Edward finalizou aquele momento em cima da ponte com outro beijo, só que esse foi curto, foi mesmo para encerrar tudo. Resolvemos então voltar para casa. Voltamos juntos de mãos dadas, senti – me feliz ao segurar em suas grandes mãos magérrimas, fiquei olhando – lhe encanto caminhávamos pelos caminhos da floresta cheios de jasmins roxas, aquilo foi muito bonito, ainda estava com a flor que Edward colocara em minha cabeça, sentia seu perfume em meio aos meus longos cabelos escuros. Ele então olhou para mim também, seu olhar era fundamente penetrantes, os olhos ainda avermelhados do sangue de humano que dividimos, perguntava – me para mim mesma se ele havia gostado tanto quanto eu, para mim, que nunca havia provado sangue de verdade, literalmente dizendo, foi como ter comido dois X – burguers duplos, com camada extra de maionese, com fritas tamanho grande, e depois de tudo ainda ter bebido um refri tamanho família, sim saciou completamente minha cede, indiferente dos animais caçados, foi muito bom.

Depois de muita caminhada e ainda nos entreolhando um ao outro chegamos a nossa residência, na porta estava escrito como de costume, ‘’ AQUI MORA UMA FAMILIA DE HUMANOS NORMAIS ‘’, foi uma piada sarcástica que Edward decidiu colocar, ria sempre ao pensar naquela placa. Batemos na porta, esperando Renesmee abri – la, mais sem sucesso, ela sequer respondeu - nos. Peguei então a chave reserva de minha bolsa amarela, demorei a achar ela era simplesmente enorme, cabia ate uma panela de preção ali, isso sem contar dos milhares de bolsos.

Entramos finalmente, e chamamos nossa filha, novamente sem ouvir nem um simples ruído. Foi quando vimos manchas de sangue sobre a mesa de centro da sala, virei – me a Edward com um olhar de medo. Ele deu um passo a frente e pegou um envelope de cima dela, era uma carta dos Volturi, ele leu em voz alta para mim.

Para : ‘’A linda Senhorita Cullen e ao seu noivo Edward ‘’.

A quanto tempo não ? Sentiram saudades ? Não se preocupem, sua preciosíssima filha esta conosco, vamos testar uma experiência só um pouco dolorosa nela, dentre vinte e quatro horas ela estará de volta aos seus braços gélidos, repito que não fiquem preocupados !!!

De : ‘’Seu grande amigo Aro Volturi’’.

Logo que pararam de sair palavras de sua boca eu congelei completamente, meu corpo ficou todo duro, feito pedra. Minha cabeça latejava, era como se a porta do inferno abrisse em mim. Avistei um vaso na estante, estava com tanto ódio e tristeza ao mesmo tempo, que nem pensei, e taquei – o na direção de Edward, sem querer, ele atingiu em cheio seu rosto pálido, também arremessei contra a parede, dois copos de cristal legitimo, eles estilhaçaram – se em mais de mil mini caquinhos de vidro no chão.

Edward segurou – me firme para me conter, eu ainda lutava, tentando descontar tudo em alguma coisa. Sem pensar atirei seu corpo para longe, ele atravessou totalmente a parede da sala, formando um enorme buraco, e bagunçando o cômodo literalmente.

Fomos rapidamente a casa do Carlisle para avisarmos sobre a carta. Não apenas ele mais todos os outros ali presentes ficaram chocados. Os Volturi, aqueles que mais veneram a lei, agora quebrando uma delas, era a lei de proteção as famílias vampiras, agora minha raiva transformou – se completamente em litros de lagrimas, Rosalie tentava me acalmar.

Carlisle disse a todos que deveríamos ir ate a Volterra na Itália para impedi – los, seja la o que estiverem fazendo. Ele convocou alguns para esta possível missão de resgate a minha filha, disse os seguintes nomes, alem de mim e Edward, também Rosalie e Emmet. Fiqueifeliz por Rose poder vir junto. Alice, Jasper e Esme ficaram esperando por la, para ver se eles não iriam aparecer.

Pegamos o primeiro vôo que apareceu para o destino, quis pagar as passagens, mais Edward fez questão de embolsar tudo, achei aquilo muito lindo.

Quanto mais presa tínhamos, mais parecia que o avião não chegava o destino. Foram quatro horas sentada, sem sequer uma noticia, já sentia falta das rebeldias de minha filha. Avisei a Jacob, por telefone celular o ocorrido, ele ficou abalado e extremamente bravo, igual a mim, mesmo querendo vir ao nosso encontro disse para não se preocupar, pois já estávamos preparados para tudo.

Assim que desliguei o aparelho, senti o avião se inclinado para pousar, minutos depois descemos velozmente. Ao sairmos de la, fomos diretamente para a torre do relógio, onde os Volturi tinham morada permanente. Pude ver que mesmo tentando disfarçar Edward estava preocupado com a situação, suas pernas estavam bambas, suas mãos tremiam, seus olhos arregalados olhando em um ponto fixo, e pude notar lagrimas saindo de seu rosto e pingando em suas roupas cotidianas, nesse momento senti – me decepcionada comigo mesma, em vez de consolar meu marido, eu tacara um vaso em sua direção, arrependi – me profundamente.

A demora acabou, finalmente estávamos naquele enorme portão de entrada, Emmet empurrou – a com força, entramos e logo descemos as escadas. No caminho vimos Marcus, parecia esperar alguma coisa. Sim e estava certamente convicta, ele nos esperava. Ao abrir outra porta finalmente vimos todos la reunidos, aliviei – me, Renesmee estava também.

Aro virou – o para nos.

– Disse para não se preocuparem – disse Aro

– Devolva – nos nossa filha AGORA – gritei sem pensar, esqueci completamente que eram os Volturi.

Roselie se aproximou de mim nesse instante e acalmou – me.

– Só fizemos um teste em sua filha, queríamos ver se ela desenvolveria algum poder como metade vampira. Mais o resultado, negativo, nada de talentos escondidos, a não ser de mostrar – nos o que ela lembra de tal pessoa.

Não ouvi quase nada do que ele falou, minha vontade era de enfiar um soco bem no meio daquela cara feia, mas calei – me.

Carlisle resolveu falar afinal.

– Não tem problema, só queríamos ter certeza que a garota estaria a salvo.

– Os Volturi NUNCA mentem – retrucou Caius, do outro lado da sala

Renesmee, assim que aqueles brutamontes soltaram – na, veio assustada e com marcar de choro nos abraçar fortemente. Os Volturi disseram que estavam decepcionados conosco, por não ter acreditado nele, mais mesmo assim nos deixaram partir com um ultimo aviso. Notei que Jade estava la também, sorrio ao passarmos em seu lado. Ouvi Aro perguntar algo a ela, não consegui, mas escutei a resposta dela, suas palavras foram ‘’Consegui seu o que pediu mestre ‘’, queria saber do que tratava – se, mais acabei a continuar andando.

Finalmente saímos, daquilo que parecia um cenário de terror. A viajem de volta foi longa, Renesmee de tão assustada e cansada inclinou – se em meus ombros e dormiu profundamente por umas duas horas.

Quando chegamos a Forks novamente, já estava escuro. Os Cullen que ficaram la, aliviaram - se quando viram minha filha. Jacob chegou de moto, e ela foi correndo em seus braços para dar – lhe um abraço perfeito, em meu ponto de vista.

Edward olhou a mim outra vez, beijou – me, E ambos de nos não conseguimos controlar. Lagrimas escorriam da gente. Não falei nada, apenas fiquei ao lado dele. Parecia que quanto mais problemas ocorriam sobre nossa família, mais nos dois nos apaixonávamos.

Finalmente estava calma àquela hora, certa de mim e ate mesmo feliz, por tem conseguido trazer Renesmee de volta.