra mim e aquilo foi... Estranho demais.

– Então... Por quê?

Eu abaixei os olhos e senti meu rosto queimar, não podia dizer à ele que tinha feito aquilo apenas para saber se ele sentiria ciúmes de mim.

– Porque eu tenho um distúrbio mental que me impede de pesar meus atos. - Falei rapidamente passando por ele e indo em direção à porta.

– Você não tem nenhum problema, Meghan. - Castiel me acompanhou - Eu saberia, pois muitas vezes eu já te curei.

Abri a porta e fui andando pelo corredor até a sala.

– Foi um modo de dizer, Cass. - Revirei os olhos, quando cheguei na sala não havia ninguém. - Cadê aqueles dois?

– Estão lá fora, o Dean está revisando umas coisas no Impala.

– Certo... - Eu pensei em ir para o lado de fora, só não queria ficar sozinha com o anjo pois tinha certeza que perguntas piores iriam vim. - Quer comer alguma coisa?

– Eu não como. - Castiel estreitou os olhos.

– É, eu sei! - Me senti uma idiota naquele momento, só não queria que ele me perguntasse mais nada - Mas eu sim!

Fui para a cozinha, dessa vez ele não me acompanhou, abri a geladeira e puxei uma garrafa de refrigerante, quando fechei a porta ele estava lá.

– Eu definitivamente preciso colocar um sino em você! - Peguei uma fatia de uma torta e sentei na mesa para comer.

– Meghan, você está fugindo das minhas perguntas?

– Não.

– Ótimo... - Ele sentou na minha frente e se pôs a me encarar, com um meio sorriso. Imediatamente lembrei que o Dean tinha falado com ele - Porque eu tenho mais algumas...

– Atenção pessoas! - Dean o interrompeu - Bobby acabou de ligar e temos um caso! Parece que temos uns fantasmas problemáticos em Iowa.

Salva pelo Bobby e pelos fantasminhas problemáticos.

– Parece que vamos continuar essa conversa mais tarde. - Sorri para o anjo e me levantei dando as costas a ele, Dean me olhou confuso e eu o fuzilei.

Nós pegamos as coisas e Castiel anunciou que iria com a gente, como obviamente ele teria que ir no Porsche comigo e eu ainda não queria responder umas perguntas, decidi que iria no Impala. Claro que todos estranharam essa escolha, mas dane-se.

Estávamos indo para a cidade de Des Moines, ao que parece dois trabalhadores de uma lavanderia foram mortos e encontrados esmagados dentro das máquinas de lavar. Bizzaro! Esses espíritos sabiam ser bem criativos quando queriam.

O caminho foi relativamente tranquilo, estávamos no meio de novembro e consequentemente no final do outono, o clima estava frio e isso me fez ficar encolhida no banco do Impala, quando estávamos chegando perto, as árvores que cercavam a estrada soltavam as folhas laranjas e marrons. Isso despertava as melhores lembranças da minha infância, e não pude deixar de sorrir diante delas.

– Boas lembranças? - Sam me perguntou, me olhando através do retrovisor.

– Agora você lê mentes? - Indaguei erguendo uma sobrancelha.

– Você só estava fazendo sua cara de "boas lembranças", são as folhas não é?

– Sim. Nós juntávamos os montes perto do ferro velho. - Eu sorri mais ainda.

– Ah é! - Dean falou - Eu lembro que eu te jogava nos montes de folhas só para te ver irritada por ter que tira-las do seu cabelo depois.

– Sim! E eu enfiava sua cabeça nas abóboras como vingança! - Nós três rimos.

Olhei para o anjo no meu lado oposto, ele estava me encarando com um sorriso discreto e pareceu ficar envergonhado por eu ter pego ele me encarando.

– E você, Cass? - Sam perguntou - Tem boas lembranças?

– Bom, algumas... A vida no céu não era bem animada. Mas a maioria das minhas boas lembranças ocorreram depois que eu conheci vocês.

– Awn! - Eu falei apertando as bochechas dele, que ficou ainda mais vermelho. - Aposto que ser possuído por leviatãs está no topo da lista, hein?

– Ah, pode ter certeza! - Castiel riu, ele com certeza estava menos angelical e até aceitava um pouco de sarcasmo para rir.

Chegamos na cidade de tarde e fomos logo para um hotel, estava em meu quarto terminando de me vestir para irmos investigar o local. Quando estava fechando os últimos botões da minha blusa, escutei aquela voz me interrompendo

– Olá garota! - Crowley apareceu no sofá do quarto me olhando um tanto malicioso - Vejo que se eu tivesse chegado um minuto antes, teria visto uma cena bem interessante.

– O que você quer? Tenho um caso pra resolver. - Me virei para encara-lo, ele estava elegante como sempre.

– Sabe, Meghan... - Ele se levantou e se aproximou de mim - Eu sempre tive uma simpatia por você porque você sempre colaborou muito bem e nunca fez drama diante das... conjunturas da vida.

– Sei, mas onde você quer chegar com isso? - Perguntei impaciente.

– Bom, eu achei que você estivesse conformada com o nosso acordo... Por que aqueles dois idiotas estão torturando meus demônios para saber como cancelar o nosso pacto?

– Oi? Sam e Dean estão torturando demônios por causa de mim? - Eu fiquei chocada, ao que parece os dois estavam tendo umas atividades extras - Eu não sabia, Crowley.

– Bom, agora que foi informada, faça os dois pararem ou eu farei. - Ele deu um meio sorriso pra mim.

– Vou conversar com eles, não se preocupe. - Eu sorri meiga para ele - E obrigada pela consideração de vim conversar antes de agir.

– Ah, minha querida, você sempre terá o benefício da dúvida comigo. - Ele puxou minha mão e depositou um beijo nas costas dela.

Um barulhinho de asas batendo e Castiel surgiu do meu lado.

– O que você quer aqui, Crowley? - O anjo perguntou ríspido enquanto Crowley largava minha mão.

– Olá, Castiel. Só estava conversando com minha boa amiga, Meghan. Estávamos colocando o assunto em dia. - O demônio deu de ombros.

– A conversa acabou. - Castiel falou e seus olhos assumiram o brilho azul angelical.

– Cass, não precisa disso. - Segurei seu ombro - O Crowley já está de saída.

– Sim, estou mesmo. Até qualquer dia, Meghan! - E dizendo isso, o demônio sumiu na nossa frente.

– O que ele queria? - Castiel se pôs a minha frente me olhando preocupado - Eu senti a presença dele aqui e vim o mais rápido que pude.

– Quantas vezes eu preciso dizer que, com ele, eu me entendo? - Coloquei as mãos na cintura - Ele só veio me perguntar uma coisa... Aliás, onde estão Sam e Dean?

– No quarto deles, estão terminando de se arrumar, por quê?

– Porque eu vou lá dar na cara deles! - Saí do meu quarto e atravessei o corredor já entrando no quarto dos garotos sem nem bater antes.

Os dois que já estavam prontos me olharam surpresos.

– Qual o motivo da invasão? - Sam perguntou.

– Vocês estão torturando demônios por minha causa? Vocês estão por aí caçando demônios para cancelar meu pacto? - Disparei apontando na cara dos dois.

– Quem te disse isso? - Dean encarou o Castiel, pensando ter sido ele.

– Foi o Crowley! Ele veio me perguntar se eu estava por trás disso também! Acham mesmo que poderiam sair por aí matando os malditos sem chamar atenção do Rei do Inferno?

– Nós sabíamos que ele notaria mais cedo ou mais tarde, só que achamos que iríamos descobrir antes disso. - Sam explicou.

– Vocês não tem nada pra descobrir, isso é problema meu! Não quero mais vocês tentando achar uma solução para isso, estamos entendidos?

Os dois se entreolharam e depois responderam juntos.

– Estamos.

– Ótimo, agora vamos acabar logo com isso. Vamos lá! - Me virei e fui saindo do quarto.

Fomos até a lavanderia maldita, ao chegar lá vimos o local lacrado pelas fitas amarelas da polícia, alguns curiosos se reuniam em volta e os peritos estavam espalhados pelo local. Apresentamos nossas carteiras do FBI e entramos a tempo de ver dois homens carregando uma máquina de lavar ensanguentada. Ok, aquilo era perturbador até mesmo pra gente. Dean foi conversar com o homem que parecia ser o chefe da polícia local, Sam foi até o dono da lavanderia, Castiel foi procurar alguma coisa que nos desse uma pista e eu fui falar com os outros trabalhadores.

– Boa tarde, sou a agente especial Trainor - Apresentei a identidade - Vocês poderiam dizer o que as vítimas tinham em comum, além do emprego?

– Bom... - O primeiro homem, um loiro um tanto assustado, começou a falar - Os dois eram os trabalhadores mais antigos daqui... Digo, eles foram os primeiros a trabalhar aqui, desde que a lavanderia foi aberta.

– Apenas os dois trabalhavam aqui?

– Sim...

– Não! - O outro homem que até então estava calado, se manifestou. O loiro o encarou com medo e então ele deu um passo a frente - Tinha um outro cara, mas ele foi despedido em poucas semanas. Acusado de roubar dinheiro do caixa.

– Quem era esse?

– Paul Stuart, o nome dele era Paul Stuart.

– Sabe onde ele mora? - Perguntei puxando um caderninho para anotações de dentro da minha jaqueta.

– Ele... está morto. Há alguns anos, na verdade.

– Oh! E como ele morreu?

– O que isso tem a ver? - O loiro me perguntou, ele estava muito assustado.

– Qual o seu problema? - O encarei e ele baixou o olhar.

– Nenhum...

– É que, nós achamos que o Paul talvez tenha voltado para se vingar... Sabe? Por ter sido demitido injustamente, fora que ele foi morto bem aí na frente. - O outro homem apontou a porta.

– Como assim? - Perguntei, aquela história estava ficando interessante.

– Algum tempo depois de ser demitido, ele voltou para prestar contas com o patrão. Ele jurava que não havia roubado nada e que, na verdade, foram seus colegas de trabalho. Como o chefe não acreditou, ele praguejou que todos iriam pagar e saiu daqui cego de ódio, tanto que não olhou para onde ia quando saiu... Foi atropelado enquanto atravessava a rua, bem aqui na frente. Morreu na hora.

– Essa história não tem nada a ver com o que aconteceu aqui, você devia ficar quieto, Charles! Ou vai acabar morto como aqueles dois! - O loiro sussurrou para o amigo.

– Não precisa dizer mais nada, agradeço a colaboração de você, Charles. - Sorri para o homem e me virei em direção aos garotos. Castiel veio até mim e disse que não havia achado nada, assim como Sam e Dean.

Nós saímos do local do crime e eu contei toda a história para eles, nós pesquisamos o local em que Paul Stuart fora enterrado e naquela noite iríamos lá para salgar os ossos dele. Fomos jantar em um restaurante, contra a vontade de Dean que preferia ir numa lanchonete e comer um bom sanduíche, porque Sam queria comer algo que não entupisse suas veias e eu estava a fim de um belo prato de macarronada. Castiel nos acompanhou apesar de não comer.

– Só uma coisa que eu não entendi. - Dean chamou nossa atenção enquanto comia seu prato de filé com fritas - Por que o espírito demorou anos para se vingar?

– Vai ver ele só aprendeu a matar pessoas agora... Pelo o que sei, espíritos levam tempo até aprender a controlar as coisas do mundo concreto. - Sam explicou.

– Meio lento. - Eu ri enquanto enrolava o macarrão no garfo - Nem o Dean seria tão lerdo assim.

– Ei! - Dean protestou - Pelo menos eu não como feito uma criança e termino com a cara toda suja de molho!

Sam me olhou rindo, parece que eu realmente estava com a cara suja de molho.

– Eu te ajudo. - Castiel virou meu rosto na direção dele e limpou o canto da minha boca com o dedo. Não pude deixar de sentir minhas bochechas queimando com a aproximação dele, que ficou me encarando mais do que o necessário.

Quando ele me soltou, se virou de novo para a mesa como se nada tivesse acontecido e como se aquilo fosse normal, me virei também e lá estavam os dois patetas me olhando com malditos sorrisinhos brincando em seus lábios.

– Calados! - Murmurei e voltei a minha atenção toda para o prato de macarrão a minha frente.

– Cass, da próxima vez use a língua para limpar o canto da boca dela! - Dean sugeriu rindo, Sam também não se aguentou e riu também. Tudo que eu queria era abrir um buraco no chão e me enfiar nele.

O jantar seguiu sem mais constrangimentos, só alguns comentários indiscretos vindos dos irmãos, mas parece que Castiel não estava nem ligando, na verdade ele estava até gostando de todas aquelas insinuações. Saímos de lá direto para o cemitério.

Localizamos o túmulo do tal de Paul Stuart e os garotos começaram a cavar, eu e Castiel ficamos de olho para ver se ninguém apareceria.

– Desculpe por te deixar constrangida hoje no restaurante. - Castiel disse surgindo atrás de mim e falando no meu ouvido, aquela voz baixa me fez arrepiar na hora... O que esse anjo estava querendo?

– Você... Não deixou. - Eu falei retomando a compostura.

– É? Eu podia jurar que vi seu rosto ficar tão vermelho quanto uma cereja, acredito que seja uma reação de humanos envergonhados. - Ele continuou sussurrando em meu ouvido. Isso não ia terminar bem...

– Se eu me lembro bem, anjos também podem ficar envergonhados. - Me virei para ele sorrindo - Eu já vi essas bochechas aqui corarem. - Deslizei a mão pelo rosto dele, ninguém me provoca e sai ileso.

Castiel não disse nada, só continuou me encarando. Seu olhar era tão intenso que eu podia ver a sua pureza por dentro dos olhos. Aquele anjo estava muito diferente, ainda mais depois desse tempo todo longe.

– Ei! Vocês dois aí! - Dean gritou me trazendo de volta à realidade, quando olhei ele e Sam já estavam fora do buraco e queimando o corpo - Já terminamos.

– Ótimo, problema resolvido! - Sorri para eles.

Nós voltamos para o hotel, eu não troquei maiores conversas com o anjo pois já estava ficando confusa e perturbada com o comportamento dele.

Partimos pela manhã depois de comprovarmos que não acontecera novos incidentes na lavanderia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Iiiiih! Esse anjo está ficando um belo provocador né? KKKKK Vamos ver se a Meghan resiste por muito tempo...
Gente, acho que vocês já notaram que a Meghan passou muito tempo da infância, da adolescência, e enfim, da vida na casa do Bobby. Logo logo eu explicarei melhor a ligação da família dela com o Bobby e com os Winchester.
Mr. Crowley dando as caras... Ele vai aparecer bastante ainda, com mais algumas propostas indecentes para a nossa ruiva.
Enfim, espero que tenham gostado! Aguardo os comentários, beijos e até o próximo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eyes of a Huntress" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.