Like a Romance escrita por thysss


Capítulo 39
Trigésimo Oitavo.




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Seus olhos percorriam com pressa palavra por palavra do enorme texto que havia achado na internet. Isabella havia jogado no Google as palavras que tão bem descreviam Edward Cullen, com esperança de que algo pudesse se encaixar.
Então havia aparecido aquele site, e alguns fatos começavam a fazer sentido, como o que ela não havia dado muita bola até então, mas todas às vezes, que mesmo sendo raras aconteciam, e o sol resolvia aparecer em Forks, nem Edward nem seus irmãos iam para aula, o boato que corria era que o doutor Cullen adorava muito o “contato com o campo” e os levava para acampar e aproveitar os poucos dias de sol. E nenhum professor parecia sequer se importar com a ausência de qualquer um deles, o que mostrava que não havia muito mistério por trás de tudo.
Mas...
Se Isabella começasse a juntar os fatos, a descrição que aparecia no site se encaixava perfeitamente bem.
O que havia lhe chamado atenção ali era algo sobre uma espécie “Fria”, e tudo estava se encaixando.
Morto-Vivo. Edward era tão branco e frio quanto um cadáver qualquer, e seus irmãos não pareciam muito diferentes disso, talvez a beleza que possuíam fizesse com que as pessoas não reparassem tanto, mas ainda assim, se encaixava.
Velocidade. Ela já o havia visto em diversos lugares em pouco tempo, o que lhe atribuía alguma boa velocidade, porque alguém como ela não poderia mudar de lugar com tanta facilidade.
Pequenas palavras para fatos que passavam despercebidos, mas estava tudo fazendo sentido.
Força. Isso Edward já havia deixado claro, por carregar tantas coisas sem parecer pesar por levantá-la com tanta facilidade como se ela não pesasse nada.
Pele fria. Não precisava de mais explicações.
Imortal.
Essa última palavra fez todo seu corpo se arrepiar e sua garganta secou, maneando a cabeça Isabella se negava a acreditar que podia ser real.
Bebe sangue.
Seu estômago deu diversas voltas e Isabella foi obrigada a conter a ânsia de vômito que subia por sua garganta.
Fazia sentido porque jamais o havia visto comer ou beber alguma coisa, volta e meia na mesa de sua família havia uma garrafa de água, talvez uma maçã, mas nunca mais do que isso, e ela jamais o havia visto dar uma mordida na maçã ou em qualquer outro alimento. Flashes da noite anterior passaram em sua mente, todos pareciam se divertir segurando copos com drinks coloridos, mas Edward não bebera nada... E quando ele provara seu drink, vermelho como fogo, sua expressão parecer tanto se acalmar – talvez por imaginar algo semelhante a sangue – e depois passava a uma expressão de nojo, porque aquele liquido certamente não havia nada a ver com qualquer resquício de sangue – era apenas uma mistura nojenta feita por adolescentes.
Os movimentos de Edward começaram a passar por sua cabeça, o modo como ele se afastava ao estarem muito perto, e então o comportamento dele na última noite, ele a abraçara com tanto carinho e seu rosto percorrera o pescoço dela, ainda que fosse apenas uma vez e de leve, Isabella sabia que ali podia se sentir o correr de sangue.
Então era isso que ele estivera fazendo, sentindo o cheiro de seu sangue.
Mas então ela podia se lembrar de ter adormecido no carro, e pela roupa que se encontrava vestida ser a mesma que havia usado na festa, certamente não havia subido sozinha. Ele a havia deixado em sua cama, ele estivera em sua casa.
Rapidamente ficou de pé tirando o vestido e se encarando no espelho comprido que havia na parte de dentro de seu armário. Não havia nenhuma marca em seu corpo, nenhum ferimento nem resquícios de sangue, então ele não havia feito nada.
Mas como?
Se sua natureza era beber sangue e ela havia estado a sua mercê por mais tempo do que podia imaginar, então porque ele não se aproveitara dela?
E em pensar nas mãos dele tocando seu corpo, em como seus lábios carnudos se chocariam com a pele clara, e quente, dela... Isso fez todo seu corpo se arrepiar.
Então seus olhos voltaram a se focar na tela do computador para conseguir esquecer aquela imagem que começava a lhe causar sensações tão desconhecidas anteriormente, não podia sequer imaginar que um dia estaria pensando em tais coisas.
A última palavra fez seu coração parar e teve de correr para o banheiro, sentia que ia vomitar enquanto a palavra retumbava em sua mente.
Só era forte demais para ser verdade. Mas ainda assim, parecia mesmo verdade.


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Notas finais do capítulo

n/a: qualquer semelhança ao livro, ou ao filme, não é mera conhecidência.


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beijos.



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