Holes in your coffin escrita por iamlosingtouch


Capítulo 4
Parte II - Capítulo 2 de ?


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todes que comentaram e que estão lendo



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Por ter relaxado durante a viagem de volta, Erwin percebeu que agora a dor em sua perna era latente e era muito mais trabalhoso conseguir se movimentar, de forma que dependeu ainda mais de Levi para chegar até o apartamento do menor.

Levi o deixou sentar no sofá, apesar de sua expressão ser claramente de quem estava aceitando aquilo contra a própria vontade, uma vez que ambos estavam sujos e tudo ali era impecável.

Erwin se permitiu ficar sentado ali; a perna apoiada na mesinha de centro e os olhos fechados enquanto Levi caminhava pelo apartamento em silêncio e com agilidade. No que pareceram poucos minutos – Erwin logo percebeu que tinha cochilado – o menor estava de volta e o ajudava a se levantar, o levando até o banheiro.

O homem alto não teve que pensar ou se preocupar com qualquer coisa, ainda meio sonolento e sem estar ali de fato, deixando que Levi cuidasse de cada detalhe com habilidade. A realidade o atingiu quando entrou na água morna da banheira que fez seu corte arder.

Só percebeu que Levi tinha se ajoelhado do lado de fora da banheira quando sentiu suas mãos sobre sua perna, lavando a ferida com cuidado e atenção. A única coisa que conseguiu fazer foi relaxar no lugar e permitir que ele cuidasse de si com suas mãos pequenas e ágeis.

“Às vezes parece que te conheço desde sempre...”, Erwin começou, não conseguindo conter o impulso, “Primeiro achei que era seus olhos; eu pensei que eles deviam me lembrar metal, mas tudo que eu conseguia pensar era num céu nublado, com uma tempestade vindo”, ele olhava o teto, não notando como Levi se agarrava a cada uma daquelas palavras, como se elas significassem o mundo para si, “Depois pensei que fosse sua voz. Sua maneira de falar, seu tom controlado e forte. Toda uma personalidade só no timbre dela”, seus olhos se encontraram e Erwin sorriu de canto, os lábios fechados. Não pensou quando colocou a mão molhada no rosto pequeno do outro, o envolvendo, “Então entendi que parecia te conhecer por completo e depois parecia que eu não te conhecia nem um pouco”.

Foi Levi que rompeu o contato ao perceber como estavam mais próximos, os olhos de Erwin em seus lábios. Aquilo pareceu não pegar Erwin desprevenido, mas ele deixou a mão cair de volta na banheira com certo pesar.

“A impressão que sempre tenho é que o Levi... Ele não devia estar sempre na defensiva assim. Isso é absurdo, não é? Pensar que te conheço tão intimamente. Pensar que sei como você deve agir, sendo que te conheci há alguns meses em um bar”, Erwin suspirou, a expressão se tornando um pouco triste. Não esperava resposta de Levi, vinha pensando naquilo há muito tempo.

“Essa é a maior besteira que já ouvi na vida, Erwin”, a voz do menor era indiferente enquanto ele levanta e secava as mãos, “Vou te deixar tomar seu banho, me chame quando terminar”.

***

Levi deitou-se ao lado de Erwin aquela noite e passou o que pareciam horas olhando para o teto, pensando em cada palavra que tinha ouvido mais cedo. Erwin lembrava-se dele? Mesmo que fosse apenas à impressão, ele se lembrava? Conseguiria algum dia lembrar como tinham se conhecido, em como o menor tinha sido rude no inicio, mas então se entregou sem hesitar, seguindo cada passo que Erwin – não, não Erwin, mas Adam – tinha lhe dito para seguir?

Ele conseguiria lembrar como Levi deixava com que o abraçasse, beijasse e mimasse e nunca o afasta mesmo quando estava irritado? Lembraria que ao contrário do que o moreno se mostrava agora, era alguém afetuoso mesmo mantendo a impressão de que era indiferente a maior parte do tempo? Que correspondia cada toque, a cada mínimo gesto, com um anseio indescritível?

Foi pego de surpresa com o toque de Erwin em suas costas nuas, os dedos seguindo o caminho que sua espinha fazia. Sentiu o lábio do maior em sua nuca, carinhoso, enquanto passava o braço em volta de si de forma quase possessiva.

Levi arregalou os olhos, parando de respirar por alguns momentos – não que isso fosse o matar, mas não deixaria de ser estranho para o humano que o segurava -, voltando a deixar o corpo tenso pelo simples toque do outro, uma espécie de mecanismo de defesa, mesmo que não admitisse.

“O que aconteceu, Levi?”, Erwin o trouxe mais para si, os lábios em seu ombro. Devia se sentir idiota por se importar com alguém que provavelmente não conseguia ter nada além de sentimentos e pensamentos egoístas, porém não via Levi daquela maneira, “Levi, converse comigo”.

“Eu acho que cometemos um erro, Erwin. Eu já amei uma vez e foi a pior merda que já me aconteceu. Eu prometi a mim mesmo que isso nunca aconteceria de novo. No entanto você não sabia disso, você nunca soube porque eu nunca disse. Então... Se você está confundindo as coisas... É melhor você ir. Passe a noite aqui e vá embora amanhã”, Levi se levantou, vestindo a camisa sem olhar para o homem na cama.

Erwin passou um longo tempo o olhando, os olhos azuis piscando lentamente, ainda surpreso porque tinha o soltado sem notar. Ele acenou com a cabeça para ninguém muito tempo depois para fazer sentido e Levi o deixou ali sem olhar para trás.

***

Voltar para casa foi estranho.

Ao acordar aquela manhã sua perna estava curada como se nunca tivesse sido ferida graças a Levi e todas as coisas que ele conhecia. Pegou cada coisa que pertencia a si mesmo e estava largada pela casa, percebendo que tinha trazido muito em algumas viagens até o apartamento que dividia com a Hanji, sendo necessário buscar uma mala no carro e enchê-la.

Passou vários minutos desejando que Levi pudesse voltar durante o dia. Que ele tivesse deixado uma carta para trás dizendo que tinha reagido de maneira errada, porém nada disso parecia possível. O que ele esperava, afinal, de alguém que estava morto?

Eles podiam nunca ter discutido sobre aquilo e provavelmente nunca discutiriam, no entanto ambos sabiam com o que estavam lidando desde o primeiro momento, ambos tinham aceitado se envolver, e agora Levi estava deixando claro que não precisava de nenhum amor humano.

Por que ele tinha sido tão estúpido? Por que ele tinha se deixado atrair daquela maneira? Não era mais sexual e ele começava a se questionar se tinha de fato sido em algum momento.

Parou em um mercado no meio do caminho, lembrando que não tinha nada para comer em casa e quando finalmente chegou foi para encontrar um apartamento vazio que parecia uma vaga lembrança do passado, nada parecido com o apartamento de Levi, apesar de ser também aconchegante.

Erwin guardou as compras e arrumou tudo que trouxe de volta. Ao abrir a janela que dava para a escada de incêndio o gato da vizinha entrou, balançando o rabo e olhando em volta, parecendo procurar Levi que sempre lhe fazia carinho e brincadeiras.

“Ele não vem. Ele foi embora”, Erwin disse para o gato que o encarou com os grandes olhos amarelos e passou a segui-lo pela casa, balançando o rabo de maneira interessada. Pensou em manda-lo embora, mas no final decidiu que a companhia seria boa.

Os dias se arrastaram até a volta de Hanji e o pior aconteceu: Anthony Smith, seu pai, veio junto. Anthony era um estudioso renomado que agora vivia de palestras e aulas em universidades, mas já tinha prestado consultoria para homens e mulheres importantes, sendo muito bem relacionado.

Além disso, seu pai não apreciava a vida que os dois, Erwin e Hanji, haviam escolhido. Ele conhecera muitos caçadores durante sua vida – entre eles a mãe de Hanji -, trabalhara aconselhando vários durantes anos e nunca desejou o mesmo para os dois. Tinha perdido vários amigos ao longo das décadas e não desejava ver nada igual acontecendo com seu filho e com a mulher que considerava igualmente como sua filha.

Uma grande parte de Anthony se ressentia com os dois. Pagara as melhores escolas para o filho, tinha aconselhado ambos por anos para fazerem as melhores escolhas e conhecia muito bem o potencial dos dois; a inteligência e talentos que a dupla ofertava. Então teve que observar Hanji escolhendo aquele caminho e Erwin largando a faculdade para segui-la, exatamente da forma que o Sr. Smith temia; como um bom irmão mais velho faria.

O dinheiro parou, por vários meses ocorreram brigas intermináveis entre os dois homens, eles se afastaram e voltaram a se falar graças a Hanji, mas toda vez que se encontravam havia o julgamento de Anthony, seu olhar reprovador tinha substituído o discurso, no entanto, ele sempre comentava algo sobre o apartamento pequeno demais, o bairro perigoso demais, a vida simples demais. Ele queria mais para os dois.

Erwin pensou como seria se seu pai soubesse sobre Levi. Ele era um homem que sabia coisas demais e provavelmente reconheceria o que o outro era assim que colocasse os olhos sobre ele. Todavia, Erwin logo se lembrou de que o homem moreno não colocaria os pés ali de novo.

A conversa sobre Levi foi adiada para tarde da noite, com Hanji indo pra sala sorrateiramente e sentando no chão, ao lado do sofá no qual Erwin estava deitado. O homem loiro contou tudo de maneira resumida, tentando não cortar qualquer informação importante.

A cara de Hanji foi, provavelmente, a melhor parte de contar tudo. As perguntas vieram em uma enxurrada, o deixando meio atordoado por um segundo, mas ele tinha resposta para a maioria delas e explicou tudo o que podia.

“Quando vamos vê-lo? Com seu pai aqui isso é realmente difícil... Ele vai saber. Você soube na primeira noite. Ele vai saber assim que colocar os olhos em Levi”, Hanji parecia meio ansiosa com a ideia de ver o moreno, porém algo na expressão de Erwin a vez se acalmar e franzir o cenho, “O que...?”.

“Ele... Nós não nos veremos mais”.

“Como? Erwin, ele é essencial. Ele é parte...”.

“Não, você não entende”, ele a cortou antes, “Nós... Eu acho que fui além, Hanji. Eu me deixei ir longe demais e estraguei tudo, sinto muito. Vamos ter que repensar”.

O que Erwin desejava naquele momento era que Hanji focasse em negócios e planos, mas ela fez exatamente o contrário, “Você disse que o ama?”.

“O que? Não!”.

“Você o ama?”.

“Acho que não... Ele me pediu para me afastar se eu estivesse confundindo as coisas, sabe? Não acho que o amo, mas... Eu estraguei tudo, eu não estava vendo as coisas de maneira clara e realmente me deixei envolver além”.

“Não é culpa sua. Levi é... Ele é interessante, não é? E acho que ele pode ser envolvente se fizer o tipo de alguém. Tipo algo que parece impregnar na gente, sabe? Ele parece ser assim”.

Erwin a observou por alguns segundos e então sorriu de canto, olhando para o teto, “É, ele é assim. E acho que ele perde a noção disso quando não é intencional. Vamos ter que pensar em outra coisa...”.

“Pare de pensar em negócios e planos agora, Erwin. Estamos falando de coisa mais séria. Tenha um pouco de sensibilidade”.

Erwin riu fraco, a olhando de novo e balançando a cabeça de leve. Hanji era provavelmente a única pessoa capaz de falar assim com ele.

“É melhor assim, todos nós sabemos. Nunca acabaria bem e mesmo que tivéssemos uma perspectiva duvido que Levi seja capaz de sentimentos reais”.

“Não sei... Parece mais o tipo de coisa que a gente diz para poder afastar possibilidades. Levi foi humano uma vez, Erwin. Isso significa que ele teve sentimentos e sabe como é isso. Ele pode ter fingindo tudo e ter te usado? Com certeza. No entanto não consigo imaginar motivos para ele ter chego tão longe e de repente te pedir para afastar se você tem sentimentos. Ele está preservando quem? Você, ele, ou ambos?”.

***

Erwin mantinha as palavras de Hanji em sua mente quando viu Levi em uma mesa de restaurante. Lá estava ele: cabelo um pouco bagunçado, vestindo jeans, um hoddie e all star, completamente deslocado para o local e diferente do que costumava ser, mas ainda Levi.

Se ele tivesse que responder a pergunta agora, ele diria que Levi estava protegendo a si mesmo. E tal afirmação era motivada pelo homem mais velho, bem vestido, que acompanhava o menor. Parecia um homem de negócios que teria idade para ser pai do moreno, no entanto ele não agia como tal.

Havia uma mão na perna de Levi, havia tentativas de chegar mais perto dele, de deixar os rostos próximos o suficiente para que eles se beijassem. E existia, em contra partida, a raiva do menor, seus olhos cinzentos parecendo desprender uma espécie de eletricidade que combinava com a chuva do lado de fora. Ele falava rápido, parecendo rebater qualquer coisa que o homem desconhecido dizia – este se encontrava sério e aparentava estar um pouco irritado com Levi.

“Luther”, Anthony falou ao seu lado. Só assim – ou talvez durante o trabalho – para Erwin entrar em um restaurante tão luxuoso, “Interessante encontra-lo aqui...”.

“Você o conhece?”, Erwin acompanhou o pai, que claramente ia trilhando um caminho até a mesa dos dois homens.

“Ah, sim... Importante homem de negócios. Importante representante de outro grupo também, este mais do seu interesse, claro”.

Os dois ficaram em silêncio, ao se aproximarem da mesa foi possível ouvir Levi falar em seu francês perfeito e sentir a energia que ele desprendia no momento. Erwin conseguia sentir a raiva emanando dele, no entanto não podia precisar se ela era voltada diretamente a Luther, ou ao assunto que tratavam.

“Anthony!”, Luther se levantou ao visualizar o conhecido, sorrindo de maneira bastante polida, estendendo logo a mãos para cumprimenta-lo, “Não esperava vê-lo aqui!”.

“Estou visitando meu filho e resolvi jantar em um local diferente. Claro que você não conhece Erwin pessoalmente”, Anthony deu espaço para o filho se aproximar.

Luther era carismático, isso nunca seria discutível. Rapidamente ele envolveu Anthony e Erwin na situação, os convidando para sentar. Levi estava no mesmo lugar, tomando do vinho e parecendo ignorar qualquer coisa a sua volta, porém Erwin diria que ele prestava atenção em cada detalhe.

“Vocês não devem conhecer Levi Ackerman, no entanto, você com certeza ouviu falar dos Ackerman, não, Anthony?”.

Levi voltou-se para os dois depois de terminar o vinho, acenando com a cabeça e levantando, saindo da mesa com um simples aviso de que ia fumar. Erwin o acompanhou com o olhar, todavia manteve a atenção na conversa entre seu pai e Luther.

“Ele não é assim. Não normalmente, mas está com raiva e se torna impossível. Eu disse para Kenny que a culpa é dele, deixar com que Levi faça o que bem entende desde sempre. Não foi bem uma surpresa quando ele saiu de casa e renegou a família. Temperamental e mimado, é isso que Levi é. Vestido como se não se importasse”, Luther tentava transmitir uma espécie de diversão com o mau comportamento do menor, porém era possível afirmar que aquilo o atingia.

“Filho de Kenny, hm? Sua garota é pupila dele agora, não?”.

“Petra? Sim. Louca pelo garoto, mas ficou pelos negócios, no final”, Luther tomou um gole do uísque.

“E seu interesse nele?”, Anthony soou despropositado, Erwin também sabia que era encenação.

“Vamos dizer que também sou louco por ele e igualmente culpado por ele ser como é. Não consigo dizer não para ele...”.

“Ele parece altamente capaz de dizer não para alguém”, sua voz era divertida e fez Luther rir, “Mal de família?”.

“Acho que sim. Aparentemente Levi tem poderes sobre nós”.

Erwin sentiu o estomago revirar numa mistura de ciúmes e raiva. Pediu licença de maneira educada e se retirou da mesa, pensando em ir ao banheiro, no entanto sua atenção foi atraída para o corpo do menor do lado de fora do restaurante, se protegendo da chuva sob o toldo enquanto fumava vagarosamente.

Fechou os olhos por frações de segundos e foi para fora, se encolhendo no casaco que usava por causa do vento e chuva fria.

“Pensei que não viria...”, Levi disse de maneira segura, jogando o cigarro no chão e olhando para o maior. Erwin sabia que sentia tanta falta dele que chegava a doer fisicamente? Se tivesse que descrever diria que era uma necessidade maior do que de sangue.

“Você dorme com ele?”.

Levi piscou vagorosamente e um sorriso divertido quis se formar em seus lábios, mas ele se segurou, “Luther?”.

“É”, Erwin sabia que estava sendo irracional, no entanto precisava de uma resposta.

“Não”.

“Então...? Vocês estavam discutindo. O que vocês têm?”.

“Nossa discussão não é da sua conta. O que posso dizer é que ele me mantém. Meu dinheiro precisa vir de algum lugar e vem dele, mas ele não é meu sugar daddy. Eu transava com ele antes disso, no entanto nunca faria para ter dinheiro”.

“Ele parece sentir que é seu dono”.

“Ele pode sentir, mas sabe que não é. Ninguém é”.

Erwin sentiu que aquele comentário servia para si também, porém não havia raiva em Levi. Havia uma calmaria que era difícil encontrar nele e então, inesperadamente, Levi sorriu pequeno, colocando as mãos nos bolsos da blusa e olhando o chão. O vento bagunçou um pouco mais seu cabelo e o maior se aproximou, colocando o braço em volta dele.

“Eu sei”, Erwin falou baixo, deixando que Levi se aproximasse e deixasse a cabeça em seu peito, o segurando perto si, “Seria estupido pensar que você pertence a alguém além de si mesmo”.

Os dois ficaram em silêncio, observando a chuva.

“Ficou com ciúmes?”, Levi perguntou baixo, sem o olhar.

“Sim”, Erwin o observava e Levi o olhou de volta naquele momento, fazendo o que nunca esperaria como uma iniciativa dele: sem avisos, Levi o beijou.

A única coisa que Erwin se permitiu fazer foi corresponder e o segurar perto de si. Quando acabou os dois olharam para dentro do restaurante apenas para encontrar os dois homens que tinham deixado lá dentro observando a cena.

“Vamos...”, Levi o puxou pela mão sem hesitar e Erwin aceitou da mesma maneira.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse em resposta a um comentário: Se tem uma coisa que Erwin Smith não é, essa coisa é desinformado.



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