Alice POV

 

 Quando finalmente consegui me livrar da minha mãe e de suas ‘amigas’, fui correndo pra casa tomar um banho e me arrumar.

 Tinha dias da semana que eu podia chegar mais tarde no meu trabalho, mas mesmo assim, como eu sabia que esse tempo livre seria ocupado com as partidas de tênis, eu tinha vontade de acordar mais cedo que de costume e ir trabalhar. Qualquer coisa seria melhor do que agüentar Leah e Sue.

 Mas enfim, não é hora de ficar pensando naquelas mal amadas. Ou melhor, amadas demais!

 Cheguei em casa e tomei um banho rápido mas que me deixou mais relaxada e ativa.

 Vesti calças jeans, camisa manga três quartos listrada verticalmente de azul e branco, com golas e mangas brancas, coloquei um coletinho básico por cima, só pra dar um charme, coloquei uma sapatilha, por mais que me deixasse no meu tamanho normal, o que cá entre nós, é bem baixo, peguei meu casaco, e desci correndo pra garagem.

 Era comum eu sair de casa sem arrumar meu cabelo. Porque simplesmente não tinha necessidade. Desde que eu cortara ele curtinho e desfiado, era só sacudir um pouco e pronto, ele estava perfeito.

 Entrei no carro coloquei uma música qualquer pra tocar e sai em direção ao escritório.

 

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Emmett POV

 

 Corria tranquilamente, se é que tem como correr tranquilamente, pensando em como eu poderia passar o meu tempo até minha próxima aluna. E também em onde eu iria almoçar, já que a vovó ia almoçar com Tanya, eu ia ter que me virar pra arrumar um lugar pra almoçar. Talvez eu ligasse pro Micareteiro, vulgo Jazz, pra chamar ele pra almoçar. Mas antes...

  Liguei pra vovó pra ter certeza absoluuuta que ela não ia almoçar em casa. Porque, pra dizer a verdade, eu não sou o tipo de pessoa que curte almoçar fora. Curto bem mais a comida da vovó.

 - Alô? – ouvi a voz mais doce e amada desse mundo. VOVÓ!

 - Oi, vó, sou eu Emmett.

 - Ah, olá querido. Algum problema?

 - Nenhum. Mas é que aquela pentelha da Tia torceu o tornozelo e foi pra casa.

 - Coitada...

 - Coitada, nada. Menina irritante. Mas eu tenho que aturar...

 - Não fale assim Emmett Swan!

 - Ah ta bom... Desculpa vó.

 - Tudo bem. Mas por que você ligou?

 - Porque eu queria saber se a senhora vai mesmo almoçar com a Tanya.

 - Vou sim, por que?

 - Ah... É que eu não curto comer em restaurante... Você, perdão, senhora, sabe disso.

 - Desculpe querido. Mas é importante.

 - Ok. Vou ligar pro Canarinho pra ver se ele quer almoçar comigo.

 - Não fale assim do seu irmão! – quando a vovó usava esse tom de voz, era hora de desligar.

 - Ta bom vó, tchau.

 - Tchau, meu amor.

 Cara, e não é que ia ter que apelar pro Jazz? Quando eu tenho que apelar pra ele, é porque a coisa ta feia e zuada...

 MAS E A BELLA?

 Ah, ela ia almoçar com o Edward, provavelmente... Ô dia viu!

 Senti alguém trombando comigo pelas costas.

 - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! Desde quando tem muro no meio do caminho?!

 Me virei e dei de cara com Rosalie sentada no chão, pegando algumas coisas que estavam caídas do seu lado.

 - Rose?

 Ela olhou pra cima com o rosto vermelho.

 - Emmett?

 - Não. Alice. – respondi sorrindo.

 - Hã? – ela apenas sorriu.

 - Esquece... As vezes a ironia me domina

 - Ok.

 Ajudei ela a pegar suas coisas.

 - E ai, o que ta fazendo por aqui? A essas horas?

 - Ah, então... Não era pra eu estar acordada a essa hora, já que eu estou de férias... Mas meu amigo, Jake, me ligou bem cedo. E eu não consegui mais dormir.

 - E você não brigou com ele?

 - Não... É por causa do fuso-horário... Ele esta na Rússia.

 - Oh, sim.

 - E você o que está fazendo aqui?

 - Matando tempo. Minha aluna torceu o tornozelo, então, não tenho nada pra fazer até o almoço... Inclusive, nem tenho com quem almoçar.

 - Bem, então sorte sua, porque eu também não tenho. O que acha de almoçarmos juntos?

 - Seria ótimo.

 

 

Jasper POV

 

 

- Renata, eu estou indo almoçar com a Ângela. Então, se alguém ligar, passe o número do meu celular. – disse caminhando para o elevador.

- A Sra. Weber? Ela acabou ligar pra se desculpar, pois não vai poder almoçar com o senhor. Eu estava indo agora mesmo na sua sala lhe avisar.

- Ela disse por quê?

- Problemas com a filha.

- Hum. Ok. Obrigada Renata.

- Vai almoçar sozinho, senhor?

- Não. Vou ligar pro meu irmão, ou algum amigo.

- Ok.

 Sai do escritório com já com o celular na mão para ligar para Emmett.

- Diga micarateiro. – Desde quando é assim que se atende celular?

- Queria saber se tem planos pro almoço.

- Jazz, já disse que tu não faz o meu estilo. Prefiro... mulheres, sabe, aquelas com peitos...

- Para de graça e responda roliço.

- É MUSCULO! E sim, eu tenho planos.

- Sério? Ou só está querendo me dar o fora?

- Sério.

- Ah, ótimo, vou almoçar sozinho.

- Liga pro Edward. Vocês são amigos. Ele vai entender se você disser que ninguém te ama, e que não quer almoçar sozinho.

- Ele e Bella devem estar ocupados.

- OCUPADOS COM O QUE??? – Nossa, esqueci que Emmett ainda pensava que Bella era uma criança. PUTZ!

- Trabalhando Emm, trabalhando!

- Ah, sim. Tchau! – disse, e desligou. QUE MAL EDUCADO!

 

Estava no restaurante ‘L’a Belli’, famoso por ter as melhores massas de Londres. Olhava distraidamente pela janela de viro do restaurante, esperando o garçom trazer minha bebida.

 De repente, aparece uma pessoa do lado de fora do restaurante. Uma pessoa baixinha, cabelos pretos espetados... É, era a Alice.

 Se acha que eu sai correndo pra chama-lá pra almoçar comigo estão enganados. Fiz melhor, mandei uma mensagem de texto!

De: Jasper.

Para: Alice C.

Tem planos pro almoço?

 

Se ela respondesse que tinha, eu ia ficar magoado. Mas cinco minutos depois ela respondeu que não tinha planos. Saí na porta do restaurante tomando cuidado para ela não me ver.

 -Então, que tal almoçar comigo? – disse em voz alta.

Se eu disser que ela se assustou é pouco.

 - JASPER! Nunca mais faça isso! Quase me mata de susto! – disse ela colocando a mão no peito.

 - Desculpe.

 - Só desculpo por uma boa taça de vinho. – ela sorriu.

 - Às ordens, madame.

 

 

 

Rosalie POV

 

 

 

 O almoço com Emmett estava sendo bem divertido. Tínhamos muita coisa em comum! Nosso filme preferido era o mesmo, bandas também, livros. Embora ele tenha dito que não gostasse muito de Clarice Lispector, e preferisse Stephen King. Mas fazer o que, ninguém é perfeito!

 - Ok, última pergunta antes da gente se acabar nessa sobremesa maravilhosa – eu disse fazendo ele parar com a colher de pudim a um centímetro da boca.

 - Diga.

 - Seu ator e atriz preferidos são...?

 - Difícil. Mas diria que ator é o Jim Carrey, ou o Johnny Depp, e atriz, gosto da Jennifer Aniston e da Meryl Streep.

 - SÉRIO? Você é a primeira pessoa que eu conheço, acima dos vinte anos, que gosta da Jenn! Todo mundo me diz que ela é atriz pra comédia adolescente.

 - Que loucura! Pois fique sabendo que lá em casa, todo mundo adora ela. Até a vovó!

 - Ah lá em casa só eu e Alice gostamos dela. Mas como sempre achamos Alice meio criança, isso não me serve de apoio. – ambos rimos por constatar um fato.

  Foi então, que meu telefone, tocou.

 - Alô?

 - Rose? – Era voz de homem.

 - É.

 - Sou eu. Phill.

 - Que Phill? – estranho.

 - Como assim que Phill? – o estranho parecia irritado. E então, a ficha caiu.

 - PHILL? PHILL DWYER? – não podia ser. Por favor, digam que não era!

 - E quem mais seria? Como vai minha linda?

 - Como conseguiu meu número?

 - Isso lá são modos de tratar seu noivo?

 - Quem é? – Emmett pareceu preocupado. Meu tom de pânico deve tê-lo alertado.

 - De quem é essa voz? – Phill perguntou.

 - Olha, eu não posso falar com você agora. Estou com um amigo.

 - Que amigo Rosalie Lilian?

 - Eu tenho que desligar. Tchau. – é, eu desliguei. Até porque, se eu ficasse mais um segundo no telefone com aquele homem, acho que entraria em choque.

 - Rose você está pálida – Emmett pegou minha mão – e fria, o que aconteceu? Quem era esse tal de Phill Dwyer?

 Não tinha jeito. EU ia ter contar quem ele era. E eu precisava contar pra alguém. Emmett me pareceu a pessoa certa pra isso.

 

 

 

Bella POV

 

 

- Edward, por favor, me diga que não estamos perdidos outra vez? Porque, eu tenho certeza que já vi esse prédio no mínimo umas cinco vezes. – ainda não tínhamos conseguido almoçar, já que Edward não conseguia achar um restaurante.

 - Calma Bella, eu já vou achar um restaurante ótimo.

 - Isso. Força de vontade. Desse jeito a gente acha um.

  Pode parecer meio rude de a minha parte tratar ele assim, mas é que nas últimas horas, nós tínhamos conversado tanto que agora éramos íntimos.

 - Ah não. – Edward gemeu.

 - O que foi?

 - Ta acabando o combustível – ele fez careta.

 - AH MEU DEUS! Você tem alguma idéia de onde a gente está?

 - Eeeeer.. não, pra falar a verdade não.

 - E agora? – eu estava em pânico.

 - Bem, vamos ter que apelar. – ele falou sério. 

 - Para o quê?

 - GPS.

 - O que?

 - GPS. Não gosto de usar. Me sinto

 um idiota.

 - QUER DIZER QUE A GENTE NÃO COMEU NADA ATÉ AGORA PORQUE VOCÊ NÃO QUIS USAR O MALDITO GPS? EDWARD CULLEN, EU VOU TE MATAR!

 

 

 

Edward POV

 

 

 - Bella...

 - Ainda não te desculpei. – disse ela com os braços fechados sobre o peito. Ela ainda estava brava por eu não ter usado o GPS.

 Mas vejam pelo meu lado. Sou um jornalista, inteligente, moro em Londres desde a adolescência, para que eu ia querer um robô me falando a que rua virar?

 - Mas Bella, eu já te pedi desculpas um milhão de vezes.

  Ela me olhou com cara de ‘fala isso de novo e eu te arranco a cabeça’. Fiz a expressão mais inocente que pude.

 - Para de fazer essa cara! – ela falou com um leve sorriso nos lábios.

 - Me diga que estou perdoado. E prometo que te levo pro melhor restaurante de Londres!

 - Hmmmm – ela realmente estava pensando no assunto? FALA SÉRIO HEEEIN BELLA! – ok! Te perdoo.

 - Valeu! – lhe dei um beijo na bochecha.

 - Ta, ta. – ela sorriu envergonhada. – Agora me leve pro tal restaurante.

 - Ok. Mas antes, você ta a fim de comida normal, tipo hambúrgueres e pizza, ou quer algo mais refinado como ravióli,cogumelo, e essas coisas que são acompanhadas de vinho?

 - Bem, não sei. Qual você recomenda?

 - Pizza. Com certeza

 - Então é pizza

 

 

 

Alice POV

 

 

 Era incrível o quanto Jasper era romântico e lindinho. Tinha que me lembrar a todo momento que eu ainda precisava de tempo pra me sentir aberta a relações novamente.

  Mas era tão difícil!

 Ele era uma pessoa tão fofa e cuidadosa comigo.

 - Gostou do vinho?

 - Adorei.

 - Então estou perdoado?

 - Depois desse almoço maravilhoso, eu perdoaria até Hitler! – O pior é que era verdade. O almoço tinha sido uma delícia. Tipo, uma delícia mesmo!

- Ótimo. – ele sorriu. Juro que me segurei pra não suspirar ali mesmo. – Posso te apresentar uma coisa que eu amo, mas ninguém aqui conhece?

 - Depende.

 - Prometo que vai amar também.

 Ele vasculhou na bolsa por um tempo, depois tirou de lá o mp3, me ofereceu um fone e ficou procurando alguma música.

 - Olha, Jasper, eu conheço muita música, é provável que eu já tenha ouvido o que quer que seja.

 - Ah, pode ter certeza que não. – ele sorriu. SEGURA O SUSPIRO CULLEN!

 

http://www.lindmidis.net/midis/entre/Claudia%20Leite/Claudia_Leite_-_Beijar_na_Boca_-Ao_Vivo_em_Copa-.mid

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 Sabe quando você ouve uma música e não entende NADA do que ela ta falando? Normalmente acontece isso quando eu ouço aquelas músicas espanholas que minha mãe gosta. Mesmo com meu espanhol aceitável, era impossível entender o que aqueles seres cantavam. Mas enfim... Quando Jasper apertou o PLAY, não era como se eu não entendesse porque a mulher falava rápido demais, era porque eu não fazia idéia de que língua ela estava falando!

 - O que é isso? – mas pensando bem, o som até que era agradável.

 - Claudia Leite. – ele me mostrou o nome da música.

 - B...Be..Bei... Como se lê esse nome?

 - Beijar na Boca.

 (NA: OK galera, parece idiota, mas é que como eles falam em inglês, Alice teria mesmo um problema em falar Beijar na Boca né?)

 - E o que quer dizer? – perguntei confusa.

 - Kissing on the mouth. – ele pareceu ter segundas intenções, ou foi impressão?

(NA: tradução literal, beleza? Até porque meu inglês não é lá essas coisas. Então, vamos parar com o inglês antes que eu me perca HEHE)

 - OH. Sei... E de que pais é essa música? – mudando de assunto, pelo amor de deus.

 - Brasil. – claro. Só podia ser.

 

 

 

Bella POV

 

 

 - Que delícia!

 - Eu sei. – Edward sorriu.

  Ele havia nos levado para uma pequena lanchonete perto do jornal, e se eu pudesse, casava com quem tinha fundado aquele lugar. A pizza era simplesmente maravilhosa. Eu estava comendo uma de mussarela. Edward estava com uma de Alcachofra. Como ele tinha coragem de pedir um sabor tão sem graça com tanta perfeição a mão, eu não sei. Mas fazer o quê? Depois do acontecimento com o GPS, eu esperava qualquer coisa daquele ser.

 - Preciso da sua opinião. – ele falou limpando a boca com o guardanapo.

 - Pra que? – perguntei também limpando a boca.

 - É que... – ele parou sorriu, estendeu a mão, e pensei que fosse me acariciar – Ficou com molho na bochecha. – É claro. Molho.

 - Valeu. Mas então, pra que precisa da minha opinião? – perguntei sem graça.

 - Quando você saiu do quarto, eu fiquei conversando com Benjamin, e ele me pediu um favor. Ou eu falei que faria algo, sei lá. Só sei que falei pro garoto que ia achar os pais dele.

 - O que aconteceu com eles?

 - Ele não sabe. Eles sempre vinham visitá-lo, mas de repente, passaram a ir menos. E faz um bom tempo que eles não veem.

 - Mas o que você pode fazer? Nem sabe quem são eles. – que coisa mais estranha.

 - Ah, como jornalista, eu tenho meus contatos. Mas não é isso que me preocupa.

 - E o que é então?

 - E se os pais dele o tiverem abandonado? E se o fato do filhinho ter câncer foi demais pra eles, e eles desistiram do Benjamin? Como eu faço pra um menino de cinco anos que os pais dele não o amam mais? É cruel. Ainda mais doente como ele está. Uma notícia dessas pode ser fatal.  

 - Mas saber a verdade as vezes é melhor do que ser enganado. Ou não ter noticia nenhuma dele.

 - Mas... – Edward estava realmente pensando no melhor para Benjamin.

 - Olha, não tire conclusões precipitadas. Vá atrás deles. Procure. Se isso que você teme for verdade, bem, tenho certeza de que encontrará um jeito de contar pra ele.

 - Você vai me ajudar?

 - Ah, se eu puder. Eu terei um prazer imenso em ver aquele menininho fofo de novo! – ele era muito fofo mesmo. Fala sério!?!

 - Valeu. – ele sorriu

 O celular de Edward tocou.

 

 

Edward POV                             

 

 

 - Cullen? – ah, meu deus, que não seja o Garret, por favor!

 - Sim, quem é?

 - Quem é? Perdeu a memória garoto? É GARRET SEU PATRÃO! LEMBROU QUEM É? – delicado, gentil e finíssimo.

 - Ah, sim. Oi Garret.

 - Tenho uma missão.

 - Mas eu nem terminei a matéria do câncer. – qual é, só tinha eu naquele jornal?

 - Não reclame. Eu te pago pra quê? Além disso, é pra daqui uma semana.

 - Então porque ta me ligando agora?

 - Porque eu preciso da sua confirmação e de sua fotógrafa.

 - Ela não é MINHA fotografa. – Bella, pela primeira vez desde que o telefone tocara, levantou o olhar pra mim.

 - Que seja. Preciso dos dois em New York.

 - Por quê?

 - Para um festival de música. E PARE DE PERGUNTAR PORQUE! – a vontade de mandar um ‘por quê?’ foi grande, hein?

 - Ok.ok. Entendi. Vou ver com a Bella e quando formos pra redação a gente conversa, tudo bem?

 - Sim. Adeus. – desligou. Educado...

 - O que foi?

 - Tem planos pra semana que vem?

 - Não tenho planos nem pra amanhã – deu de ombros – por quê?

 - Temos que ir pra New York. Cobrir um festival de música.

 - Ta brincando! To dentro!

 - Tão fácil assim?

 - É música baby. E se for o festival que eu estou pensando, só vai ter banda boa. – Bella estava realmente animada.

 - Então...

 - New York ai vamos nós!  

 

 

 

Continua…