Red Angel escrita por Malina Endou


Capítulo 32
Capítulo 32- Treinador procura-se.


Notas iniciais do capítulo

Yo!

Aqui está mais um capítulo de Red Angel!!
Agora como os meus testes estão a acabar terei muito mais tempo para escrever, por isso vou atualizar a fic mais vezes, já para não falar que esta temporada de Red Angel está quase a terminar!

Boa leitura!



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Pov Malina

—Muito bem! A equipa inteira tem que procurar um treinador!- ninguém abriu a boca. Os rapazes continuavam sentados, a olhar para o nosso capitão que tinha entrado na sede do clube com uma bola de futebol na mão. Sentia-me como no primeiro dia, mas, felizmente, muito tinha mudado- Não podemos que nos deixem fora do torneio! Rapazes, vamos todos procurar!-sentei-me um pouco melhor em cima do pneu gigante, pensando no que podia fazer.

—Podia ser um professor da escola?

—Sim! É uma boa ideia!- a ideia do Handa até nem era má!

—Que peça a senhora Natsumi Raimon.- Era notório o aborrecimento na voz do Someoka- Não foi ela que começou tudo isto?- retirou os braços de trás da cabeça e encarou de lado a ruiva atrás de si- Se ela tomou a decisão de despedir o Fuyukai por sua conta e risco, agora tem que assumir a sua responsabilidade.- Os rapazes apoiaram totalmente. Concordava um pouco com o que o Someoka dissera, mas preferia ver o Fuyukai fora da Raimon do que continuar a cruzar-me com ele todos os dias depois do que aconteceu.

—Acham mesmo que com o Fuyukai ainda na equipa, teríamos conseguido sequer jogado?- não conseguiram responder, sabiam que ela tinha razão.

—Mas pode-se dizer que foi um pouco imprudente.- Creio que ela não esperava a intervenção do Megane- Teria sido muito melhor atrasar a despedida até que tivéssemos outro treinador, não era?

—Já chega!- aquela competição de quem tinha mais razão estava a ser absurda- Isto não serve para nada!- vi-os a todos a encarar-me, deixando-me completamente envergonhada pela minha figura e pelo grito que dei. Sentei-me novamente no pneu, fixando as minhas chuteiras.

—Agora que penso nisso... Malina, o teu pai não sabia jogar futebol quando tinha a nossa idade?- todos se voltaram novamente para mim- Será que o tio não podia ser o nosso treinador?

—Eu também pensei nisso e perguntei-lhe, mas ele recusou.- A desilusão foi total naquele clube- Ele já tem trabalho marcado para a próxima semana e tem de partir depois de amanhã. Será impossível. Lamento muito.- Todos eles pareciam estar pior.

—Sendo assim devemos esforçar-nos para encontrar um treinador!- e saiu sem nos dar tempo para resposta.

—Mas isso não significa que possa ser qualquer um. Tem que ser alguém que nos ajude a vencer.- O Mamoru voltou logo para trás após as palavras do Kazemaru e não disse nada.

—É verdade. Temos que ter muito cuidado também.- Concordava com o Domon. Depois do que aconteceu precisávamos de ter a certeza de quem iríamos colocar na equipa.

—Então como vamos encontra-lo?!- o Mamoru já estava exaltado. Claro que aquilo era frustrante, mas precisávamos pensar.

—Pois claro!- eu e alguns dos rapazes assustamo-nos logo com o Jin. Já me tinha esquecido que estava ali- Ainda que ninguém saiba que existo, se conseguirmos um treinador poderemos jogar. Já tenho outra razão para seguir adiante.- Aquilo era assustador e deprimente.

—Endou. Malina.- Assim que o Goenji nos chamou, ganhou toda a minha atenção- O dono do restaurante Rai Rai conhecia o vosso avô, não?

—Claro!

Quando dei por mim, fui agarrada pela mão pelo meu primo e puxada para fora da sede. Os rapazes vieram logo atrás de nós enquanto era praticamente arrastada pela cidade Inazuma pelo Mamoru. O Goenji tinha razão. O dono do restaurante parecia saber do que falava quando lá fomos daquela vez e creio que era isso mesmo que o Mamoru queria averiguar. E nem perdeu tempo a entrar no estabelecimento, cheio de pressa enquanto nós íamos a atrás e só me largou já junto do balcão. O dono do restaurante olhou para todos nós, com certeza que espantado por aquela invasão, mas logo pareceu não se importar muito e voltou aos seus afazeres.

—Por favor, seja o nosso novo treinador!- acabamos a pedir todos juntos.

—Vocês estão a distrair-me.

—Lamento imenso.- Pedi, pensando que talvez devêssemos ter tido mais calma.

—Mas diga-nos uma coisa! O senhor não conhecia o nosso avô? Sabia do caderno secreto! Então você deve saber muito de futebol, não?!- olhei para o Mamoru. Apressado como sempre.

—E é possível que tenha jogado futebol com o nosso avô, não é?

—Achas mesmo?!- encolhi os ombros.

—Sim, Mamoru! Ele conhecia o caderno secreto, então pode ter formado parte da Inazuma Eleven, não é?!- ambos olhamos para o dono do restaurante, vendo as nossas caras refletidas nos pequenos óculos escuros.

—E vocês já se esqueceram de tudo o que vos disse?- entreolhamos. Eu não me tinha esquecido- Acho que vos disse que a Inazuma Eleven só trás desgraças. Faz com que aconteçam coisas horríveis.- Alguns dos rapazes pareciam tão assustados como eu, ainda que me mantivesse firme. Aquele homem podia ser a nossa única salvação.

—Mas já chegamos tão longe! Por favor!- estava prestes a desesperar na forma como pedia.

O homem limitou-se a olhar para todos nós. O único som era o da comida a fritar para ser servida ao único cliente que ali havia. Nenhum de nós abria a boca, sérios para que ele percebesse que não estávamos a brincar. E o Mamoru era quem mais queria transmitir essa mensagem, estava quase deitado em cima do balcão.

—Ei rapaz.- Pensei que ele fosse dizer algo em relação à nossa proposta, mas limitou-se a levantar o menu para nos mostrar- O podem algo ou saem daqui.- Não podia acreditar que ele tinha dito aquilo.

—Está bem! Pois então vou pedir alguma coisa! Feliz?- e sentou-se. Mas ele estava a falar a sério?- Uma de massa.- E de seguida o homem pôs-se a preparar o prato. Olhei para o Mamoru e ele finalmente parecia ter descoberto uma coisa, pelo menos a sua cara de pânico mostrava isso- Acho que deixei a carteira no clube.- E olhou logo para mim.

—Depois de me teres arrastado aqui, achas que tive tempo de trazer a carteira?!- como é que ele podia pensar que tinha trazido o que fosse?

—É... Isso vai ser um problema.- Parece que não conseguia evitar rir com os nervos enquanto se voltava para o senhor- Chef, cancele a massa.

Obviamente acabou por nos mandar embora da pior forma; pegou nos meus companheiros - até mesmo no Kabeyama, o que me deixou chocada - e nas ajudantes, atirando-os para fora. Eu consegui escapar assim que o vi começar a passar-se, correndo para junto do Goenji e do Kazemaru que me puxaram para fora do restaurante a correr, soltando-me assim que chegamos à rua. Fui até ao Mamoru e ouvi-o resmungar com algo enquanto as lágrimas saiam. Rapidamente ajudei-os a levantar, um a um, enquanto o meu primo gritava para o Kabeyama sair de cima dele.

*

—Vamos! Não percam de vista a bola!

Após sermos expulsos do restaurante, não nos restou outra solução se não ir para o campo junto ao rio treinar, depois de irmos à sede buscar o que nos era necessário. Claro que seria apenas os passes, dribles e remates à baliza, ainda que já não se visse ninguém na ponte. O Mamoru foi todo o caminho a resmungar com a atitude que o homem teve, principalmente depois de nos ter expulsado daquela forma do seu estabelecimento. Felizmente, acalmou-se e acabou por esquecer - creio eu - o assunto assim que o treino começou.

—Kabeyama, é tua!- todos pareciam empenhados no treino, pelo menos na forma como corriam e jogavam, porém, assim que o Kazemaru fez aquele passe, ele foi direto ao Kabeyama, só que o próprio estava sentado no chão e a bola acertou-lhe de lado, fazendo-o mexer como se fosse gelatina de tão mole que estava.

—Kabeyama! O que estás a fazer?!- claro que o nosso capitão não podia deixar passar.

—Mas o que se passa contigo? Vamos, acorda!- ainda que o Handa tivesse razão, preocupava-me o Kabeyama. Estaria bem?

—Kabeyama? Está tudo bem?

—Kabeyama!- o Mamoru chegou logo a resmungar com ele.

—O que importa. Já perdemos.- Fiquei boquiaberta.

—O que estás a dizer?

—Se não temos treinador, não poderemos jogar. É tudo inútil.
Partia-me o coração ouvi-lo dizer uma coisa daquelas. Infelizmente, por muito que doesse, era verdade. Precisávamos de um treinador! Olhei para os rapazes e sentia-me uma nostalgia estranha... Parecia tudo exatamente igual como no início, quando cheguei à Raimon. Eles não podiam perder o interesse no futebol novamente, não depois de termos chegado todos até aqui!

—Não te rendas!- o Mamoru era impressionante- Encontraremos alguém que queira ser nosso treinador!- assenti. Claro que iríamos. E tinha de ser aquele homem. Mas como podíamos convencê-lo?

—Tens a certeza disso?- o olhar do Kabeyama era um pouco assustador- Tens a certeza absoluta de que teres treinador?

De repente, só se viu o nosso grande defesa a agarrar no capitão, fazendo-me dar um passo para lado, afastando-me. O meu primo começou a tentar livrar-se dele, mas o Kabeyama não perecia desistir e continuava a agarra-lo pelo equipamento, sendo arrastado pelo nosso goleiro, enquanto lhe fazia perguntas e o nosso capitão ia respondendo caminhando por todo o campo. Não pude evitar sorrir com a situação. Ainda assim, não deixei de reparar que o Domon parecia bastante alerta. Parecia que esperava alguma coisa... Alguém? Caminhei até ele vendo o seu olhar ser dirigido para a ponte onde estava...

—É o Kidou.- Os nossos dois companheiros que momentos antes nos fizeram rir, estavam agora ao nosso lado

—Será que nos veio espiar?- duvidava do Handa. Não parecia que o Kidou fosse alguém assim.

—Eu diria que veio rir-se da equipa que vai vencer ter de jogar.- E discordava ainda mais do Megane.

Corri até às escadas para ir falar com o capitão da Teikoku, mas o Mamoru conseguiu ser mais rápido, passou por mim com um sorriso e subiu-as, deixando-me no final delas antes de ir falar com ele no meu lugar. Porém, não pude evitar subir algumas só para ouvir o que diziam.

—Peço-vos desculpas pelo do Fuyukai e também pelo Domon Asuka.

—Pelo Domon não é preciso! Até nos calhou bem porque o Domon é muito bom no futebol.- Ambos olharam para o campo e eu não conseguia desviar os olhos deles, subindo mais um degrau.

—A verdade é que vocês me dão muita inveja.- Fiquei surpresa com as suas palavras, e ainda mais com o seu sorriso- Vocês sim são uma equipa e não nós. Se a Teikoku se manteve no topo do futebol nacional só se deveu à liderança do Comandante. A nossa equipa não tem nenhum mérito.- Como é que ele podia dizer uma coisa daquelas?!

—Não! Isso não é verdade!

—É um homem que não tem escrúpulos e se importa de magoar os outros para nos manter lá cima, mas já chega!- o Kidou estava realmente frustrado- Todas as nossas vitórias foram um engano!

—Já te disse que não é verdade!

—E o que sabes tudo a mais que eu?!

—Claro que sei!- o Kidou pareceu acalmar-se um pouco após a exaltação- Não te lembras de todos os remates que fizeram da outra vez? O meu corpo conhece muito bem o autêntico poder da Teikoku Gakuen!- como o entendia. Era difícil esquecer um poder daqueles. O Kidou surpreendeu-me novamente ao sorrir. Subi mais um degrau e quando dei por mim estava quase no final.

—Acho que o nosso jogo será muito divertido.

—Sim. E nesse então vou mostrar-te que estás muito engano em tudo.

—Tens a certeza de que poderemos jogar a final?

—Logo verás como encontraremos um treinador!

—Kidou.- Ambos se voltaram logo para mim- Já que estás aqui porque não treinas connosco?- o Mamoru sorriu de imediato.

—Mas eu sou vosso adversário.

—E que tem isso a ver?

—Ela tem razão. Somos rivais, mas hoje podemos ser companheiros!- assenti. O meu primo tornou a voltar-se para mim e ambos sorrimos.

—Talvez um dia.- Mas não fomos únicos felizes naquela situação, notou-se pelo sorriso dele antes de nos voltar as costas.

—É uma promessa!- ele limitou-se a levantar a mão em despedida após o meu grito.

Acabamos por descer novamente as escadas, felizes por aquela pequena conversa.

—E o que queria ele?- foi a primeira pergunta o Someoka fez, ainda que mostrava um pouco de despreza na sua voz.

—Nada. Prometeu que da próxima vez treinaríamos juntos!- os rapazes fizeram logo um grande alvoroço quando ele lhe deu a novidade. O Kidou tinha razão. Um dia teríamos como companheiro o grande Kidou Yuto.

—Pareces satisfeita.- Olhei para o Goenji e sorri.

—E estou!

Ficámos assim, só os dois,a encarar-nos enquanto à nossa volta os rapazes discutiam e tentavam arrancar todas as informações ao Mamoru que reclamava com eles. E eu não me importava de ficar assim para assim, num momento em que parecia só nosso, em que ninguém nos incomodaria. Seria o meu rosto quente. Queria dizer-lhe o que sentia o quanto antes, queria que ele percebesse que o queria como mais do que um companheiro, mais do que um amigo... Queria poder dizer a todos que tinha como namorado o Goenji Shuya.

—Malina!- podia jurar que a minha face tinha perdido toda a cor numa fração de segundos. Olhei para o cimo da pequena colina e vi lá a minha mãe acenar-me e sorrir, toda satisfeita e o meu pai ao lado com um saco de compras na mão.

—Filha!

—M-mãe? Pai?!- o que estariam ali a fazer? E porque estavam a descer as escadas?!

—São os teus pais?- olhei para o Goenji completamente envergonhada. Não que tivesse vergonha deles, longe disso, mas eles sabiam que eu gostava de alguém da equipa!

—Olá tia Alice! Tio Taro!

—Oh, Mamoru! Há quanto tempo.- Quando dei pelo meu primo já estava junto a eles.

—É verdade! Desculpem por ainda não ter aparecido lá em casa.

—Ora, não tem problema!- mantive a distância enquanto os via falar.

—A tua mãe é bonita.- Não consegui mais olhar para ele.

—Já se sabe a quem sais.- Olhei para o Kazemaru, contente pelo elogio antes de lhe dar um breve agradecimento e começar a correr para junto deles. Claro que estava feliz pelo elogio, mas ficaria ainda mais contente se tivesse saído da boca de uma outra pessoa.

—O que estão aqui a fazer?

—Viemos ver como está a correr o treino da nossa filha! Disseste-nos uma vez que era aqui.- O meu pai tentou dizer aquilo com o sorriso mais ingénuo do mundo. Como se eu não o conhecesse.

—Eu acho muito bem! A Malina é uma excelente jogadora.- Claro que o Mamoru não percebeu a intenção do meu pai.

—Nós sabemos que sim, querido!- a minha mãe é que parecia que tinha um radar qualquer ligado. Não parava de olhar para o campo e para os rapazes. Olhei por cima do ombro e todos os encaravam, bem como a Aki e a Haruna- E quem é ele, filha?- gelei. A minha mãe não podia ter sido mais direta.

—Ele quem?

—Ele!- apontei para um dos rapazes, assim que o Mamoru falou, tendo calhado no Handa- E ele.- De seguida no Megane- E ele também!- tentava a todo o custo não apontar para o Goenji- São eles todos! Eles são os meus companheiros de equipa!- acabei por rir com o nervosismo. Sentia que a minha cara estava mais vermelha que o meu cabelo.

—Malina...- murmuraram os dois.

—Mamoru!- comecei logo a empurrar o meu primo- Volta para a baliza! Vamos continuar o treino, rapazes! Eu também já vou.- Gesticulei tanto que parecia que me iam saltar os braços. Todos fizeram o que lhes pedi e começaram a andar para as suas posições iniciais. Porém, reparei que o Goenji voltou a cara para o outro lado, mas notava-se os seus ombros a mexer. Estava a rir da minha figura?!- Que vergonha.

—Ah! Então é o loiro!- como é que ela percebeu? Olhei para o meu pai e vi-o de olhos semi-cerrados a olhar para o Goenji que assim que se voltou para nós, pareceu arrepiar-se e voltar a cara para a frente antes de correr.

—É ele, não é amor?

—Pai!

—É sim, querido!

—Mãe!- bufei de frustração- Parem com isso! Voltem lá para casa!

Após muita insistência, lá acabei por convence-los a ir embora, dizendo que precisávamos mesmo de treinar e de nos concentrar. O meu pai passou todo o tempo a olhar para o Goenji como se o avaliasse só com o olhar e o nosso atacante mostrava não se importar muito com isso, o que me deixava extremamente aliviada. Despedi-me deles pronta para voltar para o campo, vendo a minha mãe a empurrar o meu pai, obrigando-o a andar, e eu, tive que encarar os olhares brilhares e sorrisos enormes da Aki e da Haruna. Elas tinham percebido toda a conversa.

—Então eles também perceberam?- assustei-me logo com a voz do meu primo, junto a mim, despedindo-se dos meus pais.

—Perceberam o quê?- encarou-me e deu um grande sorriso.

—Do Goenji!- a minha face tornou a ficar quente.

—Não! Não perceberam nada! Ninguém percebeu nada!- parei de abanar os braços e virei-me para o campo, correndo para a minha posição- Vamos treinar!

Sentia-me estranhamente feliz por os meus pais saberem quem era o Goenji, o meu primo também o saber e ainda ser seu amigo, mas de qualquer maneira, era vergonhoso tornar a olhara a cara do nosso atacante - coisa que evitei o resto do treino.


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Notas finais do capítulo

Reviews?!
Kissus!



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