DRAMIONE - A Filha da Estrela escrita por AnndyChiaradia


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ola meus amores, com estão ? Demorei pra caramba neh? Eu ia postar antes do Natal, mas não consegui..... explico tudo direitinho la embaixo.... Bom eu recebi um comentario pedindo para colocar (_) antes das falas, eu achei estranho pq eu sempre coloco o (-) pq acho mais facil, então eu fui verificar e percebi que eles nao estavam aparecendo, tentei fazer algumas coisas, mas nao sei se deu certo, se o problema persistir peço que me avisem, obrigada desde já....... Agora sem mais delongas vamos ao capitulo....... Boa Leitura...

Enjoy :*



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*Largo Grimmauld, 12*

– Filha... – falou a senhora Granger e tentou aproximar-se da menina que recuava a cada passo dado pela mulher.

– Quando vocês pretendiam me contar? – sussurrou a menina olhando diretamente para Sirius, que também a olhava.

– Acho que já está na hora dela saber Jane, não adianta mais esconder, nós sabíamos que este momento um dia chegaria. – Bob se aproximou da esposa, que suspirou e sentou-se novamente no sofá.

– Era uma noite muito fria... – ela começou e abaixou a cabeça, não conseguia encarar Hermione. – Eu tinha acabado de terminar o jantar, fazia dois anos que morávamos naquela casa. A campainha tocou e eu estranhei por causa do horário, mas mesmo assim atendi, quando abri a porta, havia uma cesta no chão, procurei pela rua para ver se encontrava algum sinal da pessoa que tinha deixado à cesta na nossa porta, mas não encontrei ninguém, foi quando vi que os panos estavam se mexendo, meio receosa eu me agachei e retirei o pano... – finas lágrimas escorriam pelo rosto da mulher, sua emoção ao contar a historia era quase palpável. – Eu vi o bebe mais lindo do mundo, você me olhava com aqueles olhinhos castanhos, um sorriso puro se encontrava em seus lábios e uma luz inocente emanava de você.

– Não podíamos deixar você daquela maneira, então a trouxemos para dentro e cuidamos de você. Sua mãe havia perdido nosso primeiro filho, assim ela conseguiu te amamentar com o leite que seria dele, sabíamos que a sua chegada era um sinal, te criamos com todo o amor que poderíamos lhe dar, e você crescia e crescia, ficava cada vez mais bonita e tinha um talento esplendido para a música, nunca tivemos coragem de contar sua verdadeira historia. – Bob Granger suspirou, seus olhos ameaçavam soltar as lágrimas que ele tanto se esforçava para conter.

Hermione estava sem chão, não conseguia acreditar que toda sua vida foi uma mentira. Ela amava essas pessoas que estavam em sua frente, mas seu coração estava em pedaços, eles não tinham o direito de ter escondido isso dela.

– Só que coisas estranhas começaram a acontecer com você Hermione, então resolvemos pedir ajuda a Dumbledore, que nos trouxe até aqui... – Jane se pronunciou de novo, agora olhando para a castanha que sentia que a qualquer momento suas pernas cederiam e ela cairia em um abismo escuro.

Hermione não conseguia falar nada, estava muito confusa, sentia-se diferente, um mal estar se apoderou dela.

– Não sabíamos quem eram seus pais verdadeiros até hoje, quando ele... – Sr. Granger apontou para o homem que se mantinha em pé ainda encarando a menina, s mexer nenhum musculo. – Contou a historia que você ouviu.

– Hermione, por favor, tente nos entender, nós te amamos como se fosse nossa filha biológica, eu te amo mais que qualquer coisa, como se você realmente tivesse saído de dentro de mim... – Jane chorava copiosamente, não aguentaria se sua menininha a odiasse ou não quisesse mais vê-la.

A menina suspirou, tinha de se acalmar, sua cabeça passava u turbilhão de lembranças de quando era pequena, não conseguia raciocinar direito, teve de se apoiar no batente para não cair.

– Eu fui enganada minha vida inteira... – ela sussurrava como se tentasse absorver todas as informações de uma só vez. – Eu amo vocês, foram vocês que me criaram, mas é a minha vida, vocês não poderiam, não tinham o direito de me esconder isso por tanto tempo... – ela se endireitou e fitou os pais adotivos, em seus olhos era possível enxergar toda a dor que ela sentia. – Por que você não pode ficar comigo? – ela agora se referia Sirius, ele tinha uma expressão indecifrável.

– Eu estava sendo procurado pelo Ministério da Magia Hermione, eu não podia colocar sua vida em risco, não suportaria se alguma coisa ruim acontece a você, então eu comecei a procurar um lar perfeito, onde eu saberia que você ficaria segura, meu coração estava totalmente destruído, meus melhores amigos tinham sido mortos por Voldemort, sua mãe havia nos deixado, a única coisa que me fazia ainda ter alguma vontade de viver era ver seu sorriso quando olhava para mim. – o homem se esforçava para não chorar também, lembrar-se de todas essas coisas só o quebrava mais por dentro. – Foi em uma noite andando com você que eu vi a família certa para te criar, os estudei por três dias, eles haviam acabado de perder um filho e com certeza a sua chegada os alegrariam muito. Com uma dor imensa no peito, eu te coloquei em frente à porta deles e toquei a campainha. A partir dai eu já não tinha mais motivos para continuar fugindo e deixei que os aurores me levassem para Azkaban.

Um silencio constrangedor se instalou na sala, ninguém falava nada, era apenas ouvido as respirações de todos os presentes.

Hermione tinha se acalmado um pouco, se virou para Jane e perguntou:

– M... Que coisas estranhas começaram a acontecer comigo? – a palavra mãe não saiu de sua boca, se tornou quase impossível de se pronunciar.

– Você começou a ter uns sonhos estranhos, gritava durante a noite e quando eu e seu pa... Bob chegávamos em seu quarto, uma luz branca e brilhante estava em volta de seu corpo, depois de um tempo você se acalmava e dormia o resto da noite, só que no outro dia não lembrava de nada.

– O que é essa Luz brilhante? – ela agora estava curiosa sobre essa historia, se lembrou do sonho que teve com Ivaine, mas não tinha certeza se devia contar a eles.

– Esse é o primeiro sinal de poder, toda estrela tem seu próprio brilho, só que ele tem que ser controlado, já que ele aparece quando uma estrela sofre grandes emoções... e também é a partir desse brilho que você poderá materializar coisas, criar escudos e outras coisas, e por você ser uma bruxa esses poderes ficam ainda mais intensos.

Era muita informação, essa historia dela ser filha de uma estrela era meio impossível de se acreditar, parecia o conto de um livro que ela leu quando era pequena, ele se chamava O Mistério da Estrela.

– Acho que já deu por hoje Sirius, a senhorita Granger precisa descansar, a reunião da Ordem está para começar e não podemos atrasar mais. – disse Dumbledore os olhando com seus oclinhos meia-lua e com uma expressão de cansaço.

– Bom acho que já está na nossa hora também... – os Granger se levantaram, Hermione ficou tensa não sabia o que fazer, não estava preparada nem fisicamente nem mentalmente para saber se iria ou não perdoa-los.

– Filha, eu imagino como você esteja se sentindo, não lhe forçaremos a nada, temos consciência que erramos e pedimos perdão por isso... – Sra. Granger suspirou a única coisa a fazer agora era deixar que ela pensasse um pouco e organizasse a cabeça, tinha recebido um monte de informações de uma só vez, ela devia estar muito confusa. – quando quiser conversar sobre isso, sabe onde nos encontrar, nos te amamos querida. – e assim eles passaram pela porta e foram para casa que não era muito longe dali, rezando para que algum dia Hermione os perdoasse.

– Acho que eu vou descer para a cozinha... Devem estar preocupados... – ela disse sem jeito e saiu da sala.

Ela nunca imaginou que a sua vida poderia mudar tanto de uma hora para outra, não sabia se poderia perdoar seus pais, perdoar Sirius, pois mesmo ele a conhecendo a três anos não teve a coragem de lhe contar a verdade. Perdida em pensamentos a Castanha não percebeu por onde estava indo, de repente ela não sentiu o chão embaixo de seus pés e começou a rolar escada abaixo, a menina bateu com a cabeça em um dos degraus. Chegou ao final da escada quase perdendo a consciência, a única coisa que conseguiu enxergar foi um par de olhos acinzentados e depois tudo ficou escuro.

*Casa dos Malfoy*

– Desça logo Draco! – Narcisa gritou lá debaixo, já irritada com a demora do filho.

– Pronto já estou aqui. – ele apareceu na escada rindo do nervosismo da mãe.

– Santo Merlin, demora tanto assim para se arrumar? Parece uma noiva no dia do casamento... – perguntou ela com as mãos na cintura.

_ Mãe, eu sou Draco Malfoy, tenho que sempre estar lindo, se bem que isso eu já sou desde que nasci. – ele respondeu todo convencido, passando as mãos no cabelo loiro e os bagunçando um pouco, deixando-o com o ar um pouco mais despojado.

– Tudo bem, já chega. Vamos logo ou nos atrasaremos. – Lucius interrompeu a discussão boba, segurou carinhosamente a mão da mulher.

Por alguns segundos Draco parou para observar o casal a sua frente, era possível ver o amor nos olhos deles e pediu a Merlin, que um dia ele pudesse viver um amor igual aquele. Saiu de seus devaneios e sorrindo foi até sua mãe e enlaçou seus braços. E então os três sentiram aquela terrível sensação de ser puxado para dentro de si mesmo.

Em instantes, os Malfoy estavam parados em frente ao Largo Grimmauld, n° 12. A chuva ainda estava forte, mas assim que passaram pela barreira de proteção da casa, a chuva já não era mais sentida.

Lucius bateu na porta de carvalho antigo. Quem os atendeu foi Severo Snape, com a mesma cara de indiferença de sempre.

– Olá Severo. – a Sra. Malfoy foi a primeira a se manifestar.

– Olá Cissa, Lucius e Draco. – Snape os cumprimentou com um aceno de cabeça e permitiu a passagem dos três para dentro da velha, mas bem conservada casa dos Black.

Não era a primeira vez que estavam naquele lugar, pois toda vez que se encontravam com Alvo para passar informações de Você-Sabe-Quem era naquela casa.

– Esperem no escritório, a maioria dos membros da Ordem estão na cozinha, seria estranho se vocês aparecessem lá... – Disse Severo assim que chegaram ao cômodo. – Vou chamar Dumbledore para começarmos a reunião. – dito isso ele saiu e deixou-os a sós.

– Tenho uma leve impressão de que não vão gostar de saber que somos nós a passar as informações. – Narcisa se pronunciou e sentou-se no sofá de couro negro perto da porta.

– Não se preocupe Cissa, eles não poderão fazer nada contra nós. – respondeu Lucius, se sentando da esposa para conforta-la.

Draco não queria ficar ali, então saiu do escritório e andou até a parede de frente para a escada, onde se encontrava a Árvore Genealógica da família Black, ficou por um tempo observando todos os rostos e aqueles que tinham sido queimados, um desses era Sirius Black.

Um barulho vindo da escada o assustou, assim que olhou para o lugar de onde veio o som, se deparou com uma pessoa caída aos pés da escada. Correu até a pessoa e se assustou mais ainda quando percebeu quem era. Hermione Granger estava quase inconsciente em seus braços.

– Granger, acorda. – ele a chacoalhava, foi ai que percebeu que ela tinha um corte na parte de trás da cabeça.

– Santo Merlin, que barulho é esse? – Narcisa apareceu atrás do filho ajoelhado no chão. – Draco, o que aconteceu meu filho?

– Eu não sei, eu ouvi um barulho e quando olho pra trás me deparo com ela caída aqui no chão. – ele tremia, não sabia o por quê.

– Hermione, o que aconteceu com ela? – um Harry Potter apareceu e se desesperou quando viu a amiga naquele estado. – Malfoy, o que faz aqui? Foi você que fez isso?

– Não seja idiota Potter, ela caiu da escada. Vá pedir ajuda rápido. – ele gritou para o garoto a sua frente. Não demorou muito e Harry voltava com Sirius, Dumbledore, Snape, Rony, e mais um monte de membros que estavam na casa.

Snape se abaixou e tirou a varina do bolso, ele conjurou alguns feitiços e o corte da cabeça da Castanha parou de sangrar e se fechou.

Draco podia ouvir alguns murmúrios sobre si mesmo e sobre os pais, esse definitivamente não foi a melhor maneira de descobrirem sobre os Malfoy.

– Vou leva-la para um quarto, ela precisa de repouso. – Sirius se abaixou e pegou uma Hermione desacordada e a levou para o andar de cima.

Draco se levantou do chão e foi para o lado da mãe e Lucius o acompanhou. Eram eles de frente para toda a Ordem da Fênix, alguns já empunhavam suas varinhas prontos para um ataque.

– Acho que vocês nos devem explicações, o que fazem aqui? Vieram se entregar... – Harry passou a frente de todos.

– Não estamos aqui para lutar, muito menos para nos entregar, Potter... – Narcisa se impôs firmemente.

– Quem deve explicações aqui sou eu. – Alvo Dumbledore os interrompeu. – Quem estiver disposto a ouvir, por favor, se dirijam para a cozinha, onde poderemos ficar mais a vontade. – e assim todos fizeram e se acomodaram em seus lugares.

– Bom, sei que todos estão confusos pela presença da família Malfoy... – Dumbledore olhou para a porta, onde se encontrava Sirius, de cabeça baixa. – Mas vou esclarecer a mente dos senhores. Desde a volta de Voldemort, eles... – apontou para os três. – tem nos ajudado com informações crucias sobre todos os planos de Você-Sabe-Quem.

– Isso não é possível. Eles sempre foram arrogantes e mesquinhos, sempre se sentiram superiores a todos... – Ronald se levantou.

– Isso é verdade, porém Sr. Weasley, eles são nossos melhores informantes e, portanto a partir de hoje faram parte da Ordem.

Muitas pessoas não concordaram, nenhum dos três estava se sentindo bem em um lugar cheio de pessoas que não gostavam deles. Eles não eram maus de verdade, apenas as circunstancias os deixaram assim, eles tinham que fingir o tempo todo para manter o nome da família Malfoy e se algum dia Voldemort descobrisse sobre eles, as consequências seriam severas.

– Bom já que estão aqui... – Arthur Weasley quase berrou, todos os presentes se calaram para ouvi-lo. – Tem alguma informação importante?

– Na realidade não temos muitas coisas, Lorde das Trevas anda muito quieto, está sempre lendo e focados em maldições antigas, magias poderosas, mas isso ele não compartilha com nenhum Comensal, todas as noites ele sai e volta quando o dia esta quase amanhecendo. – Lucius se apoiou na mesa ficando de frente para todos.

Sirius na porta ouvia tudo com muita atenção, será que o cara de cobra sabia, sabia sobre os poderes de uma estrela? Ou tinha algum conhecimento sobre... Não era possível, ninguém sabia.

– Tem como vocês descobrirem mais sobre essas magias que ele anda pesquisando? – Sirius disse, recebendo a atenção de todos.

– Eu posso tentar... – disse Narcisa. – Bella pode saber de alguma coisa, mas por que gostaria de saber Sirius?

– Se ele anda pesquisando magias novas, nós temos que saber como nos proteger delas, você não acha?

– Pode ser, vou ver o que consigo e assim que descobrir algo eu te aviso. – ela respondeu seria, Sirius e ela já tinham sido muito próximos, eram amigos na época de Hogwarts.

– Ótimo, a reunião de hoje está encerrada. – disse Dumbledore, e todos os Bruxos presentes começaram a ir embora, sobrando apenas os Weasley, Harry, Snape, Dumbledore e os Malfoy. – Bom Draco, falta apenas dois dias para voltarmos para Hogwarts, você não gostaria de ficar aqui?

– O QUÊ?????? – gritaram todos os adolescentes.

– Ele não vai ficar aqui... – Rony começava a ficar vermelho. – Já aguentamos Malfoy demais por hoje.

– Ronald... – exclamou a Sra. Weasley em reprovação.

– Acho uma ótima ideia. – Sra. Malfoy se pronunciou e todos a olharam como se ela fosse louca, até mesmo seu marido. – Bom, até porque eu e seu pai vamos para Itália amanha resolver uns assuntos e eu não quero deixar você sozinho.

– Mãe, eu sei me cuidar muito bem... – Draco estava odiando a ideia, não conseguiria passar mais tempo com o Santo Potter e toda a geração de cabeças de cenouras.

– Você ouviu sua mãe meu jovem e também não é incomodo algum. – Molly olhou para Narcisa de forma cúmplice e sorriu. – Fred e George eu quero que mostrem o quarto que Draco ficará hospedado e, por favor, tentem não se matar.

Nenhum dos três gostou disso, porém obedeceram a mãe, Draco se despediu dos pais e seguiu os gêmeos. Essa ideia ia acabar mal, muito mal, deixar grifinórios e sonserino juntos era uma ideia suicida, não é atoa que veio da cabeça de Alvo Dumbledore. Esses serão, definitivamente, os dias mais longos da vida de todos os jovens daquela casa.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? ta bom? ta pessimo? preciso mudar alguma coisa? pff comentem, vcs não fazem ideia de como eu fico feliz com os reviews de voces.....
Bom, eu juro que eu tentei postar esse capitulo antes, mas nao consegui, meu pc esta uma merda, não aparecia o botão para enviar o capitulo..... fiquei uma fera, ai as festas de fim de ano chegaram e eu nao tinha mais tempo de verificar se dava pra postar ou nao e tbm eu fui viajar, fiquei uma semana fora, tudo pra atrapalhar a postagem.... então é isso.... pff não me matem, vou tentar atualizar o mais rápido que eu puder ok?
Bjs meus chuchus....... XD

~anndy