Promise - Scorpius & Rose escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 2
Jogo.


Notas iniciais do capítulo

Olá genteee!
Desculpem a demora para postar o cap, mas é que eu dormi a tarde e tal hahahahah Espero que gostem, e boa leitura!



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POV Rose:

– Realmente, daqui se tem uma vista linda... – Murmurei, vendo o Sol da tarde de sábado refletindo sobre a água do Lago Negro.

– Ás vezes aqui, me sinto... Preso. Sabe, com tudo isso lá fora, temos que ficar presos aqui por tanto tempo. – Disse Scorpius, se virando para mim. Seus cabelos ficavam quase platinados na luz do sol, e seus olhos pareciam roubar toda a luz para si.

– Nunca tinha pensado dessa maneira. Na verdade, penso no que há para se explorar, e me sinto estranhamente livre.

Ele me encarou por alguns segundos, deixando seu olhar cair sobre os meus olhos.

– Qual é a sua cor favorita? – Ele perguntou, de repente.

– O quê?

– Diziam que a cor favorita de uma pessoa revela muito sobre quem ela é.

– Azul. – Sussurrei.

– Verde.

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– Corvinais criam problemas, Lufa-Lufas são as vítimas, Grifinórios levam a culpa e Sonserinos tiram proveito. – Disse Scorpius, com seu habitual tom de desafio.

– Pessoas da Corvinal são sábias e ao mesmo tempo inteligentes, além disso, lá você encontra pessoas e as marca como seus iguais. Coisa que é bem difícil encontrar em Sonserinos. – Retruquei. Queria ver ele ter uma resposta para aquela.

– Obviamente! Ninguém é completamente igual nesse mundo! Além disso, todas as outras casas podem ter sorte, agora nós temos um contrato com a vida. Além disso, ser da Sonserina é uma arte única, e só os melhores conseguem.

– Corvinais têm honestidade e inteligência.

– Sonserinos têm astúcia e... Ironia. Vocês temem a morte, nós não. Ela já foi da Sonserina, provavelmente. – Ele disse, com uma piscadela. – Agora, querida Rose, antes de receber uma resposta incrivelmente sábia, tenho que te mostrar algo.

– Sinto muitíssimo, caro Scorpius, mas tenho que.... – Comecei, entrando na brincadeira da formalidade quando ele me interrompeu.

– Espere. Você me chamou de Scorpius?

– Acho que sim... Por quê?

– Posso me acostumar com isso. Ah, e não era uma pergunta. Tenho que te mostrar algo.

Ele pegou meu pulso e me puxou pelos corredores.

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– Pronta? Pode abrir os olhos.

Era a masmorra da Sonserina. Sempre a imaginara tão fria, mas, subitamente, parecia tão calma e tranquila.

– Então? O que achou?

– Nada mal. Ainda assim, você não viu o céu estrelado da Corvinal.

– Não se esqueça que posso entrar lá quando eu quiser. Afinal, eu acertei o enigma que nem a brilhante Rose Weasley conseguiu, não? Agora venha, antes que vejam que estou trazendo outras pessoas para cá.

– Então, acho que está na hora de você ver o que é uma Sala Comunal de verdade. – Brinquei, puxado- o até a torre mais alta de Hogwarts.

............................................

– Sorria, Weasley!

Quando me virei, lá estava Scorpius, segurando uma câmera bruxa.

– Não, Malfoy, por Merlin! Largue esse treco! – Respondi, cobrindo o rosto com a mão.

Ele explodiu em gargalhadas, se curvando de tanto rir na Sala Comunal da Corvinal.

– Devo ter pego você olhando para o teto estrelado com aquela cara de palerma... – Disse ele, entre risos.

– Não, não deve. Deve ter pego minha mão, isso sim.

– Ou quem sabe, você completamente embasbacada de ver um absurdo como tirar uma foto ser direcionado à você!

– Eu ainda vou pegar essa câmera e acertar ela na sua testa, eu juro....

– Ora vamos, Rose, nem deve ter ficado tão ruim. Você tem um sorriso bonito, se quer saber.

– Você também. – Pensei alto, talvez um pouco alto demais.

Ele levantou uma sobrancelha, e rimos juntos.

...........................................

– Certo, teve um dia que Hugo acidentalmente fez o feitiço Engorgio em uma aranha, mirando em um brinquedo dele. Meu pai deu um grito, não julgue. Sério, a aranha era DESSE TAMANHO! – Comecei a contar, gesticulando com as mãos enquanto ele me olhava com um ar divertido, caminhando até minha classe. – Você iria gritar também. Bom, eu gritei, Hugo também, e meu pai também! E ele entrou em pânico, porque ele não sabia como nos acalmar e ele também não queria matar a bichinha. Nós acabamos escondidos no banheiro por meia hora até minha mãe chegar em casa e matar ela.

Ele começou a rir, e parou na frente da porta da sala de Transfiguração.

– Ok, agora eu tenho que ir. Te vejo depois?

– Com certeza.

Ele saiu pelo corredor, acenando. Albus apareceu, sorrindo.

– Merlin, quando vocês vão se agarrar logo?

Fiquei encarando ele, e decidi levar na brincadeira, já sentindo minhas bochechas ficarem da cor da gravata vermelha dele.

– Ah, para você interromper igual fez com Vic e Teddy?

– Ei, eu era pequeno! Além disso, se eu não interrompesse, Merlin sabe o que aconteceria entre eles....

– Que horror, Albus....

POV Victoire:

– Aqueles dois... Ainda vão acabar juntos. – Teddy sussurrou, sorridente, em meu ouvido enquanto passava um braço em volta do meu pescoço.

– Realmente, espero que não. Mas, se ele provar que merece, quem sabe tenha minha aprovação. Ainda assim, tem algo no mínimo diferente naquele menino...

– Hum.... Quem sabe você não o vê de outra maneira. Assim....

Ele se metamorfoseou no menino alto e loiro da Sonserina, deixando apenas seus olhos permanecerem.

– Talvez se você virasse... Qual é o nome daquele ator bonitinho da revista mesmo...? – Retruquei, sabendo que ele detestava aquelas revistinhas adolescentes.

– Acho que estou bem assim, como Teddy mesmo... – Ele voltou à sua forma natural, com os cabelos azuis em um topete lindo.

– Melhor.

POV Rose:

– O fato é, Rose... Você está se distanciando de nós para ficar com Malfoy! – Roxanne protestou, vindo até a mesa da Corvinal. Sem perceber, procurei o rosto pálido de Scorpius na mesa da Sonserina, recebendo um aceno de cabeça em resposta. – Rose!

– O quê? – Me assustei, subitamente de volta à conversa, a qual eu não estava prestando o mínimo de atenção, por sinal.

– Viu? Rosie, você está se afastando do nosso grupo, para sair por aí com aquele esquisitão do Scorpius Malfoy!

– Ele não é um esquisitão, Roxanne. E além disso, vocês podem muito bem seguir o exemplo de Albus e falar com ele também.

– Tá, esse é o problema. Já estão chamando vocês de O Trio de Prata, ou qualquer outra babaquice assim. Rosie, eu me preocupo com você, e não quero que me leve à mal, mas quase toda a nossa família despreza a dele! E com certeza, não é sem motivo!

– As pessoas mudam... Até Harry superou tudo o que Draco Malfoy fez à ele, por Merlin! Ro, sinto muito, mas eu tenho que ir. Não se preocupe, de verdade.

– Certo...

Me retirei, indo em direção aos jardins.

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– Vocês vão ver, eu tenho certeza que a Grifinória leva a Taça esse ano! – Albus falou, orgulhoso.

– Nosso time está bem mais preparado.... – Scorpius retrucou, estufando o peito.

– Nós temos estratégia. E jogadores bons. Ou seja, se preparem para serem massacrados.

– Duvido muito. Preciso comentar que quando meu pai estudava aqui, a Grifinória levava tipo.... Tudo?

– Albus, seu pai não está mais aqui. – Malfoy disse, rindo.

– Ainda assim, está no meu sangue. – Potter brincou, apontando para a parte interna do braço.

– Tá. Vamos ver no campo. Devo dizer que treinei bastante nessas férias. – Ergui as sobrancelhas, desafiadora.

– E quem não? – Disseram os dois, juntos.

Fiquei sem resposta para aquela.

...........................................

Corvinal versus Sonserina, meu primeiro jogo da temporada, estava prestes a começar.

Fui em direção ao vestiário feminino, colocando meu uniforme de apanhadora. Enquanto colocava as proteções que iam por cima da roupa, me peguei pensando sobre o que Scorpius estaria fazendo. Nervoso com o jogo, talvez?

Por que, exatamente, eu estava pensando naquilo?

Ouvi o nome do time ser chamado, e entrei em campo. Infelizmente, eu era a única menina no time, mas estava no time por merecer. Me considerava uma jogadora boa, honestamente.

Os capitães se cumprimentaram, e vi, do outro lado do campo, Scorpius me lançar um sorrisinho cúmplice, que retribuí. Não entendi porque, quando já estava lá no alto, meu estômago ainda se revirava.

Fui até o ponto mais alto que consegui, mas baixo o suficiente para poder ter uma boa visão do campo. Mergulhei, procurando nos pontos mais baixos, quase no chão.

Lorcan e Lysander rebatiam os balaços à todo vapor, e Davies chefiava o ataque.

Algum atacante qualquer da Sonserina marcou um gol, e olhei para o placar: 50 X 40 para a Sonserina. Eu tinha que pegar aquele pomo, e rápido.

Olhei para Scorpius, que estava relativamente perto de mim. Ele sorriu, e se estivesse um pouquinho mais perto, poderia ver os arrepios que percorreram sua pele naquele momento.

– Eu te disse que estávamos bem preparados... - Ouvi Malfoy sussurrar em minha orelha, enquanto voava rápido para cima

Quando vi um rastro dourado passar em meu lado esquerdo, comecei a persegui-lo, tomando altura. Não olhei para baixo, e mal tinha noção de quão alto eu estava.

– Rose Weasley toma altura, enquanto os atacantes da Sonserina marcam mais um gol! - Conseguia ouvir a narração de Lily dali, que ficava mais baixa a cada segundo.

Quando envolvi a bolinha dourada com meus dedos, percebi algo marrom vindo em minha direção. Olhei para o lado, apenas para ver o balaço indo com toda a força em minha cabeça.

..........................................

(Narrador Observador)

Rose caía, sem consciência do que havia acontecido. Mal ela sabia, tão concentrada em pegar o pomo, que estava em uma altitude quase absurda.

– Rose Weasley pega o pomo! Vitória para a Corvinal! – Gritava Lily Luna, a narradora do jogo. – ROSE ESTÁ CAINDO! ALGUÉM PODE, PELO AMOR DE MERLIN, AJUDAR ELA? PROFESSORA? Esperem! Um outro jogador está mergulhando para ela, e parece.... Scorpius Malfoy?! A apanhadora está bem, pessoal! Vitória! Merlin, Lorcan foi comemorar e a camisa dele levantou, você viu Roxanne? Oh, espera... O microfone ainda tá ligado? Merda.....

Lorcan Scamander corou, em constraste com sua pele clara. O irmão, Lysander, riu, e deu um soquinho no ombro do gêmeo.

Enquanto a torcida ria do fora de Lily, e os Corvinais comemorava a vitória, Scorpius Malfoy segurava a menina ruiva em seus braços, tirando um cacho que caía em seu rosto. Olhou lateral do rosto dela, vendo um enorme hematoma roxo.

– Droga, Weasley...

– Eu peguei o pomo. – Murmurou ela, sem nexo. Ergueu a bola dourada que seus dedos apertavam, fazendo Malfoy rir.

– Eu sei, Rose, eu sei.... – O menino sussurrou, rindo.

Ele não sabia por quê, mas sentira um ímpeto enorme de beijar Rose Weasley naquele momento.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que siiim



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