O Trono de Gelo escrita por DISCWOLRD


Capítulo 3
A Outra Carta


Notas iniciais do capítulo

Eu peço perdão, meus amigos, pelo diminuto tamanho do capitulo. Mas ao mesmo tempo que me desculpo por seu tamanho, sinto a necessidade de coloca-lo para explicar as coisas sobre Freljord situar muitos dos leitores.

Inicialmente este seria o capitulo numero 2, mas resolvi posta-lo posteriormente. Bem, estão bem corridas as coisas na faculdade e no trabalho e no meu tempo livro digito e estes duas semanas foram terríveis para mim.

Em todo o caso, esse texto foi uma adaptação de várias informações e pequenos textos sobre Freljord da Riot. Eu apenas criei um amalgama deles, agora, apresento a vocês caros leitores, minha visão sobre Freoljord. Algumas coisas foram mudadas.

OBS: para quem não sabe, Lyte é aquele velho da loja do aram (veja o link)

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OBS: na capa, esquerda (Avarosa - ancestral de Ashe), direita (Serilda ancestral de Sejuani) e Lissandra no meio

OST

Uma brisa suave soprou as copas das árvores com um doce chiado, alisando a grama a seus pés e agitando as árvores da praça ao seu redor. Ezreal segurou firme a carta do seu tio entre as mãos. E tudo ficou em silêncio, com exceção dos ramos das árvores fustigados pelo vento. Ezreal estava sentado no banco da praça havia alguns minutos. Depois, se levantou e caminhou até o pequeno lago, olhando água. Jogou uma pedra e ficou vendo-a ricochetear sobre a superfície, produzindo pequenas ondas.

Um ramo estalou quando Lux se aproximou por trás. Ela o beijou carinhosamente. Sabia que não era hora para seus chiliques, pois fora por aquela carta que tio do seu namorado se despedira. Ezreal respondeu com um pequeno sorriso. Lux olhou na mesma direção que ele.

– Ez, eu...

Ezreal sorriu.

– Não se preocupe – respondeu ele, voltando seu rosto para ela. – Não posso mudar o que se foi. As coisas são como são. E, por mais que ranja os dentes, nada irá mudar.

– Isso foi maduro de sua parte

– Eu vi essa frase em um filme –, disse ele com um pequeno riso.

Lux olhou para a folha que estava na mão dele.

– Essa é a outra parte que seu tio mandou? – Perguntou ela, apontando.

Ezreal assentiu

– A outra parte da última carta.

Ezreal suspirou e, levantando a carta, a leu com voz alta e clara:

OST

Documento número, 230. A História.

“Uma parte da história era conhecida por alguns mas, a história completa, ninguém conhecia. Com o passar dos tempos, a história se perdeu, mas eu a desvendei. Anivia me expôs a verdade.

Ezreal, sei o perigo que te aguarda vindo até Freljord, mas tenho que te contar a verdade sobre essa terra. Muitos outros segredos se revelaram, mas eu sei que Anivia te guiará. Você pode, meu amado sobrinho. Você é tão forte quanto sua irmã em Ionia.

Dizem – e talvez seja verdade –, que, se você fechar os olhos e concentrar-se, poderá ainda ouvir os gritos dos derrotados caindo, uivando na ponte em direção ao abismo. Pode, também, ouvir o som das espadas chocarem-se e o clamor de lamentações dos mortos caindo na escuridão sem fim.

Ela é mais que um simples ponte. Talvez a própria tenha sido feita de pedra e cimento. Mas, hoje, é a responsável por sustentar o peso de toda Freljord em suas costas. O destino dessa terra foi decidido nessa ponte eras atrás, em uma batalha longa e sangrenta. A guerra deixou cicatrizes a esse lugar gelado. Muito antes de Ashe e Sejuani, antes mesmo do ódio de Demacia e Noxus, antes que o deserto engolisse Shurima, antes que as primeiras invenções fossem concebidas em Piltover, antes que a poluição contaminasse Zaun, três jovens irmãs: Avarosa, Serilda e Lissandra, governavam Freljord sobre o trono de gelo.


Anivia guardara os céus e abençoara o reinado das três irmãs, o qual era justo e pleno. Mas isso tudo mudou. Os Observadores, seres desconhecidos de tamanho poder, presentearam as irmãs com sua magia e as concederam a imortalidade. Nem todo poder, porém, vem sem razão. Ele tem seu preço. Os Observadores, em troca, exigiram lealdade, então a ponte Howling Abyss foi construída como símbolo de um vasto império.

Mas esse preço era alto demais para uma delas: Avarosa. Ela gritou pela liberdade. Exigiu escolha! Ela semeou as sementes da rebelião e da traição. Apoiada por Anivia, Avarosa liderou um poderoso exército contra Lissandra e Serilda.

Então em Howling Abyss, a ponte que deveria ser um símbolo de lealdade, tornou-se o campo de batalha onde tudo aconteceu. De um lado, os Observadores; do outro, Avarosa e seu exército. Muitos morreram naquele dia, mas, no final, os Observadores caíram graças a Anivia, que deu sua vida para selá-los. No último momento, quando a esperança havia minguado com a morte de Anivia, e uma derrota e um fim eram iminentes, vendo a injustiça que se acometia, Serilda se aliou à irmã mais nova.

Avarosa e Serilda, juntas, selaram Lissandra. Não houve celebração ou canção com a vitória, pois as perdas estavam acima de qualquer sentimento de orgulho e luto. Serilda seguiu para o norte, onde iniciou o clã Garra da Neve, e Avarosa fundara, no sul, os Avarosianos.

Freljord ficara sem governo. Incontáveis clãs menores guerrearam pelo direito de governar essa terra congelada há séculos – e todos falharam. Agora, finalmente, duas grandes líderes surgiram para reunir as tribos menores sob suas bandeiras. As tempestades da guerra se aproximarão quando seus caminhos se cruzarem; então, mais uma vez, a batalha será travada e, mais uma vez, a terra será tingida de vermelho e os rios se tornarão sangue. As tribos se unirão sobre dois estandartes. Os Avarosianos, liderados por Ashe, antiga descendente de Avarosa, buscam uma unificação pacifica. A Garra do Inverno, liderados por Sejuani, antiga descendente de Serilda, a mais brutal e guerreiras das tribos, acredita que a paz não passa de um sinônimo da fraqueza, e que somente através da guerra eles purificarão a terra dos fracos.

Mas essas tribos não esperam o pior,pois ela, Lissandra, retornou, e seu poder é incontrolável. Somente o retorno de Anivia poderá detê-la.

Assim como diz a profecia:


"Das terras brancas, uma coroa para três cabeças. Quando os campos alvos forem tingidos de vermelho, e a esperança, desvanecida, quando os escudos trincarem e a morte abater sobre a neve espessa, a grande guardiã retornará e a coroa repousará sobre uma das cabeças. Para sempre, a escolhida reinará e se assentará no trono de gelo."


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