–Hã... Uau.

Ela corou, mas para não se deixar notar ela fitou o lago.

–Eu queria mesmo nadar. E depois do que aconteceu eu pensava em reencontrar um cogumelo como esse, então a Elizabeth me emprestou essas roupas, até então elas estão comigo.

–Linda-Ele falou em voz alta sem perceber deixando-a um pouco desconfortável, mas ela tentou disfarçar.

–Maçãs!

–Hã?

–Eu estive procurando. –Ela pontava para o topo da arvore, com um soco a arvore se sacudiu e algumas caíram, ela as pegou. –Vem, vai ser bom relaxar um pouco.

Nem mesmo ela entendia o que estava fazendo, sabia que agira por impulso não seria bom, mas não se importava.

– Diane, você está mais baixa que eu.

Ela parou, analisou o loiro de cima a baixo e sorriu. O sorriso entrou no coração do cavaleiro que ficou sem palavras.

Ela entrou no lago. O frio atacou com força, mas ela estava determinada a se divertir.

–Você não vem?

–Claro! –Ele sorriu, da mesma forma que ela o atingiu ele a atingiu.

Ele socou o ar e saiu correndo em direção ao lago.

–Sabe, eu odeio ser uma gigante, digo a todos que não, mas ser gigante afasta as pessoas. –Uma lagrima passou despercebida.

Ela flutuava enquanto encarava a lua, não sabia exatamente onde Hauser estava, mas sentia sua presença se aproximar.

–Eu gosto de você como você é.

Ele havia falado sem pensar, mas como já havia falado, não podia voltar atrás. Respirou fundo e agiu. Diane não teve muita reação, na verdade nunca pensou passar por uma situação assim.

Sentiu a mão em sua costa e outra em sua coxa, ela a carregava como uma recém-casada.

–O-O que está fazendo?

–Não sei. –Ela a segurou pela cintura, frente a frente, os olhares se cruzando.

–Vo-Você está mais baixo.

Ele sorriu discretamente, sabendo do nervosismo dela que chegava a ser tão grande quanto o nervosismo dele,

Diane tocou o rosto do loiro, deixando-o arrepiado.

Se aproximaram.

“Ela é de mais para mim, não por ser uma gigante ou coisa do tipo. Sua personalidade, seu sorriso, seu carinho, tudo. Eu realmente não a mereço.”

Ele se afastou. Com olhar nervoso ela apenas sorriu.

“ Ele se lembrou que não sou assim para sempre.” Foi o que pensou.

Ela se achava repugnante. “Não sou assim, por que está acontecendo comigo?”

Ele a puxou para a grama, deitaram-se e ele não falou nada.

Ela estava ansiosa e agitada, queria quebrar o gelo, mas não sabia como.

–Os outros.. Devem estar preocupados-Falou.

Ele não disse nada, surpreendeu-a colocando-se por cima dela, Diane corou tanto que agradeceu por ser tarde da noite.

Ele se aproximou mais e mais, quando os lábios iam se tocar, ele apenas disse.

–Não me importo com seu tamanho, estou feliz apenas por ser você.

E os lábios se selaram, o beijo começou calmo, meio desajeitado, mas logo se tornou ardente, ele queria sentir mais dessa sensação que somente ela despertava.

Enquanto nela, a paixão e borboletas no estomago apenas cresciam.

Depois de mais uns segundos, uma pedra atingiu a cabeça do loiro.

–Oe, Diane, tinha um bicho grudado na sua cara, mas já saiu.- A voz do porco mal-humorado ecoou.

Os dois se levantaram com rapidez e forçaram os olhos para encontrar o dono da voz.

Hawk se aproximou.

–Ora, você tem sorte de termos nos separado para te encontrar.

–Desculpe- Diane pediu, ainda corada sentou-se na grama perto de suas gigantescas roupas. –Eu devo crescer daqui a uns minutos, onde estão o capitão e os outros?

–Sua presença ficou fraca, King se desesperou e Elizabeth começou a ficar nervosa.

–Ah, sinto muito, não percebi.

–E esse ai?

–Eu sou o-Foi interrompido por outra pedrada.

–Sei quem é. King teria um troço! Não queria interromper, mas ele é o inimigo.

–Nã-Não é! Você sabe disso Hawk!

Eles se fuzilaram com o olhar, Diane interrompeu.

–Vocês, as roupas estão apertando, vão contar até 100 atrás daquelas arvores.

–Não se preocupe, Diane, se ele tentar espionar eu acabo com ele.

–Até parece, porquinho.- Reclamou o loiro, bufando.

Continua...