O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Em meio a uma madrugada de estudo - cursar publicidade e ter prova de direito é imensamente legal, parei de zoeira - eis que surge uma imensa vontade de postar pra vocês.
Antes de deixar vocês lerem:
Primeira coisa, essa parte da história onde eles vão visitar os pais de Emma será trabalhado nuns três capítulos, o de hoje e mais dois no máximo.
Segunda coisa, o nome dos pais de Emma e David são referencias a Game Of Thrones, que por sinal é uma puta série foda!
Terceira e última coisa, troquei a capa da história. Gostaram??

Uma ótima leitura e espero seus comentários!
Próximo capítulo só no final de semana, estou terminando o semestre, então muita prova e trabalho, não dando tempo de revisar, como esse, desculpem!



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A sensação de lembrar-se da primeira briga após conhecer o pai de Regina a fez pensar na primeira vez que levou a namorada pra casa dos pais. Foi justamente quando Regina teve motivo pra brigar com a loira por ciúmes, mas não o fez. Lembrou-se de como a morena mostrou confiança.

Pouco mais de um mês, sua mãe ligou insistindo pela visita dos filhos. Com muita conversa, Emma esperou suas férias chegarem, conseguiu com que Regina tirasse umas férias e desse uma a David também, então os três mais Ruby, que aproveitava para ver a família, embarcaram para passar uma semana no outro oceano.

David estacionou o carro alugado na porta da casa de Ruby, despediram-se da morena de mechas vermelhas, combinando se encontrar durante a semana. Após dois quarteirões, estacionou em frente uma casa de cerca branca, um enorme jardim e uma varanda com cadeiras de balanço.

Emma pode observar como as rosas do jardim estavam mais floridas do que da ultima vez. Sentiu o coração bater em paz, fazia um bom tempo que não ia pra casa, a faculdade lhe tomava mais do que podia imaginar.

Uma mulher sem nenhuma aparência de velha abriu a porta com um enorme sorriso e correu até a calçada de encontro. – Querido! – Abraçou David. – Você esta lindo. – Ela sorria, com poucas rugas para quem tinha dois filhos enormes.

– Estava com saudades! – Enchia a mãe de beijos.

– Será que tem carinho pra mim também? - Disse Emma, quase arrastando Regina que não se conformava em ter ido devido a imensa vergonha que sentia no momento e há varias semanas antes.

– Ah minha ciumentinha! – A mulher demonstrava verdadeira felicidade. – Tem muito amor pra você Emma.

– Quanto tempo mamãe! – Abraçava a mulher, quase em lágrimas. Emma sempre foi muito apegada aos pais, mesmo fazendo cursos fora, nunca passava mais que um mês sem vê-los. Já faziam três. Lentamente soltou o abraço, então Emma voltou os olhos pra trás. – Vem cá. – Resmungou Emma. – Mãe, essa é Regina. Regina, essa é Cersei, minha mãe.

A mulher de cabelo quase loiro e longo se aproximou com um enorme sorriso. – Minha querida! – Regina sentiu-se ainda mais sem graça com a demonstração de afeto da mulher ao abraçá-la. – É um prazer conhecer a pessoa que colocou meus dois filhos na linha. – Brincou, já sabendo que a namorada de Emma e a chefe de David eram a mesma.

– O prazer é todo meu, Senhora Swan. – Regina sorria com incerteza na voz, e a namorada achava lindo o modo que a morena tentava esconder a vergonha. – Não foi uma missão tão difícil. – Brincou. Sabia que a mulher já tinha certo tipo de adoração por ela, pois quando David se mudou, foi um transtorno até arrumar um emprego que realmente quisesse, então de certo modo, o mérito era dela, perante a sogra. E pelo que bem sabia, Emma tinha uma terrível fama na cidadezinha de não parar em relacionamento.

– Quanto a David, até acredito que não. – Sorriu. – Mas fazer Emma dizer que está namorando, ainda mais que está completamente apaixonada, isso sim é um mila...

– E o papai? - Emma interrompeu com as bochechas coradas, não comentara muito com a morena seu passado real na cidade.

– Verdade, seu pai... – A mulher fez uma pausa olhando para a garagem da casa. – Ele não faz outra coisa a não ser ficar naquela oficina maldita dele. – Deu alguns passos até a porta da garagem. – JAAAAIME! – Gritou até ver o homem sair.

E novamente, para a surpresa de Regina, o homem não tinha aparência de quem tinha dois filhos mais velhos. Era jovial, loiro dos olhos claros, entendeu então pra quem Emma e David puxaram.

– Pai! – Emma quase pulou no colo do homem. Um pouco mais que com a mãe, a afinidade com o pai vinha desde neném, quando só parava de chorar no colo do mesmo.

– Minha criança, você cresceu ainda mais lá na Califórnia. – Resmungou abraçando a filha.

– Coisa da sua cabeça. – Ela sorriu, virando-se pra morena. – Essa é a Regina, pai.

– Regina... – Ele a observou. – Rainha.

– Oi? - A morena o olhou pouco confusa.

– Seu nome querida, significa rainha. – Ele se aproximou. – Estou feliz por finalmente te conhecer, não agüentava mais Emma falar da mulher que roubou seu coração.

A loira sentiu as bochechas queimar. – Então, vamos entrar! – Ela interrompia, não queria que a morena soubesse o tanto que falava com sua família para depois não se gabar.

Entraram na casa seguindo Cersei enquanto Jaime conversava animadamente com David. Regina admirou cada detalhe. A casa era até que grande, mas não era luxuosa como a de seus pais. O ar simples era cativante e encantador, além de aconchegante.

– Levem suas malas, se ajeitem lá em cima que daqui a pouco vai ter café pra vocês. – Cersei disse indo em direção a cozinha.

– Espero que tenha bolo de canela. – Disse Emma com um largo sorriso

– É claro que tem filha. – Então olhou para o filho. – E tem café novinho.

– Obrigada mãe! – Disse o dois em coro.

Então Emma puxou Regina pela mão enquanto ambas tinha uma mala na outra. – Vem, vou te mostrar a rebeldia juvenil da sua namorada. – Seguiu subindo as escadas ate o segundo andar.

Havia várias portas em um grande salão e um corredor a esquerda. Entraram na terceira porta. – Não repara... Bom... – Sentiu uma leve vergonha. Por segundos refletiu que antes não se importava com seu quarto quando levava alguma garota sem importância, agora era diferente. Ela estava crescendo. – Como disse, juventude. – Sorriu sem graça dando espaço para Regina entrar.

A morena sorriu. Agora sim conheceria o intimo da namorada, uma parte expressiva de seu passado. O quarto era espaçoso e bem acomodado. Uma cama grande com um guarda roupa na parede ao lado, uma televisão pendurada numa estante suspensa. Ao olhar no outro canto perto da janela, viu um lindo violão. Estava tudo organizado, mas realmente parecia que uma jovem dormia ali por tantos pôsteres de bandas antigas.

– Será que tenho uma namorada instrumentista e nunca fiquei sabendo? – Perguntou após por a mala na cama.

– Tentou ser. – Riu sem graça. – Um fiasco!

– Preciso escutar. – Disse a morena caindo na risada.

– Sem chances. – Respondeu Emma, abrindo ainda mais a janela.

– Vou te convencer. – A morena começou a se aproximar da loira. – Será que dormirei com você ou seus pais não vão deixar? – Envolveu cintura da loira num abraço carinhoso.

– Acho que terá que ficar no quarto de hospedes. – Riu baixo. – É claro que você vai dormir comigo. – Beijou o topo da cabeça da namorada, enquanto se arrastava até chegar na cama. – Experimenta se você gosta.

Regina olhou com cara de criança tentada e se jogou na cama, puxando a loira. – Perfeito Emma! – Selou os lábios da namorada.

– Perfeito agora. – A loira retirou algumas mechas de cabelo da morena que caiam em seu rosto. – Nunca me senti tão bem em poucos minutos que seja com alguém aqui em casa como agora Regina.

– E eu nunca me senti tão a vontade de estar numa casa como estou me sentindo agora. – Observou o sorriso nos lábios da amada. – Quero conhecer cada canto dessa cidade, cada parte da sua história. – Deslizou a mão no rosto de Emma de maneira carinhosa. – Lugares onde você brincava e até onde caiu.

– Você vai, meu amor. – Observava de maneira intensa os olhos chocolates e o sorriso sobre os lábios vermelhos.

Permaneceram alguns instantes ali, Emma falando que poderia ser uma missão quase que impossível sair de casa, pois seus pais os queriam o tempo todo. Claro que Regina notava o exagero e ambas riam trocando abraços e carinhos.

– Tenho receio de seus pais não gostarem de mim. – Disse Regina, numa voz fina, soando como um desabafo, após a loira muito perguntar o motivo da sua inquietação.

O sorriso tímido estampado na morena fez à loira rir, achando a imagem graciosa. – Basta você ser você, Regina.

– Você não entende querida.

– Claro que entendo. – Interrompeu a voz até que dramática da namorada. – Senti essa mesma insegurança ao conhecer seus pais. – Deslizou o dedo sobre as bochechas da morena.

– E correu tudo bem, eles te adoram. – Novamente o sorriso de formou nos lábios da morena, dessa vez tentando se sentir mais segura.

– Sim e eu tenho certeza que meus pais vão gostar de você. – Selou os lábios da namorada. – Alias, já gostam só pelo fato de você me fazer cada dia mais feliz.

– Para de ser boba! – Regina caiu numa gostosa gargalhada com o comentário de Emma, após uns instantes, olhar e sentiu o intenso olhar verde. – Mas você também me faz feliz, excessivamente feliz.

– Felicidade nunca é excesso. – Piscou Emma.

– Imensamente. – Disse Regina, se jogando por cima da loira, tomando seus lábios de maneira possessiva. – Eu quero você agora. – Usou seu tom mais sensual, fazendo um arrepio percorrer a espinha da loira.

Antes de qualquer resposta, uma espécie de água gelada caiu sobre seus corpos. A voz de Cersei do outro lado da porta. – Venham comer, café na mesa. – Duas sequencias de batidas rápidas na porta, igual quando mais jovem.

– Acho que isso terá que ficar pra mais tarde. – A loira abriu um sorriso de quem tem o clima cortado, tão igual quanto o da morena.

– Pois é. – Fez uma expressão triste com misto de humor. – Mas você não me escapa mais tarde, Swan. – Se colocou de pé, piscando sedutoramente para Emma que ainda permanecia deitada.

Já recompostas, desceram as escadas conversando sobre alguma das bandas que Regina havia reparado no quarto.

– Que cheiro maravilhoso de café e bolo. – Disse a morena, sentando-se ao lado de Emma.

– Na cidade grande deve ser raro encontrar um lugar caseiro e que traga esse cheiro mais puro junto, né? – Foi Jaime quem falou, tomando um gole da xícara de café.

– Posso dizer que é mais do que raro, não tem. – Sorriu enquanto olhava Emma colocar um pedaço de bolo no eu prato.

– Este é o bolo da minha vida, é sensacional. – Disse a loira.

– Não é pra tanto, Emma. – Sentiu as bochechas brevemente queimarem. - Espero que você goste Regina. – Disse ao ver a nora colocar um pedaço de bolo na boca.

– Meu Deus, está dos deuses! – Exclamou a morena, ao experimentar o famoso Bolo de Canela. – Preciso de um estoque quando for embora. – Brincou entre algumas risadas na mesa.

E a partir dai Regina começou a conquistar ainda mais os pais de Emma. O café passava entre risadas e histórias sobre as infâncias de David e Emma, muitas incluíam Ruby e nomes que até então a morena nunca tinha escutado. Cersei exagerava na forma de dizer que os filhos faziam falta, chegando até chamar a morena para mudar pra sua casa e trazer seus negócios.


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