Rose, bem-vinda a Hogwarts! escrita por Mia Weasley Farraday


Capítulo 3
Minha nova casa!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Então, aí vai mais um capítulo pra vocês! E ele é dedicado à cinco "moças" divas: Eduarda, primeiro coment, muito obrigada e esse cap "fofo" é pra você sua diva! SophiaSiebra que amou, amou, amou e clamou por outro cap, está aí, pra você, aproveite sua linda! Nathyy Weasley, que nutre essa paixão pelo Scorp, ele e todo o elenco do cap de hoje são pra vc, obrigada flor! Tris Ligthwood Pevensie (Tris) aí estão, como "combinado" nossas CRIANÇAS meigas e lindas. Aproveita q é pra ti tbm lindeza! E é claro, Teresa di Angelo, meu primeiro favorito, minha irmã de core e alma, minha salvação, minha editora chefe, kkkk amo tu meu anjo!
Para todas vocês que comentaram, é por vocês que mantenho a fic e é pra vocês esse capítulo. Vocês me emocionaram! Mil beijossss!
Aproveitem a leitura!



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– Por aqui! Alunos do primeiro ano, por aqui! – chamava alto uma senhora de cabelos brancos e expressão severa.

Lembrei-me das descrições dos professores feitas pela minha mãe e cheguei à conclusão de que aquela era a Professora Minerva McGonagall, diretora de Hogwarts. Quando todos estavam organizados e em silêncio ela disse:

– Bem-vindos a Hogwarts! Eu sou a Professora Minerva McGonagall, diretora da escola e irei acompanha-los até o salão principal. – Fez uma pausa e então continuou – Sigam-me em silêncio, por favor.

As últimas três palavras proferidas pela professora não pareceram exercer efeito algum sobre os estudantes. A caminhada pelos corredores da entrada foi repleta de comentários sobre a beleza do lugar e também seu tamanho. Não havia como negar que, nos dezenove anos que se passaram após a guerra, a escola havia sido muito bem reformada e estava exatamente igual ao que nossos pais nos contaram. Caminhando por um dos corredores, olhei pela janela e avistei um enorme salgueiro, balançando seus galhos ao vento. Cutuquei Alvo e indiquei com a cabeça o salgueiro. Ele virou pra mim sorrindo e perguntou:

– É ele, não é? O Salgueiro Lutador?

– É. É ele sim. – respondi rindo. Quantas histórias nós ouvimos de nossos pais, e em quantas o Salgueiro foi citado...

Seguimos caminhando e paramos em frente a uma enorme porta. A Professora Minerva virou-se para nós e disse, com um sorriso no rosto:

– Bem, quando passarem por estas portas, encontrarão todos sentados, em quatro mesas. Cada mesa corresponde a uma casa de Hogwarts. À sua esquerda: Sonserina e Lufa-lufa; E à sua direita: Grifinória e Corvinal. – continuou – vocês irão me seguir até o final do corredor, e então eu chamarei seus nomes em ordem alfabética. Quando eu chamar seus nomes, dirijam-se ao banquinho no alto da escada e eu irei colocar o chapéu seletor em suas cabeças. Ele vai determinar para que casa vocês devem ir. Sua nova casa. Prontos?

Todos assentimos e ela abriu as portas.

O salão era realmente lindo. O teto, como papai havia contado, era enfeitiçado para mostrar o céu lá fora, que estava cheio de estrelas. Na mesa dos professores reconheci alguns rostos. Como o de Neville, que seria meu professor de Herbologia, Hagrid que é o guarda caças e o Professor Horácio Slughorn, que apesar de muito idoso ainda ocupava o cargo de professor de Poções.

Tiago e Lisa acenaram para nós da mesa da Grifinória. E então alguém tocou minhas costas, me virei e vi Scorpius Malfoy sorrindo.

– Preparada? – ele perguntou e seguimos caminhando.

– Na verdade? Não, eu não estou! – respondi nervosa, mas rindo.

– É, eu também não! – ele disse e rimos. Percebi então que Alvo me olhava e me dei por conta de que eles ainda não haviam sido apresentados. – Ãh... Scorpius, esse é meu primo, Alvo Potter.

– Prazer em conhecê-lo, Sr. Potter. – disse Scorpius. – Sou Scorpius Malfoy.

– Prazer em conhecê-lo também, Sr. Malfoy. – respondeu Alvo e notei que ele estava um pouco inseguro. Pedi a Merlin que Alvo não começasse com suas paranoias como nossos pais.

Paramos em frente à escada de três degraus que levava à mesa dos professores e a Professora Minerva repetiu:

– Como já disse antes, quando eu chamar seus nomes, dirijam-se ao banquinho. Eu colocarei o Chapéu Seletor em suas cabeças e serão selecionados para suas respectivas casas.

– Alice Boor.

A menina loira sentou-se no banquinho e imediatamente o Chapéu disse:

– Hmmm, puxou ao seu pai, sua casa é: CORVINAL!

A mesa da Corvinal explodiu em gritos. Os nomes continuaram a ser chamados, e logo foi a vez de:

– Alvo Potter.

Alvo sentou no banquinho e o Chapéu disse:

– Duvidoso... Como seu pai, devo dizer. Sim, ele tem razão. Mas seu futuro já está garantido na GRIFINÓRIA!

Foi a vez da mesa da Grifinória explodir em gritos. Alvo parecia não caber em si de tanta alegria. Correu para sentar-se ao lado de Tiago, que abraçou forte o irmão.

Os estudantes foram sendo chamados e os gritos do Chapéu Seletor alteravam entre “GRIFINÓRIA”, “LUFA-LUFA”, Charles Brocklehurst entrou para a “CORVINAL” e Ananda Goyle foi mandada para a “SONSERINA”. Quando Ray Finch-Fletchlev foi mandado para “LUFA-LUFA”, meu coração estava dando pulos.

– Rose Weasley. – chamou a Professora Minerva.

– Boa sorte! – sussurrou Scorpius no meu ouvido.

– Pra você também! – respondi e subi as escadas para me sentar no banquinho. A professora colocou o Chapéu em minha cabeça e ele, graças a Merlin, disse:

– Hmmm, uma Weasley, não tema menina, o sangue que corre em suas veias obviamente pertence à GRIFINÓRIA!

A essa altura o meu coração já estava quase saindo pela boca. Sorri radiante e corri, abaixo de muitos gritos e aplausos para a mesa da Grifinória. Abracei meus primos e até mesmo Lisa. Fui parabenizada diversas vezes e então sentei quieta, pois a Professora Minerva acabara de chamar:

– Scorpius Malfoy.

Scorpius subiu a escada e sentou. Olhou para mim e eu sorri encorajando-o, ele sorriu de volta. Então o Chapéu começou:

– Ora, ora, vejam só. Um Malfoy... Mas você não é nada parecido com seus pais... Ao menos, não no intelecto... É uma surpresa até para mim, que sua casa seja a GRIFINÓRIA!

Um silêncio breve invadiu o salão, mas ele logo foi quebrado por gritos e aplausos da mesa da Grifinória. Scorpius correu para nossa mesa, sorrindo de orelha a orelha. Sem me importar com a presença de todos, abracei-o e ele retribuiu o abraço. A mesa se acalmou um pouco. Scorpius foi cumprimentado por muitos e todos estavam muito surpresos com a decisão do Chapéu. Mas, como todos disseram “O Chapéu Seletor nunca erra”.

Quando o último aluno, William Nott, foi mandado para a Sonserina, a Professora Minerva pediu calma e disse que cantaríamos o hino da escola. Cantamos:

“Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts, Hogwarts,

Nos ensine algo por favor,

Quer sejamos velhos e calvos

Quer moços de pernas raladas,

Temos às cabeças precisadas

De ideias interessantes.

Pois estão ocas e cheias de ar,

Moscas mortas e fios de cotão.

Nos ensine o que vale a pena.

Faça o melhor, faremos o resto,

Estudaremos até o cérebro se desmanchar.”

Depois do jantar, a Professora Minerva fez um breve discurso de boas vindas a todos e deu suas últimas recomendações, como: “é proibido entrar na floresta proibida!” (fiquei tentada a responder: “jura?! Nunca passaria pela minha cabeça”), e coisas óbvias do tipo. Fomos então instruídos a acompanhar os monitores de nossas respectivas casas até os dormitórios.

Eu estava radiante. Em apenas um dia muitas coisas boas haviam acontecido: eu estava em Hogwarts, havia ganhado dois novos amigos, Lisa e Scorpius, esse último ainda havia sido selecionado para a Grifinória junto comigo e Alvo.

Eu me sentia em casa. Nossa nova casa. Minha nova casa!


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Notas finais do capítulo

Genti linda, mais uma vez obrigada e continuem comentando e me emocionando! Beijosss!