My butterfly escrita por bamon4ever


Capítulo 12
Um vigia na minha casa


Notas iniciais do capítulo

hello amorecos, voltei morrendo de saudades de vocês, desculpas pela demora, mas vamos ao capítulo... neste vamos ver como se desenvolve o plano de damon de manter bonnie por perto. espero que gostem, e por favor não esqueçam de comentar. obrigada pelos comentários.
a música do capítulo é you & i do glorioso grupo one direction. link: http://www.youtube.com/watch?v=_kqQDCxRCzM



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Capítulo XII: Um vigia na minha casa

“ele não deveria estar aqui... mas... talvez... eu preciso dele bem aqui”.

No capítulo anterior...

“Ela saiu do banho enrolada em uma toalha, finalmente eu iria vê o corpo nu da juíza Bonnie, me curvei para a janela dela, e no momento que ela deixou cair a toalha eu deslizei e cai, merda de galho liso! Voltei rapidamente para meu lugar para encontrar os olhos esmeraldas de Bonnie, que já estava devidamente vestida, sobre mim, eu acenei e dei um sorrisinho. Ela me olhou furiosa...”

No capítulo atual...

POV Bonnie

Ouvi um barulho do lado de fora do prédio, e quando me virei para a janela, vi Damon sentado numa grande arvore que havia de frente para o meu apartamento que era no segundo andar, acenando ironicamente para mim, pervertido safado quase me via nua, eu cruzei os braços e fui abrir a janela.

– entra! – eu sabia o que tinha acabado de fazer, com um simples “entra” havia dado permissão para Damon Salvatore frequentar meu apartamento, mas eu não estava suportando vê-lo a manhã toda me observando “às escondidas”, era realmente um saco! Será que ele nunca vai entender que eu não quero me meter em confusão!

“Eu entendi

Eu entendi claramente

Os segundos e as horas

Talvez precisássemos de um tempo”

– enfim a sós borboleta! – sussurra Damon em meu ouvido enquanto fecho a janela, ah esse vampiro quer me deixar louca... A tá como se você já não estivesse louquinha para agarrá-lo quando ele chega perto de você?! Minha gentil e nem um pouco intrometida consciência se manifestava. Eu decididamente preciso de uma sessão de exorcismo, para ver se tiro esse encosto que se diz consciência de mim.

Virei-me bruscamente para ele, encarando seus olhos e sua boca, eu estava louca para ataca-la.

– por que você passou o dia me perseguindo? – perguntei antes de fazer a loucura de atacar sua boca.

– Calma lá, eu estava te vigiando, tem um hibrido doidão metido a bruxo atrás de você! – falou Damon se afastando, me deixando de boca aberta, ele começou a analisar o quarto milimetricamente.

“Eu sei como isso vai

Eu sei como isso vai do errado para o certo

O silêncio e o barulho”

– eu não quero o cuidado de ninguém1 – falei sentindo meus olhos lacrimejarem – então, por favor, não insista, é melhor você ir embora. – falei vendo-o se virar para mim, eu não preciso dele, sai dos meus pensamentos, pensava concentrada em seus olhos.

– pra quê? – perguntou Damon ríspido- pra ver você chorando desesperada no banheiro, porque está tentando se enganar, dizendo que não quer viver?! Por favor, Bonnie, todos nós, por mais que a vida seja uma droga queremos viver! E eu sei que você quer isso e eu quero te dar todas as chances que eu puder pra você viver... – Damon falou me encarando profundamente – além do mais tem Elena, você eu não queremos que ela se preocupe, você não quer que ninguém se meta nisso não é? Então é melhor só eu ou todos saberem da idiotice que você quer fazer?! – Damon perguntou irônico, ele e sua mania de fazer uma ameaça dentro de uma pergunta, e lá vem com Elena no meio de tudo, é um idiota mesmo! Revirei os olhos e aceitei sua patética ameaça.

– tudo bem! Mas só pra garantir que você não falou nada para ninguém, vou ligar para ela. – sai e fui até a sala pegar meu celular que deixei na bolsa, vasculhei tudo e não achei, merda havia deixado na casa da própria Elena. Voltei para o quarto e vi Damon vasculhando meu guarda-roupa, vampiro curioso…

– tire suas mãos daí – falei assim que Damon abriu minha gaveta de roupas intimas, o forcei dando-lha aneurismas.

– para! Eu me rendo - falou fechando a gaveta e colocando as mãos para cima, parei com as dores.

– eu acho uma falta de tempo você veio para minha casa me vigiar, eu não preciso e nem quero você aqui!!! – falei cansada de apenas vislumbrar Damon no meu pé. Vai dizer que não gostou da ideia?! A santa consciência! Rala sua mandada.

– ora ora bon bon não me diga que não gosta da minha companhia?! – Damon sussurra em meu ouvido - porque eu adoro a sua! – ele quer me enlouquecer de vez com sua voz rouca em meu ouvido, sinto todo meu corpo derreter, calma Bonnie!

“Eles já se abraçaram apertado, assim como nós?

Alguma vez eles já brigaram, como nós?”

Afastei-me mantendo uma distância considerável e em questão de segundo Damon já estava deitado sobre minha cama.

– além do mais quero proteger você para Elena ficar em paz! – como sempre Elena está na jogada, o que você esperava Bonnie que ele estava fazendo isso por você? Sim eu pensava e ainda, bem lá no fundo acreditava nisso.

“Você e eu

Não queremos ser como eles

Podemos levar isso até o fim

Nada pode ficar entre

Você e eu”

– tudo bem Damon, eu não vou insistir! – falei convencida.

– adorei sua cama bon bon, é tão gostosa e perfeita para brincar de vai e vem – fala Damon fazendo movimentos de sobe e desce – ouvindo seus gemidos chamando o meu nome - o que ele quer? Deixar-me entregue a ele? – os nossos corpos suados numa combinação perfeita – oh my god o que eu estou fazendo me aproximando da cama? O meu corpo me conduzia para mais perto, mas eu sabia que precisava me controlar, não seria tão fraca.

– seu nojento! – falei saindo do quarto, respirando fundo, isso vai ser difícil, suportar Damon todos os dias, desejar Damon todos os dias... Até que me liguei que havia deixado-o no meu quarto.

– nem pense que eu vou te deixar ai, para sala agora!

– oh oh saindo! – fala Damon perigosamente encostando seu corpo sobre o meu.

Fechei a porta do quarto e fui até a cozinha a fim de fazer o jantar, Damon se jogou no sofá da sala e ligou a TV passando os canais, revirei os olhos e me voltei para meu objetivo que era decididamente sofredor, eu estava morrendo de preguiça e sem o menor animo para cozinhar, então decidi sair para comprar algo e me livrar um pouco da presença irritante e intimidadora de Damon, peguei minha bolsa, mas foi impedida por Damon na porta.

“Nem mesmo os deuses lá em cima

Podem separar nós dois

Não, nada pode ficar entre

Você e eu

Oh, você e eu”

– aonde a senhorita pensa que vai miss Bennett?

– senhor Salvatore ao contrário da sua ilustre pessoa eu não sobrevivo de sangue, eu preciso comer alguma coisa solida. – falei ironicamente.

– não seja por isso, eu cozinho para você – fala Damon fechando a porta e guardando a chave na calça enquanto avança para a cozinha.

– não preciso, eu me viro sozinha, me dá a chave! – Damon se virou para mim assustadoramente, pegou a chave do bolso e colocou dentro da calça, em sua intimidade, depois sorriu debochadamente para mim, minha reação imediata foi abrir a boca...

– você quer? Então vem pegar docinho! – fala Damon apertando sua intimidade, agora eu iria precisar desinfetar minhas chaves, ou quem sabe fazer outra.

– maldita hora que eu concordei com essa palhaçada! – falei cruzando os braços e avançando para a cozinha, agora eu tinha que cozinhar apulso.

– que parte de eu cozinho para você, você não entendeu? Eu estava afirmando não perguntando, por isso sente sua linda bundinha na mesa e espere! – falou Damon fechando a geladeira e me colocando na mesa, eu respirei fundo e concordei fazer o quê?

Em uma velocidade sobrenatural, Damon cozinhava e após alguns minutos a mesa estava pronta.

– prontinha borboleta faminta! – eu ainda estava abismada com a rapidez com que ele fez tudo, finalmente um ponto positivo em ter Damon Salvatore na minha casa... Mais alguns pontos e vocês já podem marcar o casamento! Implica minha consciência.

“Eu entendi

Vi os erros de cima a baixo

Encontrei no meio

Há sempre um espaço para um terreno familiar”

– parece uma delícia Damon, me acompanha. – putz idiota! Vampiros não comem esse tipo de comida! Fala a superdotada consciência de Bonnie Bennett. Eu sei, mas...

– é claro! – fala Damon sentando-se à mesa de frente para mim, nós jantamos silenciosamente com um Damon me analisando constantemente e me deixando um pouco nervosa, era tão estranho está com Damon, tão próximos, tão calmos e sozinhos.

“Eu vejo como é

Eu vejo como é para o dia e a noite

Que nunca estão juntos

Porque eles vêem as coisas de um ângulo diferente

Assim como nós

Eles nunca tentaram, como nós”

– a sua comida é maravilhosa Damon, não sabia que tinha esse talento, eu nunca provei nada igual – falei tentando ser gentil após o jantar.

– eu sei querida, isso é porque você ainda não descobriu outro talento meu muito mais gostoso. – Damon fala piscando o olho e dando seu sorrisinho de lado, como sempre estragando o momento.

– ok, mister tudo o que eu faço é gostoso será que você poderia me devolver minhas chaves? – pergunto o encarando, Damon olha para sua intimidade, fazendo-me acompanhar seu olhar e drasticamente olha para mim, deixando-me envergonhada porque eu ainda analisava o local.

– eu vou pensar no seu caso senhorita analisadora do pênis alheio, talvez eu até deixe você pegá-la... – Damon fala soltando um sorriso e deixando-me de boca aberta, e quando ele começa a gargalhar minha raiva sobe a cabeça, eu jogo a faca na cara dele, porém ele pega antes de atingi-lo.

“Você e eu

Não queremos ser como eles

Podemos levar isso até o fim”

– isso não foi legal! – fala analisando o objeto.

– então cala essa boca! – falo saindo da mesa e levando os pratos até a pia.

– ok – Damon leva o restante dos pratos, e lá estávamos nós dois de novo perigosamente próximos demais.

– vou te devolver a chave, espera alguns minutos – Damon mete sua mão dentro da calça e começa a gemer olhando para mim, sinto meu corpo esquentar instantaneamente e minha intimidade ficar molhada – oh está difícil de encontrar... Muito difícil Bonnie – sussurra Damon com sua voz rouca se aproveitando de minha situação, eu seguro na pia controlando minha excitação, ele sorri vitorioso e coloca seu corpo sobre o meu violentamente ainda com a mão em seu pênis, eu estava sem saída, ofegante analisava sua boca e tendo o desejo insano de beija-la freneticamente, mas o infeliz me cortou mostrando a maldita chaves para mim.

“Nada pode ficar entre

Você e eu

Nem mesmo os deuses lá em cima

Podem separar nós dois”

– aqui está querida, desculpas por fazer esperar. – falou Damon sorrindo debochadamente.

– idiota!- eu peguei a chave furiosa e joguei na pia, infeliz me provocando na cara de pau.

– então qual a programação para a noite? Se quiser posso dar ideias – pergunta Damon sugestivamente, enquanto eu estava desinfetando as chaves.

– eu não sei você, mas eu vou fazer o que faço todas as noites. – falo avançando para a sala.

– não acredito que você para a casa do pequeno Gilbert! – ironiza Damon me seguindo.

– ao contrário de você, eu não sou louca por sexo, por isso estou indo para ver meu programa de comédia favorito! – falo me jogando no sofá e ligando a TV.

– eu também! – fala Damon se jogando ao meu lado e colocando o braço sobre meus ombros e dando uma piscadela para mim.

– nem pense que você vai dormir na minha casa! – falei sem tirar meus olhos da TV.

– é claro que vou! – fala Damon fazendo-me encara-lo – eu não deixo você até eu mesmo arrancar o coração daquele imbecil! – continua Damon olhando para a TV – esse programa idiota é ótimo – Damon muda de assunto e eu resolvo ignorar e me volto para a tela, realmente o programa hoje estava perfeito, minutos depois eu e Damon já riamos como crianças, tudo estava tão agradável.

“Porque você e eu

Não queremos ser como eles

Podemos levar isso até o fim”

Aos poucos o sono resolveu me importunar e alguns bocejos saíram da minha boca, eu já estava com a cabeça deitada sobre a perna de Damon, me sentei novamente e decidi ir para a cama.

– boa noite Damon – falo saindo para o quarto.

– boa noite borboleta, quer companhia? – pergunta Damon malicioso.

– não, obrigada. – falei sem perceber.

Fui até o quarto e comecei a procurar por algum pijama composto, mas nada, maldita hora que eu decidi jogar meu pijama do Mickey, todas as minhas camisolas eram provocantes, então tive que improvisar, peguei um short soltinho um pouco curto e uma camiseta na cor preta. Deitei sobre minha cama e cai no sono rapidamente, ao contrário dos outros dias eu peguei no sono rápido demais, talvez porque Damon estava na minha casa, talvez porque ele me dava segurança.

“Nada pode ficar entre

Você e eu

Nem mesmo os deuses lá em cima

Podem separar nós dois”

POV Damon

Ouvi o respirar calmo de Bonnie e constatei que ela dormia, entrei no quarto delicadamente e a avistei toda espalhada sobre a cama, com uma camisola preta curta e sexy, senti meus dedos coçando para tirar a embalagem e provar o produto da borboleta, mas eu não iria fazer nada que ela não quisesse, eu queria ganhar a confiança dela, está perto dela e ter a certeza que ela queria estar perto de mim... Sorrir com meus pensamentos enquanto acariciava o rosto da minha borboleta e tive uma ideia que poderia custar minha vida, mas valeria a pena... Tirei minha roupa e fiquei de cueca, de cueca preta assim como sua camisola, me deitei ao seu lado e ela se virou agarrando-se a mim, encaixou sua perna entre as minhas, fechei meus olhos e envolvi minha mão em sua cintura, inalando o delicioso perfume de Bonnie sobre mim... E naquele momento eu sentir a humanidade me tomar por completo.

“Não, nada pode ficar entre

Você e eu (você e eu)

Oh, você e eu”

Na manhã seguinte acordei na hora que Bonnie despertaria para ir à universidade, mas o despertador estava desativado e me lembrei de que aquele dia era o aniversário da cidade e não haveria aula, por isso fechei meus olhos aconchegando mais ainda minha doce borboleta em mim e voltei a dormir.

“Você e eu

Podemos conseguir se tentarmos

Você e eu

Oh, você e eu”


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado e por favor comentem. spoiler, spoiler... teremos muitas aventuras!