Sorvete de Limão escrita por Sannin


Capítulo 12
Capítulo 12 – Garotos e garotas e alienígenas... Ops, crianças


Notas iniciais do capítulo

Yo o/

Tem levado mais tempo do que esperado pra escrever o capítulo, mas tem ficado difícil ter ideias :V

Enfim... Obrigado por acompanhar essa pequena história o/ Espero que se divirta.

Boa leitura~~



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Na casa de Maya:

Maya estava parada em frente a um carrinho com dois bebês gêmeos.

— Ok... Primeiro um gato... Agora duas crianças... ALGUÉM EXPLODA MINHA CABEÇA!


No parque:

— O que eu quero saber Lola, é o motivo de precisarmos estar em fantasias para ir ao parque. — Perguntou Jake.

Estavam Jake, Alfie e Lola em fantasias. Lola de Coala de novo.

— É porque eu voluntariei nós três para ajudarmos numa excursão de crianças. — Revelou Lola só agora. — Somos monitores.

— VOCÊ DISSE QUE VIRÍAMOS BRINCAR! — Gritou Jake manhosamente.

— Qual é! A comida vai ser de graça. O Alfie está de boa. — Afirmou Lola.

— É, eu estou de boa. — Alfie realmente estava de boa.

— EU NÃO ESTOU! VOCÊ ME ENGANOU!

— Para de ser criança e aja como um mocinho. — Pediu Lola.

— NUNCA! — Jake foi PULANDO pro banheiro. Embora esteja bravo, ele incorporou a fantasia de Canguru.

— Não que eu me importe, afinal estou de boa, mas porque Maya, Noah e Ruby não estão aqui? — Disse Alfie vestido de bacon... Porco.

— Maya vai ser mamãe. Ruby e Noah vão brincar de casinha. Minhas garotas estão crescendo.

—... Com certeza não é o que parece. — Pensou Alfie.


Na casa de Noah:

Ruby apareceu de surpresa junto a uma miniatura ruiva. Era a priminha de Lola, Erin.

— Vamos ver se eu entendi... — Começou Noah, olhando pra Ruby. — Lola iria cuidar da priminha dela, mas por causa de imprevistos ela jogou a tarefa pra você que desesperada veio até mim...

— É. — Respondeu Ruby. — Q-quer dizer, eu não sei bem como lidar com a Erin... Mas ela e o Leo são amigos, então...

— Certo... Entrem, eu vou chamá-lo.

Enquanto Ruby e Erin aguardavam na sala, Noah foi chamar seu irmão.

— Ei Leo, você tem visita. — Falou batendo na porta.

— Visita? Que diabo viria me visitar? — Indagou Leo abrindo a porta. Ele não gostava de visitas.

—... — Noah deixou um sorrisinho sair. — Uma garotinha que gosta muito de livros... UGH!

Noah levou uma pancada no estômago. Não soube o porquê, nem se merecia.

— O-o-o-o quê eu faço agora, seu idiota? — Leo reclamou com seu irmão que tentava retomar o fôlego.

— Não... Não me bater... Seria um bom começo... — Bufou Noah. — Você parece a Ruby quando está nervoso, Leo.

—... Não ache semelhanças em mim da sua amada, isso é nojento.

Leo tomou um peteleco na testa e agora Noah é quem parecia nervoso.

— Não pode ser... — Disse Leo. — Ruby está aí também?

Os dois irmãos estavam enfrentando um dilema mortal (?).


Na casa de Maya 2:

Maya tentava fazer contato com os seres humanos miniaturas.

— Vocês falam? — Maya perguntou.

— Man...

— Sou sua mãe não, sai dessa vida. — Respondeu Maya.

Maya também enfrentava seus dilemas.


No parque 2:

— Obrigada Lola, por aceitar me ajudar. — Disse a professora.

— Não se preocupe, é divertido cuidar de crianças... — Lola olha pro grupo de fundamentais sentados no chão da praça e entre as crianças estavas um individuo que não era do fundamental. — Jake... SAIA JÁ DAÍ! VOCÊ É MONITOR, NÃO VAI BRINCAR AGORA!

Jake levantou fazendo biquinho e foi pro lado de Lola reclamando.

— Onde está Alfie? — Lola perguntou.

— Não sei e não quero saber, hrumf! — Respondeu Jake.

Lola olhou ao redor e encontrou Alfie conversando com um dos garotinhos em um banco na praça.

— Ok... Eu te dou dois pirulitos e cinco balas, e você me da o chocolate. — Alfie tentava barganhar com o pequeno.

— Claro que não, não vale!

— Ok então... Que tal dois pirulitos, cinco balas e... Deixo você apalpar o corpo daquela moça. — Alfie apontou pra Lola se aproximando.

— Por que eu iria querer apalpar o corpo dela? Que coisa...

—... Lola! — Gritou Alfie. — Você não faz sucesso com os meio-quilos, eles não querem lhe apalpar... OUCH-

Lola chutou-lhe a cara.

— NÃO SUJE A MENTE DAS CRIANÇAS COM SUA PERVERSÃO! QUER QUE EU TE DEIXE NU AQUI MESMO E USE O JAKE PRA TE MOLESTAR, SEU IMUNDO?

Alfie começou a tremer de medo.

— Ela é pervertida até nos sermões sobre perversão... — Alfie pensou silenciosamente.


Na casa de Maya 3:

Um dos gêmeos estava chorando e outro rindo do irmão.

Maya cansada de tentar fazê-los parar foi consultar o manual de instruções deixado pelos seus pais de como cuidar dos dois.

— Vamos ver... ‘Se um deles começar a chorar e o outro rir disso... Filma que é muito fofinho *-*’... QUE LIXO DE INSTRUÇÃO É ESSA?!!!


Na casa de Noah 2:

Os quatros estavam na sala, os dois irmãos pareciam desconfortáveis. Erin parecia alheia ao mundo enquanto lia e Ruby estava intrigada pensando em como se comunicar com a garotinha.

— Erin é como um alien... — Comentou Ruby. — Como estabelecemos contato com ela? — Indagou para Leo.

— Ah... Hm... É... Precisa usar... Palavras chaves. — disse Leo ainda envergonhado.

— Como assim?

— Livro. — Leo falou e Erin olhou para ele no mesmo momento. Leo inchou de vergonha.

— Oh... Que divertido! Mais livros! — Disse Ruby e Erin a caçou com os olhos bastante interessados.

Noah chegou perto do irmão pra falar baixinho.

— Sua amada parece um tipo de alien mesmo. — Comentou.

Leo encarou o irmão de volta um pouco incrédulo.

— Como assim? Ruby é igualzinha. Fica vendo... Urso de pelúcia! — Falou Leo mais alto e Ruby o caçou com olhos intensos.

— Onde? — Indagou Ruby faminta (?).

—... Parecem suricates. — Concluíram Leo e Noah. As duas ficaram sem entender nada.


No parque 3:

— Agora, o tio canguru vai ensinar vocês como escorregar no escorrega... Aí!

Jake tomou um peteleco de Lola.

— Eles sabem brincar, não os trate como idiotas. Você só ta fazendo isso para brincar também. — Afirmou Lola.

— Malvada. Morra. E depois que morrer... Se mate. — Jake continuava emburrado.

— Eu sou um toicinho... Eu devo ser delicioso. — Alfie falava sozinho se admirando em sua fantasia de porco. — Falando nisso, fiquei com fome.

— CANSEI! — Gritou Lola. Virou-se rapidamente para as crianças. — Vão brincar no parque. Mas se alguém desobedecer às regras que eu falei naquela hora, vai ser pendurado pelos pés naquela árvore enorme até o final do dia. — Afirmou Lola apontando pra maior árvore no parque. Depois retornou a atenção pra Jake e Alfie. — Agora vou cuidar de vocês dois, venha Jake!

Lola agarrou Jake pelo colarinho e arrastou ele até o gira-gira. Também espantou as crianças que estavam lá.

— Você não queria brincar? Vamos começar por aqui. Sente-se. — Sugeriu Lola.

— Sério? EBA! —Jake ficou estranhamente entusiasmado e deu uns pulinhos de canguru. Depois se sentou no brinquedo.

— Segura firme. — Disse Lola.

E então...

Com uma força violenta de fazer as veias saltarem e os músculos se contorcerem, Lola girou Jake.

— Ei....... Lo..... La..... Não...... Pre..... Ci...... Sa.... Por..... TAN..... TA...... FOR....... ÇAAA...... AAAAA... AAAAA..... AAAHHH!!!!! — Jake girava cada vez mais rápido e começou a ficar assustado.

Lola respondeu:

— VOCÊ VAI GIRAR ATÉ ABRIR UM BURACO INTERDIMENSIONAL PRO INFERNO E VAI BRINCAR COM O DEMÔNIO SEU IMBECIL!

Jake percebeu naqueles instantes de terror puro, que Maya era até dócil e gentil.

Depois de Jake ter sido cuspido do gira-gira por não conseguir se segurar e sumido do mapa, Lola agarrou Alfie pelo colarinho e o arrastou até uma barraquinha de cachorro-quente.

— E você queria comer, vamos resolver isso. — Disse Lola tenebrosamente. E então olhou pro dono da barraquinha. — Quero 30 cachorros-quentes.

— 30? — Indagou o homem desacreditado.

— 30? — Repetiu a pergunta Alfie.

— Ah, desculpe, falei errado. 80. ANDA! HOJE! AGORA! — Gritou ela e o homem ficou realmente assustado com a expressão de fúria de Lola. Ele se pôs a preparar sem titubear.

Terminou o primeiro e deu na mão de Lola...

Que fincou na boca de Alfie.

— Vai desgraçado, engole. Tem mais 79, vai rápido. — Falou empurrando pra dentro da goela do coitado que lacrimejava. — VOCÊ VAI COMER ATÉ DEFECAR UM CACHORRO DE VERDADE!

...

...

Depois disso, Alfie e Jake passaram a monitorar as crianças com decência, atenção e delicadeza.

Eram agora, homens novos.


Na casa de Noah 3:

Depois de Noah revelar a Erin sobre os livros escondidos de Leo, os dois pequenos estavam agora ocupados com algo.

— Deixe-me ler. Eu gosto de ler. — Pedia Erin.

— Não... Você não vai gostar. Não é... Um... Um livro pra garotas.

— Esse tipo de coisa não existe!

— Tão pura, não conhece o mundo pornográfico. — Afirmou Ruby. Ela e Noah estavam distantes da sala. Noah olhou pra ela assustado após a afirmação. — Ah!... Lola! É culpa da Lola! Ela me influencia com pensamentos sujos! — Ruby se defendeu envergonhada.

— De qualquer forma, aqueles dois vão ficar ali pra sempre. — Disse Noah. — Isso nos deixa com tempo livre.

— Hmm... O que nos podemos fazer? — Indagou Ruby.

Nota do autor: Eles poderiam namorar. Mas... ELES AINDA NÃO EVOLUÍRAM NESSA ÁREA!

— Já sei! Ensine-me a desenhar melhor! — Pediu Ruby. — Isso iria me ajudar a conseguir ser... Ser... Ser... Bem, eu não sei o nome do que eu quero ser, mas envolve desenhar bichinhos fofinhos e coisas assim... — Falou Ruby perdida.

— Certo. Vamos ao meu quarto.

E eles foram até o quarto do Noah. Sozinho os dois. Um garoto e uma garota que se gostam. E nada interessante aconteceu. NADA! Isso é tão deprimente...

...

...

NÃO! ESPERE! ALGO ACONTECEU!

Noah estava ensinando Ruby.

— Antes de continuarmos, pegue a caixinha marrom na última gaveta. Eu tenho livros de referência lá. — Noah pediu concentrado em organizar a mesa.

— Ok! — Ruby foi entusiasmada e pegou a caixinha.

E em baixo da caixinha, estava uma foto dela.

Na gaveta do Noah.

Foto dela.

Ruby travou encarando a gaveta.

— Hm? O que foi? Não está aí? — Indagou Noah ainda sem se ligar.

— S-sim, eu estou aqui... Digo, digo... Está aqui. Eu. Não... Ah... Ah... — O cérebro de Ruby não sabia como reagir. — Você tem uma foto minha...

Noah tombou pra trás com a cadeira.

— Ouch! — Exclamou no chão.

— V-v-você está bem? — Ruby foi ajudá-lo a se levantar.

— Sim... Quer dizer... Aquilo... É... Você esqueceu na sala de aula... Eu... Eu ia devolver... Só que... Esqueci... Ou algo assim.

— Não, você não esqueceu. Você guardou! — Quem disse isso foi Leo. Ninguém percebeu ele abrir a porta. — Ouvi um barulho, por isso vim aqui. — Foi rápido.

— Um dia irei trancar a porta. — Apesar da situação, Noah traçou um novo objetivo de vida. — E porque tenho um irmão tão cruel? — Choramingou.

— Tu-tudo bem... Pode ficar. Eu não ligo... — Disse Ruby envergonhada.

Leo fitou a garota.

— Você não vai bater nele? Que chato... — Leo saiu de cena, deprimido. Ficou um silêncio desconfortável no quarto. Leo voltou. — Lola chegou. — E foi embora de novo.

— Bem, acho que já está na hora de eu ir. — Disse Ruby. — Mas já que o Noah tem uma coisa minha, eu quero uma coisa dele! — Falou determinada.

—... Tudo bem. O quê?

— Um bei... DESENHO!

Ela ia dizer beijo... Ela realmente ia dizer beijo... Por que ela não terminou? POR QUÊ?!!!!! TAVA QUASE LÁ, INFERNO!!!!!

— Tudo bem. Pode escolher qual você quiser.

E no fim, foi só isso.


Na casa de Maya 4:

Maya estava trocando a frauda de um dos bebês.

— Bebês até parecem criaturinhas limpas, mas na verdade são capazes de invocar o inferno com merda, não é? — Ela reclamava com o nariz tampado com prendedor. — Seu irmão não fez nenhuma vez ainda, e você já fez duas, porque não segue o exemplo de higiene? Seu irmão sim é... Um... Anjinho... — Maya olhou pro outro. — Porque está tão estranhamente quieto? — Maya foi conferir o irmão e ele caprichou na frauda. — EU ACREDITEI EM VOCÊ!


—||—

Pergunta: Há um homem pensando sob uma árvore. Ele está pensando sobre a árvore. A árvore não está pensando sobre ele, mas está pensando sob ele. Sobre o que isso se trata?

Noah:...
Ruby:...
Lola:...
Alfie:...
Maya:...
Jake:...
Autor: Me perdoem, eu exagerei... Mas vamos lá, não me encarem desse jeito, eu criei vocês! T-T


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado o/

Críticas são sempre bem-vindas nos comentários!

Até mais o/



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