O Trono de Gelo escrita por DISCWOLRD


Capítulo 6
O olho do vazio


Notas iniciais do capítulo

Bem meus amigos, eu peço perdão pela demora em postar. Estou doido estudando para as provas e este capitulo não foi fácil de digitar. Pois coloquei todo o meu amor e carinho nele. Preparem-se para rir e no final uma grata surpresa.
Eu coloquei no final a fala de Fizz como um texto corrido para melhor leitura. Obrigado leiam e comentem quero ver o que acharam.

agradeço ao meu amigos, Bruno que me ajudou com várias coisas aqui. Vlw cara!

CLIQUEM NAS PALAVRINHAS CHAMADAS OSTS!



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OST

A pequena menina não sentiu nada, a escuridão envolvia seu corpo e mente. A dor percorreu sua perna e com aquela sensação, um grande sentimento de frio tomou conta dela. Abriu os olhos e viu que ela estava se afogando.

Ela não sentia sua perna esquerda, sua razão falhava e sentia-se tonta. Gritou por sua mãe, por alguém, por uma ajuda, mas o que saiu não foi o som, mas bolhas de ar. Em desespero, ela se debateu, seus membros golpeavam a água em busca de algo sólido, um apoio. Sentia-se estranhamente calma quando sua visão desapareceu.

—Mamãe — suplicou ela

— Força, querida...

Disse uma voz dentro de sua mente. Ela era calma e acolhedora.

— A mamãe te ama... Eu sempre vou te amar Sarah... Prometa a mamãe, que não vai olhar para trás e vai ser forte, ser uma mulher. Vai amar, crescer e ser feliz. Eu sempre estarei com você meu bem. Sempre.

— Mãe! — Disse a pobre criança — Eu quero você — As lágrimas dela se juntavam a água salgada

— Força meu bem, eu te amo!

A pequena menina, forçou a razão. Com ímpeto, assim como sua mãe havia lhe ensinado, ela nadou, nadou e nadou. Com os movimento certos ela foi em direção a luz acima. A luz que passava bruxuleante sobre a água do oceano era seu guia, era seu caminho. Foi longo a jornada através das correntes que a puxavam para o fundo do oceano. Mas ela precisava ser forte, por ela, por sua mãe. Finalmente ela emergiu para a superfície e sugou o ar frio da noite. Ela ainda estava perto da costa rochosa da cidade de Bilgerwater capital do reino dos piratas, mas as correntes a levaram para longe de casa. Para longe de sua mãe.

Na praia, suas mãos escavavam a areia, ela estava de joelhos. Seus pulmões eram novamente preenchidos com o ar. A dor na perna era grande, mas maior ainda era o frio da água. O pensamento de um fogo da lareira ou o abraço reconfortante de sua mãe era tudo que desejava.

Ela tentou se levantar, mas descobriu que não podia. Suas lágrimas misturadas com a água do mar, quando ela começou a engatinhar na areia. seu corpo era como chumbo. Para além do ponto de exaustão, ela caiu para a frente e começou a soluçar. Ela estava só, jogada por contra própria no mundo dos adultos. Sobreviver era sua única missão agora.

– Sarah - Disse uma voz

Miss fortune não conseguia mover o corpo, seus sentidos estavam lentos e sua razão tardava, mas a voz era clara, arrancando-a da inconsciência.

– Sarah - Disse novamente

Ela tentou mover-se e falar mas não conseguia. A voz continuava falando e continuava falando.

– Acorde Sarah!

OST

Miss balbuciou algumas palavras. Até que a pessoa se aproximou de seu ouvido, ela sugou o ar e com toda força gritou.

– CAPITÃAAAAAAAAAAAAA!!!!!

– MAIS O QUE DIABOS...

Com um sobressalto Miss Fortune acordou batendo a cabeça na prateleira logo acima. Nami estava do lado da cama, sorrindo de orelha a orelha.

– Nami? O que diabos significa isso.

Nami acenou

– Oi, bom dia Sarah. São Dez e meia da manhã. O dia está lindo.

Sarah levantou o punho, com os dedos enrolados com força. Nami nem se abalou. Por que se abalaria? Mas então algo atraiu o seu olhar, o semblante de raiva da capitã. Antes que os olhos de Nami tivessem tempo de se arregalar, Miss deu um belo cascudo na cabeça dela.

– Ai! - disse ela, caindo para trás

– Ah sim, bem feito!

– Doeu

Miss Fortune balançou nervosamente o dedo na cara dela

– Isso é para você aprender a não me acordar às dez e meia da madrugada.

– Mas, que horas tenho que acordar você?

– Não me acorde! - Respondeu ela

Nami fez um bico

– Na ultima vez. Você só saiu da cabine dois dias depois. Eu e Fizz não sabíamos que fazer com o barco. Nós fomos parar em uma ilha cheia de canibais.

Miss assentiu

– Sim, eles queria comer a gente, mas eles me acordaram com aqueles malditos tambores e gritos de guerra. Eu tive que na base do tiro fazer todos eles pararem. Eles tentaram correr, mas eu não ia deixar barato. Fiz eles concertarem o navio.

Nami passou a mão sobre a cabeça para diminuir a dor

– Mas não foram eles que quebraram o barco. Eles nem encostaram nele.

– Não importa! Fizeram barulho enquanto eu dormia! - Ela sorriu com malícia - Eles foram bons servos.

– Eles estavam chorando e você fez até eles construírem uma estátua de cinco metros de pedra com sua imagem, logo depois fez com que eles adorassem você como uma deusa. Com todo aquele banquete e colar de pérolas e flores.

Miss sorriu

– Isso foi bom, nada mais justo.

– Mas Sarah...Eu acho...

Outro cascudo

– Ai!

– Já disse pra me chamar de Capitã!

– Sim...Capitã Sarah.

Outro cascudo

– Ai!

– Capitã Miss Fortune! - Corrigiu ela

– Se não é pra acordar você - Disse ela com os olhos lacrimejando - O que eu tenho que fazer então?

Sarah deu de ombros

– Não faça nada!

– Nada?

– Nada, nada e nada! Não faça nada! - Confirmou Miss

– Nada mesmo?

– Nada! - Repetiu ela

Nami ficou paralisada sem ao menos piscar. Depois de alguns segundos o rosto dela estava ganhando uma tonalidade estranha.

– Francamente...Pode respirar. - Disse Miss Fortune por fim. Embora ela quisesse deixar Nami por mais algum tempo daquele jeito

Nami soltou o ar com alivio. Logo depois veio outro cascudo

– Ai, e agora o que foi?

– Nada, apenas deu vontade de bater em você.

Poderia se dizer que Nami produziu uma semblante de raiva. Poderia. Mas que logo se desfez quando Miss Fortune olhou para ela. Bem amigos leitores, vamos falar um pouco sobre nossa sereia predileta. Nami era um turista, o primeiro daquela espécie no mundo humano, ela seguia a risca a crença inabalável que nada de mau lhe aconteceria, porque acreditava que se não se envolvesse com nada, nada aconteceria de mal com ela. Simples não? Também acreditava que qualquer indivíduo podia entender qualquer língua do mundo - desde que falasse alto e devagar - que todas as pessoas eram dignas de confiança. Se somarmos esses fatos, bem, acho que ela teria uma expectativa de vida menor que, digamos, uma sardinha. Por mais irônico que seja essa comparação.

Já o outro membro da tripulação: Fizz. Não mudava muita coisa, ele seguia também os mesmos preceitos. Valendo salientar que a sua total desatenção a qualquer tipo de perigo, de alguma forma desencorajava o próprio perigo, que desistia e ia embora por desgosto. Enquanto ao tubarão dele? Bem, aquela coisa não faria mal nem mesmo a uma simples formiga. Claro, levando-se em conta se formigas alguma vez foram parar no oceano. Certa feita, um peixe de coral colocou ele para correr, mas precisamente, para nadar por meio oceano.

Lá fora, poucas nuvens podiam ser vistas pelo céu o sol brilhava e a temperatura baixa indicava que estavam perto de Freljord. O barco deslizava rapidamente sobre a água. Ainda levaria algum tempo para chegar a seu destino. A geografia do local não é nada complicada. Consiste apenas em algumas ilhas desertas de tamanho pequeno e médio, separadas por um oceano de rara beleza, mas de uma vastidão chatíssima.

A embarcação passava próximo a rochedos e pequenas ilhas, que eram povoados por cabras. Estas observavam com algum interesse o barco passar. Não é preciso muito para despertar o interesse das cabras. Ezreal e Lux estavam recostados sobre a mureta do convés. Fazendo o que normalmente faziam: Nada.

– Muito frio! - Disse Lux esfregando as mãos

– Parece que falta pouco. Estamos chegando. - Respondeu Ezreal

No lado deles a porta da cabine abriu com um grande estrondo. Miss Fortune saiu sendo seguida por Nami. Fortune alisou as têmporas e bufou.

– Viu o que eu disse? - Ela apontou pra cima - Olha esse sol!

Nami olhou pra cima

– Acho que me enganei, deve ser meio dia. - Observou ela

– Pior ainda! Você me acordou de meio dia.

– Desculpe Sa...

Miss fuzilou ela com olhos e movimentou ameaçadoramente o punho

– Que dizer...Capitã, Capitã Miss Fortune - Corrigiu ela

Miss Vasculhou o convés

– Onde está o Fizz? FIIIIIIIIIIZ - Gritou à plenos pulmões.

A resposta veio logo em seguida

– Aqui em cima Sarah!

Fizz pulou do alto do mastro até aterrissar no convés com o tridente. Sarah levantou o punho, com os dedos cerrados e deu um belo cascudo na cabeça dele.

– Ai! - Ele caiu para trás

– Capitã Miss Fortune! - Corrigiu ela enfatizando bem a parte da capitã

– Desculpe Sa...Capitã - Tratou de corrigir a tempo

Miss Fortune bateu os calcanhares

– Tripulação reunir!

OST

Fizz e Nami correram cada um mais ansioso que o outro para ser o ultimo, ou pelo menos tentaram correr com suas totais falta de mobilidade em terra firme. Os dois ficaram lado a lado de frente com a capitã produzindo o semblante mais serio que conseguiam. Miss Fortune analisou sua tripulação de incríveis dois membros.

– Relatório! - Ordenou ela

– Velas içadas - Disse Fizz batendo continência - Vento a toda força, capitã!

– Correntes marítimas estão ao nosso favor - Complementou Nami - Logo logo chegaremos ao nosso destino. Capitã!

– Muito bem - Disse Miss andando de um lado para outro como se fosse um sargento analisando os novos recrutas - Suprimentos?

– O suficiente para três dias, Capitã! - Respondeu Fizz

– Estado da embarcação

– Vamos sobreviver, capitã!

Nami levantou a mão

– Pode falar

– Preciso ir ao banheiro. Capitã!

– Permissão negada!

– Mas eu realmente preciso - O rabo de peixe dela batia nervosamente no convés - Com urgência, Capitã!

Miss Fortune bufou

– Vá logo, Dispensados! - Disse ela em fim

– Obrigado Capitã!

OST

Nami partiu em disparada. As coisas na embarcação iam consideravelmente boas, se levar em conta que a cada onda que batia no casco todo o navio rangia como se estivesse prestes a desmontar. Enquanto seu barco atravessava o mar, Miss Fortune sorria de leve, pensando no dia maravilhoso e divertido que tinha pela frente. Relaxou os músculos e descansou os dois braços preguiçosamente no encosto, e ficou dirigindo a embarcação com as pernas.

– Capitã temos um problema! - Gritou Fizz saindo pela escotilha de carga

Miss Fortune deixou o teto do castelo da popa, a parte superior da embarcação onde ficava o timão. Toda embarcação como essa possuía um casco estreito e fundo, com isto, ela oferecia uma grande estabilidade. Por baixo do convés havia um espaço que servia para transportar os mantimentos e munição.

– Qual o problema?

– O Rum acabou!

Miss Fortune parou como se tivesse lavado um soco. Ela se apoiou na mureta e recuperou ar.

– Enquanto a cerveja? - Perguntou ela

– Acabou

– Uísque?

Fizz balançou a cabeça

– Nem mesmo uma gota

– aguardente?

– Totalmente seca

Determinada com passos largos, Miss Fortune entrou em sua cabine, depois de uma algum tempo revirando suas coisas. Ela saiu carregando consigo várias garrafas fazias.

– Nami, enquanto ao estoque de emergência?

– também acabou, capitã!

– Isso exige medidas extremas. Desvio de curso. - Gritou ela - Fizz descer segunda vela, vamos à este bordo!

OST

Lux viu o fuzuê dos dois recebendo ordens da capitã. O navio balançou e se inclinou para o lado vertiginosamente sobre um ângulo agudo. Com um solavanco o navio voltou a sua posição normal. As velas já içadas, inflaram quando sentiram o vento ir contra elas. Miss Fortune se dirigiu até o timão, suas mãos se firmaram nele, com força ela rodou a direção para o lado. A roda de madeira girou loucamente e o navio saiu fazendo quase um volta no próprio eixo. Aquele dia estava sendo bastante divertido e proveitoso para as cabras que observavam do alto dos picos. Certamente, se elas pudessem falar e tivesse mãos: teriam batido palmas e gritados "BIS!" por todo aquele show.

– O que ouve? - Perguntou Ezreal tentando se segurar em alguma coisa

– Uma emergência - Respondeu ela

Ezreal conseguiu se segurar no mastro enquanto era jogado de cima para baixo

– Que tipo de emergência?

– Questão de vida ou morte!

Para Miss Fortune o Rum e o álcool era como respirar. Não se podia separar uma coisa da outra. Felizmente ela sabia como corrigir isso. Algum tempo depois o barco chegou a ilha "Pônei saltitante" que têm esse nome por algum motivo desconhecido.

A ilha era apenas um porçãozinha de terra no meio do mar e no meio de outras poções de terra. Era, na verdade, um desses lugares que só existem para as pessoas saírem de lá. O mundo está cheio deles: vilas remotas, cidadezinhas sem graça. Cabanas isoladas, cuja única importância na história consiste em ser um lugar totalmente ordinário onde algo extraordinário começou a acontecer. Muitas vezes nesses lugares nada existe além de uma placa para indicar que, contra toda probabilidade, uma pessoa muito famosa nasceu ali.

Mas contra tudo isso, a ilhazinha tinha algo de interessante. Exatamente no meio dela. Uma construção que mas parecia uma casa. Não era, uma construção excepcional, era simples e nada se destacava nela. Tinha o tamanho e proporções que pareciam ter sido calculados mais ou menos exatamente para ser entediante. Mas o que acontecia lá dentro, isso sim era interessante.

O barco de Miss Fortune rasgava o mar que espumava na esteira do barco. Ela adorava fazer entradas chamativas: era sua especialidade. Virou a roda do leme subitamente. A embarcação descreveu uma curva fechada bem rente ao píer e parou, batendo em várias outras embarcações que estavam atracadas. Formando um engavetamento de navios. Ouviram alguns insultos mas que logo se calaram quando perceberam de quem se tratava. A embarcação ficou balançando ao sabor das ondas suaves. Segundos depois, Fortune já estava em terra firme sorrindo.

Todos os quatros se dirigiram até a construção, a entrada tinha uma placa enorme escrita:

"Fúria da Bebedeira"

Uma segunda olhada Miss se afastou quando um homem voou em sua direção, se arrebentando no chão logo atrás dela. Logo em seguida o responsável apareceu na porta.

Gragas, ele tinha aparência de alguém de 37 anos, era um homem com olhos dorminhocos, gordo, desleixado e trabalhava naquele local, ou melhor, era dono daquele local. Era careca tinha uma longa e extensa barba ruiva e proeminentes sobrancelhas. Como as pessoas costumavam dizer sobre o tamanho do seu nariz: Que ele tinha uma nariz com um rosto.

Dois principais fato sobre ele, é que: mesmo com todo esse conjunto que faria qualquer um correr na primeira vista, Gragas ainda andava de tanguinha e tinha uma tatuagem escrita na bunda. "Orgulho De Ser Gordo". Havia mais uma coisa que ressaltar, ele sempre andava com um barril embaixo do braço ao qual ele deu o nome de "Jertrudes".

― Gragas! - Disse Fortune com um grande sorriso.

― Senhorita Fortune ― Respondeu sorrindo - Bem vinda! Como você está?

― Tudo bem! ― disse Ela. ― Escute, você está ocupado?

― Se estou ocupado? ― Exclamou Gragas ― Bem, tenho apenas que ficar jogando esses idiotas não pagam de vez em quando. Também tenho passado dias acordado procurando uma formula para minha bebida perfeita. Mas afora isso... bem, nada de especial. Por quê?

De onde Fizz e Nami vinha provavelmente não existia sarcasmo, por isso eles muitas vezes não o percebia, a menos que estivessem prestando muita atenção. Que não foi esse o caso.

― Ótimo ― Disse Fortune ― Onde a gente pode conversar?

― O quê? ― Gragas

― Precisamos conversar ― Disse, num tom de urgência.

― Tudo bem ― Respondeu Ele ― Pode falar.

― E beber. Temos que conversar e beber.

Gragas ponderou o que ela disse.

– Certo! Eu quero ver beber mais do que eu! Tá na hora de encher o pote!

– A bebida só é um problema quando a caneca está vazia. - Miss se virou para os outros - Vocês quatro, podem me esperar dentro do bar.

Todos entraram no local. Miss e Gragas foram para os fundos do estabelecimento e o restante se acomodou em alguma mesa.

― Seis sucos de laranja ― Disse Lux ao barman do Fúria da Bebedeira

O barman ajeitou os óculos, suco de laranja em um local onde piratas costumam frequentar não era algo muito comum. Ele encarou Lux. Ela sorriu para ele, o barman encarou Ezreal. O explorador sorriu para ele, sem graça. Virou-se para trás e dirigiu um sorriso sem graça ao resto do bar, caso alguém mais tivesse ouvido o pedido. Ninguém tinha ouvido nada, e ninguém entendeu porque Ezreal estava sorrindo para eles daquele jeito.

Não demorou muito e os pedidos chegaram. Lux colocou três moedas de ouro no balcão, dizendo:

― Pode ficar com o troco.

― O que, três moedas de ouro? Muito obrigado, senhorita.

― Bem ― Disse Lux olhando para Nami e Fizz ― Como vocês conheceram a Miss Fortune?

― Certo ― disse Fizz ― Vou tentar explicar. Deixe ver...

Antes que Fizz conseguisse dizer algo Nami bateu involuntariamente na bandeja do garçom e todo o chope foi derramado em um brutamontes atrás deles. O homem montanha se levantou com cara de poucos amigos. A sereia tentou desfazer o ocorrido já se levantando e pedindo desculpas, mas o homem não quis saber e jogou contra ela uma caneca de cerveja. Ela conseguiu desviar e o projétil foi direto em um pirata mal encarado no outro lado da mesa.

OST

Alguns minutos depois Gragas e Miss Fortune voltaram dos fundos.

― Eu acho que isso é o suficiente ― Disse ela

Gragas assentiu

― claro que sim, tem rum e cerveja o suficiente por três meses nesse carregamento.

― Certo, vou levar. ― Confirmou ela

Miss Fortune se chocou contra um homem que vinha saindo de costas, apressado. A pressa do desconhecido se devia em parte a uma lança cravada no peito. Logo depois caiu duro aos pés dela. Gragas e Miss examinaram o lugar, um machado grande passou zunindo até se cravar na parede.

Uma segunda olhada constaram que ele provavelmente fora atirado ao acaso. O lugar estava um alvoroço de homens em luta. Miss se afastou quando uma cadeira voou em sua direção, se arrebentando no outro lado da rua.

― O que está acontecendo aqui? - Gritou Gragas em pleno pulmões

E todos no local pararam subitamente olhando para ele

― Quem começou isso? ― Perguntou ficando vermelho e todos ali sabiam que isso não era um bom sinal

Subitamente todos os valentões apontaram para Nami. Ela estava montada nas costas de um pobre homem que era alvejado em fúria por seus socos.

– Namiiiiiiiiii - Gritou Fortune fuzilando ela com os olhos

Nami parou de repente e engoliu seco quando ouviu a capitã chamar o seu nome. Um homem forte encarou Fortune.

― Eu pensava ― Disse ele ― que lugar de mulher fosse no fogão cozinhando e cuidando dos filhos. Não brincando de capitã.

Os seus capangas riram.

― Algum problema? ― Perguntou ela tentando manter a calma

― Sim ― Ele continuou ― No dia que uma mulher fizer alguma coisa de útil eu vou enfiar minha cabeça no lixeiro gritando "eu quero minha mãe" e os meus rapazes vão ficar pulando cantando: coelhinho azul.

Os homens riram mais alto. Bem amigos leitores, provavelmente pelo que vocês conhecem da nossa Fortune, isso não foi uma atitude muito inteligente deles. Depois de alguns minutos. O grandalhão estava com a cabeça enfiada no lixeiro chorando copiosamente gritando por sua mãe o os outros estavam pulando de uma perna só, chorando e cantando coelhinho azul.

Miss Fortune pagou a Gragas com o dinheiro que estes homens "gentilmente deixaram cair". Logo em seguida, ela deu um cascudo em todos, incluindo em Ezreal e Lux. Por fim ela saiu puxando Nami pela orelha até de volta para o barco.

Dois dias depois...

Enquanto se dirigiam até Freljord. Miss Fortune castigou sua tripulação pelo ocorrido. Fizz foi obrigado a tirar todo o lodo e mariscos que grudavam no fundo da embarcação. Enquanto a Nami, ela teve que limpar todo o convés e descascar batatas. Nem mesmo Ezreal e Lux escaparam da loucura, que diga, das ordens da capitã. A dupla ajudou no que era preciso, hora limpando o convés, hora remendando partes que teimavam em cair na lateral do barco.

Que por sinal, era um trabalho que Ezreal exercia com medo. Pois ele ficava precariamente pendurado na lateral por uma corda pregando partes soltas da madeira do navio. Toda vez que olhava para baixo, ele via o tubarão de Fizz olhando para ele com um sorriso demente.

Assim eles passaram um tempo. Nami estava dormindo apoiada sobre o escovão e uma pilha de batatas descascadas, Ezreal e Lux descansavam junto com Fizz.

― É sempre assim? ― Perguntou Lux. Ela tentou mudar de posição, mas suas costas reclamaram devido ao esforço de limpar o convés.

― Não, hoje foi tranquilo, ela estava de bom humor. ― Respondeu Fizz

Ezreal bufou. Seu corpo estava entrevado e seus músculos doíam

― Vocês dois deixam ela explorarem ambos assim. Se fosse eu, já teria dado o fora. Principalmente a Nami, ela é a que mais sofre!

Nessa hora, Nami deu um ronco e balbuciou algumas palavras com: Batatas, terríveis batatas. Logo depois ela se virou puxando o escovão para si como um ursinho de pelúcia e voltou a roncar. Fizz sorriu

― Então é assim que vocês vêem!

― O que quer dizer? ― Perguntou Lux

<>>>>>>>>>> (RECOMENDO ESCUTAR ESSA OST)

Miss Sarah Fortune tinha a responsabilidade de uma tarefa monumental a si mesma, a de transformar uma cidade. Quando sua mãe foi morta, ela cresceu cercadas por lobos, mas venceu a alcatéia. Agora ela lutava para moldar o espírito livre de Bilgewater, como uma entidade política autônoma. Seus objetivos pareciam impossíveis, mas com suas habilidades e convicção, Sarah Fortune já tinha feito progressos significativos para a construção de um Bilgewater melhor.

Ela logo cresceu e se tornou importante, tinha um grande e poderoso navio onde todos respeitavam e temiam. Com uma tripulação de dezenas de homens e mulheres. Mas ela perdeu tudo. Ou melhor, ela entregou tudo. Desde muito cedo ela viu o pior do mundo. Viu a pior face do homem, a escravidão. Ela jurou para si mesma, que um dia iria banir a escravidão de Bilgewalter.

Foi quando ela viu a mim e a Nami. Nami havia deixado a segurança de sua casa, exilando-se, pelo menos temporariamente, em uma tarefa aparentemente impossível. Apesar de todas as dificuldades, ela se lançou jogando tudo para trás, família, amigos por um bem maior. Jogado em um mundo alienígena onde cada coisa era nova e estranha. Ela estava desprotegida, em uma jornada ao errante e ao incógnito.

Eu tive uma história parecida. Sempre costumava sair escondido da cidade procurando por encrenca. Em muitas aventuras acabei por tornar-me um poderoso guerreiro com afiada desenvoltura, a qual permitia escapar do perigo com facilidade. Um dia eu retornei à minha cidade, mas não encontrei ninguém. Por dias procurei por minha família e amigos, todos sumiram. Sozinho. Por anos, vaguei pelo oceano, usando das habilidades que havia aprendido enquanto jovem para sobreviver. Até que um dia descobri o porto de Bilgewater. Mas fui capturado e levado como escravo. Foi lá onde encontrei Nami. Nós dois logo nos tornamos melhores amigos. Mas ainda sim escravos. Éramos maltratados todos os dias sem esperança, eu apenas esperava o dia de morrer. Nami foi a que mais sofreu, os homens tiraram dela sua inocência e sua esperança.

Foi quando eu a vi. Miss Fortune. Ela comprou todos os escravos e libertou todos que estavam presos. Mas ela pagou um preso alto. Ela vendeu quase todos os seus tesouros e seu grandioso barco que pertencia a sua mãe, para comprar todos os escravos e acabar com isso em Bilgerwater. Nós dois fomos libertados graças a ela. Mas ainda sim não tínhamos lugar para retornar. Foi quando ela nos acolheu. Juntos conseguimos comprar esse barco caído aos pedaços. Marcando para nós três, um recomeço. Aos poucos os chamamos de lar e a nós mesmos, de família.

Nami se apegou bastante com ela. Um tipo de relação especial as liga. Os duas parecem perfeitas uma para a outra como amigas. O despreocupado, brincalhão, às vezes até o jeito inocente de ser de Nami. Contrasta com o jeito serio, maduro e sensual de Fortune. Elas aprenderam a se respeitar. Nami vê a capitã, alguém para se guiar e até alguém para que cuidasse dela que segurasse em sua mãos e a levantasse quando não houvesse mais forças. Sarah vinha em sua amiga sereia, um refúgio, a toda a preocupação e violência que a cercava, o desejo de vingança era aplacado pelo riso inocente dela. Então uma relação de irmã mais velha e mais nova se fez entre elas.

― E você Fizz o que encontrou?

― Eu?

Fizz não tinha parado para pensar nisso. Todos os dias que passou sozinho no oceano sem famílias sem amigos, sem um lar. Fizz decorreu um tempo olhando para cima e enfim sorriu abertamente

― Eu encontrei um lar.

Eles foram acordados da imersão quando perceberam Miss Fortune pegando Nami no colo. Nami sorriu e se aninhou nos braços dela. Fortune sorriu e olhou para eles.

― Chegamos! - Disse ela sorrindo - Chegamos!

Ela olhou para Fizz:

― Bom trabalho, estou orgulhosa de você.

Fizz assentiu sorrindo de orelha a orelha. Nami ainda dormindo deu um pequeno riso.

― Muito bem. Vejam lá fora ― Disse Miss por fim ― Bem vindo a Freljord!
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OST

Em algum lugar de Runeterra...

A lua reinava soberana no céu iluminando com uma luz diurna os prados e as ruínas de uma fortaleza abandonada que se erguia desafiando o próprio tempo. Dentro dela, uma biblioteca infinita, com prateleiras se alongando em todas as direções, pilhas em cima de pilhas. Cada livro com uma capa preta sem título gravados.

Em uma sala circular as paredes de pedra estavam frias e úmidas, o silêncio fantasmagórico era apenas quebrado pelo o som constante de gotas caindo sobre o calçamento de pedra e musgo. A morte estava presente ali, no silêncio sepulcral. O local era o berço da morte. Atrás daquelas paredes medievais estavam corpos de vários indivíduos submetidos as mais vis tortura, antes de serem abençoados com a liberdade. A liberdade da morte.

Mas todo o silêncio foi estilhaçado por um grito, um grito quase inumano. Um berro revestido de dor e desespero. Logo em seguida, uma voz hedionda foi reverberando pelas paredes rochosas. Uma voz não humana.

— Cobaia número: C375-FG. Inicializando análise. Responda as minhas perguntas e identifique-se — Disse a voz

— Misericórdia! — Rebateu a outra voz

— Está é uma resposta inadequada, sua colaboração será fundamental. A cooperação é necessária.

O local era uma sala circular onde estava um homem maltrapilho acorrentado sobre uma mesa de metal.

— Não darei nada a seres como vocês! - Rosnou ele

— Isso não é opcional. Inicializando primeiro teste.

Um som agudo e estridente de corrente elétrica veio antes que homem gritasse em agonia. A força esmagadora o dominou. Ele gritou quando a dor explodiu em seu corpo, forçando-o a se debater. A aflição revirou os seus olhos e tomou sua voz em um grito surdo. Seus pensamentos se apagaram quase perdendo a consciência enquanto a eletricidade navegava pelo seu corpo. A sua visão ficou turva e seu corpo perdeu toda a força.

Logo em seguida, seus músculos ficaram paralisados, a corrente anulou os impulsos elétricos do corpo bloqueando cada membro. Todos os músculos se contraíram e quando estava para abraçar a morte, a dor se esvaiu. O homem tossiu. Com esforço ele olhou para cima lutando com todas as forças para se manter consciente. Ele viu a criatura o dissecando com o seu olho hediondo.

Há muito tempo, quando o mundo era jovem, e o tempo cronometrava suas primeiras eras. As criaturas do Void habitavam o mundo dos homens. Estes seres traziam ao mundo mortal fome, dor e loucura. Criaturas abissais que aprenderam a se alimentar de todos os vícios humanos arrasando a terra como uma mazela indomável. Incontestados, os monstros avançaram por campos, florestas e cidades fagocitando tudo que era mal e bom. Transformando o que era vivo e verde em uma em uma vastidão estéril. Foram banidas para o vazio onde lá permanecem. Mas ouve alguns que encontraram o caminho de volta para o mundo mortal.

Agora abrigado nessa fortaleza em ruínas, nas profundezas escuras e abissais. Sobre as paredes rochosas. Esta criatura vê seus semelhantes do Void, como um incômodo. Seres primitivo que tendem a comer e destruir tudo o que ele possa analisar e estudar. Uma criatura vasta de uma insaciável fome de conhecimento.

Com uma cabeça flutuante que apesar de sua falta de asas ou características físicas semelhantes, simplesmente paira acima do solo sem esforço aparente. Este ser não possui face mas um único e grande olho penetrante que arde em malícia. Tal criatura é uma massa grotesca em um conjunto de tentáculos. Vel´koz, o olho do vazio. Ele analisou o homem com um interesse voraz.

— Intrigante, o corpo humano consiste de aproximadamente 73,2% de água. A eletricidade parece causar efeitos severos.

O pobre homem juntou o que lhe restava de fôlego

— LOOOOOOOUCO! — Rosnou ele

Vel´koz passou um dos tentáculos sobre o rosto de sua cobaia estudando os efeitos do choque.

— Por definição eu não sou louco. — Respondeu em fim — Loucura é uma disfunção neurológica. Eu não sofro tais fraquezas de sua espécie.

Ele se afastou se certificando estar em uma distância calculada

— Suas chances de sobrevivência são menores que zero. Você pode sentir uma leve...Incineração

Seus tentáculos se projetaram para frente e uma luz brilhou em sua íris. Com um clarão um feixe de luz atravessou o homem. A reação foi instantânea, o fogo se espalhou pelo corpo transformando-o em tocha incandescente. Por etapa, o fogo consumiu atingindo apenas a primeira camada da pele — Epiderme. A dor era incontrolável e a sensação era calcificante. A impressão era demonstrada pelos berros quase inumanos emitidos pela vitima e as contrações, espasmos Inúteis de se livrar do fogo devorador. Depois, as chamas foram mais profundas, atingindo os nervos. Por fim a combustão, tão profunda e tão intensa que atingiu os músculos e ossos. Os tecidos ficaram negros e sem vida, até que o próprio deixou de gritar e se debater abraçando, por fim, a morte.

— Intrigante reação a dor, agradeço por sua...Colaboração. — Vel´koz tomou nota — Cobaia número: C375-FG; gênero: macho; raça: Humano; Tipo sanguíneo: O positivo. A cobaia não sobreviveu à 10 segundos de exposição ao calor intenso. Resultado final: Combustão total da carne e combustão parcial dos ossos. Até o presente momento, ninguém sobreviveu aos testes preliminares.

Seus tentáculos projetaram mais uma linha de anotações

— Resultados obtidos sobre a raça humana: Ossos são inflexíveis, Lágrimas não tem função alguma, órgãos não podem ser removidos sem a segurança apropriada. A raça humana é uma espécie frágil. Nota: Ser mais cuidadoso com as demais cobaias; Próximo teste: Exposição ao frio intenso.

Um homem entrou sozinho na fortaleza passando pelos rochosos corredores medievais. Os retratos dos antigos moradores ainda estavam cravados nas parede recobertos de mofo e poeira. Eles encaravam o visitante com semblantes presunçosos. O rapaz desceu as escadas até o ultimo andar. A porta estava balançando ligeiramente. Por detrais dela, um clarão veio como um relâmpago azul. Ele empurrou a porta entrando na sala. Vel´koz se virou para recebê-lo.

O rapaz não pareceu temer a criatura mas pelo contrário, sorriu para ela. O sujeito estava bem trajado, um sobretudo de couro e braceletes e ombreiras douradas ornavam sua roupa. Sapatos impecavelmente polidos, uma barba bem aparada corria pela sua face, cabelo longo e sedoso perfeitamente cuidado e um sorriso presunçoso no canto da boca. Ele empurrou para cima seu chapéu de couro com o dedo de três pontas revelando seus olhos maliciosos.

— Aaaah, seja bem vindo. Outra cobaia de valor — Vel´koz analisou o homem — Humanos, sua espécie me intriga. Eu preciso saber mais. Simples, confusos, porém...Excepcionais.

Vel´koz se aproximou do visitante

— Raça: humano, macho, caucasiano, medindo aproximadamente um metro e oitenta, perfeitamente saudável, idade aproximadamente 28 anos. Sua colaboração será fundamental. A cooperação é necessária. Identifique-se.

— Calma ai parceiro, fique longe. Ninguém encosta no chapéu - Respondeu ele - vim trazer apenas uma mensagem, uma proposta. Pode me chamar de Twisted Fate o mestre das cartas, ou TF se preferir.

Vel´koz balançou os tentáculos nervosamente

— Twisted Fate, interessante. Qual mensagem seria essa?

— Vim em nome de Vladimir.

Por um tempo os dois conversaram. A lua seguiu seu trajeto natural pelo céu estrelado, lá fora, as folhas das árvores e gramíneas dançavam ao sabor do vento em um chiado constante. Enfim, os tentáculos se balançaram e Vel´koz reproduziu um som grave, com que os humanos chamam de risada.

— Eu apenas busco conhecimento. — Disse ele — O recurso mais valioso de todos. Você já tem minha resposta. Agora vá, humano. Não quero outros visitantes novamente.

TF franziu o semblante

– Novamente? Outros estiveram aqui?

Os tentáculos de Vel´koz mexeram nervosamente

— Siiiiiim. Um outro humano... Bem diferente.

— Diferente?

— Um jovem garoto — Respondeu — Ele tinha algo dentro dele, algo obscuro que me fez lembrar o Void. Ele me fez uma proposta, mas eu neguei.

— Quem era?

— Malzahar — Respondeu Vel´koz — Ele se chamava, Malzahar. Disse que iria trazer o vazio para esse mundo e precisava de minha ajuda. Mas não me juntarei aos meus irmãos primitivos. Ele disse que iria atrás de uma maga da luz para o sacrifício final. Disse que o poder dela era fundamental.

Os lábios de Twisted Fate se alongaram em um sorriso.

— Maga da luz...Entendo.

— Agora vá, humano.

Twisted Fate sorriu e uma luz emanou em sua volta. Um circulo de cartas místicas sugiram sobre os seus pés

– Luxuanna Crowguard. — Disse ele — As cartas estão na mesa. Que comece o jogo!

A luz brilhou intensamente e ele sumiu.


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Notas finais do capítulo

Irei deixar aqui com vocês duas excelente fics, leiam, vale a pena!

Demacia's Wings
http://fanfiction.com.br/historia/466088/Demacias_Wings/

A Vida de Amumu
http://fanfiction.com.br/historia/454666/A_Vida_de_Amumu/


Bem pessoal, mais uma vez peço perdão pela demora. Mas espero que tenham gostado. Por favor, COMENTEM!



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