O Trono de Gelo escrita por DISCWOLRD


Capítulo 2
A Bruxa do Gelo


Notas iniciais do capítulo

O capitulo dessa semana seria outro, mas resolvi colocar esse mesmo. Bem espero que gostem, é a introdução de mais dois personagens conhecidos de todos.

OBS: Quintessência: A Runa de quintessência é aquela runa grande que você pode colocar no pagina de runas.



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OST

em algum lugar em freijord...

O vento uivava na fria noite, carregando um vento que mudaria o mundo. Uma comitiva de 10 homens andavam no silêncio da noite. Uma coruja piou, rasgando a calma. Ninguém relaxou até o pássaro voar dali. Os homens tremiam na noite fria, caminharam durante dias, mas o cansaço cobrava seu preço. Não tinham nem fôlego para pensar e seus corpos se moviam sozinhos, apenas pelo exercício repetitivo da caminhada. Os minutos se tornaram horas. Contudo, eles não podiam relaxar, não ainda; teriam que levar esse pacote para a rainha de Freijolrd, Ashe.

A temperatura caiu drasticamente, o ar tornou-se mais frio e mais denso. Como se o inverno tivesse chegado mais cedo àquele local. Os homens bufaram quando sentiram o frio, e seus músculos, cansados, tencionaram-se.


– Aceitem o frio. Relaxem, pois ele trará fim aos seus cansaços. – dDisse uma voz. Ela soava alto, como se estivesse encantada. Ecoando entre as arvores – Eu trago as boas novas!
– Preparem-se! – Ordenou o capitão da tropa. – Protejam a runa, protejam a Quintessência.

À sua volta, os guerreiros – homens do exército de Ashe –, moviam-se, empunhando espadas curtas e escudos de ferro redondos com símbolos de Avarosa.


– As eras passam, mais eu permaneço –, disse a voz novamente.

Os soldados procuraram, olhando por todos os lados, pois a voz reverberava porem todos os lugares. Mas, do meio da escuridão, um ser de aparência espectral, uma mulher, se movia na densa noite. Ela não parecia humana, exceto pelos longos cabelos brancos; e porque, onde deveriam estará os seus pés, havia um vestido feito de gelo que os cobria . A sua pele era clara e seus lábios carnudos eram de um tom arroxeado. O seu rosto era belo e orgulhoso, mas uma crueldade se mostrava nele. Os seus olhos, eram como uma máscara feita do mesmo material de sua roupa. Com elegância, ela deslizava como se seus pés não tocassem a impura terra. Os homens tencionaram os músculos com a visão da mulher na noite. A luz do luar conferia-lhe uma aparência espectral.

Os guerreiros puxaram seus arcos e dispararam uma chuva de flechas. A mulher ergueu a mão direita e gritou:


– Congele!

Os projéteis percorreram meio caminho até que se tornassem blocos de gelo maciços e caíssem inofensivamente no chão. Com um movimento brusco com a mão, ela lançou laminas lâminas de gelo que atingiram os soldados, e os homens tombaram com um grito estridente, caindo de peito no chão, onde se formaram formando-se poças de sangue. Apenas o capitão estava vivo, agora. Um urro escapou dos seus lábios quando ele viu os companheiros mortos.

A mulher sorriu, satisfeita com a visão dos cadáveres e do capitão impotente. O homem cerrou o punho em sua espada: ela era fina o bastante para penetrar na carne sem dificuldades e era suficientemente forte para atravessar a armadura mais resistente. Mas sua inimiga não era uma humana.

– Quem é você? Como ousa atacar um pelotão da rainha de Freljord?!
– Eu represento o fim de uma era e o começo de uma nova. – Disse ela. – Meus mestres viveram neste mundo, bem antes da humanidade reinar como espécie dominante.

A bruxa sorriu, se aproveitando-se da impotência e do medo do capitão. Ver um soldado experiente tremer a alegrava.


– Fui a escolhida, destinada a receber o dom dos observadores. Nossa fé é testada por um frio imperdoável e um inverno interminável. Uma provação que separa os dignos dos não dignos. Erradicando a dúvida e deixando a pureza. Os outros clãs lutam, como crianças abandonadas, quer elas emSão lutas sem sentido que não resultam em nada no fim. Eu tenho um propósito: preparar essa terra para novos mestres. Os observadores retornarão. Logo eu me assentarei no trono de gelo.

– Quem é você?

– Eu sou a bruxa do gelo, eu sou... Lissandra.

A neve subiu em sua a sua volta e as folhas das arvores chiaram como se seu nome fosse encantado e poderoso.

– Vim pegar aquilo que me é de direito! - Disse ela, com um sorriso na voz – O trono de Freljord... O trono de gelo.

Ela ergueu as mãos, como se vislumbrasse-se o futuro.

– Há muito tempo eu fui selada. Por séculos, me guardei em silêncio. Mas hoje, eu retorno. Hoje, minha vigília termina.

– Você não irá tocar no amuleto, bruxa! – Rosnou o capitão – esse poder não pode ser controlado!

O homem se lançou em direção a ela. Antes que sua espada rasgasse a sua carne dela, ele não conseguia mais sentir seu membro. Seus olhos se dirigiram ao seu braço até que vissem todo o seu membro congelado. Ele tentou se mover, mas suas pernas haviam se transformado em blocos de gelo.

– Por favor –, disse o capitão, em súplica. suplica – Nenhum humano pode controlar tamanho poder; não leve a pedra. Não leva a runa!

Ela se aproximou de seu rosto, e sussurrou:

– Eu não sou mais humana.

Logo em seguida, o gelo se espalhou, cobrindo todo o seu corpo do capitão, como um casulo de gelo. Lissandra empurrou o corpo congelado do capitão morro abaixo. O bloco de gelo percorreu alguns centímetros e se estilhaçou como vidro quando bateu contra uma árvore.

Lissandra ergueu a sua mão e, em sua palma, havia uma pedra. A natureza jamais havia polido uma pedra como aquela. Na superfície não havia uma falha sequer. A pedra tinha seis lados e era de um brilho próprio. A pedra era fria, com 20 centímetros de comprimento. Ela sabia que pedra era aquela, e estava ali para roubá-laar daquele homem. Ela era Uuma runa, uma das quatro partes da alma de Anduril, a runa de Glifo.

Uma sombra se projetou atrás de Lissandra, mas ela não se incomodou. Apenas revirou o olho, analisando a criatura. A estrutura da parte superior do corpo era semelhante aà de um gorila, mas ele era maior do que qualquer primata que existia. Não era um símios; não com toda aquela malícia em seus olhos. Duas presas que se projetavam para fora da boca e, em seu rosto, havia pelos vermelhos que mais lembravam uma barba.

A criatura sorriu maliciosamente. E enquanto apoiava um enorme porrete de gelo em seu ombro. Lissandra não se assustou com a besta. Pelo contrário, ela quase o ignorava.

– Fez o que eu disse, Trundle?

Ele assentiu.

– Do jeito como que você disse -, falou ele. – A tribo agora acredita em mim e, vaião seguir as minhas ordens.

Lissandra voltou sua atenção para a runa.

O rei dos trolls nem sempre fora respeitado pelos membros de sua tribo. Após falhar em derrubar o chefe covarde de seu clã, Trundle saiu em jornada às profundezas de Freljord, na busca depor uma arma poderosa o suficiente para provar seu direito de governar. Ele se esgueirara pelas terras negras de Lissandra e, lá, encontrara, escondido dentre muitos segredos ancestrais e perigosos, um bastão mágico e gigantesco de Gelo Verdadeiro, que nunca derrete, mesmo com um grande poder sobre nele. Fora quando a enraivecida Bruxa aparecera. Capturado por Lissandra, o troll desonesto firmara ou um acordo com sua capturadora e aceitara dela uma poderosa arma de Gelo Verdadeiro, em troca de um exército de trolls que seguiria os Preglacius. Ele batizara sua arma de "Boneshiver", e, com ela em mãos derrotara o antigo líder da tribo.

Com Trundle liderando a investida, a hora dos trolls finalmente havia chegado . Mas havia muitas mais coisas por trás de seu pelo, ele não iria se sujeitar a Lissandra por muito tempo. Ele estava apenas esperando a hora para agir e tomar Freljord para si. "Passe a perna em todo mundo que não puder descer o porrete, e desça o porrete em todo mundo que não puder passar a perna.", era seu lema.

– O que vamos fazer agora, senhora? – Perguntou Trundle.

Os lábios de Lissandra se esticaram em um sorriso malicioso.

– Nos preparar para a guerra.


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