O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas, peço uma enorme desculpa a todos por não ter postado antes, como eu havia dito postar até na sexta e respondido alguns comentários falando que teríamos atualização. Infelizmente, tive uns pequenos problemas que me impossibilitaram de fazer. Agora está quase tudo certo, então acredito que até na próxima sexta teremos atualização.

Sobre o capítulo de hoje, é pra deixar vocês felizes! Espero que agrade, é continuação da festa de casamento.

Antes de liberá-los para a leitura, desejo antecipadamente um feliz natal a todas, com muita alegria e paz! Um enorme beijo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/563274/chapter/14

Outras duas músicas seguiram enquanto Emma dançava com Anna, ainda tinha o objetivo de provocar Regina, porém agora não estava olhando as reações da morena. Permitiu-se divertir, conversando assuntos aleatórios com a jovem. Ao final da segunda música, retornaram para perto dos amigos.

Emma andava centímetros atrás de Anna e tinha a mão em sua cintura, com um sorriso no rosto elogiou a jovem quando bem perto da turma. – Você é ótima Anna.

– Não, você quem me encaminhou muito bem. – Sorriu a ruiva, que discretamente olhou para Regina, percebendo que o plano de Emma havia dado resultado. – Mais sério Emma, me desculpe por pisar no seu pé?

– Isso passa se você voltar pra pista comigo. – A loira sorriu para a amiga, não olhando para o lado onde Regina estava, pois se bem a conhecia, veria chamas de raiva em seus olhos. Ao pensar nisso, resolveu olhar para a morena e sorriu ainda mais, havia ciúme em seu olhar fuzilante na direção de sua mão na cintura da ruiva.

– De jeito nenhum, vou te deixar aleijada se dançar de novo. – Disse séria.

– Ah – Emma fez um cara de cão sem dono e voltou os olhos ao homem do lado. – August? - Perguntou ao amigo, em vão. O rapaz por nada se colocaria no meio de uma pista de dança. Como costumava dizer, ele era de madeira pra dançar.

– Ei Regina, vá dançar com ela. – Aurora propôs, deixando todos com uma cara de espanto.

– Ah não, não... – Regina sentiu uma enorme dificuldade para falar, sua respiração falhou naquele momento.

– Você acabou de falar que queria dançar amor. – Emma sentia-se enjoada ao ver aquela melação. – Se eu soubesse, iria, mas sou um desastre. – Sorriu. – E Emma dança muito bem.

– Obrigada. – Emma deu um sorriso que Regina conhecia bem, e notou as intenções naquele momento.

– Melhor não. – Tentou sorrir.

– Qual é Regina, não sou como a Anna. Não vou pisar no seu pé. – Emma se aproximou olhando bem no fundo dos olhos castanhos, aquele olhar como quem bem dizia “Você já dançou comigo por várias vezes, sabe que juntas nos encaixamos para a dança como qualquer outra coisa”. – Se me permite Aurora. – Emma então esticou a mão para que Regina aceitasse a dança.

– Claro... – A mulher sorriu docemente. – Vá querida, uma dança vai te fazer bem.

Regina não conseguia pensar em como negar, aqueles olhos verdes sobre si estavam atordoando-a ainda mais e Emma notava, por isso agia tão segura. Sem esperar alguma resposta, a loira segurou gentilmente nas mãos da morena e a puxou para a pista, sem tempo para que a outra despedisse de Aurora.

– Devo supor que ela não saiba que nós temos uma história.–Perguntou Emma, quebrando o silêncio, enquanto ajeitava Regina para uma dança pouco mais lenta que se iniciava.

– Tivemos uma história. – Corrigiu o presente nas palavras de Emma. – E sim, ela sabe sobre vo... – A voz da morena fraquejou ao sentir as mãos da loira segurar com firmeza sua cintura. – Mas confia em mim, acredita no que eu sinto por ela.

Emma soltou uma risada forçada. – Ela só não desconfia que o que você ainda sente por mim é incontáveis vezes maior do que sente por ela? – Seu tom foi pouco debochado.

Regina tinha os braços no pescoço da loira tão inseguros quanto qualquer resposta que viesse a sua mente agora. – Eu não sinto...

– Por ela, eu sei. – Emma interrompeu, deliciando-se naquele momento em que tinha a chance de tocar a morena após tantos meses, com atrevimento que sempre lhe pertenceu, deslizou as mãos pelas costas nuas e adentrou os dedos no vestido, notando o corpo da morena reagir.

– É. Não, ESPERA! – Disse em desespero. – Eu gosto dela, realmente gosto e ela sabe disso. – Não sabia se eram aquelas mãos em suas costas ou a proximidade. A morena sofreu pra ficar longe da loira e tinha a certeza que ainda sofria.

– Mas o nosso amor está vivo dentro de você. –Emma sussurrou em um tom provocativo no pé do ouvido da morena, que agora estava quase da sua altura devido aos saltos.

– E o que te faz pensar assim? – Por alguns segundos Regina deixou-se levar e sua voz soava mole em meio um sorriso.

– Durante o casamento, em vez de olhar para os noivos, ficou olhando para uma das madrinhas. – Se auto apontou com descrição. – O tempo todo! – Ressaltou sorrindo. – Seu corpo está reagindo a cada proximidade, a cada toque das nossas peles, a cada vez que você está ouvindo minha voz. E bem, durante a minha dança com Anna, o seu cenho ficou franzido. – A loira afastou para ver a reação da morena, mantendo um sorriso nos lábios.

– Cale a boca, Emma. – Regina mudou seu tom de voz, tentando adquirir um tom sério, sabendo muito bem o que Emma queria dizer, ainda mais com a última frase.

– E nesse exato momento, está quase impossível pra você não se derreter nos meus braços. – As mãos firmes da loira deslizavam pelas costas de Regina, graças ao imenso decote atrás, podia sentir aquele contato pele a pele que deseja desde que Regina saiu de sua casa dizendo que acabou.

– Você acha mesmo que depois de todo esse tempo...

– Eu não acho Regina, eu tenho certeza. Posso ver nos seus olhos. – Emma sorriu encarando a morena. – Eu vi no primeiro momento quando você entrou na Igreja. Senti seu coração disparar igual ao meu ao te ver, foram nove meses sem te ter tão perto de mim, está quase impossível não te tirar daqui.

– Por favor, Emma... – A voz da morena saia como um sussurro suplicante.

– Então diz, olhando nos meus olhos. – A loira levantou o rosto da mulher, fazendo-a encarar seus olhos. – Eu segui em frente Emma, eu te esqueci. Não penso mais em você. – Os olhos chocolates desejavam os olhos verdes, a intensidade do olhar falou por mais que qualquer palavra. – Eu não te amo mais. Diga!

– Eu não posso... – Regina se afastou de Emma. – Eu não posso ficar mais perto de você por que ainda te amo. – Saiu em longos passos até seus amigos, recuperando a postura e tentando não demonstrar seus sentimentos e emoção.

Emma ficou na pista, alguns segundos vendo Regina se afastar de novo e não fazer nada. Isso doeu ainda mais ao ver Regina abraçar Aurora. – Eu não posso te perder. – Murmurou baixo, seguindo o caminho oposto da morena.

A loira saiu às pressas pra um jardim que tinha no fundo do salão onde estava sendo a festa, já no segundo cigarro quandoouviu de passosse aproximando.

– Levou um fora? - Era Killian, reconheceu imediatamente.

– Não foi um fora, foi pior. – Emma deixou uma lágrima escorrer do seu rosto, sem se virar para o amigo. – Ela disse que ainda me ama.

– E por que...

– É tarde, por culpa do orgulho eu perdi a única pessoa que eu amei, que não sai da minha cabeça. – Emma dizia, achando que estava interrompendo a fala do rapaz. – Falei com Ruby mais cedo, disse que conversaria com a sua irmã hoje. – Levou o cigarro até a boca, dando um trago. – De fato conversamos, mas eu não me sinto melhor por isso. – Respirou fundo, sua voz já demonstrava a emoção. – Consegui ter certeza que ela ainda sente ciúmes de mim, que ainda me ama. – Engoliu a saliva como se fosse uma pedra. – Tantos meses sem ver Regina, tantos meses sem ficar perto dela, eu achava que estava superando mais agora eu vi o quão burra fui de pensar isso. Sabe, Killian, quando conheci sua irmã, eu jurei a mim mesma que iria fazer ela a pessoa mais feliz do mundo, mas não cumpri. – Sua voz já era chorosa. – Eu não consegui. Agora ela está feliz, e mesmo com todo o amor que tenho em mim, não vou tirar isso dela. A Aurora é melhor, não uma pessoa pra brigar o tempo todo. – Se permitiu chorar.

– Sabe o que realmente me faria feliz Swan? – Era a voz da morena, e a loira sentiu o coração querendo explodir dentro do peito, tentou limpar as lágrimas, mas só serviu pra borrar ainda mais a maquiagem. – Você tirar esse cigarro da boca. – Escutou a voz mais próxima, sentada ao seu lado.

– Há quanto tempo está ai? - Foi a única coisa que a loira conseguiu dizer, pra no fim encarar a morena.

– O suficiente pra saber que por orgulho não foi atrás de mim.

– Então você escutou bastante. – A loira dizia tentando forçar um sorriso, enquanto dava mais um trago no cigarro.

Regina aproximou as mãos do rosto da loira, delicadamente limpando as lágrimas que ainda teimavam a escorrer. Deslizou a outra mão até chegar no cigarro, sem que a loira percebesse, retirou o mesmo e o jogou longe. Voltou ao rosto, esfregou os dedos de novo. – Melhor assim. – Piscou pra loira.

Emma observava cada gesto da morena e nem por um segundo pensou em falar algo sobre o cigarro, apenas sentiu a morena limpar seu rosto. – Obrigada. – Murmurou.

– Só falta um sorriso.

Emma forçou um sorriso.

– Não gosto do seu sorriso forçado. – Fez uma cara de pensativa. – Talvez, se eu te disser que Aurora terminou comigo você abra um sorriso sincero.

Emma não sabia o que dizer, queria de fato abrir um enorme sorriso, mas não era muito o que a situação lhe permitia. – E por que ela fez isso?

– A única coisa que ela me disse foi: Esta na hora de engolir seu orgulho e ir atrás de quem você realmente ama, dá inveja ver como seus olhos brilham perto dela. - Nesse momento Emma finalmente sorriu. – Esse sorriso que eu gosto. – Regina deslizou a mão pelo rosto da loira. – Meu amor... – Regina murmurou.

Emma não sabia se ria, se chorava, se agarrava Regina, se saia cantarolando tamanha a felicidade que invadia seu coração. – Por favor, se isso for um sonho, me deixa dormir pra sempre. – Murmurou a loira, fechando os olhos. Então sentiu aquele gosto que seu corpo berrava de saudade. Os lábios da morena pressionavam-se contra o seus, como que pedisse permissão para ir além. Emma entreabriu a boca, sentindo aquele gosto, aquela língua lhe invadir. O beijo iniciou calmo, como quem quisesse matar a saudade e não o desejo. As mãos da loira rapidamente puxaram Regina pela cintura, trazendo a mulher para mais perto. Regina se pôs de pé, sem quebrar o beijo, subiu o vestido e sentou-se no colo da loira.

– Isso foi bem real pra mim. – Murmurou ainda contra os lábios sedentos da loira.

– Pra mim ainda parece um sonho. – Emma afastou o rosto de Regina, olhando os chocolates. –Não sei como consegui ficar tanto tempo assim sem você. – Puxou novamente a morena. – Eu te amo, eu te amo, eu te amo! – A loira permaneceu sussurrando até sentir novamente os lábios contra os seus. – Seria falta de educação nossa irmos embora antes dos noivos? - Perguntou a loira com um sorriso, enquanto deslizava o nariz pelo pescoço de Regina.

– Se for, acredito muito que seu irmão irá nos perdoar. – Respondeu a morena, sentindo um arrepio percorrer seu corpo.

– Vem... – Deram a volta pelo lado de fora do salão até achar o carro da morena, pois a loira tinha ido com os pais.

Não demorou muito para localizar o carro e menos ainda até entrarem na casa de Regina, que era bem mais próxima do salão de festa.

– Senti falta da sua casa. – Emma disse com um enorme sorriso nos lábios. – Pode trocar seu lençol. – Resmungou.

– Trocar o lençol? - Regina se aproximou da loira, envolvendo sua cintura.

– Claro! Não quero fazer amor com você no lençol que a outra fez. – Sorriu, beijando delicadamente Regina.

– Boba... – Respondeu num enorme sorriso, empurrando-lhe no sofá. – Mas a saudade que eu estou de você, do seu cheiro, dos seus seios, da sua barriga, do seu sexo não me permite trocar o lençol da cama. – Regina sussurrava já em cima da loira, beijando-lhe o pescoço e usava sua voz rouca, sabendo os efeitos que tinha na loira. – Então minha querida, vou comer você aqui, vou dar pra você aqui e depois subiremos pro meu quarto e poderemos trocar o lençol.

Emma não tinha mais controle sobre si, estava extremamente excitada com o jeito mandão da morena. E só piorou quando sentiu a mão da outra desabotoar sua calça, que voou pro chão sem que pudesse notar. Regina se despiu e despiu a loira, beijou cada parte de seu corpo até chegar em seu sexo. – Huuuum. – Gemeu a morena, com o primeiro deslize de sua língua. – Seu gosto... – Mais uma gemida e outra lambida. –Que delicia! – A loira arqueava as costas cada vez que a morena aproximava a língua.

– Oh Regina... – Agora a loira que gemia, cada toque fazia seu tesão aumentar. – Eu senti tanta falta de você. – A voz era falha e gemida. – Por favor, me chupe logo! – Resmungou Emma, vendo o tanto que Regina só brincava.

E assim foi, Regina chupou com extremo desejo e saudade, penetrou seus dedos com grandes estocadas, arrancando suspiros e gemidos altos da loira. E depois inverteram, Emma quem chupava Regina e arrancava altos gemidos. Mais no meio da madrugada, subiram pro quarto da morena, que só teve tempo de arrancar os lençóis da cama, então já estava jogada com a loira por cima.

– Você é minha e ninguém nunca mais vai te tocar! – Afirmou a loira, segurando o rosto da morena entre os dedos.

– Sou toda sua! – Exclamou Regina, sentindo o dedo da outra mão da loira deslizar sobre seu sexo. – Então me come, me come gostoso Swan! – Ordenou Regina, que com sua própria mão empurrava a da loira.

A madrugada foi assim, matavam saudade de nove meses, devoravam cada parte de seus corpos. Beijos urgentes, gemidos acelerados e suspiros aliviados. Quando o sol resolveu raiar, a loira e morena decidiram dormir, abraçadas no meio da cama cobertas apenas por um edredom branco que Regina não usava desde o termino.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Merece reviews? :*