O REVERSO DA MEDALHA - Fanfic Express escrita por Serena Bin


Capítulo 10
O Reverso da Medalha


Notas iniciais do capítulo

Hey!! Que saudades de voces, Danicats!
Estamos chegando ao final de mais uma fanfic. :(
Quero dizer antes de tudo que eu amei estar com voces mais uma vez. Surtei com cada review - sim, eu faço festa com nutella quando voces comentam. XD - Adorei as críticas construtivas e ainda mais amei conhecer alguns novos leitores, como a Heysisters, que aliás, recomendou a fic. Muito obrigada sua diva.
Quando postei ORM, eu não tinha certeza se a história iria dar certo, porque muitas gente escreve histórias fantasticas sobre o período do Peeta na Capital, cito aqui " Noites e dores na Capital - do Amauri Filho e A Esperança por Peeta Mellark, o nome da autora me fugiu agora. #mancada.
Mas voces foram tão incríveis que a cada feedback eu ficava mais feliz e motivada. Voces são demais!
Por isso, meu muito obrigada a todos que favoritaram, aos acompanhantes, aos comentarios e a recomendação.
Agradeço também os leitores fantasminhas, que eu sei que um dia vou ver a carinha de voces também.
Sério, galerinha. Muito obrigada mesmo.
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Quanto as novidades, digo apenas que The Thristy Games está na porta, quase se postando. Só faltam alguns ajustes e o primeiro capitulo estara com voces.
E, para a galera que curte uma one, tenho mais duas.
Sabe, gostei tanto dessa ideia do pov Peeta que resolvi escrever mais sobre ele, entao uma leitora linda, Agatha, sugeriu um pov Peeta dentro dos esgotos da Capital.
A outra one, é sobre uma personagem que esteve na minha cabeça desde o termino de Cartas ao Tordo, mas que só agora tive dominio para escrever sobre ela.
#Aguardem.

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Entrem na minha page do face: https://www.facebook.com/groups/869054793138971/?fref=ts
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Ultimo aviso, porque chega de notas iniciais.
NÃO DEIXEM DE LER AS NOTAS FINAIS.
:)
bjo seus lindos.



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"Se voce o visse antes e agora, não diria que é a mesma pessoa."

"Ela fez com que Snow te transformasse nisso."

Minha mente volta a relembrar as palavras de Berna e Snow. Se é como disseram, então de alguma forma me modificaram. Deturparam-me até me deixarem irreconhecível. Acharam em mim, um lado meu que nunca veio a tona, algo potencializado pelo medo. Revelaram minha outra face, o outro lado da moeda, o reverso da medalha.

O quarto escuro aguça os meus sentidos, e embora eu não tenha a visão; tato, olfato e audição estão bem presentes.

Me encolho em um canto, mas dessa vez não há vultos nem imagens aterrorizantes passando diante de meus olhos. Entretanto, consigo ouvir duas vozes lutando para tomar espaço em minha mente.

Uma sussurrando que Katniss Everdeen é inocente, que é uma pessoa boa; outra gritando coisas horríveis, que é apenas um monstro destinado a me matar, e é essa voz quem está ganhando notoriedade. A voz suave porém, resiste mas eu não dou créditos a ela. Estou ferido e rancoroso demais para ser piedoso.

– Mate-a - diz a voz agitada - Planeje o momento perfeito. Seja cruel com ela como ela foi cruel com você.
De repente estou formulando planos para executar o Tordo.

– Só preciso achar a armadilha perfeita. - digo a mim mesmo - Eu posso mata-la dando um tiro em sua cabeça ou posso entrega-la a Capital e assistir sua morte de camarote.

Um frio me envolve. O vento gelado por baixo da porta abraça o quarto.

– Ou então...você pode envenená-la - ouço mais uma vez a voz entrando em minha mente - Com um pão.

Sim, um pão envenenado. Algo inofensivo mas letal...como amoras-cadeado.

Um riso maligno se instala em minha garganta, e posso ouvir a voz rindo também.

– Eu vou te matar, amorzinho - cantarolo pelo quarto escuro - Eu vou envenenar você... Você vai sentir a dor de morrer aos poucos!

O riso novamente. Não um riso engraçado, mas odioso. Uma sensação maligna e monstruosa. Algo que queima mais do que o fogo: ódio.

Se um dia tive algum sentimento bom em relação a ela, isso acabou. Porque nesse momento tudo o que eu quero é ter o prazer de vê-la morrer. E acabar de uma vez por todas com sua vida de bestante.

Estou num diálogo com a voz dentro de minha cabeça quando a eletricidade é re-estabelecida, então todo o quarto volta a ser iluminado revelando o estado deplorável em que me encontro.

Existe um corte grande e profundo em minha testa, e meu olho esquerdo está roxo. Estou de pé em frente ao espelho quando começo a ouvir passos rápidos vindos do corredor. Me afasto da porta encolhendo-me num canto esperando que alguém apareça mas ninguém vem. Ao invés disso ouço um estrondo, algo como uma bomba explodindo e então uma névoa toma conta do quarto.

Demora algum tempo até eu finalmente perceber que não se trata de neblina, mas sim um gás paralisante. Estou perdendo os sentidos quando vejo a porta ser arrombada com um grande impacto.

A ultima coisa vejo que são dois homens vestidos com algo semelhante a armaduras, com armas e mascaras de oxigênio. Reparo quando um deles confirma o meu nome.

– E aí padeiro, tá afim de um passeio? - um deles diz.

Depois disso não vejo mais nada.

Estou em algum lugar claro. Não vejo nada porque a luz que me cerca é muito intensa.

Apenas sinto um toque suave, algum par de mãos acariciando meus cabelos.

Capturo no ar um cheiro fraco de floresta, existe algo próximo a paz. Mas essa sensação boa se desfaz no momento em que a claridade se dissipa revelando a dona das mãos. É ela. Katniss Everdeen.

No instante seguinte, seu rosto volta a ser o rosto de um bestante e então me vejo novamente sendo morto por suas mãos.

O quarto é branco e ao meu redor está um grupo de médicos. Em meus braços há agulhas e tubos. Minha primeira reação é querer retira-los de minhas veias, mas sou impedido assim que uma enfermeira percebe minha ação.

– Não vamos lhe fazer mau, acalme-se - diz a mulher - Olha, isso aqui é soro comum quer provar?

Eu toco desconfiado um pouco do líquido em minha língua e comprovo ser somente soro fisiológico. A enfermeira continua:

– Eu vou limpar esses ferimentos com soro, em seguida o médico irá realizar alguns exames em voce, certo?

– Onde estou? - pergunto ríspido.

– Distrito 13. - responde.

Diante de minha postura curvada e incrédula, a enfermeira solta um sorriso gentil e conclui:

– Está seguro agora,vamos cuidar de você.

Em seguida a acompanho fazendo todos os procedimentos necessários, devido a minha resistência, ela permite que eu leia as bulas dos medicamentos.

Não é fácil,- porque a última pessoa que disse que cuidaria de mim acabou me deixando nesse estado-, mas acabo baixando a guarda quando concluo que ela não oferece riscos.

Eu a observo aplicar calmamente a medição em meus ferimentos. Estou compenetrado nessa ação quando de repente, como se fosse mais um de meus rompantes de loucura, ouço uma voz ao longe dizer meu nome.Uma voz baixa e rouca.

– Peeta? - diz.

Não é preciso olhar para ter certeza que a voz pertence a Katniss Everdeen, um timbre suave e aveludado. A perfeita sonoridade do medo. Não posso evitar em olhar em sua direção. Ela que mantem no rosto uma expressão próxima ao entusiasmo.

– Peeta? - Katniss chama novamente se aproximando de mim.

Há um tipo de ódio que destrói. Um tipo de amargura que é capaz de enlouquecer. É esse tipo de sentimento que me leva a grudar minhas mãos ao redor do pescoço de Katniss Everdeen.

É a minha vez. Meu momento de massacrar sua vida insignificante como se ela fosse um inseto. Todo o terror, medo e ameaça desaparecem no momento em que toda a minha força desaba sobre ela. Eu espero que o Tordo se transforme numa fera raivosa mas tudo o que ela faz é fraquejar diante de meu ataque, como se não fosse uma bestante feroz e sim apenas uma garota comum.

– É isso o que ela faz. Engana a todos com seu rostinho inocente! - ouço a voz raivosa gritando em minha mente novamente - Mate-a, essa é sua oportunidade!

Não vou parar agora, essa é minha chance. Caímos no chão e eu acompanho seus olhos ficarem cada vez mais vermelhos, os lábios roxos e a pele pálida. Katniss pára de reagir depois de um tempo, mas eu continuo com minhas mãos em seu pescoço.

– Eu vou te matar, bestante! - penso.

Mas em uma fração de segundo sinto um golpe em minha cabeça, e antes que eu caia posso ver pessoas a socorrendo, abrindo suas roupas fazendo-a respirar novamente,mas ela não corresponde as tentativas e então é levada rapidamente pelos médicos.

Eu matei o Tordo - penso.

A sala está uma balburdia e eu ainda estou caído no chão. De repente me lembro das palavras de Snow.

"Existem leis severas contra assassinato no distrito treze."

Pelo menos se eu morrer não terá sido em vão. Quando sinto que vou cair ,um pensamento de satisfação me invade.

"Katniss Everdeen, eu matei voce."

Então algum homem alto de pele escura me tira do chão. Seu rosto perplexo é o ultimo que vejo antes da coisa estranha que injetam em meu braço me faça cair num sono profundo. Um sono de onde tenho certeza que nunca mais despertarei.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler. Sinta-se a vontade para comentar, favoritar, recomendar ... É de graça. :)
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SURPRESA EXPRESS.

[...]
Tudo o que eu pensei que fosse verdade agora se confundiu de uma maneira inimaginável. Se encontrar perdido, sem rumo, sem ter em quem confiar é de longe a pior sensação do mundo.
Eu poderia simplesmente acabar com tudo. Enfiar uma bala em minha cabeça, mas existe algo que me prende aqui. Algo que por algum motivo que desconheço, me faz ser puxado de volta toda vez que o colapso me atinge.
— Não deixe que ele o tire de mim! - ela diz, e posso sentir suas lágrimas tocando minha pele. - Fica comigo!
É como ser içado de novo à tona, emergir de um oceano escuro e frio. Do fundo do meu ser, algo responde:
— Sempre.

#NotReal #BreveSomenteNoNyahFanfiction.
:)



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