Family Guy escrita por Luiza Potter


Capítulo 4
Capítulo 4 – Voltando a rotina.


Notas iniciais do capítulo

Era pra ter acontecido uma coisa nesse capítulo, mas eu prefiri deixar pro cap. 5 !



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Rosalie POV

 

 - Rosalie acorda. – ouvi minha mãe me chamar ao ouvido. – Telefone pra você.

 - Qual é mãe. Olha que horas são... Seja quem for pode esperar até eu acordar.

 - São dez horas Rosalie. Para de fazer corpo mole e levanta.

 - Me diz quem é e eu penso se vou levantar. – sugeri.

 Pelos olhos entreabertos vi Esme sacudir a cabeça e suspirar.

 - É o Jake.

 - Jake? Como assim Jake?

 - Ele pediu pra eu fazer surpresa, mas você não colabora.

 - Ah, mãe foi mal. Mas é que eu ainda não me recuperei da ressaca completamente...

 - Não se recuperou o bastante pra acordar cedo, mas pra ir fazer compras, ela está ótima... Atende logo o telefone que seu amigo está esperando.

 Peguei o telefone correndo. Fazia muito tempo que eu não via Jake. Ele e sua mulher, Victória, haviam saído em férias de uma segunda lua-de-mel. Nós sempre brincávamos que se ele não tivesse Victória, nos casaríamos.

 - Alô?

 - Rose? – a voz sempre quente e calorosa me respondeu.

 - Jake!

 - Oi minha princesa. Como está?

 - Eu vou bem e você? E Victória?

 - Estamos bem. Ela está quase enlouquecendo de saudades. Está de mandando um beijo.

 - Que linda. Mande outro pra ela. Onde estão? Ainda na Holanda?

 - Não. Estamos na Rússia... Depois vamos pra América.

 - Nossa hein... Que inveja de vocês dois. Você não tem que dar aula não?

 - Até tenho... Mas meus alunos podem viver sem seu amado professor de história por uns tempos.

 - E as apresentações de Victória?

 - Ah... Ela pediu pro empresário um tempo, e ele aceitou.

 - Que bom... Isso mesmo aproveite muito. Vocês merecem.

 - E você meu bem, como está? Conheceu alguém? Sabe que só namora alguém que eu aprove né? – ele brincou, mas sabia que às vezes falava sério.

 Edward era bem ciumento. Meu pai era muito ciumento. Mas Jake era mais. Sempre dizia que queria que eu fosse feliz, por isso se metia tanto na minha vida. Eu nunca me importei. Sempre namorei caras legais, fáceis de aprovar.

 - Que nada. Nem gripe eu to pegando...

 - Nada mesmo? – ouvi Victória falando. Provavelmente de uma extensão do telefone – Nadinha?

 - Vick!

 - Oi, querida! Continua falando. Vai, vai.

 - Bom... Na verdade... Se lembram de Jasper Swan? O amigo de Edward que é apaixonado em Alice?

 - Sim, lembro. – respondeu Jake.

 - Não me diga que você ficou com o pretendente da sua irmã Rose?!

 - Não, nada disso.

 - Então o que é?

 - É que Jasper tem um irmão. Se chama Emmett, tem a minha idade, é alto, cabelos escuros, personal trainer, corpo perfeito...

- Não tem como você pular a parte do físico? – perguntou Jacob

- Desculpe... Bom, ele é inteligente, divertido, espontâneo, faz eu me sentir bem só de estar por perto... Nesse aspecto, ele me lembra você Jake.

 Os dois riram. Era estranho falar com os dois ao mesmo tempo no telefone. Estava acostumada a conversar com um de cada vez.

 - Obrigado. Também me sinto bem quando estou com você...

 - Chega de blá-blá, fala logo Rose, você ficou ou não com o tal Emmett?

 - A-ah...

 - Ih gaguejou, isso já diz tudo.

 - Deixa ela em paz Vick. Eu não quero ouvir os detalhes. Sabe que Rose é como uma irmã pra mim. E eu não quero saber detalhes sobre quem a minha irmã andou beijando. – ele reclamou.

 - Ah, se não quer saber então desliga. Eu quero que me conte t-u-d-o! – Victória bronqueou.

 - Não tem o que contar. Eu o conheci em uma festa, conversamos, e acabamos nos beijando. Foi só. E estávamos muito bêbados se querem saber.

 - Mas não tem nem o telefone dele? – Victória ficou realmente incrédula.

 - Não pedi. É só falar com Edward. Ele conhece os Swan. E, além disso, quem disse que eu quero mais alguma coisa com ele?

 - Como pode não querer? Se ele te faz se sentir tão bem.

 - É, mas é que nós conversamos e... Bom a verdade, é que eu me senti envergonhada por ir ficando com ele logo na primeira vez que nos vimos. Ele disse que também não é esse tipo de cara, e decidimos que seremos só amigos.

 - Acho ótimo.

 - Fica quieto Jake. Está é com ciúmes.

 - Estou sim. Ela é como se fosse...

 - Uma irmã pra mim, e eu só quero o melhor pra ela. – Vick interrompeu. – Eu sei. Também quero a mesma coisa pra ela. Mas você ouviu como ela descreveu o rapaz. Deve ser o genro que dona Esme pediu a Deus.

 Ouvi uma voz chamando Jake e Vick.

 - Ah foi mal Rose, é a recepcionista. O carro que nós alugamos chegou.

 - Acha, tudo bem. Vai lá. Não quero atrapalhar o passeio de vocês.

 - Você nunca atrapalha, meu amor. – Victória respondeu.

 - Ok. Vão se divertir. Um beijo. Eu amo vocês.

 - Também te amamos, princesa. – Jake disse. – Fique com Deus. Te ligamos assim que conseguirmos um tempo, ta bem?

 - Isso mesmo. – concordou Victória. 

 - Ta bem. Tchau.

 - Tchau. – responderam juntos.

 A ligação caiu.

 Fui tomar um banho e escovar os dentes. Vesti uma roupa leve, e desci pra tomar café.

 Na sala onde serviam o café da manhã, só estava Carlisle, sentado na mesa, lendo o jornal e tomando uma xícara de chá.

 - Bom dia pai. – disse me sentando de frente pra ele.

 - Bom dia meu amor. Dormiu bem?

 - Muito. Pai, onde estão mamãe e Alice?

 - Ah, sua mãe foi acordar sua irmã agora. Elas marcaram de jogar tênis com uma amiga de Esme. – esclareceu

 - Verdade... A Sue.

 - Essa mesma.

 - Aff, ela é muito chata, não sei como a mamãe agüenta ela. E Alice só é amiga da filha dela, Leah, por causa da mamãe.

 - Não diga besteira Rosalie.  Sue e sua filha são um doce. – repreendeu-me minha mãe descendo as escadas acompanhada de uma Alice um tanto quanto sonolenta.

 - Tão doces que dão caries. – murmurei. Carlisle riu. – Fala sério mãe, elas são muito chatas.

 - Pior que é verdade. – resmungou Alice.

 - Comam quietas vocês duas.. – exclamou minha mãe sentando-se a mesa.

 - E Edward? Não vem tomar café conosco? – perguntou meu pai.

 - Ih, vem não. – falou Alice.

 - Como assim ‘ih, vem não’? – riu-se Carlisle.

 - Ai pai, sabe o que é, o Edward tinha que levar a Bella lá pro trabalho dele.

 - Bella? Quem é Bella? – perguntou Esme. Ela devia estar pensando ‘Com quem meu bebê está saindo?’

   Alice começou a contar animadamente quem era Bella. Me desliguei da conversa e tentei tomar meu café em paz.

 

 

Edward POV

 

 

Acordei pela manhã com muito sono e cansado. O passeio de compras do dia anterior não me fizera muito bem. Eu sentia minhas pernas arderem, por ter andado tanto. Pelo visto, ia ter que me matricular na academia onde Emmett trabalhava.

 Levantei-me e tomei um banho quente para relaxar os músculos de minhas costas que estavam tensos. Funcionou.

  Saí do banheiro e fui para o meu quarto trocar de roupa. Quando se trabalha com jornalismo, não tem que se preocupar com moda, em estar estiloso ou não, mas, quando se tem uma irmã como Alice, você acaba sem querer escolhendo roupas da moda.

  Coloquei uma calça normal, e um suéter preto deixando alguns botões abertos e pra finalizar, uma jaqueta de couro. Enquanto eu me arrumava, liguei meu notebook e verifiquei meus e-mails, Jéssica ainda não tinha me enviado o tema da minha reportagem como ela sempre fazia. Fui pra cozinha e encontrei Kate colocando meu café da manhã na mesa, ela tinha mania de fazer meu café todo dia, mesmo ela sabendo que eu podia tomar café na rua mesmo.

 - Bom dia. – cumprimentei me sentando à mesa.

 - Bom dia. Sua mãe ligou. – me informou Kate.

 - Por que não me acordou?

 - Não quis atrapalhar o seu sono. Mas de qualquer forma, ela pediu para você ligar para ela.

 - Tudo bem. Não vai comer? – perguntei colocando café em uma xícara.

 - Na verdade, eu já comi. Obrigada. – me respondeu ela sorrindo. Comi uma torrada e me levantei indo ligar para minha mãe.

  Kate sempre cuidou de mim. Ela foi minha babá quando eu era pequeno e agora que eu resolvi sair de casa, ela veio trabalhar para mim. Mesmo eu sendo adulto agora, ela me trata como se eu fosse uma criança ainda. Ela sempre diz que faz isso porque sempre quis ter filhos, porém ela não podia ter, então é como se Rosalie, Alice e eu fossemos seus filhos.

  Peguei o telefone e liguei para dona Esme que há essa hora deveria estar louca por eu ainda não ter retornado a ligação. Chamou e ninguém atendeu. Então eu liguei no celular da minha mãe. Tocou duas vezes até alguém atender mais não era ela.

 - Alô? – a voz de sino de Alice disse.

 - Oi, Alice.

 - Ah, oi Edward.

 - Aconteceu alguma coisa Pequeno Pônei? – perguntei quando percebi um tom estranho, meio desanimado, nada característico de Alice.

 - Ah, mamãe me trouxe para jogar tênis com a Sue e a filha dela, Leah. – Alice me respondeu em um sussurro.

 - Ah ta. Entendi. É por isso que ela não atendeu?

 - Aham. Mas por que você ligou?

 - Kate disse que mamãe ligou para mim e eu queria saber o que era.

 - Ela queria saber se você vai almoçar com a gente.

 - Hum, acho que não. Qualquer coisa eu ligo, ok?

 - Claro. E só uma coisa, acho que Bella está te esperando. É melhor você ir logo buscar ela.

 - Putz, esqueci completamente. Vou indo então. Beijos, baixinha. Te amo.

 - Beijos. Também te amo.

  Desliguei o telefone e entrei em desespero. Esqueci da Bella. Fechei meu notbook e guardei na bolsa em que eu guardava minhas coisas de trabalho. Peguei meu celular, minhas chaves e minha carteira e fui avisar a Kate que não voltaria para o almoço.

 - Kate, não se preocupe comigo, não volto pro almoço. Vou comer algo em um restaurante mesmo – avisei indo em direção a porta mandando-lhe beijos.

  Sai do apartamento e chamei o elevador. Pela demora, alguém deveria estar segurando o elevador e não deixava ele subir. Estava começando a considerar a idéia de ir pela escada quando finalmente, ele chegou. Entrei e apertei “-1” e esperei até chegar à garagem subterrânea. Avistei meu Porshe na vaga, entrei, liguei o carro e fui saindo da garagem. Será que Bella estaria esperando por mim? Estaria lá há muito tempo? Bom, só ia saber se chegasse logo na casa dela, então pisei fundo no acelerador.

 

 

 

Bella POV

 

 

 

  Eu estava no meu apartamento em Berlim preparando uma surpresa para Alec. Ia dizer para ele que poderíamos fazer a viagem pelo mundo que ele tanto queria. Dizer a ele que tirasse férias para podermos viajar sem celular tocando e ele mexendo no computador o tempo todo. Dizer para ele relaxar e aproveitar o jantar com seus pratos preferidos que eu estava preparando.

  Arrumei a mesa para dois e coloquei a comida na mesa com uma garrafa de vinho e taças. Ouvi passos no corredor e fui recebê-lo com um sorriso estampado no rosto e me preparando para dar a noticia a ele. Alec abriu a porta e na mesma hora meu sorriso desapareceu. Ele estava com a testa franzida estava sério, não estava sorrindo e alegre como costumava ser.

  - Precisamos conversar. – Ele disse mesmo encarando o chão ele notou minha presença.

 - Sobre o que? – perguntei temendo a resposta dele.

  Ele passou por mim fechando a porta e indo a direção ao sofá. Segui sem saber o que fazer.

 - Bella, você sabe que tudo que vivemos foi maravilhoso, que amei cada minuto que estive ao seu lado... mas, aconteceu uma coisa que eu preciso te contar.

  Ele não me olhava. Estava virado de costas para não me encarar. Senti meus olhos marejarem enquanto esperava o resto do discurso dele.

 - Você sabe como eu sou. Eu gosto de viver cada momento como se fosse o último e você não é mulher para mim. Planeja tudo, não gosta de deixar seu trabalho... Você não é exatamente o tipo certo de para viajar comigo... – ele se virou para me encarar e sua expressão beirava a pena. – Hoje eu estava no trabalho e eu recebi uma ligação que me fez pensar melhor no nosso relacionamento. Era a Lauren...

 - Quem é Lauren? – perguntei com a voz tremendo.

 - Lauren é, uma garota que eu conheci há algum tempo. Nós namoramos e...

 - Você vai me dizer que está com ela até hoje? Que namorou comigo, mesmo tendo uma namorada? – as lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.

 - Bella, ela me completava. Era certa para mim.

 - Então por que me pediu em namoro? – gritei.

 - Não sei. Senti uma coisa por você que eu nunca senti por ninguém antes. Mas ela me ligou e disse que... ela está grávida. Bella, você é bonita mas... eu acho que esse relacionamento já foi longe demais. Vamos ter que terminar.

 - Então é isso? As noites que você não vinha para casa, as ligações que você não atendia perto de mim, as reuniões importante que você tinha... Isso tudo era ela? O que mais me impressiona, é a capacidade de você me dizer isso como se fosse a coisa mais normal do mundo! Sabe Alec, durante muito tempo eu me preocupei pensando se eu era perfeita para você, tentando ser perfeita para você. Preparei essa droga de jantar romântico só para você e justo hoje eu tirei férias para poder correr o mundo com você! E você me conta que vai ser pai.

 - Bella, olhe, não é bem assim. Não era para tudo fugir do controle desse jeito.

 - Fugir do controle? Que controle? O de manter duas namoradas ao mesmo tempo? E como ia fazer depois que o bebê nascesse? Ia continuar comigo? Me fazendo de trouxa? – agora eu nem me importava mais com as lágrimas que escorriam sem parar.

 - Não, nunca quis fazer você de trouxa. Jamais. Só que não dá mais certo continuarmos com esse namoro.

 - Some da minha casa, Alec Volturi. Some da minha vida. – gritei para ele apontando para a porta.

 - Fica com a casa. Eu vou morar com Lauren. Bella, você sabe que eu quero que você seja feliz, e que eu te...

 - Não diga essas palavras. Agora vai.

  Alec veio em minha direção mas eu me esquivei. Então ele saiu e me deixou ali, sozinha no cenário de nosso jantar especial, chorando sem parar.

  Acordei assustada, com a lembrança do dia em que parei de acreditar em homens fieis em minha mente. Olhei pela janela entreaberta e vi que o dia estava amanhecendo então me levantei sabendo que não ia conseguir voltar a dormir. Tomei um banho quente e relaxante, depois coloquei uma roupa normal para sair, jeans preto e formal, camisa branca com riscas pretas, e jaqueta de couro... Por cima eu colocaria um casaco bonito e com estilo. Não pretendia ficar em casa hoje. Queria manter minha cabeça ocupada para não lembrar do meu sonho.

  Cheguei na cozinha e encontrei todos à mesa. Vovó se servia de chá enquanto Emmett preparava o seu leite matinal. Jasper estava com seu mp3 no volume maximo do qual conseguíamos ouvir algum axé que ele gostava, comia torradas enquanto lia um jornal.

  Sentei ao lado da vovó Molly e dei eu leve tapa no jornal que Jasper lia.

 - Bom dia. – cumprimentei a todos.

 - Oi Bella. Dormiu bem? – Jasper perguntou desligando o mp3.

 - Sim.

 - Bom dia dorminhoca. Por um instante, pensei que tinha se esquecido de seus compromissos. – Disse vovó me passando torradas.

 - Que compromissos? – perguntei.

 - É Bella, você não ia procurar emprego com o Edward? – Emmett perguntou enquanto pegava o jornal de Jasper.

 - CARAMBA! Eu esqueci completamente que era hoje. – gritei colocando as mãos na cabeça.

 - Acho que ele também se atrasou. Marcus ainda não interfonou. – vovó disse pensativa.

 - Tudo bem. Tomo café na rua. – avisei me levantando. – Beijo vó, beijo Emm, beijo Jazz.

  Eles me mandaram beijo de volta, menos Jazz que ligara seu mp3 novamente.

 - Jazz, Bella está falando com você. – Emmett disse, mas Jasper nem se mexeu.

 - MINHA PEQUENA EVA! EEEVA! – Jasper se esgoelava de tanto gritar a letra.

 - JASPER! – Emmett deu um tapa na cabeça de Jazz que o olhou confuso e pausou a música. – A menina ta falando com você há duas horas.

 - Ah, tchau Bella. Beijo. Te amo.

 - Também te amo Jazz. Não volto para o almoço.

 - Também não. – Emmett disse.

 - Nem eu. – avisou Jasper.

 - Então vou almoçar com Tanya. – Vovó adorava almoçar com sua amiga Tanya no restaurante. Duas velhinhas que ficavam fofocando. Super divertido.

 - Ok. – peguei o material de trabalho e fui esperar o elevador.

  Estava indo em direção ao sofá para esperar Edward, quando ouvi uma coisa

 - Bella Swan. Isabella Swan. – alguém disse meu nome. – Ela mora com uma senhora chamada Molly.

 - Edward? – perguntei assim que o vi falando com o porteiro. Ele estava lindo. Com seus óculos escuros e jaqueta de couro.

 - Aqui está ela. – ele disse se virando para mim. – Está pronta?

 - Acho que sim. A câmera está com filme... está tudo aqui. – informei.

 - Então vamos indo.

  Saímos do prédio e ele abriu a porta do passageiro para mim como todo cavalheiro. Alguns minutos depois já estávamos a caminho do jornal.

 - Acha que vou conseguir? – perguntei.

 - Claro que sim. Vão te contratar. – ele sorriu para mim. – Está nervosa?

 - Um pouco. Mais preocupada do que nervosa.

 - Com o que?

 - Não sei se vão gostar das minhas fotos. – admiti.

 - Relaxa Bella.

  Respirei fundo e tentei me acalmar. Eles vão gostar, eles vão gostar. Repeti para mim mesma.

 - É aqui. – informou ele apontando para um prédio com no mínimo 20 andares.

  Edward estacionou o carro e entramos. Não era nada diferente dos outros prédios dos jornais em que trabalhei. Muita correria, muito telefone tocando, muitos papéis, gente entrando e saindo a toda hora...

 - Até que enfim você chegou! – uma garota de cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo e cheia de papéis na mão chegou correndo e parou na frente de Edward. – Não consegui te enviar o tema da notícia por e-mail, liguei mais de 7 vezes para você e por que não me atendeu? O Garret não podia mais esperar então mandei Seth cobrir a reportagem e você fica com a outra,e... quem é ela? – Ela perguntou apontando para mim.

 - Bom dia, Jéssica. Tudo bem? Eu estou ótimo. Ah, essa é Bella. Ela é fotografa e está interessada na vaga de fotografa. E tudo bem. Qual é o tema agora? – Edward disse.

 - Aah, ta. Prazer, eu me chamo Jessica Stanley. Pode ir então na matéria de hoje. Edward está aqui. – ela estendeu um papel para Edward que rapidamente começou a ler.

 - Câncer? – perguntou ele.

 - É. Ai tem o endereço e você entrega esse papel e pode entrar. E Garret está na linha dois e quer falar com você.

 - Obrigada Jess. Bella,vem comigo.

  Segui Edward até uma sala com uma placa prata na porta escrita : Edward Cullen. Entramos em uma sala espaçosa e confortável, decorada com muito bom gosto. Tive a impressão que Alice devia ter ajudado a decorar.

 - Fique a vontade. Eu tenho que ver o que Garret quer, e depois acho que podemos ir. – disse Edward jogando a jaqueta em cima do sofá.

 - Ok – respondi me sentando em uma poltrona.

 - Se importa se eu pedir um café para nós? – ele perguntou se sentando em sua mesa e pegando o telefone.

 - Claro. – respondi.

 Ele sorriu para mim e discou uma tecla do telefone.

 - Carmen, mande dois capuchinos para a sala do Sr. Cullen.

 - Bella, está nervosa? – perguntou-me colocando o telefone no gancho.

 - Edward, não querendo ser chata, mas acho que o tal Garret ainda está de esperando – apontei para a luz insistente no telefone.

 - Putz! – ele exclamou pegando o aparelho.

 Depois disso, foi só gritaria do outro lado da linha.

 - EDWARD! FIQUEI TE EPERANDO POR HORAS! – nossa como esse cara é exagerado. Edward nem encostava o ouvido no fone - VOCÊ TEM QUE TER MAIS RESPONSABILIDADE, MOLEQUE!

 - Primeiro, eu sou responsável, sim Garret. E segundo, eu não sei moleque! – Edward revidou.

 - ME ESCUTE! DEPOIS VOCÊ OPINA! ONDE ESTÃO AS NOTÍCIAS QUE EU PEDI PRA ME ENTREGAR ONTEM?

 - Eu levei pra casa pra revisar, te entrego em alguns minutos.

 Eu estava ouvindo a conversa de ambos os lados, sem problemas.

 - E O QUE ESTÁ ESPERANDO? ALIÁS, O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI AINDA QUE NÃO FOI COBRIR A MATÉRIA QUE EU MANDEI?

 - Conversando com você no telefone?

 - ESTÁ ME RESPONDENDO, CULLEN?

 - Não... Olha Garret, meu café chegou. Mando Jéssica te entregar os papéis em menos de um minuto. – não ouvimos a resposta do outro lado, pois Edward bateu o telefone no gancho – Acabei de cavar a minha própria cova. – ele comentou enquanto ia abrir a porta.

 - Edward, o que aconteceu? – era Jéssica entregando os cafés. – Estava na cafeteria, perto da sala de Garret, e ouvi gritos junto com seu nome, diversas vezes.

 - Acabei de ter uma leve discussão com ele.

 - Com Garret?!

 - É. Jéssica espera só um minuto ele. Leve isso pra Garret. Ele está esperando. – disse entregando uma pasta que estava em sua mesa.

 - Isso. Muito bonito Edward. Enfurece a fera e agora eu tenho que enfrentá-la! – aborreceu-se Jéssica.

 - Leve um chá. Ele já deve ter se acalmado.

 - Tudo bem, tudo bem. Deixe eu ir logo. Quanto mais depressa eu for, mais de pressa eu saio de lá.

 - Obrigado.

 - Afinal, quem é Garret? – perguntei assustada.

 - Meu chefe, e em breve será o seu.

 - Ele é tão mal assim?

 - Mal, não. Só um pouco temperamental.

 - Como assim?

 - Há regras para se trabalhar com ele. 1- Nunca o interrompa das 13hs às 14hs, e das 16hs às 17hs. São seus momentos de reflexão; 2- Ele nunca sai de seu escritório para falar com alguém, apenas liga; e 3- Ele não gosta que liguemos para ele a toa. – enumerou – Se cumprir essas regras, ele será até bem simpático.

 - Acho que entendi. Nunca interromper, Não ligar por coisas a toa, e ele não sai da sala. Correto?

 - Isso mesmo. – Edward aprovou.

 - São muitas regras. – comentei.

 - É. Se não cumprir, bem... Reze para não ser demitida.

 - Sério?

 - Aham. Nos meus primeiros meses aqui corri o risco de ser demitido pelo menos umas cinco vezes. Liguei pra ele para perguntar se gostara do texto. O cara ficou uma fera! Se não fosse Jéssica e Ângela me ajudarem, acho que estaria longe daqui a muito tempo.   

 - Obrigado pelas dicas então. – sorri.

 - Não foi nada. – ele respondeu, também sorrindo – agora, acho melhor irmos logo pro tal hospital. Antes que Garret me mate por telefone.

 Concordei com a cabeça.

 Ele pegou suas coisas e nos dirigimos porta a fora, cada um com um copo de café quente na mão.

 

 

Jasper POV

 

 

 - Ai, ai. Hoje eu to animado. Parece que o dia vai ser bom. – comentei com Emmett enquanto tirávamos as coisas da mesa do café.

 - Jasper... Você fala isso toda manhã e vamos combinar que você sempre está animado. – Emmett falou colocando as coisas na pia.

 - Emmett, você está com um baixo astral. Isso não é bom, olha se você quiser, eu te empresto o meu CD novo do Chiclete com Banana.

 - Nem vem Jasper. Vou indo dar aula. Tchau, brasileiro falsificado.

 - Tchau Neny. Vai malhar, gordinho. – sorri pra ele.

 - Jasper, Jasper. Você está cavando a própria cova. – ele disse me fuzilando.

 - Sou novo demais para morrer. Muitas micaretas para ir, muito carnaval pra curtir...

 - Não vou discutir, ok? Até depois.

 - Até.

  Fui para o meu quarto pegar minha jaqueta e meu notbook. Sai do quarto e fui falar com a vovó, avisar que estava saindo.

 - Jasper, aonde você vai? -  vovó Molly me perguntou quando cheguei à sala.

 - Trabalhar. Por que?

 - Parece mais que vai a uma festa. Mas, vai com Deus meu anjinho loiro. – vovó me avaliou dos pés a cabeça.

  Olhei pra mim mesmo. Calças jeans, baby look cinza e jaqueta de couro. Achei normal, uma coisa normal para se vestira para trabalhar.

 - Quer que eu troque? – perguntei levantando uma sobrancelha.

 - Não, não bebê da vovó. Você está lindo pode ir.

 - Ok. Vou indo então. Beijo, vó – joguei um beijo pra ela e sai de casa.

  Desci até a garagem cantarolando. Entrei no meu Volvo prata e liguei o rádio no volume maximo e assim sai da garagem cantando animadamente.

 

http://www.lindmidis.net/midis/pagode/Asa_de_Aguia_-_Leva_Eu.mid

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Cheguei ao escritório, estacionei na frente e fui logo entrando no prédio. Encontrei Renata atrás de sua mesa falando no telefone.

 - Ah, ele acabou de chegar. Quer falar com ele? – Renata disse quando parei a sua frente. – Ok. – ela estendeu o telefone pra mim. – É para você.

 - Quem é? – perguntei encostando o aparelho no peito pra a pessoa não ouvir.

 - Ela é dona de uma loja importante de roupas. O nome dela á Ângela.  – Renata sussurrou para mim.

 - Alo?  - atendi e quando a tal Ângela respondeu ela parecia um pouco nervosa.

 - Olá. Eu me chamo Ângela e sou dona da loja e também grife Lux Glamoures. Eu estou lançando uma nova coleção e preciso de alguém para fazer o catálogo e a propaganda. Ouvi dizer que você é ótimo nisso.

 - Olha... Ângela, né? Você não quer conversar pessoalmente? Assim eu posso levar algumas das propagandas que eu já fiz e você vê se você gosta.

 - Perfeito.  Você está disponível hoje?

 - Estou sim. Almoço?

 - As 14:30.

 - Ok.

  Desliguei o telefone e subi feliz para minha sala. Começar o dia já recebendo uma proposta de propaganda não é para qualquer um.

Preparei as fotos e arrumei tudo para não esquecer. Próximo passo era ligar para os outros clientes, eu tinha muito trabalho a fazer. Catálogos pra entregar, outros pra avaliar, clientes novos.

  Peguei meu mp3 player dentro da bolsa, e coloquei no ouvido. Nada como uma boa música pra me inspirar.

 

 

   Alice POV

 

 

  Não acreditei quando Esme me acordou pra falar que tínhamos marcado de jogar com Sue e Leah. Tínhamos? No Plural? Mentira. A verdade é que Esme havia marcado sem me consultar, e eu, como não sabia dizer não pra mim mãe, seria obrigada a passar algumas horas com duas pessoas super insuportáveis.

  Não que eu tivesse algum rancor secreto contra Sue e Leah, mas é que elas eram muito chatas. Sue se achava a dona da verdade, e ai de quem a contradissesse. Leah, bem, não existia. Ela vivia pra falar do namorado e fazer o que a mãe mandava. Nunca falava sobre seus gostos. O que eu achava ridículo. Quem não tem vontade própria é um simples peso no mundo.

  Esme amava esses jogos de tênis. Dizia que quando era mais nova, era sua razão de viver. Eu achava isso meio exagerado, mas nunca discutia.

  Edward e Rosalie não participavam desses jogos. Edward porque era ocupado demais, embora eu soubesse que se ele tivesse um pingo de vontade, arranjaria tempo pra praticar. E Rosalie, bem, porque quando Esme sugeriu isso pela primeira vez, ela dissera um grande e redondo 'Não!' e o assunto se encerrara.

  Carlisle, realmente não tinha tempo. Estava sempre trabalhando. E quando estava de folga, ele queria saber dos filhos e da esposa, e não de raquetes e bolas.

  Além de tudo, eu era a única que não trabalhava logo pela manhã. Eu entrava as 10. E de Segunda, só depois da 1 hora da tarde. Benefícios de se trabalhar com moda. E de ser a melhor de toda a área de criação. Esme era dona de seu próprio negócio: Um escritório com os melhores arquitetos do Reino Unido. Então, entrava e saia quando bem desejava.

  Eu ainda estava com sono e cansada quando Esme me acordou. O dia anterior fora divertido, mas também cansativo.

  - Mãe, eu tenho que ir? - perguntei fazendo manha depois de tomar o café.

  - Tem Alice. Eu disse que nós duas estaríamos lá. - replicou Esme. - Não faça a pobre Leah ter que jogar com aqueles outros garotos.

 - A pobre da história sou eu. – murmurei.

 - Disse alguma coisa Alice Cullen? – perguntou minha mãe estreitando os olhos.

 - Nada não. Só estava pensando. – sorri para ela.

 - Muito bem mocinha, já pro carro. – ela apontou para o carro.

 - Não quero ir. – fiz manha outra vez. – Olha, esse tempo está sendo mal utilizado. Poderíamos estar indo fazer compras, por que eu quero um sapato novo...

 - Teve tempo para isso ontem. Não comprou porque não quis. Agora sem pirraça, entra no carro que já estamos atrasadas.

  Bufei e entrei no carro revirando os olhos. Detestava que minha mãe me tratasse como uma criança de 2 anos de idade. Ok, ok, eu confesso. Às vezes me comporto como tal, mas é que não gosto de ser obrigada a fazer as coisas que os outros querem e às vezes isso me aborrece.

 - Desamarra essa cara. – Minha mãe disse enquanto estacionava o carro.

  Desci e vi Sue e Leah acenando em nossa direção. Repito : ridículas. Elas caminharam até parar a nossa frente.

 - Oi Alice! – Leah falou acenando freneticamente para mim.

 - Olá. Tudo bem? – respondi contra vontade.

 - Ah, agora está tudo bem. Acabei de falar com meu namorado.

  Sorri para ela. Ah meu Deus, começou o falatório sobre o tal namorado.

 - Bem, vamos para a quadra. Alice, você joga comigo. – Leah falou. Revirei os olhos caminhando em direção à quadra.

  Quer coisa mais chata que ser obrigada a acordar cedo para ir jogar tênis? Eu te falo: a coisa mais chata que isso é agüentar Leah falando na minha cabeça o tempo todo com a sua voz insuportável e mencionando o traste do namorado o caminho inteiro. Fomos para um lado da quadra e Leah foi para o fim da nossa parte para começar o jogo. A bola voou pela quadra e minha mãe rebateu. Quando a bola voltou, Leah rebateu e marcou nosso primeiro ponto.

 - Quando aprendeu a jogar tão bem assim? – perguntei perplexa. Pelo o que eu me lembrava, ela parecia um bêbado segurando uma raquete.

 - Mike me ensinou. – ALGUÉM ME DIZ POR QUE EU FAÇO PERGUNTAS QUE EU JÁ SEI A RESPOSTA? É claro que o namorado ia estar na história. – Sua vez de começar e se quiser eu te ensino a jogar, porque, não me leve a mal queridinha, você não joga muito bem.

  Respirei fundo e fui para o fundo. Joguei a bolinha para cima e rebati com toda a minha força. A bola bateu com tudo na nuca de Leah que quase caiu com o impacto. Minha mãe me lançou um olhar de raiva e nessa hora, o celular dela tocou. Sorri e sai correndo para atender. Peguei o aparelho de cima do banco e atendi.

  - Alô?

  - Oi, Alice.

  - Ah, oi Edward. – respondi meio desanimada.

  - Aconteceu alguma coisa Pequeno Pônei?

  - Ah, mamãe me trouxe para jogar tênis com a Sue e a filha dela, Leah. – abaixei o tom para ninguém ouvir a não ser Edward.

  - Ah ta. Entendi. É por isso que ela não atendeu?

  - Aham. Mas por que você ligou?

  - Kate disse que mamãe ligou para mim e eu queria saber o que era.

  - Ela queria saber se você vai almoçar com a gente.

  - Hum, acho que não. Qualquer coisa eu ligo, ok?

  - Claro. E só uma coisa, acho que Bella está te esperando. É melhor você ir logo buscar ela. – Falei colocando as mãos na cintura.

  - Putz, esqueci completamente. Vou indo então. Beijos, baixinha. Te amo.

  - Beijos. Também te amo. – respondi e em seguida, desliguei o celular.

  Me virei e caminhei em direção a quadra, pensando em quantos minutos ainda faltavam pra acabar as malditas duas horas.

 

 

Bella POV

 

- Tem certeza que não tem mais nenhum ponto de referência? – perguntou Edward.

 Estávamos meio que perdidos.

 - Tenho. Aqui só diz o nome da rua, e ‘Se vire pra achar o lugar Edward!’. Acho que isso não sirva de ponto de referência, né? – zombei.

 - Ha! Muito engraçado, Bella!

 - Desculpe – sorri – não resisti. Mas falando sério, porque você não liga pra Jéssica e pede ajuda?

 - O que está escrito no papel, Bella? ‘Se vire pra achar o lugar Edward!’. Ela também não deve saber onde é.

 - Ah, então, pergunta pra alguém... Sei lá.

 - Vou estacionar o carro e perguntar naquele café ali, ok?

 - Ok.

Edward estacionou o carro e eu fiquei esperando por ele. Liguei o som, e o cd que tocava, era bem conhecido por mim.

 

http://www.lindmidis.net/midis/entre/Kings%20Of%20Leon/Kings_Of_Leon_-_Use_Somebody.mid

                           (Link confiável. Não abre no Mozilla Firefox, só na Internet Explorer)

         

Fechei os olhos e relaxei ao som da música tão conhecida. Essa era uma das músicas que eu costumava ouvir enquanto revelava as fotos no apartamento. Era uma das minhas bandas favoritas.

 Deixei-me envolver de tal forma pela música que me assustei quando Edward abriu a porta do quarto abruptamente.

 - O cara lá de dentro disse que é só subir aquela rua, disse que é ocupa o quarteirão inteiro. Não deve ser difícil de achar. – ele disse ligando o carro.

 Nos dirigimos para lá e notamos que o rapaz estava certo.

 O local era um grande edifício de dois andares. A pintura estava descascada por fora, e era possível ver sinais de infiltrações em alguns pontos. Todas as janelas estavam fechadas, era possível ver as cortinas que impediam a luz solar de entrar. Havia uma placa enorme fincada na entrada do jardim mau cuidado. Embora estivesse muito frio, o sol brilhava, tive que apertar os olhos pra conseguir entender o que estava escrito.

                            Mary’s Poop

                       Hospital do Câncer.

 - É. Acho que é aqui. – comentei descendo do carro.

 - Aham – Edward murmurou.

 - Vamos? – perguntei colocando a bolsa com a câmera no ombro.

 - Vamos. – ele respondeu sorrindo. – Relaxe Bella.

 - Estou bem. – afirmei.

  Era verdade. Eu estava acostumada com isso. Não era nada diferente do que eu fazia em Berlim. Era normal. Era como voltar algumas semanas no tempo.

  Sorri para Edward, e, juntos, atravessamos o grande jardim em direção ao meu primeiro trabalho na ‘nova vida’


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Notas finais do capítulo

Ok, tenho que agradecer, e muito, a Laura! Sem ela esse capítulo não sairia esse semestre!
Eu tava sem inspiração, num bloqueio criativo dos infernos, e ela escreveu algumas partes pra mim. Eu só tive que editar.
Obrigado, Loooi, salvou minha vidaa!
AAAAh, e obrigado pela capa também! Adoreei!
Ah, e só pra não esquecer.. COMENTEEM. Isso é o que me motiva a escreveer... Quando não tenho ajuda.
Prometo que vou tentar fazer o próximo capítulo mais rápido, ok?
Beeijos ;*



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