O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas *-*


Primeiro: ESTOU MORTA COM ESSA SNEAK PEEK DO 4X14. Regina pisoteando Hook, Emma e Regina se protegendo... Meus sentimentos não vão aguentar até amanhã. Eeeee para ajudar, o 14x21 vai chamar Operation Mongoose part 1. Me digam como sobreviver a isso? É SwanQueen virando canon, caralho e meu coração não está aguentando.

Segundo, agora em relação a fic que é o motivo de vocês estarem aqui xD Para que ela não fique tão parada ou até mesmo repetitiva, haverá avanços no tempo, mas nada de um ano depois, coisa de semanas/dias e estará sempre escrito em negrito.

Terceiro: E no capítulo de hoje descobriremos um pouquinho de nada do passado de Regina que até então não havia citado. E conheceremos a fisioterapeuta, Nala, que eu particularmente imaginei como uma puta atriz que eu amo e acho extremamente foda, e se ela aparecesse em ouat eu não estaria viva pra ver. Jennifer Aniston, meu amorzinho desde que eu era uma criança. Se alguém não gostar dela, pode imaginar alguma outra loira xD

E bem, pra finalizar, uma ótima leitura pra vocês e até semana que vem teremos nova atualização.

Beijos Swens!

Ps. Não sei por que diabos o Nyah está doidão e não estou conseguindo manter o padrão de espaços entre os parágrafos, mas acredito que a compreensão não ficará distorcida. Simples: Ou está mais focado em Regina, ou em Emma.



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O local era escuro o suficiente para não ter a visibilidade de um palmo se quer na frente e fazia frio, muito frio, tão intenso que parecia nevar no local. Havia uma musica instrumental, combinando com o ambiente um tanto macabro, ao fundo, uma risada que aos poucos tornava-se mais forte, risada essa que há anos não escutava e não sentia falta.

Aos poucos a claridade foi tomando o ambiente e Regina, com seus dezessete anos, encontrava-se sentada num banco em frente a uma praia. Ao lado, sentada de frente pra morena, estava uma garota loira de olhos verdes, um olhar agressivo e irônico.

– Eu só posso dizer que sinto muito...

– Você disse que estava apaixonada. - Os olhos castanhos tinham dor e tristeza estampado.

– Me enganei? - A loira disse com o sorriso mais debochado possível. - Você realmente acreditou que eu largara minha namorada por você? Não faz cinco dias que a gente se conheceu. - O sorriso escarnio aumentou. - Sinto muito por sua ingenuidade, por ser a primeira a partir seu coração.

Regina despertava completamente assustada e o corpo suado, respirou aliviada por ser um sonho, mesmo que ruim. - Céus, que horror! - Exclamou sozinha no quarto. Há tantos anos não sonhava com aquela garota, havia sido coisa de um final de semana, fora usada, mas seus sentimentos haviam sido intenso.

Tratava-se de uma viagem que Regina fez com os colegas do último ano do colegial. Foram para o outro lado do país e justamente lá, a morena descobriu o quão bom era ter uma mulher em seus braços. Além de ser a primeira garota a beijá-la, fora também a primeira a partir seu coração.

O sonho havia sido uma mistura das magoas antigas com a lembrança do "pé na bunda". Era passado, um passado certeiro e esquecido, mas a morena estava confusa do por que, após décadas, sonhar com ela. Provavelmente pelo nome Nala ser o mesmo da fisioterapeuta que cuidaria de Emma.

Na parte da tarde Regina seguiu com o carro quase lotado até o hospital, todos ansiosos para conhecer a nova médica e logo que chegaram no recinto encontraram Merida facilmente. A mesma os guiou até o quarto da loira, informando que o já conhecido dr. Whale estava lá com a fisioterapeuta. E com isso a morena sentiu ainda mais palpitações.

– Tudo bem mãe? - Henry perguntou segurando a mão da morena, notando o quão gelada estava.

– Claro meu amor. - Regina respondeu forçando um sorriso, tentando transparecer a calma que lhe faltava. Precisava ter certeza de que se tratava de uma coincidência. Existe mais de uma Nala, o mundo não podia ser tão pequeno a esse ponto.

A enfermeira deu algumas batidas na porta e abriu a mesma, entrou seguida por Regina, Henry, Cora e Jaime.

Emma conversava alegremente com a mulher vestida de branco, supos essa ser a fisioterapeuta. Seu coração batia acelerado ao notar os cabelos louros e lisos.

– Regina! - Whale exclamou, fazendo com que a duas loiras interrompessem a conversa e olhassem pra porta.

Emma não teve tempo de falar nada, só recebeu o abraço anima do filho que pulou na cama assim que entrou. - Mãe!

– Hei garoto! - A loira o beijou com ternura. - Senti sua falta!

– Nala, quero te apresentar a Regina Mills. - Whale aproximou-se da morena seguido pela médica.

Regina tentava manter a expressão o mais calma possível enquanto seu peito tinha um coração batendo aceleradamente.

– Regina, essa é a fisioterapeuta que disse, Nala Leon.

– Mills?! - Indagou a loira de olhos verdes e pele bronzeada, mas pareceu uma interrogação interna do que para alguém. Um enorme sorriso se abriu nos lábios. - Quanto tempo Regina.

O olhar de Emma correu pelo quarto até pousar na esposa, notando sua total falta de reação. O ciúme claramente tomou seu corpo ao notar o tom insinuante na voz da médica e a expressão de Regina não ajudava muito.

– Nala... - Regina soltou o ar que mal sabia estar preso. O mundo era pequeno sim a nível de tratar-se e uma única Nala. - Sim... É... Quanto tempo. - Tropeçou nas palavras. Novamente puxou o ar em seus pulmões. Achei que nunca mais te encontraria.

– Vocês se conhecem? - O médico perguntou animado.

– Sim. - Ambas responderam.

O olhar de Emma ainda era fixo nas duas mulheres, em vinte anos não se lembrava de nenhuma Nala na vida de Regina.

Uma semana depois

Os últimos dias estavam sendo demasiadamente corrido, Regina preparou a casa para a chegada da loira. Por recomendação do doutor Whale, o quarto do primeiro andar foi adaptado para a estadia de Emma. Trouxe uma cama do hospital onde seria possível regular a altura, um balão de oxigênio caso a loira sentisse muito cansaço ou dificuldade respiratória após a sessão de fisioterapia, um monitor cardíaco. Isso apenas no quarto. Na sala, que também sofreu algumas mudanças, abriram espaço tirando a mesa que ficava ao centro e um dos sofás. Uma cadeira de rodas passearia tranquilamente ali, além de barras que foram instaladas na parede ao lado da televisão e alguns colchonetes postos na mesma região. Era como se fosse um pequeno espaço para que Emma fizesse alguns exercícios, além da piscina que tivera a água trocada, pois de acordo com a Doutora Nala Leon, seria uma ótima ajuda.

Por falar em Nala, Regina e a loira não haviam trocado nenhuma palavra além do que era necessário sobre o tratamento da loira, ambas tentavam não deixar o clima tenso dominar o ambiente quando estavam presentes. Não que estar perto de Nala afetasse a morena emocionalmente ou a fizesse ter dúvidas, sentir-se balançada. Não e isso era certo. Mas de alguma forma, a presença afetava seu comportamento natural, perdendo a postura confiante que sempre tivera. Postura essa que Regina adquiriu por culpa da mulher.

Emma estava se dando bem com a fisioterapeuta e se adaptava bem ao tratamento que Nala passa, incluindo os exercícios que muito estavam ajudando. Não que já estivesse ficando de pé sem nenhum apoio, mas sua força de vontade aumentava a cada dia.

Há uma semana martelava em sua cabeça de onde Regina conhecia Nala, nesse período ela não perguntou e nem a morena fez questão de falar. Com muito esforço recordou-se de uma única vez onde escutou esse nome saindo da boca da empresária, porém não recordava-se com exatidão a história, pois no dia que foi contada ambas estavam alegres demais por efeito do álcool. Isso estava correndo a loira de maneira tão absurda que acabava interferindo em suas atitudes com Regina, grosseria e respostas estupidas faziam parte do dia a dia. E a confusão da loira aumentava pelo último beijo trocado com a esposa e a falta de explicação para o filho.

Emma só não imaginava o quão mal isso estava fazendo a Regina, pois mesmo tendo essas atitudes, a morena continuava ao seu lado fazendo tudo para lhe agradar, até mesmo ter ficado quieta quando pediu para que Cersei dormisse com no hospital.

Regina estava sem sua postura magistral sentada no topo da escada, não sorria mantendo os olhos fixos no horizonte que podia ver através da janela ao lado da porta. Não notou Henry sentar ao seu lado, só percebeu quando o garoto a cutucou com o ombro. – Bom dia! - Ele sorria.

– Bom dia meu pequeno príncipe. – Sorriu tentando ser sincera com o gesto. Mesmo que nesse momento sua vida amorosa estivesse desestruturada, o filho era seu maior motivo de viver.

– Dormiu bem? – O menino perguntou, é claro que ele havia notado a tristeza e as olheiras da morena.

– Dormi, vamos tomar café? – Regina se pôs de pé, ainda sorrindo. – Vamos filho. – Chamou-o novamente ao vê-lo sentado.

– Vamos. – O garoto também se pôs de pé, mas segurou o braço de Regina. – Eu só quero falar que se a senhora quiser conversar, pode se abrir comigo mãe. Eu sei que é difícil o modo como a mãe Emma tem te tratado, mas ela te ama e por isso acaba descontando sua frustração em você. – O garoto disse deixando a mãe perplexa com as palavras. – Agora realmente vamos, estou faminto. - Puxou a mãe pela mão enquanto descia as escadas.

A tarde chegou e quando o relógio marcou duas horas, horário programado para a alta de Emma, Henry sorria ao lado de Regina no topo da escada, mas dessa vez de pé.

– Mamãe vai adorar. - Ele sorriu observando de longe a mesa que estava posta no centro da sala, cheia de salgadinhos que a loira amava, além de doces e no forno da cozinha estava a torta de maçã feita por Regina que era o prato mais espero.

– Será? - Regina se questionou, infelizmente um pouco mais alto do que gostaria.

– Aposto que sim! - Disse animado. - Foi a melhor ideia que eu tive.

– E eu aposto que o verdadeiro motivo é que o senhor se aproveitou da volta da sua mãe para poder se encher de doces. - Ruby apareceu vindo do corredor, assustando os dois.

– Não, eu juro juradinho. - Cruzou os dedos nos lábios. - Até confesso que vai ser bom, comerei muito, mas não foi a intenção principal. - Sorria como criança que faz arte.

– Mais foi sua intenção em algum momento. - A madrinha brincou com os cabelos do afilhado. - Vai lá e pega dois docinhos pra gente. - Ela piscou pro garoto que logo desceu as escadas correndo.

Ruby era amiga o suficiente de Emma para já ter percebido as atitudes da loira em relação a Regina, mas também era amiga o suficiente da morena para ver o quão mal ela estava e sofria por não poder ajudar, já que a loira era cabeça dura e havia feito com que a atriz prometesse não falar o talvez pudesse ser o motivo da rispidez. Claro que repreendia a amiga constantemente e em vão.

– Esta nervosa? - A atriz perguntou, ambas tinham os olhares fixos na porta. - David vai avisar quando estiverem saindo do hospital.

– Não é nervosismo apenas. - Regina disse em baixo tom. - Você viu como ela reagiu por voltar pra casa? Eu realmente não a entendo.

– Dê só mais um tempo Regina. - Ruby abraçou a cunhada que já tinha lágrima nos olhos. - Ela está completamente perdida com tudo isso, está tentando ter otimismo, mas ela se cobra tanto e acaba se frustrando. - Falava tentando acalmar o sofrimento da empresária. - E você sabe que ela tem receio que você esteja sendo tão incrível com ela por pena.

– Ela acha que eu sou o que Ruby? - Regina encarou a morena a frente. - Será que ela esqueceu desses vinte anos que estivemos juntas? É claro que eu penso sobre o que aconteceu em Vancouver, mas eu só quero estar ao lado dela, como eu sempre estive Ruby.

– Eu sei, eu sei. Mas pense como ela, vocês estavam se divorciando, você se quer estava atendendo um telefonema dela e ao acordar no hospital, ao saber que está correndo sérios riscos quanto suas pernas, você esta lá com ela.

– Justamente Ruby. - A morena disse, sua vontade era gritar. - Ela não tinha é que pensar que eu teria pena, ao contrário, tinha que pensar na nossa história antes daquela viagem maldita que ela fez, facilmente entenderia o por que eu estou ao lado dela.

Nesse instante o celular da morena toca avisando uma mensagem. "Saindo do hospital". - Eles estão vindo. - Regina informa Ruby.

– Vai passar uma água nesse rosto e venha pra sala, vou avisar os convidados. - Ruby responde sorrindo, já descendo as escadas.

Durante todo o caminho do hospital até a casa, Emma se quer abriu a boca. Permaneceu em silêncio, apenas sorrindo quando percebia um dos três a olhando. David estava guiando o carro, ao lado estava o pai, Jaime, e atrás Cersei e Emma.

Os pensamentos da loira buscavam entender o por que de Regina realmente não ter ido buscá-la com o filho no hospital. "Claro que ela não iria, você só sabe ser grossa enquanto ela está fazendo de tudo pra te agradar. E você sabe Emma, você não merecia se quer a preocupação dela." Um lado pensava, gritando dentro de si, enquanto outro, o que normalmente tinha domínio e gritava mais "Pena, essa é a razão que ela esta ao seu lado fazendo tudo. E culpa com a chegada da fisioterapeuta" A loira, por puro ciúme e insegurança, acreditava que a presença de Nala era algo atordoante pra Regina, porém por motivos sentimentais, achando que a esposa poderia nutrir antigos sentimentos, devido a intensidade que sabia ter sido o relacionamento relâmpago.

Cersei tocou a campainha e os três ficaram olhando para Emma, essa que estava na cadeira bem na frente da porta. Claro que eles queriam ver a reação dela ao se deparar com a residência lotada e enfeitada, mas ela tinha que ser a primeira a ver. Ao notar o modo que os três presentes do lado de fora da mansão a olhava, a loira já imaginou que algo lá dentro a esperava.

Henry abriu a porta com o maior dos sorrisos, isso fez a loira abrir um sincero em resposta. - Vem. - Ele a chamou com a mão e Emma adentrou a casa ficando boquiaberta.

A sala parecia ter sido reconstruída de tão ampla que estava, notou as barras parecidas com as que usou no hospital, os colchonetes no chão. Olhou também pra sala de jantar e se sentiu na obrigação de sorrir, mas sorriu com o coração. Estava lá, todo mundo estava lá. Seus amigos que não puderam ir ao hospital, mas sempre mandavam mensagens, seus pais, seu irmão e a cunhada, o sobrinho. E claro, ela estava parada ao lado do filho. Regina tinha um sorriso nos lábios, mas Emma tinha a certeza que seus olhos estavam triste. Aquele sorriso era uma máscara perante ela e a todos.

Cumprimentos, desejos de melhora, boa sorte, você vai conseguir, já que estaremos andando por aí. O resto da tarde resumiu-se nisso, as pessoas que tanto se importavam com ela estavam presentes e felizes pela recuperação até o momento. Aos poucos os amigos começaram a ir embora deixando na mansão apenas Henry que sentava-se ao lado de Emma, David, Mary e Neal, Cersei e Jaime, Ruby e Killian, Cora e claro, Regina. E novamente o tempo não demorou pra passar e Killian e Ruby foram embora, logo depois David, Mary e Neal acompanhados por Cersei e Jaime que passariam a noite na casa do filho.

Henry lutava contra o sono, queria aproveitar e matar a saudade de ter Emma a sua disposição o dia todo, mas sem muito sucesso, o menino acabou dormindo no sofá.

– Vou levá-lo e já volto. - Regina disse, mas logo foi interrompida pela mãe.

– Deixa comigo. - Acordou o neto com um beijo e subiu ao seu lado, servindo mais como apoio, já que não o aguentaria no colo.

Subindo então, Cora e Henry deixavam a sós duas mulheres completamente receosas.


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Notas finais do capítulo

Merece reviews? *-*