O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Bom dia Swens!

Uma pergunta: Vocês estão achando a fic muito água com açúcar? Muito parada?
É que assim, no momento é necessário essas cena de hospital para não ficar tão sem resposta sobre o caso de Emma. Maaas quero deixar claro que o próximo melhora e vai parar com tanto hospital (; Não percam a fé na fic, tá? Continuem acompanhando e dizendo se estão gostando, pois isso é incrivelmente importante!

Bem, o capítulo hoje é pouco mais curto em comparação com os últimos, para poder finalizar essa parte de Emma no hospital.

Acho que é isso... Uma ótima leitura e bom ótimo final de semana!
Atualização até o final da próxima semana.



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Quase uma hora havia se passado desde que Emma, Regina e Henry ficaram sozinhos no quarto, agindo como a verdadeira família que sempre foram e a cada abraço ou toque carinhoso entre o filho e sua mãe loira, a empresária sentia o seu coração ainda mais feliz, estava a ponto de pensar se com toda essa felicidade crescendo dentro de si, se não correria o risco de explodir. Ela não via outra palavra melhor para definir, explodir de alegria.

O momento foi interrompido por batidas na porta e Henry gritou autorizando a entrada, o que fez suas mães rirem. - Não grita, garoto. - Disse Emma, o repreendendo por estarem em um hospital. O menino fez uma expressão dramática de quem ficou chateado com o modo autoritário da mãe falar. - Não me olhe com essa cara. - Acrescentou a loira, voltando os olhos para a porta.

Entrou no quarto o médico já conhecido por Regina, Whale, seguido por Merida e uma enfermeira que também apareceu na madrugada anterior.

– Bom dia! - O médico disse no seu melhor tom.

– Bom dia. - Regina, Emma e Henry responderam em coro.

– Como você se sente, Emma? - Perguntou, se aproximando da cama da loira.

A loira suspirou e girou os olhos. Como ela se sentia era uma pergunta delicada para quem se quer sabe como sua vida vai ser e a sua expressão bem demonstrou. - Não sei.

– Alguma dificuldade em respirar? - Agora o médico estava entre o aparelho que media os batimentos cardíacos e a cama, observou Emma negar com a cabeça. - Para falar? - Negou novamente. - Está com a visão boa? Sentidos? - Ela confirmou e a cada pergunta feita por ele a resposta dela era igual de alguém que se quer sofreu acidente, sem dores e conseqüências, até que o médico tocou em seu pé, discretamente e tirou o sorriso dos lábios. Emma nada sentiu. - Não esta sentindo nada? - Questionou novamente, na mão que tocava o pé da loira, Whale tinha um aparelho parecido com uma caneta, esse com a função de gelar ou esquentar onde encostasse. No caso de Emma, ela não sentia a sensação gelada contra sua pele.

Emma negou e observando a expressão decepcionada e triste formar-se no rosto de Regina. - Isso quer dizer alguma coisa? - Perguntou com o medo transparecendo em sua voz.

O médico ponderou alguns segundos na hora de falar, abriu a boca duas vezes e fechou, observando sempre o menino ao lado de Regina. Ele era uma criança imensamente madura, isso já havia notado, mas ouvir da boca do médico sobre os riscos, ele não queria. - Regina, você se importa em nos dar licença. - Seus olhos agora foram para a morena.

Regina não queria sair, nem sua mente e nem o corpo, não queria deixar Emma sozinha em um momento complicado assim. Notando sua expressão aflita o médico informou que iria começar a bateria de exames.

A morena sorriu docemente para a esposa, tentando não demonstrar a sua preocupação naquele momento, piscou um dos olhos e jogou um beijo, já Henry correu até a cama para abraçar a mãe, Emma encheu o menino de beijos e observou apenas seus dois amores saírem do quarto.

Seguiu ao lado do filho pelo corredor até chegar na grande sala de espera, durante o caminho Regina tentava conversar naturalmente com o menino, porém sua cabeça estava fervendo igual seu coração, uma madrugada cheia de emoção e alegria. Então quis saber como Henry havia ido pra lá.

– Teletransporte mamãe. - Ele abriu um enorme sorriso fazendo graça.

Regina sorriu enquanto acariciou seus cabelos.

– Mas a senhora sabe que é mentirinha né? - Olhou com uma expressão brincalhona para a mãe, ela sorriu ainda mais em resposta. - As vovós me trouxeram com a dinda.

– E onde... - Antes de terminar a pergunta, quando entraram no salão de espera, Regina já notou quem procurava.

Ruby, Cersei e Cora se encontravam perto da saída do hospital e logo reconheceram Regina e Henry se aproximando.

– Querida, não teve como segurar esse menino...

Regina interrompeu a fala da mãe. - Não precisa explicar, foi ótimo ele ter vindo.

– Eu vi minha mãe, eu falei com ela, abracei e beijei muito ela. - O menino dizia com o maior orgulho do mundo dentro de si, tamanho a felicidade que estava. - E dei os beijos de vocês também.

– Como ela está Regina? - Foi Cersei quem falou, sua voz tinha o tom desesperado visível.

– Está consciente. - Disse pensando na melhor maneira de falar coisas que nem ela tinha certeza. – Bom, ela... Eu não sei exatamente...

– O que o médico disse? - Ruby quem falou, aproximando-se da cunhada. - Vamos sentar. - Deu a ideia ao ver um sofá vazio ao lado.

Já sentadas, Regina tentava explicar o que aconteceu na madrugada e como a manhã tinha se iniciado até o momento que saiu do quarto ao lado do filho. Foi bombardeada de perguntas pela mãe, pela sogra e pela cunhada e respondeu apenas o que sabia, o que não foi muito.

– Então disse que começaria os exames e assim que possível traria noticia. – Concluiu Regina, fazendo com que todas permanecessem em silêncio refletindo sobre isso.

– A gente pode ir até a lanchonete? – Henry perguntou. – Uma água cairia bem. – O menino surpreendeu a todas, de fato uma água para aquele assunto bem poderia acalmá-las, porém não queriam sair por esperar noticias. – Por favor. – Resmungou pra mãe.

Regina acompanhou o filho e Ruby até a lanchonete, deixando Cora e Cersei esperando por notícias. Henry fez o percurso fazendo graças para as duas, para o garoto tudo parecia estar bem ou sua fé era realmente grande, não que a dos outros não fossem, mas não conseguiam ter um comportamento tão puro e confiante quanto de uma criança.

Logo que pararam na lanchonete, sentaram-se numa mesa e uma garçonete veio atender.

– Ruby, aceita um café? – Regina perguntou e a cunhada respondeu positivamente. – Dois cafés. – Olhou para o filho. - Henry?

– Tem suco natural?

– Sim rapaz. – Respondeu a mesma garçonete que atendeu Regina na outra noite com Tinker.

– Um de laranja então. – Disse abrindo um canudo.

– E mais três águas pra viagem, uma com gás. – Concluiu a morena.

Não demorou até os cafés e o suco chegarem, rapidamente ingeriram os líquidos e Regina entregou uma nota para que o filho fosse acertar no caixa.

Ruby aproveitou o momento. – Regina... – Chamou. – O médico não te disse mais nada?

– Olha Ruby, ele não disse mais acho que pela cara que ele estava não acredito que teremos boas noticias.

Regina terminou a frase e Henry chegou animado entregando o troco para a mãe. – O moço do caixa me deu uma bala. – Os olhos do garoto pareciam brilhar. – E disse que a senhora é linda Dinda. – Disse rindo.

– Gosto de morenos. – Respondeu Ruby bagunçando os fios de cabelo do afilhado, tentou se portar como sempre brincando com o menino, mas estava verdadeiramente aflita com a confissão de Regina.

Não demorou mais meia hora para que David, Jaime, Killian e Mary aparecessem no hospital ansiando por noticias, nenhuma informação nova até o momento. Logo viram Merida se aproximando, a ruiva avisou que levariam Emma para fazer alguns exames em outro lugar e poderiam demorar uma hora, não passando nenhuma outra informação.

– Antes Merida, diz como minha filha está. – Pediu Cersei com lágrimas nos olhos.

– Ela precisará de apoio. – A ruiva manteve a expressão séria e se retirou.

O murmúrio começou e as dúvidas rodearam as mentes presentes. O período de tortura, assim definido por Regina o tempo que demorou os exames, durou pouco mais de uma hora até transferirem Emma para o quarto e o médico aparecer para dar noticias.

Regina notou o quão aflita era a expressão do Doutor Whale e seu coração ainda sentia-se apertado.

– Regina, por favor, peço que me acompanhe até minha sala. – Pediu o médico.

– Claro. – Respondeu apertando os punhos para controlar seu nervosismo.

– Eu posso ir junto Doutor? – Jaime perguntou, dando um passo a diante.

– Venha. – O médico autorizou, retirando-se rapidamente sendo seguido por Regina e Jaime.

Ao entrarem o silêncio crucial foi quebrado pelo médico, gentilmente pedindo para que sentassem e ofereceu uma água que foi recusada por ambos.

– Vamos direto ao ponto. – O médico começou a falar sendo observado pelos olhos atentos. – Tentarei ser o mais claro.

– Por favor. – Disse a morena, educadamente.

– Emma sofreu uma lesão medular. – Whale começou a explicação de maneira lógica para que entendessem bem o problema que começariam a enfrentar. - Isso acarreta conseqüências e por sorte, entre as piores Emma teve a melhores. Quero dizer, a lesão não foi em um ponto alto e isso é bom, pois quanto maior a altura da mesma os riscos também aumentam.

O médico retomou as palavras, explicando detalhadamente os exames e seus resultados que até o momento estavam prontos. – Quanto ao coma, a sequela maior foi a perca de tempo para o tratamento da paraplegia, tirando isso Emma está ótima.

Regina tinha lágrima nos olhos. O doutor havia confirmado que sua esposa havia perdido os movimentos inferiores, mesmo que houvesse um possível lado bom, a lesão era reversível. O médico ainda não havia entrado em detalhes como seria o tratamento, pois estava conversando com uma amiga e medica da cidade vizinha.

– Nala Leon é uma fisioterapeuta fantástica Regina, tem uma ótima formação, um belo currículo e uma alto-estima fundamental para o tratamento. – Dr. Whale pegou o telefone e discou alguns números. – Kiara, entre em contato com Nala Leon e me passe à ligação. – Rapidamente desligou o telefone e comentou que era sua secretária particular.

– Certo doutor, mas o hospital não possui fisioterapeutas? – Questionou Regina, em dúvida se o motivo de chamar alguém de fora era a falta do especialista ou o caso de Emma que era grave.

– Possui sim Regina e temos bons aqui. – O médico abriu um sorriso e colocou as mãos na mesa. – Mas como eu disse Emma não ficou com nenhuma seqüela grave após o coma, sendo assim, acredito que uma semana em observação é tempo mais que suficiente para liberá-la. Agora a questão da médica. O hospital quase não tem horários para sessões freqüentes e no caso de Emma terá que ser pelo menos todos os dias. Nala é especialista em lesões iguais e como amiga, sei que não cobrará acima do que encontraríamos por aqui.

Regina mantinha-se concentrada escutando os avisos do médico em relação a liberação de Emma. Pelo menos uma enfermeira para poder ajudar nesse início e no primeiro mês, a cada três dias Emma iria ao hospital. Além claro da fisioterapia todos os dias, os horários de começo seria aproximadamente uma vez e uma hora ao dia, na quarta semana poderia começar mais de uma vez.

A morena sentia-se numa verdadeira felicidade quando saiu da sala de Whale com o sogro, seguido pelo médico, e foram até onde os familiares aguardavam noticias. Após as informações, o médico aconselhou que fossem para casa tomar um banho, pois Emma estava sedada e só acordaria em uma hora ou mais.


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Notas finais do capítulo

Merece reviews? *-*