Pov Clove.

Depois do que eu imagino ser umas 3 horas, alguém bate na porta, atrapalhando assim meu maravilhoso sono.

Eu me levanto meio cambaleando e tropeçando em tudo, ando até a porta e ao abri-lá vejo uma aberração, um ser surgido do inferno. Adivinha quem ?

Se você chutou o capeta, você errou, mas bem que eu preferiria ele do que aquela abominação que estava na minha frente. Lá estava Glimmer.

Ela me olhou com uma cara de esnome, fez uma cara azeda e depois disse:

–Você vai ser minha colega de quarto ?

–Sim. E acredite eu não estou feliz com isso.

–Pois deveria. São poucos que tem a sorte de me ter como parceira de quarto.

Eu a olhei com minha melhor cara de irônica e me segurei para não soltar um resposta bem mal-educada. Mas como minha mãe me deu educação eu só revirei os olhos e dei passagem para a Glimmeranha entrar. Ela pegou suas 5 malas cor-de-rosa (5 ? Serio mesmo?) e entrou desfilando no quarto. Pego uma das camas, jogou lá sua bolsa e começou a guardar suas coisa. E eu continuei lá porta parada.

Acho que eu não vou mais conseguir dormir, sabendo que tem um monstro dormindo ao meu lado. Um monstro de cabelos loiros e unhas pink, que pode me matar a qualquer momento.

E como eu não queria ficar lá parada vendo a Glimmeranha guardar suas coisas eu resolvi caminhar um pouco.

Olha, eu devo admitir, por mais que eu não goste desse acampamento eu devo dizer que ele é bem bonito. É cheio de enfeites e coisas bonitas. Apesar de ser um acampamento escolar.

Depois de andar um pouco eu acabo esbarrando em alguém, e consequentemente eu caio em cima desse alguém. E como se a minha vergonha não fosse pouca, para piorar tudo, esse alguém é ninguem mais ninguem menos que Cato White.

–Ah me desculpe.-Digo rapidamente, eu estava muito vermelha.

–Tudo bem, eu adoro quando meninas caem em cima de mim. -Ele disse com seu habitual tom brincalhão.

Eu tentei rir mas a vergonha era demais. Logo eu tentei me levantar, mas como eu sou um gênio acabei caindo de novo em cima dele. Acho que é a primeira vez na minha vida que eu quero ser um avestruz, para poder enfiar minha cabeça no chão.

–Desculpa de novo. -Disse enquanto me levantava, e dessa vez eu consegui ficar de pé.

–Eu já disse que está tudo bem. -Ele disse enquanto se levantava tambem e ajeitava as roupas.- Se machucou ?

–Não, na verdade eu te usei como colchão, mas e você ?

–Eu estou bem. -Disse ele com um sorriso.

Ah minha nossa Senhora, que sorriso é esse ?

–An, Clove, o que você vai fazer agora ?

–Eu não vou fazer nada, só vou caminhar um pouco...

–Ótimo, quero te mostrar uma coisa.- Ele disse e saiu puxando meu braço em direção da pequena mata que tinha em volta do acampamento.