P.O.V. Morgana.

Eu não acredito que consegui ser tão idiota, tão inocente.

Me deixei enganar por ela, minha própria tia que me traiu e pra minha total surpresa fui salva por aquele que eu pensava ser meu pior inimigo.

O seu nome é Merlin.

Se não fosse por ele eu estaria morta agora.

—Obrigado Merlin.

—Por?

—Por me salvar, mesmo quando eu não merecia ser salva.

—Você se arrepende do que fez?

—Mais do que você imagina.

—Então merece ser salva, milady.

Ele me perdoou por tudo e Gwen me defendeu diante de Arthur, intercedeu por mim.

—Obrigado Gwen. Sabe, eu fui muito burra de não perceber que você sempre foi minha melhor amiga, sempre esteve lá pra mim.

—Oh! Eu fico muito honrada com isso Milady.

—A honra é toda minha, afinal você é a Rainha de Cammelot.

—Não aqui, entre meus amigos e familiares. Aqui eu sou só a Gwen.

P.O.V. Merlin.

De todas as moças que eu poderia amar, meu coração escolheu aquela que está totalmente fora do meu alcance.

Lady Morgana La Fay. Meia irmã do Rei Arthur.

Me apaixonei por ela no momento em que a vi no baile. Estava sentada ao lado do Rei Uther e dançou com tanta graça que fez meu coração pular de tanta alegria.

P.O.V. Arthur.

Minha amada Guinevere é mesmo um anjo, apesar de tudo o que Morgana lhe fez ela a perdoou e me persuadiu a aceita-la de volta a minha corte.

Sei que Merlin a ama muito, sempre amou eu via nos olhos dele. Ele a olhava da mesma forma como eu olho para Guinevere.

Com ternura, carinho, amor. Sei que meu melhor cavaleiro e amigo tem os mesmos sentimentos pela minha esposa.

Acho que ela o ama também, mas sei que ela me escolheu.

P.O.V. Lancelot.

É muito difícil saber que a mulher que amo pertence a outro. Que o coração dela pertence ao Rei.

Mas, o pior de tudo é ter que testemunhar diariamente os gestos de afeto que eles trocam, os olhares afetuosos que ela dirige a ele.

—O que você está vendo Guinevere?

—Uma mulher, vestida de preto. Com roupa de couro e cabelos mais pretos ainda. Ela tem armas que jorram fogo e matam um homem que está a quilômetros de distância e os olhos dela tem cor de gelo.

—Cor de gelo?

—Ela não está só, está vindo com um exército de mulheres iguais a ela para nos ajudar.

—Ajudar em que?

—Eu não sei. Acabou.

—Sabe o que elas são?

—Anjos da noite, elas são imortais e não saem no sol. O sol as queima, fere seus corpos. Fora isso as moças são normais e se alimentam de sangue.

—Existem quantas?

—Não sei Arthur não faça perguntas difíceis.

—Desculpe.

—Consegue desenha-las?

—Está atrasado Lance, eu já desenhei.

—Sabe os nomes delas?

—Só de duas. A morena é Sonja e a ruiva é Aleera.

—Quando chegarão?

—Em dois dias.

—Então temos que preparar aposentos para elas.

—Elas são incapazes de dormir. Nunca dormem.

—Ainda assim.

—O que vamos dar pra elas comerem?

—Sangue é claro.

—De quem?

—ladrões, charlatões, prisioneiros.

—Certo.

Ela teve outra visão.

—Marishka e Verona.

—Quem são?

—Outras imortais. Amigas de Aleera.

—Mais alguma coisa?

—Não. Nada mesmo.

—Se vir algo a mais avise-me imediatamente.

—Eu vou meu amor.

Eles se beijaram, a Rainha Igraine entrou pela sala e disse:

—Meu filho, temos visitas.

—Quem são?

—Uma moça e dois rapazes.

—Que entrem.

A Dama estava entre os dois cavalheiros, de mãos dadas com os dois.

—Majestades.

Eles prestaram uma reverência.

—Eu sou Elena Gilbert e esses são meus maridos Damon e Stefan Salvatore.

—Maridos?

—Sim.

—Isso é um pecado imperdoável!

—Viemos ajudar vocês e há mais de nós para chegar, clãs inteiros para ajudar-los a destruir a ameaça que se aproxima.

—E que ameaça seria essa?

—O nome dele é Niklaus Mikaelson. Ele e sua parceira Caroline vem massacrando os mortais á séculos, chegou a um ponto em que eles quase secaram todos os mortais. Depois de beberem o sangue de milhões eles perderam completamente a sede e se tornaram estátuas vivas, mas agora acordaram e estão mais sedentos do que nunca.

—Ela tem razão.

—Vocês! O que estão fazendo aqui?

—Viemos ajudar. Meu irmão está descontrolado.

—Olá Aleera.

—Elijah.

—Vocês são irmãos do ser que quer nos destruir? E porque devemos acreditar em suas palavras meu senhor?

—Porque estamos tentando controlar Niklaus a muito tempo. Acha que me agrada ter que matar meu próprio irmão?

—Não sei. Eu não sei de nada, pensei que sabia alguma coisa, mas depois dessa.

—Entendo, soube que vocês tem uma vidente, é verdade?

—Sim! Eu estou aqui, vocês todos são bem vindos pra ficar o quanto quiserem, entretanto devem caçar longe das nossas fronteiras.

—Certo.

Guinevere.