Ao lado das Serpentes - Dramione escrita por Lu Malfoy


Capítulo 5
Está bem




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Eu estava estupefata, realmente não era a resposta que eu esperava ouvir, aliás, desde que me "sequestraram" nada tem saído do jeito que eu queria, sabem o que eu queria mesmo? eu queria estar na sede da ordem tendo que aturar a DiLua e o Rony, morrendo de ciúmes mais sem correr riscos de morte. Tudo seria tão mais fácil, não que eu gostasse dessa ideia também, é só que...
– Hermione, você ouviu o que eu disse? - disse Voldemort interrompendo minha linha tênue de pensamentos.
– Não me chame de Hermine.
– Como quer que eu chame? Isabelle? Cleo? Podemos escolher o nome que quiser. - ele foi irônico, mais não soou cruel, como eu esperava que fosse.
– Sabe, eu poderia te xingar, gritar e espernear, mais só vou responder uma coisa - suspirei dramática - não me chame.
– Tenha respeito com o meu pai, filha - disse Sirius me olhando suplicante, eu queria falar com ele, sozinha sem essa mulher e esse louco por perto, tentar entender o que estava acontecendo - me deixem falar com ela, sozinho.
Foi como se ele tivesse lido minha mente. Bellatrix saiu depois de Voldemort dar um aceno em concordância, Sirius arrastou uma das cadeiras até o lado da cama e se sentou virado em minha direção, o rosto dele era um enigma para mim, não demonstrava qualquer expressão que eu pudesse interpretar.
– Onde nós estamos? - deixei a pergunta escapar sem querer pelos meus lábios.
– Godric's Hollow, a antiga casa dos Potter. Seu avô construiu um castelo nesse lugar, mais qualquer bruxo que não for comensal não verá o castelo e sim as ruínas.
– É brilhante - eu estava realmente impressionada, nenhum bruxo nunca iria pensar em vir aqui, não para procurar Voldemort, então ele estaria seguro e pronto para atacar qualquer lugar, uma estratégia brilhante, tão brilhante que eu nem percebi que tinha elogiado - assustadoramente brilhante, é claro.
– Sim. - ele olhou no fundo dos meus olhos e foi direto ao assunto - Eu queria te dizer que espero que você fique, que eu quero te ter como filha, quero que você herde tudo o que..
– Eu não posso ser sua filha, você não entende, eu não quero ser a filha de Bellatrix Lestrange, eu não quero perder os meus amigos, eles são tudo que eu tenho.
– Voce tem a mim, e a sua mãe e o seu avô também, e não vai perder ninguém Hermione, só tem que colaborar. Por favor Hermione. - esse pedido foi tão suplicante que me deu pena, não era como se ele quisesse me obrigar. E pela primeira vez na vida eu senti o que é um pai preocupado, eu senti que ele queria mesmo que eu ficasse e acabei tomando uma decisão inesperada. Fechei os olhos e disse:
– Eu sei que vou me arrepender disso depois, mais está bem, vou colaborar - senti algo me envolvendo, logo percebi que era Sirius, e por um curto instante, me senti feliz. Feliz por ter alguém que demonstrava preocupação e amor. Então me lembrei do que Voldemort tinha me dito e minha alegria evaporou - por que ele quer que eu me case?
– Eu também quero Hermione. É uma questão de preservar as nossas linhagens, de dar um futuro a você, de ter alguém para cuidar de você quando nós não pudermos mais fazer isso. Não queremos te obrigar a nada, mais isso seria ótimo para você.
– Supondo que eu aceite essa idéia absurda, quem seria meu "noivo"? - rebati desenhando aspas no ar.

– A Granger? FICOU LOUCO? - respirei fundo e continuei agora com a voz controlada - pai eu sei que está decidido a me casar, e que eu concordei, mais eu não vou me casar com uma sangue-ruim, ainda mais a sangue-ruim sendo a Granger. Nem por ordem do mestre, isso seria um castigo.
– Ela não é sangue-ruim, ela é neta de Voldemort, herdeira de Salazar Slytherin e ainda carrega o sangue dos Black. E eu dei certeza para o Lord, e não será você que vai me impedir de ter um neto que herde tudo que o Lord tem, me faça ter orgulho de você Draco, pelo menos uma vez. Ou você prefere que o Lord mate a mim e a sua mãe? - a simples menção de minha mãe morta me fez hesitar, mais não era isso que eu queria para mim, e claro que eu não amava Astoria, mais sempre achei que acabaria me casando com ela e tendo uma filha. E também, a simples idéia de ter a Granger ao meu lado me causava repulsa, casar com ela me traria náuseas. E o pior de tudo é que fui eu quem a trouxe para cá, como eu me arrependo, poderia ter matado ela quando tive chances, ou simplesmente ter deixado ela lá. Espero não me arrepender dessa decisão, mais eu preciso da minha mãe comigo.
– Está bem, eu topo.


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Notas finais do capítulo

Sei que não ando postando muito, só que eu tô um pouco sem imaginação ultimamente e estou tendo muitos trabalhos e tarefas, espero que gostem.



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