Red Angel escrita por Malina Endou


Capítulo 29
Capítulo 29- Verdadeiro otaku


Notas iniciais do capítulo

Yo!!

Aqui está o capítulo 29 de Red Angel! Nem acredito que estamos a chegar ao capítulo 30! E no anime ainda só vamos no episódio 10! XD kkkk
Felizmente a fic está a andar depressa e queria agradecer a todos os que têm continuado a seguir a fic e a vida da minha menina!! :3

Boa leitura!



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Pov Malina

Todos nos reunimos junto do Mamoru que já estava a algum tempo sentado no banco a planear as nossas posições como fazia em todos os jogos. Esperamos um pouco até que ele dissesse algo, parecia estar indeciso sobre as posições, talvez pela ausência que o Goenji fazia na formação. Ele era sempre o primeiro atacante a ser escolhido e alguém precisa de ocupar o seu lugar.

—E no lugar do Goenji será...

—Serei eu, não é?- o Domon era mesmo a única escolha que tínhamos.

—Chegou a hora de usar o nosso Ás!- para mim surpresa, fora o Megane quem avançara. Estava a querer jogar?

—Ás?

—Graças à nossa infiltração no Maid Cafe, consegui compreender o segredo do futebol deles. Prometo-vos que comigo no campo, conseguiremos vencê-los.- Queria mesmo!

—Mas Megane...- receava que ele fizesse o mesmo que no jogo contra a Teikoku, e os rapazes pareciam pensar o mesmo.

—Está decidido. Vai o Megane.- Fiquei admirada com a decisão do Goenji.

—Ele tem muita vontade de jogar, assim que algo há de acontecer, seja o que for.- O Domon parecia também não se importar. Aliás, quem era eu para o fazer? Se ele queria jogar connosco era porque estava confiante de algo.

—Sim é verdade.- E levantou-se- Hoje tu será o nosso outro atacante, Megane.- Sorri antes de me aproximar dele. Coloquei-lhe as mãos sobre os ombros vendo-o encarar-me.

—Contamos contigo!- e sorriu-me de volta.

—Esperem um momento!- baixei os braços e encarei a Natsumi. O que se estaria a passar?- Têm a certeza de que querem que ele substitua o Goenji? Acho que é uma aposta muito arriscada.

—Voltará a fugir como no jogo contra a Teikoku.- O Kabeyama e os outros rapazes do primeiro ano pareciam não perdoar esse facto.

—Acalmem-se. Sei que hoje ele quer jogar a sério. Asseguro-vos!- até se podiam ver as chamas nos olhos do meu primo- Sou primeiro em acreditar que é verdade que tem muita vontade de jogar este grande jogo! Hoje vou confiar no trabalho de Megane Kakeru!

—Podes contar comigo sem a menor dúvida!- suspirei. Que dois.

Só me restava aceitar a decisão do meu capitão e apoiar o Megane da melhor maneira. Não sabia que tipo de habilidades ele tinha com o futebol, mas estava a torcer para que tudo corresse bem. E com essa decisão, todos fomos a correr para o campo. Enquanto ia para a minha posição, reparei que alguns dos rapazes continuavam não muito agradados com a ideia tomada, mas não podiam fazer nada. Ninguém podia. Claro que também me preocupava, mas tinha de ter fé nos meus companheiros!

*

A primeira parte do jogo não deu em nada. O placar continuava a zeros desde o início do jogo. O Instituto Otaku manteve a posse de bola durante praticamente todo o jogo, e o pior foi que se manteve sempre na defesa, passando uns para os outros sem nos dar hipótese de atacar uma única vez ou de ficar com a bola. E o pior nem era isso... As ações deles eram... Enfim... Diferentes. Ao passarem a bola entre eles, alguns agiam como se fossem robôs, havia um que se achava uma espécie de herói, outros que pareciam carros... Eu nem sabia mais o pensar sobre aquela equipa. E quando já não sabia o que fazer em relação ao que sobrava de jogo, o árbitro apitou para o final da primeira parte. Deslocamo-nos até ao banco onde as meninas começaram a dar a água e eu sentei-me no banco ao lado do Goenji. Não sabia o que me doía mais, se o corpo de tanto correr, se a cabeça da confusão que aquela equipa me fazia.

—Não atacaram uma única vez. Não se parece nada com o que havia imaginado.- Levantei a cabeça e agradeci ao Goenji que me entregara a botija de água.

—Ei, não dizias que tinhas percebido o futebol deles? O que se passa afinal?- o Someoka não era o único impaciente. Comecei a beber água

—Como é possível que não lhes possamos tirar a bola?- o Handa também estava.

—Comportam-se de uma forma tão estranha que não sei que vão fazer.- Lembrei-me então que o Kazemaru foi o último a defrontar o jogador que se fazia passar por herói. Fechei a tampa do botija antes de suspirar.

—Está tudo bem?- olhei para o Goenji e tentei forçar um sorriso.

—Vai ficar.- Ele sorriu-me também.

Sentia-me a corar levemente. Parecia que estava cada vez mais próxima do Goenji. Ele não imaginava como isso me deixava feliz.

—Que forma de atuar tão estranha.- Assustei-me de imediato com o Jin atrás de nós. Eu e o Goenji voltamo-nos logo para a frente enquanto um arrepio me percorria a espinha. Há quanto tempo estava ele ali?

—Olha quem fala.- Ri-me com o comentário dele, com o meu coração ainda a saltar devido ao susto.

No banco da Otaku, o ambiente era bem diferente. Todos estavam extremamente calmos, o treinador continuava a comer as suas melancias, e os jogadores pareciam mais preocupados com o jogo em mão do que a segunda parte da partida. Não estavam preocupados com o facto de podermos ter alguma coisa preparada para eles?

—Não há quem entenda esta equipa.- Assenti. A Natsumi tinha razão.

—Não importa! Na segunda parte vamos conseguir-lhes tirar a bola.

Para o Mamoru era fácil falar. Ele ficava na baliza e nem imaginava o quão estranho era tentarmos tirar-lhes a bola. Só as atitudes deles nos tiravam a vontade de o fazer. Porém, algo havia mudado. O pontapé inicial foi dado por eles e sem esperar nem um segundo, começaram logo a partir para o ataque. Não estava à espera! Pensei que se iriam limitar a passar a bola entre eles como na segunda parte e fazer um ataque surpresa, mas ao que parecia, a primeira parte foi como uma espécie de aquecimento para eles.

—Rapazes, baixem todos para a defesa!- e com a minha ordem, todos começamos a correr.

O tal herói avançava com a bola a toda a velocidade em direção à nossa área de jogo, deparando-se com o Max à frente o qual o tentou deter. No entanto, para superar o nosso jogador, ao que parece, usou uma técnica que substituiu a bola por uma... Melancia?! Pelo que tinha ouvido, a técnica era FAKE BALL, algo que deixou o pobre Max sem reação com a fruta de baixo do pé. A bola foi logo passada para outro jogador que estava perto da área da nossa baliza, e foi nesse momento que um dos avançados pegou no Moe como se fosse uma espécie de taco de beisebol, antes de o fazer bater com a cara na bola, realizando a técnica DOKONJO BAT. Infelizmente apanhou o Mamoru de surpresa, deixando a bola entrar e fazer golo. Ninguém podia imaginar que eles tivessem um truque daqueles guardado.

A bola voltou ao meio campo e era a nossa vez de dar o pontapé inicial. Era estranho não ter o Goenji a meu lado e sim o Megane.

—Não deixarei que eles nos superem!- como atacante tinha de fazer alguma coisa.

—Claro. Eu disse-vos que subestima-los seria má ideia.

Mal se ouviu o apito do árbitro, o Megane passou-me logo a bola, mas não fomos os únicos a movimentar-nos. A equipa Otaku retrocedeu toda para a defesa. Nós continuamos a avançar, e eu seguia com a bola conseguindo livrar-me de dois adversários que ma tentaram tirar. Sabia que não devia subestima-los, mas eles não me pareciam grande coisa no que dizia respeito a defender ou a tentar roubar a bola. Ouvi a voz do Mamoru a gritar para que continuasse e marcar, porém, tive que parar mal os três defesas começaram a fazer a técnicas deles, GORIMUCHU, a para eles começaram a mexer rapidamente os pés a ponto de fazer o pó do chão levantar todos os lados.

—Não consigo ver nada!

Tive que pôr os braços à frente da cara para evitar a areia no meu único olho aberto. Só que isso não me ia deter! Iria fazer a God Shot fosse como fosse, a qual passou a poeira com toda a sua velocidade e força. E assim que foi possível ver novamente, dei com o goleiro deitado no chão, ao lado da baliza, cansado e a bola... Não tinha entrado.

—Tinha a certeza que tinha rematado para a baliza.- O que se estava a passar?

Com todos foi o mesmo. A Otaku continuou sempre com a Gorimuchu para nos tentar parar, mas ainda assim os nossos jogadores tentavam a sua sorte e chutavam, mas as bolas acabavam sempre na mesma... Defendidas. O Someoka também rematou e eu tentei mais uma vez fazer o mesmo... O resultado foi igual. A bola não entrava e o cenário parecia que não mudar. Mas como é que eles conseguiam? O tempo passava e nós continuávamos a perder por um golo. Precisávamos de marcar! Do banco também pareciam confusos com o que se passava; o Goenji não parecia nada feliz, talvez estivesse chateado por não poder jogar, a Natsumi - à maneira dela - tentava incentivar-nos, enquanto a Aki e a Haruna pareciam preocupadas ao ver-nos jogar.

Mais uma vez, o Someoka conseguiu tirar-lhes a bola e eu comecei uma vez mais a correr a seu lado, recebendo a bola assim que dois adversários partiram para cima dele. E ao aproximar-nos, eles começaram novamente a levantar poeira para nos tapar a visão. O que faríamos?! Se o Megane sabia mesmo como era o tipo de jogo deles, era hora de nos mostrar isso. Mas tinha de continuar, tinha de tentar, só que... Do que valeria quando o resultado era sempre o mesmo. Precisávamos de fazer alguma coisa!

—Não, Malina! Não remates!- o grito do Megane fez-me logo deter o pé no ar e um dos nossos adversários aproveitou para me tirar a bola, pondo-a para fora do campo.

—Já sei qual é a razão para que não conseguiam marcar!

Foi então, quando a poeira começou a dispersar-se, que consegui ver onde estava o Megane e fiquei boquiaberta com o que via. O Megane estava a agarrar os calções do rapaz herói que com o goleiro e outro defesa empurravam a baliza para o lado.

—Estão a mexer a baliza?!- como assim? Isso era permitido?

—Esse era o motivo para os remates não entrarem.- O Goenji tinha razão. Cada vez que tentávamos rematar, eles desviavam-na.

—Raios! Como descobriste?

—Lembrei-me do episódio vinte e oito do Kamen Soldier quando os extraterrestres tentaram um plano parecido contra o Kamen Soldier para que acreditasse que os seus ataques não lhes fazia nada. Foi então que me dei conta que toda aquela poeira não era mais que um engano.- Era isso? Tudo com base do episódio de um anime? Era estranho, mas tinha que admitir, o conhecimento do Megane era impressionante!

—Com que então descobriste!- o Megane solto-lhe os calções, acabando por cair- Pois sim! Acertas-te!- e o herói de segunda orgulhava-se disso?

—Então é assim que vocês ganham os jogos?

—Devemos sair vencedores seja como for e custe o que custar.- Por que razão tinha de ser assim? O Moe e os companheiros estavam a esconder alguma coisa.

—E para isso tem que recorrer à batota?

—Se assim vencemos, para nós é igual. Temos que ganhar.

—Megane...- ele talvez estivesse um pouco desiludido com os seus idolos depois do que ouviu. Nenhum de nós esperava algo assim, mas o Megane muito menos.

O árbitro não disse nada em relação que aconteceu, mandou seguir e o Handa foi até à bola para ser ele a passa-la para nós.

—Handa, passa-me a bola, por favor.- Era a primeira vez que ouvia o Megane pedir a bola. Mas ia apoia-lo.

—Vamos! Passa-lhe a bola, Handa!- ele devia ter plano.

Após alguma indecisão, passou-lhe logo a bola e sem hesitar, o Megane começou a correr para o campo adversário. Segui-o de imediato para o ajudar no que precisasse. E o primeiro adversário que encontrou pelo caminho pelo foi o rapaz herói.

—Não passarás daqui!- ele ia utilizar aquela técnica!

—Megane!- fiquei surpresa ao ver que nem me dei ouvidos.

—Um verdadeiro herói é aquele que luta contra o mal tem truques nem batotas.- Estava a falar com ele?- Enganar o adversário trocando a bola por uma melancia, não é um truque digno de um verdadeiro herói.

De repente, o adversário caiu, batendo na melancia que já se encontrava no campo. Então era isso! O treinador passava-lhe a melancia sem que nos apercebêssemos antes dele fazer a troca. Mas o que o Megane lhe dissera, deixou-o sem saber o que fazer, deixando que o nosso atacante passasse por ele. E os próximos adversários que teria de enfrentar, eram os dois artistas que tanto admirava.

—Mestre Noberu, mestre Manga, sinto-me muito triste. O amor e o valor da Silky Nana que criaram, conseguiu animar-me em muitos maus momentos, mas agora ela deve sentir-se muito triste ao saber que os seus criadores são capazes de recorrer a semelhantes truques sujos. Desculpem-se para com a Silky Nana agora mesmo!

Era um pouco estranho estar a ouvir aquela coisas, mas começava a entender o que o Megane queria dizer-lhes. Ele tentava falar-lhes ao coração, queria que fizessem tudo sem recorrer a truques, sendo eles mesmos, com o seu futebol... Estava a recorrer à maior paixão de toda aquela equipa.

—Alguém que se atreve a atacar quando se está a transformar não é digno de ser um fanático de robôs gigantes.

O rapaz que deslizava pela areia, movendo-se de forma estranha, acabou por parar com as palavras deles, deixando-se ficar. O Megane estava a conseguir passar por todos, mas alguns pareciam quer insistir no truque da areia, e desta vez, iria ser feito com todos os que se encontravam a defender.

—De modo que pensam usar outra vez?

—É a técnica da Otaku!- Confiava que o Megane a iria parar. Sabia que sim!

—Vocês não são uns verdadeiros otakus. Um otaku é alguém que se apaixona com o seu mundo, mas com sinceridade, sem receios e sem atalhos, mas aquele que não cumpre as regras quando lhe convêm só para ganhar, não o é! Vocês não merecem serem chamados otakus.- Foi impressionante! Aquilo tiro-lhes logo o ânimo de continuar a fazer a técnica. Porém, o goleiro pareciam não querer desistir, correndo para o lado da baliza.

—Malina!- fiquei surpreendida quando me passou a bola- O God Shot!

—Mas...

—Tive uma ideia!

—Está bem!- não pensava desistir da confiança que lhe depositei.
Rapidamente, posicionei-me para fazer a minha técnica, e mal a realizei, o goleiro adversário afastou de imediato a baliza para o lado com a sua grande barriga. Pensei por segundos que o remate não servira para nada, mas levei as mãos à boca no instante em que vi a bola cheia de força acertar a cara do Megane e ir diretamente para dentro da baliza. Ele ainda se levantou atordoado, dizendo algo antes de voltar a cair no chão.

—Megane!

Todos corremos até ele esperando a equipa médica chegar para o pôr na maca e leva-lo para fora do campo. Pobre Megane. Estava completamente atordoado e com os óculos estilhaçados. Ele foi colocado cuidadosamente na maca antes de o vermos abandonar o campo.

—Agora... Agora encarrega-te do resto, amigo Domon.- Ele só lhe conseguiu responder um fraco "Sim".

—Porque o fizeste?- do outro lado estava toda a equipa da Otaku reunida- Porque te esforçaste tanto até acabar assim?- sorri. O Moe não tinha mesmo entendido?

—Só queria que saíssem do vosso erro. Como colegas otakus que somos, o futebol não é nada mau.- Alegrava-me ouvi-lo dizer algo assim.

—Amigo Megane, as tuas profundas palavras acordaram-nos. A partir de agora não voltaremos a fazer batota, nunca mais.

—Desafiamos a Raimon a ma duelo justo e limpo, jogando com todas as nossas forças.- Sorri. Era tão bom que assim tivesse sido desde o início. E foi com aquelas palavras que vimos o Megane ser levado para fora.

—E nós também não pensamos perder!- e de seguida o nosso capitão encarou-nos- O Megane deu tudo para conseguir o empate, por isso devemos continuar a marcar custe o que custar!

—Sim!- todos erguemos os punhos. Talvez este fosse o sinal da nossa força e do nosso laço.

O resto do jogo foi disputado tal e qual como eles disseram; sem truques, sem batota, apenas com a sua força e vontade vencer. E claro, nós não queríamos ficar atrás! Assim como eles dávamos o nosso melhor, passávamos a bola, e eles conseguiam tirar, mas recuperávamos de imediato, e quando dei por isso, todos tinham um sorriso de satisfação nos lábios por estarem a aproveitar o jogo com sinceridade. Mas claro, todos pretendíamos ganhar e quando o Someoka tinha a bola, avançou sozinho até à baliza adversária e fez a sua técnica sem hesitar! O goleiro da Otaku tentou defender, mas acabou por ir parar ao fundo da baliza juntamente com a bola, fazendo com que ficássemos em vantagem! E poucos minutos depois, o apito marcou o final da partida. A equipa estava contentíssima com a vitória, por outro lado, a Otaku parecia devastada.

—Ficamos sem o nosso sonho.- Parei no banco, junto aos rapazes, ouvindo o que eles diziam. A que se referia o Noberu?

—A que sonho se referem?- claro que o Megane tinha de perguntar!

—É que ficamos a saber que a equipa vencedora do torneio, é convidada a fazer uma visita aos Estados Unidos.

—E todos queríamos ir porque lá podíamos ter séries limitadas de figuras que aqui ainda não saíram para venda.- Realmente era por isso? Ri-me. O que podia esperar de uns otakus?

—Referem-se à versão para os Estados Unidos da Cosmic Pretty Leina?

—Conheces?

—Claro que sim!- perguntava-me o que ele não conhecia.

—És um verdadeiro monstro.

—Mas agora perdemos... Adeus Leina. Até nunca mais.- Dava-me um pouco vontade de rir, ma controlei-me, era o sonho deles e tinha de respeitar.

—Não têm porque se preocupar! Porque decidi fazer meu o vosso sonho! Como tal, se ganharmos este torneio, prometo-vos que comprarei essa figura que tanto querem para vocês! Têm a minha palavra!- todos se levantaram e não pensaram duas vezes em agradecer-lhes. Não pude evitar sorrir com o que se passava diante de mim.

—O Megane é um rapaz fantástico.

—Não há dúvida nisso, Mamoru!


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Notas finais do capítulo

Reviews?!
Kissus!



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