Promise - Scorpius & Rose escrita por IsaMultiboooks
Notas iniciais do capítulo
Olá genteee!
Desculpem a demora para postar o cap, mas é que eu dormi a tarde e tal hahahahah Espero que gostem, e boa leitura!
POV Rose:
– Realmente, daqui se tem uma vista linda... – Murmurei, vendo o Sol da tarde de sábado refletindo sobre a água do Lago Negro.
– Ás vezes aqui, me sinto... Preso. Sabe, com tudo isso lá fora, temos que ficar presos aqui por tanto tempo. – Disse Scorpius, se virando para mim. Seus cabelos ficavam quase platinados na luz do sol, e seus olhos pareciam roubar toda a luz para si.
– Nunca tinha pensado dessa maneira. Na verdade, penso no que há para se explorar, e me sinto estranhamente livre.
Ele me encarou por alguns segundos, deixando seu olhar cair sobre os meus olhos.
– Qual é a sua cor favorita? – Ele perguntou, de repente.
– O quê?
– Diziam que a cor favorita de uma pessoa revela muito sobre quem ela é.
– Azul. – Sussurrei.
– Verde.
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– Corvinais criam problemas, Lufa-Lufas são as vítimas, Grifinórios levam a culpa e Sonserinos tiram proveito. – Disse Scorpius, com seu habitual tom de desafio.
– Pessoas da Corvinal são sábias e ao mesmo tempo inteligentes, além disso, lá você encontra pessoas e as marca como seus iguais. Coisa que é bem difícil encontrar em Sonserinos. – Retruquei. Queria ver ele ter uma resposta para aquela.
– Obviamente! Ninguém é completamente igual nesse mundo! Além disso, todas as outras casas podem ter sorte, agora nós temos um contrato com a vida. Além disso, ser da Sonserina é uma arte única, e só os melhores conseguem.
– Corvinais têm honestidade e inteligência.
– Sonserinos têm astúcia e... Ironia. Vocês temem a morte, nós não. Ela já foi da Sonserina, provavelmente. – Ele disse, com uma piscadela. – Agora, querida Rose, antes de receber uma resposta incrivelmente sábia, tenho que te mostrar algo.
– Sinto muitíssimo, caro Scorpius, mas tenho que.... – Comecei, entrando na brincadeira da formalidade quando ele me interrompeu.
– Espere. Você me chamou de Scorpius?
– Acho que sim... Por quê?
– Posso me acostumar com isso. Ah, e não era uma pergunta. Tenho que te mostrar algo.
Ele pegou meu pulso e me puxou pelos corredores.
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– Pronta? Pode abrir os olhos.
Era a masmorra da Sonserina. Sempre a imaginara tão fria, mas, subitamente, parecia tão calma e tranquila.
– Então? O que achou?
– Nada mal. Ainda assim, você não viu o céu estrelado da Corvinal.
– Não se esqueça que posso entrar lá quando eu quiser. Afinal, eu acertei o enigma que nem a brilhante Rose Weasley conseguiu, não? Agora venha, antes que vejam que estou trazendo outras pessoas para cá.
– Então, acho que está na hora de você ver o que é uma Sala Comunal de verdade. – Brinquei, puxado- o até a torre mais alta de Hogwarts.
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– Sorria, Weasley!
Quando me virei, lá estava Scorpius, segurando uma câmera bruxa.
– Não, Malfoy, por Merlin! Largue esse treco! – Respondi, cobrindo o rosto com a mão.
Ele explodiu em gargalhadas, se curvando de tanto rir na Sala Comunal da Corvinal.
– Devo ter pego você olhando para o teto estrelado com aquela cara de palerma... – Disse ele, entre risos.
– Não, não deve. Deve ter pego minha mão, isso sim.
– Ou quem sabe, você completamente embasbacada de ver um absurdo como tirar uma foto ser direcionado à você!
– Eu ainda vou pegar essa câmera e acertar ela na sua testa, eu juro....
– Ora vamos, Rose, nem deve ter ficado tão ruim. Você tem um sorriso bonito, se quer saber.
– Você também. – Pensei alto, talvez um pouco alto demais.
Ele levantou uma sobrancelha, e rimos juntos.
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– Certo, teve um dia que Hugo acidentalmente fez o feitiço Engorgio em uma aranha, mirando em um brinquedo dele. Meu pai deu um grito, não julgue. Sério, a aranha era DESSE TAMANHO! – Comecei a contar, gesticulando com as mãos enquanto ele me olhava com um ar divertido, caminhando até minha classe. – Você iria gritar também. Bom, eu gritei, Hugo também, e meu pai também! E ele entrou em pânico, porque ele não sabia como nos acalmar e ele também não queria matar a bichinha. Nós acabamos escondidos no banheiro por meia hora até minha mãe chegar em casa e matar ela.
Ele começou a rir, e parou na frente da porta da sala de Transfiguração.
– Ok, agora eu tenho que ir. Te vejo depois?
– Com certeza.
Ele saiu pelo corredor, acenando. Albus apareceu, sorrindo.
– Merlin, quando vocês vão se agarrar logo?
Fiquei encarando ele, e decidi levar na brincadeira, já sentindo minhas bochechas ficarem da cor da gravata vermelha dele.
– Ah, para você interromper igual fez com Vic e Teddy?
– Ei, eu era pequeno! Além disso, se eu não interrompesse, Merlin sabe o que aconteceria entre eles....
– Que horror, Albus....
POV Victoire:
– Aqueles dois... Ainda vão acabar juntos. – Teddy sussurrou, sorridente, em meu ouvido enquanto passava um braço em volta do meu pescoço.
– Realmente, espero que não. Mas, se ele provar que merece, quem sabe tenha minha aprovação. Ainda assim, tem algo no mínimo diferente naquele menino...
– Hum.... Quem sabe você não o vê de outra maneira. Assim....
Ele se metamorfoseou no menino alto e loiro da Sonserina, deixando apenas seus olhos permanecerem.
– Talvez se você virasse... Qual é o nome daquele ator bonitinho da revista mesmo...? – Retruquei, sabendo que ele detestava aquelas revistinhas adolescentes.
– Acho que estou bem assim, como Teddy mesmo... – Ele voltou à sua forma natural, com os cabelos azuis em um topete lindo.
– Melhor.
POV Rose:
– O fato é, Rose... Você está se distanciando de nós para ficar com Malfoy! – Roxanne protestou, vindo até a mesa da Corvinal. Sem perceber, procurei o rosto pálido de Scorpius na mesa da Sonserina, recebendo um aceno de cabeça em resposta. – Rose!
– O quê? – Me assustei, subitamente de volta à conversa, a qual eu não estava prestando o mínimo de atenção, por sinal.
– Viu? Rosie, você está se afastando do nosso grupo, para sair por aí com aquele esquisitão do Scorpius Malfoy!
– Ele não é um esquisitão, Roxanne. E além disso, vocês podem muito bem seguir o exemplo de Albus e falar com ele também.
– Tá, esse é o problema. Já estão chamando vocês de O Trio de Prata, ou qualquer outra babaquice assim. Rosie, eu me preocupo com você, e não quero que me leve à mal, mas quase toda a nossa família despreza a dele! E com certeza, não é sem motivo!
– As pessoas mudam... Até Harry superou tudo o que Draco Malfoy fez à ele, por Merlin! Ro, sinto muito, mas eu tenho que ir. Não se preocupe, de verdade.
– Certo...
Me retirei, indo em direção aos jardins.
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– Vocês vão ver, eu tenho certeza que a Grifinória leva a Taça esse ano! – Albus falou, orgulhoso.
– Nosso time está bem mais preparado.... – Scorpius retrucou, estufando o peito.
– Nós temos estratégia. E jogadores bons. Ou seja, se preparem para serem massacrados.
– Duvido muito. Preciso comentar que quando meu pai estudava aqui, a Grifinória levava tipo.... Tudo?
– Albus, seu pai não está mais aqui. – Malfoy disse, rindo.
– Ainda assim, está no meu sangue. – Potter brincou, apontando para a parte interna do braço.
– Tá. Vamos ver no campo. Devo dizer que treinei bastante nessas férias. – Ergui as sobrancelhas, desafiadora.
– E quem não? – Disseram os dois, juntos.
Fiquei sem resposta para aquela.
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Corvinal versus Sonserina, meu primeiro jogo da temporada, estava prestes a começar.
Fui em direção ao vestiário feminino, colocando meu uniforme de apanhadora. Enquanto colocava as proteções que iam por cima da roupa, me peguei pensando sobre o que Scorpius estaria fazendo. Nervoso com o jogo, talvez?
Por que, exatamente, eu estava pensando naquilo?
Ouvi o nome do time ser chamado, e entrei em campo. Infelizmente, eu era a única menina no time, mas estava no time por merecer. Me considerava uma jogadora boa, honestamente.
Os capitães se cumprimentaram, e vi, do outro lado do campo, Scorpius me lançar um sorrisinho cúmplice, que retribuí. Não entendi porque, quando já estava lá no alto, meu estômago ainda se revirava.
Fui até o ponto mais alto que consegui, mas baixo o suficiente para poder ter uma boa visão do campo. Mergulhei, procurando nos pontos mais baixos, quase no chão.
Lorcan e Lysander rebatiam os balaços à todo vapor, e Davies chefiava o ataque.
Algum atacante qualquer da Sonserina marcou um gol, e olhei para o placar: 50 X 40 para a Sonserina. Eu tinha que pegar aquele pomo, e rápido.
Olhei para Scorpius, que estava relativamente perto de mim. Ele sorriu, e se estivesse um pouquinho mais perto, poderia ver os arrepios que percorreram sua pele naquele momento.
– Eu te disse que estávamos bem preparados... - Ouvi Malfoy sussurrar em minha orelha, enquanto voava rápido para cima
Quando vi um rastro dourado passar em meu lado esquerdo, comecei a persegui-lo, tomando altura. Não olhei para baixo, e mal tinha noção de quão alto eu estava.
– Rose Weasley toma altura, enquanto os atacantes da Sonserina marcam mais um gol! - Conseguia ouvir a narração de Lily dali, que ficava mais baixa a cada segundo.
Quando envolvi a bolinha dourada com meus dedos, percebi algo marrom vindo em minha direção. Olhei para o lado, apenas para ver o balaço indo com toda a força em minha cabeça.
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(Narrador Observador)
Rose caía, sem consciência do que havia acontecido. Mal ela sabia, tão concentrada em pegar o pomo, que estava em uma altitude quase absurda.
– Rose Weasley pega o pomo! Vitória para a Corvinal! – Gritava Lily Luna, a narradora do jogo. – ROSE ESTÁ CAINDO! ALGUÉM PODE, PELO AMOR DE MERLIN, AJUDAR ELA? PROFESSORA? Esperem! Um outro jogador está mergulhando para ela, e parece.... Scorpius Malfoy?! A apanhadora está bem, pessoal! Vitória! Merlin, Lorcan foi comemorar e a camisa dele levantou, você viu Roxanne? Oh, espera... O microfone ainda tá ligado? Merda.....
Lorcan Scamander corou, em constraste com sua pele clara. O irmão, Lysander, riu, e deu um soquinho no ombro do gêmeo.
Enquanto a torcida ria do fora de Lily, e os Corvinais comemorava a vitória, Scorpius Malfoy segurava a menina ruiva em seus braços, tirando um cacho que caía em seu rosto. Olhou lateral do rosto dela, vendo um enorme hematoma roxo.
– Droga, Weasley...
– Eu peguei o pomo. – Murmurou ela, sem nexo. Ergueu a bola dourada que seus dedos apertavam, fazendo Malfoy rir.
– Eu sei, Rose, eu sei.... – O menino sussurrou, rindo.
Ele não sabia por quê, mas sentira um ímpeto enorme de beijar Rose Weasley naquele momento.
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Gostaram? Espero que siiim