Sorvete de Limão escrita por Sannin


Capítulo 11
Capítulo 11 – Garotos e garotas e futuro


Notas iniciais do capítulo

Olá o/

Nossa, já faz muito tempo desde a última atualização T-T Me perdoem, problemas aparecerem um atrás do outro. Mas espero conseguir trazer capítulos quinzenais novamente.

Enfim... Obrigado a todos que começaram a ler essa fic! Espero que se divirtam com meu humor estúpido e nonsense.

Boa leitura~~



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No Coffe House:

Os seis amigos se reúnem novamente.

— Sabem, esses dias eu estava pensando... O que vocês pretendem fazer no futuro? — Jake puxou assunto.

— Hmm... É verdade, temos que começar a pensar seriamente nisso. Eu penso que vou seguir o caminho da neurologia. — Disse Lola.

— Bem, combina com você. — Comentou Alfie.

— Oh yeah... Fazer grandes avanços no controle humano e seus cérebros, mais especificamente nos homens. E assim como na minha fanfic yaoi de ficção científica, no futuro, farei todos se Chu*****, e ***, e ****** e também ******.

— Por favor, cale a boca. — Disseram todos juntos.

— E você Alfie? — Continuou Jake.

— Eu? Deixe-me ver... Eu ficaria feliz em trabalhar com qualquer coisa que envolva comida. Talvez como crítico... Mas aí eu precisaria escrever, e escrever dá fome, aí eu ia comer de novo após a refeição e então entraria num loop eterno... Eu sou um gênio.

*Todos ficaram seriamente preocupados com o futuro do amigo.

— Maya, você pretende fazer algo além de liderar máfias e caçar criminosos?

— Que droga de pessoa você pensa que eu sou? — Resmungou ela. — Eu vou trabalhar com fotografia.

—... HAHAHAHAHAHA! — Jake caiu na gargalhada. — HAHA-ohAAAAAAAAAAH!!! — Jake gritou de dor. Maya jogou um copo de café quente na cara dele.

— Mas a risada dele tem um ponto Maya, você não combina nadinha com isso. — Disse Ruby.

— Como assim? — Começou Lola. — Ela já até fez balé. Dado a família dela, uma “filha normal” seria estranho. Preto é o único ser sem defeitos cerebrais naquela casa-ohAAAAHHH! — Maya jogou o café de Ruby na cara de Lola.

— Então você vai tentar uma faculdade de fotografia? — Continuou Noah ignorando a situação.

— Ou de cinema. Não sei ainda... E você Noah?

— Eu? Arquitetura, eu acho... Embora não sei se sou muito bom.

— Claro que você é! — Ruby intervém agitada. — S-seus rascunhos são... I-incríveis e ambiciosos! Você consegue fazer lugares simples da cidade mudarem totalmente de expressão com apenas algumas modificações! — Subitamente elogiou o trabalho do garoto como se realmente entendesse alguma coisa.

Todos encaram Ruby intensamente.

— Ora, ora... Sinto um cheiro de intimidade da doce juventude. — Instigou Lola com um sorrisinho malicioso e Ruby explodiu de vergonha. — Ei Noah, porque ela viu seus rascunhos e nós não?

— Ah... Eu... — Puff! Noah explodiu em vergonha também.

NOTA IMPORTANTE DO AUTOR: Os dois com vergonha... Que novidade. Que criativo.

— E você Ruby? Conseguirá fazer alguma coisa no futuro? — Perguntou Alfie, embora ele não tenha tanta moral para insinuar esse tipo de coisa.

— Eu só não gosto de coisas complicadas! — Observação: Até coisas idiotas são complicadas para ela. — Eu gosto de desenhar coisas fofinhas, então eu ficaria feliz se eu pudesse trabalhar com isso. Como fazer aqueles bonequinhos de cabeça grandona! Ou animais de pelúcia!

*Mais uma vez todos ficam seriamente preocupados com o futuro de uma amiga.

— De qualquer forma, vocês têm ideia do que querem. Já eu não faço a menor... — Falou Jake em desabafo. — Talvez eu vire um vagabundo mendigo... Ou me case com uma velhota rica...

— Normal. — Alfie.

— Imaginava. — Ruby.

— Previsível. — Noah.

— Não me importo contanto que morra. — Maya.

— Boa sorte. — Lola.

Não mostraram qualquer importância ao caso.

— SE PREOCUPEM COM MEU FUTURO TAMBÉM! — Gritou Jake desesperado.


No trabalho do Noah:

Ruby começou trabalhar na semana seguinte a que foi convidada.

— Finalmente terminamos de mudar as coisas lugar! — Disse Noah relaxando os ombros.

— Sim, foi um pouco cansativo. — Concordou outro garoto.

— Bom trabalho vocês dois! — Agradeceu Ruby. — Desculpem-me não poder ajudar com as caixas maiores... Eu não tenho a força da Lola ou da Maya. Elas são monstros. Demônios dos infernos. Filhas do diabo.

— Isso não foi um comentário grosseiro? E porque tantos títulos? — Imaginou Noah.

— Aliás, Noah... Quem é ele? — Perguntou Ruby agora dando atenção ao segundo garoto com boné quase cobrindo os olhos.

— Esse é o filho da dona. — Disse Noah. — Um tapado, não se preocupa.

— Ei!

— Oh... Prazer em conhecê-lo. Eu sou Ruby!

— Sim, é um prazer. Sou o... Filho da dona.

—... E-esse é seu nome?!

— Claro que não. — Intervém Noah. — Ele já está tão acostumado em dizer isso que ficou no automático. O nome dele é... — Noah soou frio. — Eh? Qual o seu nome mesmo?

—... Trabalhos juntos quase um ano e meio...

— N-não me culpe! Diferente de sua mãe, você não é alguém de muita presença. — Disse Noah.

— Então qual o nome da minha mãe, Noah?

—... — Noah ficou sem palavras novamente. — D-dona da loja?

No fim Ruby não descobriu os nomes nem da dona e nem do filho dela.


No trabalho de Noah 2:

Final do primeiro dia de trabalho de Ruby.

— V-você foi muito bem, mesmo sendo seu primeiro dia. — Elogiou Noah.

— Graças ao Noah. — Afirmou Ruby, deixando Noah corado. — Bem, eu preciso ir logo para pegar o ônibus.

— Ônibus? Você veio de ônibus?

— Sim, afinal minha casa é muito longe. Eu moro perto do inferno... Digo... Da casa de Lola.

— Mas ônibus é muito caro e... Você pode vir e voltar comigo. Meu pai da carona de caminhão.

— Oh, não preci-

Ruby mexendo na sua bolsa fica um pouco aflita.

— Esqueci o dinheiro para volta, então acho que vou aceitar. — Ela disse desconfortada.

— Que bonitinha... — Noah pensou. Ele acha fofa a estupidez de Ruby.

— Hah? Que melação romântica é essa aqui na frente da minha loja?! — A dona da loja apareceu assustando os dois. — Noah, seu pai ligou dizendo que hoje não vai poder vir te buscar. Comentou algo sobre algum evento de quadrinhos. Bem... Boa sorte e até amanhã. — A dona deu o recado, se despediu e seguiu caminho embora. O filho dela se despediu apenas com aceno e foi junto.

Os dois sobraram com cara de bobos.

— N-noah...

— S-sim?

— Você por acaso trouxe dinheiro suficiente para duas passagens de ônibus?

— Obviamente eu não trouxe nem para mim...

— Sei. — Ruby deu uma risadinha. — O tempo está fechando, vai chover logo, não é?

— É... Hahaha!

— E não temos guarda-chuva, neh?

— Nenhum mesmo, haha!

Eles estavam rindo de desespero. Quase uma hora até chegar a casa deles andando. A loja estava trancada. Estavam ferrados.

Noah decidiu por fogo nas coisas de fanático do seu pai quando chegasse a sua casa.


Em alguma rua da cidade:

— Ei Alfie, me ajude a encontrar meu futuro. — Disse Jake.

— Você não pode encontrar seu futuro, porque o mesmo ainda não se fez. — Disse Alfie inteligentemente.

—... Quem é você e o que fez com o burro do Alfie?

— Que maldade... O Alfie só não é muito bom de raciocínio.

— NÃO FALE DE SI COMO SE VOCÊ FOSSE OUTRA PESSOA!

— O nome disso é Terceira Pessoa.

— VOU BATER EM VOCÊ COM UM MARTELO!


Na casa de Maya:

— Eu te pergunto Maya... — Começou Lola. — O que é preciso fazer para se parecer com um homem?

— Como diabos eu vou saber?

Lola fitou Maya com cautela.

—... Não, você com certeza deve saber. Definitivamente!

— Espero que você seja estuprada por uns 20 deles! — Resmungou Maya.

— Não fala isso que fico excitada e estou sem meu bloquinho aqui.

— Morra! E porque está aqui afinal?

— Que menina mal humorada, eu em. Desliga essa piriquita aí e me ajude com meus estudos sobre os XY.

Nota: Lola está se referindo aos cromossomos, caso não saiba o que é... Se vira, vai estudar, >P (Palavras de uma pessoa que só descobriu e aprendeu esse mês sobre a existência dos cromossomos... No Yahoo!)

— É nojento, não quero ajudar com isso.

— O que os homens inferiores costumam fazer além de lidar com o diário desejo por mulheres? Obviamente os homens de mente superior desejam outros homens.

— Nada. Não prestam pra nada além da perversão.

—... Se você está dizendo. Vou até tomar cuidado para não usar roupa muito curta perto de você.

Maya tacou Preto na cara de Lola.


Num restaurante aleatório chique:

Alfie decidiu que iria fazer sua primeira tentativa de julgar um prato.

Ele comeu três pratos... Antes de escolher o que ele iria julgar.

Depois de escolher o prato e apreciar cada detalhe, pediu para o garçom convocar o chefe a mesa.

Alfie olhou pro chefe com um ar de crítico, encheu o pulmão e falou:

—... TÁ GOSTOSO PRA CARALHO!

Há um longo caminho a ser percorrido ainda até Alfie conseguir.


No Coffe House 2:

Jake ainda estava intrigado.

— Mas é sério, não dá pra imaginar a Maya como fotógrafa. Provavelmente seria algo assim: “Ei, não beije a noiva tão rápido seu pervertido, ou vai ser difícil ter uma boa foto disso, seus desgraçados!” Ou: “Relâmpago de merda, não pisca tão rápido ou não vou conseguir tirar a foto, seu pedaço de ejaculação precoce do diabo!” Ou até: “Jake, tire as roupas ou não terá graça te fotografar, seu tesão!”...

Bem... Maya, balé, queixo, sangue, a presença da morte, o medo de se tornar um eunuco, o de sempre...

—||—

Pergunta: Eu sou o que sou, mas não sou o que fui, porém serei o que eu hei de ser, quem sou eu?

Noah: Você é você.
Ruby: Tá?
Lola: Espero que sejam dois ou três homens.
Alfie: Bêbado?
Maya: Já falei no capítulo 10 que ninguém se importa com quem raio é você!
Jake: Pesquisei no Google e não encontrei essa merda. O autor inventou essa porcaria. Para de pagar de intelectual seu asno. (Autor:... M-me desculpe T-T)


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado o/

Críticas, puxões de orelhas e doação de dinheiro é sempre bem-vindo nos comentários! Não se constranja, pois eu sou mais tímido que você. Também não se sinta obrigado, minha felicidade está no simples fato de ser lido.

Até a próxima o/



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