All About Us escrita por The Huntress


Capítulo 48
O poder feminino.


Notas iniciais do capítulo

Hey, cupcakes! Quanto tempo, hein? Não me matem, por favor. Desculpem pela demora :(
Mas espero que gostem do capítulo. Boa leitura ♥



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(P.O.V de ninguém)

Assim que Paula mandou Jason chamar os outros ele foi sem hesitar. Não queria deixar a menina ali sozinha, mas como Percy ainda estava dentro do barco, ela era a melhor opção para uma luta em alto mar. Quando chegou na parte das cabines, não demorou muito pra encontrar os amigos. Inara e Nico estavam de pé, com a mão na barriga, pareciam um pouco verdes. Na outra cabine, Beatriz se apoiava em Percy para não cair com o balanço do barco. Jason sentiu um pouco de pena da namorada, mas não tinha tempo se ajudá-la, só rezava para que ela ficasse bem a tempo de lutar.

— O que tá acontecendo? — Nico perguntou.

— Não sei — Jason respondeu, tentando ser ouvido a cima da tempestade. — Tudo saiu de controle de repente. Paula está lá fora, nós temos que ajuda-la.

Beatriz e Percy assentiram, Inara e Nico demoraram um pouco mais a concordar, temiam pelo o estados deles, mas no fim aceitaram. Todos voltaram para suas cabines, indo atrás de suas espadas. O barco foi lançado mais uma vez para o lado e dentro da cabine de Percy, Beatriz foi jogada para trás. A menina caiu em cima de uma mesinha que se espatifou no chão. Gemendo de dor e resmungando, ela seguiu o filho de Poseidon para fora.

O barco balançava com tanta violência que os cinco semideuses tiveram que ir engatinhando até o convés para manter o equilíbrio. Do lado de fora, tudo estava uma confusão. O céu estava mais escuro que o normal, uma tempestade feroz varria o horizonte e uma chuva forte os açoitava no rosto. O casco rangia, pedaços do chão já estavam se soltando e de fora do barco, Paula gritava:

— OOOOOI? TEM ALGUÉM AÍ? PRECISO DE AJUDA AQUI!

Os cinco correram até a amurada do barco para ver o que estava quase afundando o barco. A visão que tiveram os fizeram arregalar os olhos. Um polvo de quase 2 metros de altura estava agarrado ao barco, balançando para lá e para cá como se fosse um brinquedo. Paula estava em pé, em cima de um dos tentáculos do bicho. Com a ajuda da água ela conseguia se equilibrar, mas todos sabiam que aquilo não duraria muito tempo.

Com um sobressalto Beatriz teve uma ideia. Seu cabelo açoitava seu rosto com violência, mas ela não ligava, tinha coisas mais importantes para se preocupar. Ela correu para a proa do barco, puxando Jason consigo.

— Preciso que me ajude a subir aqui — ela apontou para a ponta do barco. — Rápido!

Jason entendeu o que o que a garota queria e com a ajuda de seus poderes, ele conseguiu equilibrá-la. Ninguém sabia que o que ela queria fazer, mas não tentaram impedi-la. Um dos tentáculos do polvo foi lançado na direção do barco, mas felizmente não o acertou, entretanto passou zunindo pela cabeça de Beatriz. Ela se preparou para pular.

— AGORA, JASON! — gritou.

O menino a lançou para cima com uma rajada de vento e Beatriz conseguiu se segurar no tentáculo enquanto ele passava por ela. Teria sido uma boa ideia se o polvo não a estivesse lançando em alta velocidade bem na direção de Paula. Quando Beatriz se soltou, não teve tempo de desviar, ela caiu bem em cima de Paula. Com a força da queda, as duas foram lançadas ao mar.

[...]

Vendo que elas tinham caído, Nico sabia que precisava tomar alguma atitude. Uma ideia passou pela sua cabeça, ele não sabia se daria certo, mas não tinha tempo para ponderar. Porém, antes que pudesse fazer algo, uma onde do tamanho de um prédio arrebentou sobre a proa, carregando os semideuses para o outro lado da embarcação e destruindo a cabine de controle do barco. Nico sabia que o barco ia afundar e o enjoo não estava ajudando em nada, mas se forçou a levantar.

— Percy, você vai ter que dar um jeito de nos tirar daqui — ele disse.

— Como é que eu vou fazer isso, caramba? — Percy o encarou.

— Sei lá. Se vira. Usa seus poderes de filho de Poseidon. Jason, Inara! — chamou. — Venham comigo!

Enquanto os três corriam para sabe os deuses onde, Percy se ajoelhou, ele colocou as mãos no chão do barco e tentou fazer com que o próprio mar os tirasse dali. Logo ele perceberia que aquilo seria em vão.

Nico deu uma espiada para fora do barco, nenhum sinal de Paula ou Beatriz. Por favor, estejam bem, ele pensou. Os três tentavam atacar o polvo do melhor jeito que podiam, mas o animal era bem mais rápido e desviava de cada golpe como se pudesse prevê-los. Não era muito, mas era a única coisa que podiam fazer em meio a toda essa confusão, então teria que bastar.

Quando Percy percebeu que não estava funcionando, ele ficou de pé e tentou pensar em outra coisa. Foi quando olhou para cima que a ideia se formou em sua cabeça. Por sorte, o barco tinha um mastro principal bem no meio. Percy usou o que aprendeu em suas aulas de escalada para subir até o topo. Se não podia controlar o mar, então controlaria o barco – com o mar, é claro. Lá em cima, ele abriu os braços, tentando se equilibrar como se estivesse em uma corda bamba. Toda vez que o barco inclinava, ele empurrava na direção oposta, e o casco se estabilizava.

[...]

Dentro do mar, Paula não conseguia ver um palmo a sua frente. Sempre que ela tentava nada era engolida por uma onda atrás da outra. A garota conseguia se manter ali sem se afogar, mas temia pela por Beatriz.

— BEATRIZ! — ela gritou. Nenhuma resposta. — Droga. BEATRIZ!

O silêncio vindo da amiga apenas a desesperou ainda mais. Sem tempo para pensar, Paula invocou um punho de água que a tirou de dentro do mar e a deixou a uma distância em que poderia achar Beatriz em qualquer lugar. Ela olhou de um lado para o outro e encontrou a amiga perto do barco, ela tentava subir novamente na embarcação, mas não conseguia usar seus poderes, pois as ondas a puxavam para o fundo. Paula sabia que ela se afogaria em poucos segundos. Ela fez o punho de água a levar até Beatriz, parou bem na altura da filha de Zeus e puxou para perto de si. A menina tossia e água saia de seu nariz e boca.

— Sua maluca! — Paula a abraçou. — Eu pedi ajuda e não uma suicida!

[...]

Dentro do barco as coisas estavam complicadas, mas os semideuses conseguiam controlar. Com Percy lá em cima estabilizando o barco, Inara, Jason e Nico conseguiam o equilibriou que precisavam. Porém, em certo momento, sem aviso prévio, o polvo lançou metade de seus oito tentáculos na direção da embarcação, destruindo assim o convés. O barco deu uma guinada para frente e com o movimento brusco Percy foi lançado do mastro, indo de encontro com o mar. Nico e Jason tiveram o mesmo destino, foram lançados por um dos tentáculos também no mar. Inara acabou ficando sozinha, deslizando pela parte destruída do barco em direção à morte certa.

Foi a vez de Beatriz usar os poderes. Já recuperada, a filha de Zeus levou a si mesma e Paula para dentro da embarcação novamente, bem a tempo de salvar Inara da fúria daquele polvo assassino. A filha de Hades estava ofegante e corada pelo esforço.

— Onde estão os meninos? — Beatriz perguntou, olhando de um lado para o outro.

— Eles caíram — Inara respondeu, tirando o cabelo molhado do rosto. — Foi tudo muito rápido.

— Bom, eu acho que vocês vão ter que confiar em mim agora — Paula disse.

— O que você...?

Beatriz não conseguiu terminar a pergunta, pois Paula se lançou novamente no mar, puxando as duas consigo.

[...]

Novamente dentro do mar, Paula colocou Beatriz e Inara dentro de uma bolha de ar para que as duas conseguissem respirar debaixo d’água. E começaram a afundar, afundaram tanto que o barco e o polvo agora pareciam apenas um pontinho no meio da imensidão azul. Elas pararam lado a lado em frente a um abismo.

— Os meninos estão aí dentro? — Beatriz sussurrou.

— Não faço a menor ideia — Paula respondeu. — Esperem.

Segundos depois, um facho de luz verde varreu a escuridão como um refletor, mas assim como apareceu, sumiu.

— Tem alguma coisa lá embaixo. Posso sentir — Paula disse. — E provocou toda aquela confusão lá em cima. Vamos ter que descer.

— E essa coisa — Inara apontou para a bolha de ar. — vai aguentar a pressão?

— Vamos ter que descobrir — Paula respondeu. — Vamos ver o que tem lá.

Juntas, elas afundaram. Foram tão fundo que em certo ponto só conseguiam ver umas as outras sob a luz fraca que suas espadas emitiam. De vez em quando, o holofote verde se projetava para cima. Paula nadava direto em sua direção. As bolhas de ar de Beatriz e Inara vibravam com a pressão exercida sobre elas, as duas semideusas trocavam olharem de pânico cada vez que isso acontecia.

Por fim, a escuridão diminuiu. Águas-vivas flutuavam diante de seus olhos. Conforme se aproximavam mais do fundo do mar, percebiam algas reluzentes cercando as ruínas de um palácio. Elas entraram pela entrada do palácio. O holofote verde piscou diretamente abaixo delas, cegando-as. Em questão de segundos, elas despencaram como pedras, caindo sobre um chão liso de mármore. Quando recobraram a consciência, viram que não estavam sozinhas.

À frente delas havia uma mulher de seis metros de altura em um vestido verde ondulantes, preso na cintura por um cinto. Sua pele era de um branco luminoso, seu cabelo balançava e reluzia como tentáculos de águas-vivas. O rosto dela era belo, mas sobrenatural: olhos brilhantes demais, traços delicados demais, sorriso frio demais, como se ela tivesse estudado o sorriso de um humano, mas não dominasse bem essa arte.

Suas mãos repousavam sobre um disco de metal verde polido, de cerca de um metro e oitenta de diâmetro, apoiado sobre um tripé de bronze. A mulher girou o disco de metal como se fosse um volante. Um facho de luz verde se projetou para o alto, agitando a água e abalando as paredes do palácio antigo.

— É você que está provocando tudo aquilo lá em cima — Beatriz rosnou.

— Sim, eu mesmo.    

A voz da mulher era melodiosa e ao mesmo tempo tinha uma ressonância estranha, como se ultrapasse o alcance da audição humana. Beatriz e Inara sentiram uma pressão entre os olhos, como se suas cabeças fossem explodir. Paula parecia nem sentir nada, estava totalmente concentrada na mulher.

— Não temos tempo para besteira — Paula disse. — Então, vou ser curta e direta. Quem é você, e o que quer?

A mulher virou-se para a filha de Poseidon.

— Sou sua irmã, Paula Adams. Fico feliz em conhecê-la antes de sua morte.

Morte?, Paula pensou, que morte? Ignorando seus pensamentos, ela fitou a mulher.

— Minha irmã? Hum, não. Não me lembro da minha mãe ter mais de um metro e sessenta e oito de altura. Então, você só pode ser filha de Poseidon.

— É claro! Ninguém me conhece — a expressão da mulher foi dominada por uma tristeza comovente por um momento. — Por que com você seria diferente? Sou Cimopoleia!

— Ah sim, certo — Paula pigarreou. — Então, o que você é? Uma deusa menor? Nereida?

Deusa menor?

A voz da mulher fez Beatriz e Inara perderem o fôlego por um momento, como se estivessem se afogando.

— Não foi o que ela quis dizer — Beatriz disse, recuperando-se. — Você definitivamente é uma deusa com d maiúsculo. Uma daquelas bem fodonas, não?

A deusa voltou toda sua atenção para Beatriz. Ela traçou sua silhueta na água com o dedo indicador.

— Beatriz Collins — disse. — A filha de Zeus.

Ela olhou para a terceira menina ali na sala.

— E você deve ser a filha de Hades. Inara Forbes.

— Pode acreditar, não é um prazer te conhecer também.

— Esses jovens de hoje — Beatriz disse, dando uma risada nervosa, antes que as coisas se complicassem. — tão engraçadinhos, não é? Olha, não queremos atrapalhar a senhora. Estamos procurando uns amigos e achamos que eles estão por aqui. Então, podemos pegá-los e dar o fora. Você os viu?

— Hum... — a deusa passou um dedo pelo queixo. — Talvez. Acho que sim.

— Onde eles estão? — Paula se preparou para atacar, mas Beatriz segurou seu braço, mantendo-a no lugar.

— Ah, minha querida irmã, estão bem aqui.

A deusa levantou um braço e três coisas parecidas com jaulas caíram aos pés dela. As três meninas fitaram Jason, Nico e Percy. As jaulas de Nico e Jason eram de vidro e enchiam de água a cada segundo que passavam, eles morreriam afogados em pouco tempo. Já a jaula de Percy, era de vidro também, mas não enchia de água, pois não o mataria afogado, a dele tinha um gás que tiraria seu oxigênio em pouco tempo. Não se podia dizer qual dos seis semideuses estava mais desesperado.

— Tire-os daí! — Paula gritou.

Ignorando a semideusa, Cimopolei colocou um dedo indicador em cima da jaula de Jason.

— Os romanos nunca me cultuaram. Para eles, eu era um medo sem nome, um sinal da fúria de Netuno. Eles nunca veneraram Cimopoleia, a deusa das tempestades marinhas violentas!

— Esses romanos são bem ingratos, não? — Beatriz disse, sem nunca tirar os olhos de Percy. — Que tal você soltar nossos amigos gregos e nos deixar cuidar desse romanozinho malvado?

A deusa ponderou por um momento.

— Hum, não. Recebi ordens para prendê-los aqui. Vivos ou mortos. E eu sempre quis um filho dos três grandes como troféu e eu tenho seis deles aqui! O quão maravilhoso é isso?

Beatriz franziu o cenho.

— Quem exatamente te deu essa ordem? — a menina perguntou, temendo a resposta.

— Não é da sua conta, garota elétrica — Cimopoleia zombou. — Polibotes! — chamou.

— Polibotes? — Inara franziu o cenho. — Não é o...?

— ...Anti-Poseidon — a deusa completou, sorrindo. — Sim!

Sem demora o gigante apareceu e prendeu Beatriz e Inara em cada mão. Paula seria próxima, ela sabia. Mas não aconteceu nada com ela.

— Solte meus amigos! Agora, sua deusa de quinta! — ela gritou.

Cimopoleia apenas a ignorou.

— Polibotes, leve essas duas coisinhas para aquela salinha em que costumamos tratar os visitantes — um brilho perverso atravessou os olhos do gigante. — Depois cuide para que esses três aqui tenham o mesmo destino.  E quanto a você, irmãzinha — ela olhou para Paula. — vou cuidar de você pessoalmente.

O coração de Paula disparou. Ela olhou para os meninos, Jason e Nico já estavam com água quase cobrindo suas cabeças e Percy já tinha caído no chão da jaula, ele tentava respirar, mas não conseguia, seu rosto já estava repleto de suor e seus olhos sem vida. Ela olhou para as meninas nas mãos daquele monstro, ele já estava praticamente as esmagando, quebrando todos os seus ossos, como uma cobra faz com suas vítimas. Ela não podia deixa-los morrer.

— NÃO! — Paula gritou. — Você vai nos deixar ir ou...

— Ou o que, garota? — a deusa olhou para ela com tédio. — Você acha que seis semideuses são páreos para uma deusa como eu?

— Não — ela diz, abrindo um sorriso. — Mas um filha de Poseidon é páreo para outra.  Inara, Beatriz! — ela grita. — Queimem!

As duas entenderam. Beatriz eletrizou todo seu corpo e Inara conseguiu invocar um pouco de fogo grego. As duas queimaram a mão do gigante e com um urro ele as soltou. Beatriz conseguiu pegar Inara em plena queda livre e pousaram em segurança no chão.

— Sua inseta! — Cimopoleia esbravejou. Ela fez um movimento com as mãos e vários brasiliscos.

— Beatriz, pega os meninos! — Paula mandou. A filha de Zeus correu até as jaulas. — Inara, cuida dos basiliscos! — e lá se foi a filha de Hades. — Eu cuido do resto.

Paula levantou os punhos, usando toda a concentração que encontrou, e o palácio ao seu redor começou a estremecer. Rachaduras começaram a aparecer no teto e o chão começou a rachar. Do outro lado da sala, Beatriz tocou nas jaulas de vidro e com a ajuda de seus poderes conseguiu quebra-las. Inara estava conseguindo lidar sozinha com uma horda de basiliscos. E Paula continuava destruindo todo o palácio.

— O que você tá fazendo? — Cemopoleia parecia desesperada.

— Derrubando você, irmãzinha — ela sorriu. — Inara, ajude a Beatriz com os meninos. As coisas vão ficar um pouco sérias agora.

Paula continuam fazendo o terremoto enquanto Beatriz e Inara levantavam os meninos. Cemopoleia perdeu a cabeça de vez e levantou de seu trono, indo na direção da irmã, mas antes que ela chegasse a pegá-la, tudo começou a desmoronar em cima da deusa.

— Gente! — Paula gritou. — Venham para perto de mim! AGORA!

Os semideuses correram até a filha de Poseidon. Paula ergueu todo o braço, fechou os olhos e fez alguns movimentos com a mão. Quando ela abriu os olhos novamente, eles brilhavam como fogo. Ela sabia que não dava mais pra voltar atrás, tinha invocado um tsunami para tirá-los dali.

— NÃO! — Cemopoleia gritou, sendo engolida pelas ruínas do próprio palácio. — EU VOU COMEMORAR A SUA MORTE, FILHA DE POSEIDON!

— Uma pena que não vai ser hoje — Paula respondeu.

Enquanto o palácio caiu atrás deles, o tsunami veio. Ele arrastou os semideuses até a superfície. Paula teve que colocar a todos em uma bolha de ar, pois mesmo ela e Percy sendo filhos de Poseidon já estavam no limite. O tsunami os levou para fora do abismo e consequentemente para a superfície. Eles foram parar na margem de uma praia. Estavam esgotados. As ondas se encarregaram de deixa-los na areia. Eles tinham chegado a praia de Casablanca no Marrocos. Cidade onde supostamente encontrariam o raio de Zeus.

Demorou vários minutos para que o primeiro deles conseguisse acordar. A primeira a acordar foi Beatriz, ela sentou na areia, depois foi Nico e assim todos foram acordando. Beatriz olhou para Percy que estava ao seu lado e se jogou em seus braços, abraçando-o o mais apertado que conseguia. Jason deu um beijo em Inara e Nico lançou um olhar agradecido para Paula que retribuiu com um sorriso.

— Como diabo vocês três conseguiram fazer tudo isso sem a nossa ajuda? — Nico perguntou, massageando a cabeça.

— Bom, a Paula fez a maioria do trabalho... — Beatriz respondeu.  

Paula colocou os braços nos ombros de Beatriz e Inara e as puxou para perto de si.

— Cala a boca, Collins — ela disse para a amiga, rindo. — Isso se chama o poder feminino, di Angelo — ela piscou para as duas. — Vocês estão nos devendo uma e nós vamos cobrar. E não quero reclamação.

Todos riram. A calmaria antes da tempestade.


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Notas finais do capítulo

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