Red Angel escrita por Malina Endou


Capítulo 21
Capítulo 21- Inazuma Otoshi.


Notas iniciais do capítulo

Yooo!!

Novo capítulo MEGA atrasado. Sei que disse que iria publicar antes de Agosto mais foi IMPOSSÍVEL!! Era Malina para aqui, Malina para ali, Malina faz isto, Malina faz aquilo... Enfim, eu não parei... Eu precisei de férias depois das férias! Férias das férias! E na sexta começa a minha escola... VERÃO PARA ONDE FOSTE?! VOLTA ESTÁS PERDOADO! Y^Y

Enfim, aqui está o capítulo! Ele tem umas coisitas mas românticas entre a minha O.C e o Goenji!! :3

Boa leitura!!



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Pov Malina

Ao passar o intervalo, regressamos todos às nossas posições, trocando de campo com o Wild. Respirei fundo e repeti para mim mesma que tudo iria ficar bem, que iríamos conseguia realizar a técnica e que no final sairíamos vencedores da partida!

Assim que os nossos adversários deram o pontapé inicial, o seu veloz atacante começou a correr a uma grande velocidade, passando pelo Max que, praticamente, não teve hipótese de lhe tirar a bola, antes de o ver a dar um passo para trás, para o numero dez do Wild que chutou com toda a força. Felizmente, o Mamoru usou o Nekketsu Punch uma vez mais. Pesou-me o coração ao ver a cara de dor do meu melhor amigo.

—Goenji! Malina! Kabeyama, é vossa!- assenti, começando a correr juntamente com o Goenji, mas... O Kabeyama não se mexia!

—Vamos, Kabeyama!- apesar do pedido do Goenji, o nosso defesa limitou-se a ajoelhar, mostrando a sua desistência. Não sabia o que fazer- Malina!- ao ouvir o meu nome, olhei logo para ele- Salta!

—O quê?!- ele queria tentar a técnica sozinho?! Era impossível! Seriamos parados!

—Salta!- gritou. Limitei-me a assentir e a confiar nele.

Saltamos ao mesmo tempo e com mesma força, assim como havíamos treinado, prontos para chegar à bola que tanto tinha custado ao Mamoru defender. Estávamos quase a alcança-la quando o Tori Ryouta apareceu por trás de nós e passou pela meio, cabeceando a bola antes que lhe pudéssemos tocar, fazendo-nos ir para lados opostos. Quando dei por mim, estava a cair tão rápido que nem tive tempo de ver mais nada para além do céu azul, antes de sentir uma enorme dor nas costas e o ar a fugir-me dos pulmões com toda a força. Achava que tinha gritado, mas percebi logo que a voz não me saiu.

Fechei os olhos e cerrei os dentes com toda a força devido à dor que senti, por culpa do impacto das minhas costas contra o chão. Voltei a abrir os olhos, sentido as lágrimas nos cantos, antes de ver o Goenji à minha frente, antes de aparecer também o Mamoru, afastando os outros rapazes que me observavam, preocupados comigo.

—Malina!- sabia que era a voz do meu primo, mas soava tão longe- Malina!- mas rapidamente se tornou tão próxima- Malina!- até que comecei a ouvir num tom normal.

—Mamoru...- levei as mãos à cabeça devido à dor que tinha por culpa do impacto, sendo sentada pelo meu primo e pelo Goenji.

—Consegues pôr-te de pé?- olhei para o nosso atacante e sorri-lhe.

—Sim. Eu estou bem.- Apoiei a mão sobre um dos joelhos e vi-me cambalear e ser agarrada pelo Kazemaru- Obrigada.

—Tu não estás bem, Malina.- Consegui pôr-me finalmente direita, sentido a dor de cabeça passar, ainda que a dor nas costas permanecesse como recordação.

—Estou sim! Vêm?!- caminhei um pouco para a frente- Eu estou bem. Foi apenas um susto.- Nesse mesmo instante, senti a minha cabeça andar a roda e desequilibrei-me. O Goenji e o Mamoru agarraram-me pelos braços- Não é preciso.- Soltei-me das mãos dele e pus-me direita.

—Desculpa.- Olhei logo para o nosso número dez- Se não te tivesse pedido para saltar, isto não te teria acontecido.

—Goenji...- abanei logo a cabeça – ainda que me doesse – desaprovando a decisão dele- Isso não é verdade! Tu queres ganhar tanto como todos nós, por isso confiaste que conseguiríamos fazer aquela técnica os dois! A culpa não foi tua!

—Fo-Foi culpa minha.- Todos olhamos para o Kabeyama, que parecia prestes a desfazer-me em lágrimas- Se eu tivesse ido ajudar, isto não te teria acontecido, Malina.

—Kabeyama...

—A culpa não foi de ninguém!- comecei logo, interrompendo meu primo- Foi um acidente! Eles também acontecem no futebol! Nenhuma de vós tem de sentir culpado porque está tudo bem.

Ninguém disse mais nada até o Mamoru nos mandar regressar às posições para que o jogo continuasse, felizmente, era canto nosso. O Handa foi quem lançou a bola para o campo, mas o Wild conseguiu tirar-nos logo a bola, passando para os atacantes que voltaram a fazer as suas técnicas sem dar um só segundo de descanso ao nosso capitão. Como é que eu podia pensar sequer numa dor de costas ou de cabeça quando ele estava a dar tudo de si, desde o principio, para manter o resultado a zeros? Não podia ficar atrás! Não queria!

—Mamoru!- assim que uma bola atingiu o seu rosto, alarmei-me tal como ele tinha feito ao ver-me estendida no chão. Partia-me o coração ver tudo aquilo sem poder fazer nada.

—Defesas! Ajudem o Mamoru. Marquem os atacantes da Wild!- todos aprovaram a minha decisão com um “Sim” ou um aceno de cabeça.

Mal o nosso adversário lançou a bola para o campo, os rapazes começaram logo a marcar os avançados, primeiro um só, depois dois e até três! Estava mais aliviada com eles a ajudarem a defender o gol, mas preocupava-me o facto deles terem que acabar a correr mais do que era necessário, cansando-se o dobro. Não era uma técnica cem por cento eficaz, mas evitaria que o Mamoru sofresse tanto.

Corri até ao Kabeyama, vendo-o novamente no chão.

—Kabeyama! Levanta-te, por favor!- ele limitou-se a fechar os olhos e a desviar a cara.

—Abre os olhos, Kabeyama!- sem me aperceber, o Goenji já estava ao meu lado. Virei-me para o nosso defensa que observava atentando o esforço que os nossos companheiros faziam, o facto de quase se arrastarem para poderem continuar... A força que ainda possuíam mesmo que já não fosse muita.

—Eles estão todos esgotados, mas...- vi o Mamoru defender uma outra bola, antes de se queixar das mãos- O capitão continua a defender apesar do muito que lhe dói a mão... Nenhum deles quer dar-se por vencido. Mas porquê? Porque estão a fazer tudo isto?

—Porque acreditam em nós.- Olhei para o Goenji, e sorri- Acreditam que vamos realmente marcar por eles. Quando fechas o olhos, Kabeyama, só foges do medo, não o enfrentas e estás a trair a confiança de todos.

O Goenji tinha razão. Custava-me admiti-lo, mas quando me senti cair, lembrei-me do dia em que cai mal em ginástica e que surgiu o meu medo de cair. Pensei em fechar os olhos, em dizer que não estava bem. Só queria chorar e pedir para que me tirassem do jogo porque estava com medo que se voltasse a repetir, mas ao ver as caras de preocupação dos meus colegas, pareceu-me ver também de desilusão e desespero ao pensarem que a técnica não poderia ser realizada por minha culpa. Tenho muito medo de cair, mas tenho ainda mais medo de desiludir os meus companheiros.

—Eu vou ajuda-los na defesa!- antes de conseguir dar um passo, o meu pulso foi agarrado e ao voltar-me, vi que fora o Goenji quem o agarrara.

—Nem penses. Tu ficas aqui.

—Mas...

—Precisamos de ti em perfeitas condições para realizar a técnica.- Ele soltou-me ao ver que desistira da ideia- Confia neles.- Limitei-me a sorrir- Não é que não confiasse, mas custava-me ficar só a observar- Malina...- encarei-o novamente, vendo-o uma expressão no seu rosto que não conseguia decifrar- Na próximo vez não te deixo cair, prometo.- Voltei a sorrir, mas com mais vontade, sentido as minhas bochechas aquecer.

—Eu sei que não.

Assim que o Tarzan Kick foi feito, senti como se o meu coração quisesse parar. Olhei para o Mamoru, pronta a correr a qualquer momento para o ajudar, e não deixaria que ninguém me impedisse, porém, consegui ver a determinação do meu primo atrás dos seus olhos... Os olhos de alguém que não se dá por vencido, que não desiste apesar das adversidades, que luta até ao fim! E mesmo com as mãos naquele estado, conseguiu arranjar forças para fazer a God Hand.

Nesse instante, uma grande sombra abateu-se sobre, e só quando olhei para o lado, é que vi que fora o Kabeyama, já erguido.

—Aí vai!

O meu primo chutou a bola com toda a força na nossa direção, fazendo-nos correr para junto uns dos outros. Eu e o Goenji saltamos primeiro, tendo o capitão do Wild logo atrás de nós e já pronto a ultrapassar-nos na força do salto. Porém, quando estávamos já cair, fiquei boquiaberta quando vi o Kabeyama deitar-se em pleno salto para nos apoiássemos no seu peito. Era perfeito! Se ele não olhasse para baixo não teria medo e da maneira que estava era impossível fazê-lo!

Com isso, eu o Goenji conseguimos saltar e fazer um pontapé de bicicleta, chutando em perfeita sintonia a bola que foi direta ao gol, seguida de um grande rasto azul e com imensos relâmpagos a sair atrás de si, que desapareceram assim que a bola passou pelo guarda-redes que nem teve tempo de lhe tocar!

Consegui ver tudo com imensa claridade, completamente torta, novamente de costas voltadas para o chão. Gritei ao perceber que estava outra vez a cair daquela maneira e pus logo as mãos na cabeça para evitar que batesse. Porém, não senti o chão bater contra as minhas costas assim que me senti a parar. Foi como uma espécie de descida e depois subida que estagnou. Abri os olhos e deixei soltar um pouco guincho antes dele sorrir.

—Assim é melhor, não?

Sentia que toda a minha face estava ainda mais encarnada que o meu próprio cabelo. Agora percebia porque não me tinha aleijado... A maneira que o Goenji encontrou de eu não cair e dele manter a sua palavra de não deixar que isso acontecesse, e de não me magoar, foi apanhar-me nos braços antes que chegasse ao chão!

—O-Obrigada...- agarrei-me ao seu pescoço para que ele me pudesse pôr no chão- A-Assim... Assim está melhor... Sim...- nem conseguia raciocinar. Não sabia o que me deixava mais feliz, ter marcado ou ter estado nos braços do Goenji.

—Com que então usar a barriga. Ninguém será capaz de imitar o Inazuma Otoshi que inventaste, não é?

—S-Sim.- Rezava a todos os anjos para que o rubor das minhas bochechas desaparecesse, mas ficou pior quando ele olhou para mim.

—É verdade.- Claramente o Kabeyama também estava feliz.

Todos corremos para o banco onde poderíamos falar mais à vontade e tratar das feridas de todos, principalmente das mãos do Mamoru que após bater na do Kabeyama, começou logo a queixar-se.

—Estás bem, Mamoru?- o meu primo olhou para mim e mostrou-me um grande sorriso.

—Sim, não te preocupes!- mas logo o sorriso desapareceu- Mas olha lá, Malina, tu estás bem?

—Já disse que estou bem!

—Mas não é por isso...- Todos se puseram a encarar-me.

—O que foi?

—Estás toda vermelha.- A Aki foi a única que comentou e todos assentiram, fitando-me de forma estranha.

—Estou cansada por causa do jogo! Não tenho culpa!- fiz biquinho antes de olhar para o Goenji que já fitando outra coisa, como se não fosse nada com ele- Não tenho culpa...- murmurei.

Todos riram de mim, exceto o Mamoru que começou a soprar para a mão dorida, até que vi a Natsumi aproximar-se, percebendo o saco de gelo que trazia na mão, o qual colocando em cima da mão do meu primo.

—Apaixonar-se por algo tão absurdo como o futebol...- riu-se- Há que ser tonto.

—Mas tu chamaste-me tonto?- ela nada disse para além de continuar a andar- Ei!- não consegui evitar rir com a situação.

Estava realmente muito feliz! Ganhamos o nosso primeiro jogo no campeonato e a equipe estava a crescer cada dia! E no próximo jogo também seria assim, também venceríamos, e também cresceríamos um pouco mais.

*

Estava ansiosa por pegar no equipamento na sala do clube e ir treinar! Estava com tanta vontade de jogar futebol! Para além disso, tinha que compensar o Goenji de alguma forma já que depois do jogo evitei-o vários vezes, mesmo que ele não tenha dado por isso, e só volta para o instituto é que falei, um pouco, com ele após me perguntar se queria que ele fosse comigo ao hospital por causa das costas. Só que por muito querido que aquilo tenha sido, dispensava que ele tivesse que ver a cena em que eu fico a ouvir dos meus pais. Morreria de vergonha.

Já junto à sala do clube, enquanto conversamos, o Mamoru foi abriu a porta, sendo o primeiro entrar, mas, para nossa surpresa, já lá estavam as assistentes e... A Natsumi?

—Mas o que estás a fazer aqui?- estava tão curiosa como o nosso capitão.

—Informo-vos que desde hoje, eu, Natsumi Raimon, passo a fazer parte do clube em qualidade de assistente e manager.

O espanto, esse, para além de geral, não podia ter sido maior.


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Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro mas já são 02:25 e estou a ficar cansada para corrigir, já para não falar que não parei de escrever o capítulo! Foi todo de seguida! Cansei!

Reviews?!
Kissus!



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