Rosa Cristalizada escrita por flaviovini


Capítulo 2
Capítulo 1 - Rosa Dominante


Notas iniciais do capítulo

A história inicia-se quando Rosalie recebe destaque na sociedade...



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O dia jamais esteve tão belo, a vida nunca esteve tão boa...

Podia sentir o cheiro de flores no ar, com certeza era o clima Outonal de outubro de 1929 misturando as folhas ao vento. Até que é legal ter 14 anos, quando seus pais aceitam todos os seus pedidos; mas eu queria mostrar para todos que eles realmente faziam tudo por mim.

 Olhei para o relógio com uma ansiedade tremenda, não conseguia esperar nem mais um milésimo. Minha mãe não estava preparada, mas isso não quer dizer que não poderia ficar.

 

 “Mamãe, nesse fim de semana será aniversário da Sophie, posso trazer minhas amigas para dormirem aqui?” Perguntei prontamente com um ar inocente.

 

 “Rosalie, perguntaremos ao seu pai quando ele chegar, de qualquer modo, hoje é apenas quinta-feira. Espere um pouco, tá bem?” Ela perguntou me olhando nos olhos mostrando que para tudo era necessário tempo.

 

Não pude deixar de fazer uma ‘carinha desanimada’ e um longo bico “Ok, tudo bem...” Fiz aquela cara de choro, a qual sempre fazia quando queria realizar meus desejos, sabendo que assim ela não discordaria.

 

“Ok... Falarei com seu pai, mas terá de arrumar tudo para a chegada delas” Minha mãe rendeu-se. Perfeito, conquistando minha mãe todo o resto seria facilitado.

 

Mostrei um largo sorriso e dei-lhe um longo abraço sussurrando em seu ouvido: “Te amo mamãe”.

 

Ela me encarou com seus profundos olhos azuis e deu um sorriso materno, enrugando um pouco a testa e apertando-me também contra ela no abraço “Eu também te amo” Ela devolveu aos meus ouvidos como o canto de uma rainha.

 

 Saí da cozinha com um sorriso vitorioso, foi quando percebi o preço a pagar: Arrumar meu quarto. Nem conseguia pensar no tamanho do meu quarto, como arrumaria aquilo tudo??? Ah, sim...

                                                                   

“Richard?” Eu disse numa voz baixa e doce para não assustar meu irmãozinho de 10 anos.

 

“Que Rose?” Ele já sabia que eu queria algo, ele sempre sabia, apenas pelo meu tom de voz.

 

“Sabe aqueles doces que você queria e aqueles outros brinquedos?” Perguntei com ar de desinteresse; isto porque doces não me fascinavam, e com 14 anos brinquedinhos não interessam mais.

 

“Sei...” Richard abriu um sorriso enorme, mostrando todos os dentes graciosos.

 

“Você ainda quer?” Já sabia a resposta, mas escondi meu sorriso de vitória.

 

“Claro que sim... mas... o que você quer em troca?” Ele fez uma cara de choro. Como se eu fosse querer algum brinquedo dele.

 

“Simples... Eu te dou de presente se... Você e o Philipe arrumarem meu quarto” Philipe era meu outro irmão, de 12 anos, porém, conquistar o mais novo é o segredo. Ele ficou em dúvida, mas como eu disse, já sabia a resposta.

 

“Ok... Arrumo agora mesmo” Ele começou a correr pela casa com seu cabelo castanho-claro voando e começou a gritar: “Philly, vem aqui... Você não sabe...”.

 

Richard, Philipe, Mamãe, Papai... Era muito fácil manipulá-los... Às vezes sentia-me mal por isso, mas só às vezes, essa semana seria diferente, seria para mostrar para minhas amigas; ou seja, seria por um “bem maior”. Caminhei até a varanda para sentir novamente o aroma floral, enquanto aguardava a chegada de papai, apenas para ter certeza de que tudo sairia perfeitamente bem. Deslumbrei o céu límpido e radiante, as nuvens encontravam-se em movimentos constantes, além de cativantes. O azul do céu combinava perfeitamente com meus olhos, exceto pela íris q    ue mais lembravam o sol, foi quando percebi que meus olhos eram um céu; um céu com um sol! Após algum tempo de meditação, o azul começou a mesclar-se, demonstrando o resultado das combinações de cores, mudando para vermelho, roxo e enfim chegando ao rosa.

Assim que surgiu o crepúsculo, meu pai apareceu; preparei-me para envolvê-lo em um abraço, isto até perceber o humor pesaroso dele.

 

“Papai? Tudo bem?” Era óbvio que não pela expressão dele, e eu sabia que ele não diria; mas não custava nada tentar...

 

“Tudo sim minha princesa... É só um probleminha de adulto” Ele tentou me reconfortar, o que sempre me irritava, mas hoje eu poderia esquecer a irritação, pois, teria que ser direta.

 

“Hã... Tudo bem então... Sabe papai... Eu estava pensando e...” Comecei o assunto que tanto queria falar.

 

“Rose agora não... Depois nós conversamos...” Ao terminar a frase ele me deu um beijo na bochecha, levantou-se, tirou o casaco e foi pra sala conversar com a mamãe. Fiquei paralisada, meu pai jamais deixava de me ouvir. Precisava saber o que me deixaria como segundo plano para ele. Fiquei atrás da porta enquanto eles conversavam.

 

“... Mas o que houve?” Minha mãe perguntava afoita.

 

“Muitos acionistas perderam TUDO hoje, meus melhores amigos tinham tudo em ações, agora terão de vender a casa e mudar-se... Porém, essa crise passará logo, mas os bancos estão entrando numa situação difícil também... Se continuar assim, não sei quanto tempo terei no meu trabalho...” Ele não conseguiu continuar devido ao nervosismo.

 

“Estamos tão mal assim? Nós podemos vender algumas coisas e...” Nunca vi meus pais tão assustados. Isso queria dizer que eu ficaria sem dinheiro? Seria como aquelas pessoas na rua que o papai sempre dizia ter o que mereciam?

 

“Não... Nós não temos ações. Não confio nesse tipo de mercado, não temos nenhum problema; mas isso não quer dizer que não teremos depois...”.

 

“Entendi... Bom, então devo informar Rosalie que não será possível ela trazer as coleguinhas aqui em casa no fim de semana” Congelei com essas palavras.

 

“Porque não? Rose não precisa ser punida por nossos problemas, deixe-a fazer o que bem entender” Era por isso que amava tanto meu pai, ele conseguia pensar na minha felicidade mesmo nos momentos de desespero. Ele era o alivio em pleno precipício.

 

Depois de ver meu domínio total, resolvi ir para o meu quarto, para ter certeza de que tudo estava arrumado. Eram só alguns degraus. Adorava contá-los enquanto subia.

 

“Um, dois, três, quatro... dezoito, dezenove, vinte!” Meu quarto estava perfeito. Tudo seria maravilhoso, já conseguia imaginar a inveja das minhas amigas ao ver minha casa, meu quarto, meu poder...

 

Os dias nunca foram tão demorados, tão arrastados, tão monótonos para mim e tão agitados para meus pais, mas finalmente o sábado chegou.

 

Coloquei meu melhor vestido, feito por um tecido leve que lembrava muito a seda, na cor azul bebê para combinar com o contraste dos meus olhos e coloquei uma de minhas jóias mais cintilantes.

 

“Mamãe? Podemos ir agora?” Já estava impaciente, levei três horas para ficar impecável e minha mãe levava muito mais tempo somente para me acompanhar.

 

“Claro querida, já pegou tudo?” Ela perguntou indecisa, será que era um modo de me fazer desistir? Se fosse ela não venceria.

 

“Sim mamãe... Vamos!” Falei puxando-a para fora.

 

O ar gelado fez meus cachos voarem, mas não me importei, eu sabia muito bem que hoje todos os olhos estariam em mim. E tudo foi sendo confirmado durante o caminho, quando todos os homens quebravam o pescoço ao me ver. Talvez fosse a maquiagem, ou a roupa que estivesse me deixando mais velha. Finalmente chegamos numa das casas mais belas da cidade. Sophie era filha do prefeito e uma das garotas mais cobiçadas (depois de mim).

 

“Querida estou voltando, me ligue para buscá-la, já arrumei tudo para as suas coleguinhas, cuide-se minha Rose” Mamãe disse beijando de leve meu rosto e foi desfilando pela rua até desaparecer.

 

Apertei a campainha e logo vi a empregada de Sophie surgindo.

 

“Olá Senhorita Hale, entre, dê-me o casaco, as meninas estão ali” Helene me informou.

 

“Muito obrigada” Respondi tirando o casaco e juntando-me às meninas, pronta para os elogios.

 

“Rosalie! Que cabelo maravilhoso, como consegue? Você está estupenda!” Percebi o tom de inveja de Suzan.

 

“Obrigada Suzan, você também está divina, não faço nada, a natureza faz por mim! Olá Vera, como está? Cadê a Sophie?” Vera era minha melhor amiga, não era tão bem sucedida, mas tinha um ótimo coração.

 

“Estou bem Rose, realmente você está estupenda, Sophie ainda está lá em cima, com os ‘Amigos’ do pai dela, logo descerá”.

 

Alguns minutos depois avistei Sophie rodeada de garotos mais velhos. Ao me ver ela deu um sorriso forçado e endireitou-se, caminhando até nós com os cabelos castanhos presos belamente e usando uma tiara que lembrava de leve uma coroa.

 

“Rosalie Hale, estou feliz em vê-la” Ela me cumprimentou num tom estranho, poderia ser despeito.

 

“Eu disse que viria” Devolvi no mesmo tom, entregando-lhe o enorme embrulho que já estava pesando. Reparei que ela ficou nervosa ao perceber que os garotos agora olhavam para mim.

 

“Obrigada pelo presente, logo abrirei, vamos subir meninas?”. Ela lançou-me um último olhar venenoso com seus olhos verde-esmeralda antes de virar-se e sair.

 

Minha raiva apareceu quando ela menosprezou o presente, mas nem por isso deixei-me abater, caminhei ao seu lado, ainda ciente dos olhares.

 

A noite surgiu e Sophie ficava cada vez mais atirada e irritante, mas ela era a aniversariante, então não podia fazer muita coisa, e chamar atenção na festa dela já era uma vingança razoável.

O salão era muito belo, o lustre parecia feito de diamante, a música era clássica e relevante.  O piso de madeira estava tão bem encerado que brilhava, e as bebidas estavam organizadas de forma tão deslumbrante que tudo refletia notavelmente. Todas dançamos por horas, rodopiando, girando... Eu estava tão leve que parecia flutuar. O efeito em geral foi maravilhoso, diversos vestidos de cores variadas rodopiando no salão, parecia um festival de flores em pleno jardim, a diferença era que a madeira representava o gramado, e cada garota possuía certa semelhança com cada flor. Vera era a violeta, uma beleza natural perceptiva, mas que não clamava por atenção. Suzan era um girassol, radiava luz na parte do dia. Entre tantas se encontrava tulipas, damas-da-noite, margaridas, orquídeas, flores do campo, hortênsias   e muitas outras, os cravos simbolizavam os garotos. Sophie com seu vestido branco lembrava um esplendoroso lírio, e por fim, mesmo sendo num tom azul bebê não pude deixar de me sentir como a flor principal, a flor dominante, ou melhor, eu era uma Rosa Dominante.

 

“Você é Rosalie Lillian Hale não é? Filha de John Hale?” Um garoto alto de cabelos lisos negros caídos na testa e olhos brilhantes perguntou.

 

“Sim sou, e você é?” Se ele sabia de mim, podia no mínimo saber dele.

 

“Fabrício Steiner, filho de Albert Von Steiner” Ele pronunciou o sobrenome vagarosamente como se eu fosse uma retardada.

 

“Steiner?” Perguntei indiferente.

 

Ele pareceu aborrecer-se. “Meu pai é um famoso executivo, vive na casa do prefeito...” Tentou ele novamente.

 

“Há sim, me recordo agora...” Como pude me esquecer de um dos nomes mais conhecidos da região.

 

“Sabia que lembraria. Quantos anos têm? Dezessete também?” Fabrício perguntou admirando meu corpo com um olhar desejoso.

 

“Não, apenas quatorze. Pareço tão velha?” Fingi ultraje.

 

“Não, não, perdoe-me, mas você parece bem mulher para ter quatorze anos” Ele analisou outra vez meu corpo para comprovar o que disse.

 

“Você tem dezessete então?” Tentei continuar a conversa.

 

“Sim, logo farei dezoito” Ele pausou um momento, olhando ao redor e continuou. “Acredito que esteja na hora de juntar-nos aos outros, parece que Sophie vai matá-la com o olhar; de qualquer modo, a festa parece estar no fim” Sussurrou ele rindo aos meus ouvidos.

 

“Melhor não demorarmos então” Imaginei Sophie atacando-me publicamente por causa de um garoto, quando ela ‘estava com todos’.

 

Peguei o telefone e disquei o número de casa.

 

“Alô mamãe, pode mandar o papai vir, já está no final da festa... Certo... Quinze minutos... Também te amo... tchau”.

 

Quinze minutos... Quinze agrupamentos de tempo. Tempo em que Sophie se mostrava, tempo em que todos a adoravam, tempo em que ela brilhou... Mas todo tempo tem seu fim, a campainha tocou e preparei-me para sair com as garotas, todas exceto a dona da festa, pois esta estaria ‘muito ocupada’.

 

“... Já as chamarei Senhor Hale, entre...” Ouvi a empregada dizer.

 

“Bom meninas, meu pai já chegou, vamos?” Perguntei a elas, dando-lhes a oportunidade de escolher entre mim e Sophie.

 

“Claro que sim, estamos loucas para ver sua casa Rosalie” Obviamente era o desejo de Suzan.

 

“Se não se importar Rose...” Vera dizia, doce como sempre.

 

“Claro que não me importo, e vocês Rachel e Mandy?” Observei suas expressões duvidosas, entre trocas de olhares.

 

“Vamos sim” Finalmente Mandy manifestou-se.

 

“Sendo assim... Sophie foi uma festa muito agradável, espero vê-la logo” Pronunciei da maneira mais amável possível.

 

“Voltem sempre meninas... A casa é de vocês” Ela contra-atacou, tentando recuperar as convidadas perdidas.

 

Por fim virei-me aos garotos para deixá-la nervosa uma última vez, e disse num tom sedutor: “Até breve garotos, foi um prazer”.

 

“Espero vê-la em breve mesmo Rose”, Fabrício falou exasperado.

 

Assim, virei-me para meu pai, acompanhada das garotas e dirigimo-nos à saída.

 

“Aqui estão seus casacos Senhoritas, obrigada por virem, tenham uma boa noite” Desejou a empregada prestativa de Sophie.

 

“Igualmente” Retribui com um sorriso.

 

Coloquei meu casaco e caminhamos pela rua. Eram apenas quinze minutos de caminhada, todas estavam ansiosas para conhecer meu lar e papai continuava com um ar preocupado. Em um tempo bem menor – Devido à ansiedade – chegamos.

 

“Deslumbrante Rosalie” Começou Suzan.

 

“Meninas, podem entrar, sintam-se em casa, Rose será uma excelente anfitriã” Papai disse.

 

Dei meu primeiro passo rumo a glória de maneira graciosa, assim como a minha expressão. Essa seria a minha hora. Não foi surpresa alguma quando as meninas morreram de inveja da minha casa, do meu quarto, da minha família. Era exatamente o que eu esperava.

 

“Rosalie adorei cada detalhe da sua magnífica casa” Suzan iniciou.

 

“É muito bela e deve ser caríssima...” Vera constatou.

 

“Meu Deus, é até melhor que a da Sophie” Mandy anunciou.

 

“Ela morreria se visse” Rachel apoiou.

 

“Que bom que gostaram garotas, vou descer um minuto e já volto” Disse com um sorriso encantador e corri degraus abaixo.

 

Outra vez meu pai discutindo, com certeza era algo muito, muito sério. Se já escutei uma vez, poderia muito bem escutar outra. Fiquei escondida num canto para prestar atenção na conversa.

 

“O Senhor King já está demitindo muitas pessoas, a crise afetou os bancos também, garanto que metade dessas coleguinhas de Rosalie estarão na miséria em questão de dias, sei disso porque os pais delas são acionistas. Devo dar um jeito para melhorar no banco ou seremos os próximos” Papai falava muito rápido e com um ar aflito.

 

‘Metade das coleguinhas de Rosalie... Na miséria... Dias... Ou seremos os próximos’. Foi tudo o que consegui pensar durante algum tempo. Pobreza? Miséria? Palavras que não eram agradáveis e que afetavam a todos. Não podia pensar mais nisso, ou iria enlouquecer.

Subi as escadas correndo, sem me importar de contá-los desta vez e respirei fundo antes de entrar no quarto.

 

“Rosalie? Tudo bem?” Vera percebeu meu estado de choque. Ela sem dúvida me conhecia melhor do que ninguém.

 

Coloquei uma máscara para esconder meu pânico. “Tudo ótimo querida, apenas fui ver se meus irmãozinhos estavam bem, pensei ter escutado algo...” Disfarcei.

 

“Estão bem?” Rachel preocupou-se. Não havia notado seu interesse por meus irmãos.

 

“Há, sim! Não foi nada, coisas de crianças...” Respondi atônita, ressaltando a palavra crianças para que ela nem chegasse perto de meus irmãos.

 

“Bom Rose, falávamos de como o Fabrício ficou interessado em você”. Ela percebeu minhas palavras ocultas e desviou o assunto.

 

“Fabrício?” Perguntei.

 

“É o filho do advogado Steiner, o moreno de olhos verdes, de dezessete anos...” Suzan tentou demonstrando interesse.

 

“Lembrei-me, mas, não foi nada sério. Ele apenas estava conversando comigo” Falei inocentemente.

 

“Se todo garoto que falasse comigo me olhasse daquele jeito... Nem sei” Mandy informou e todas rimos durante algum tempo.

 

“Por isso Sophie ficou com tanto ódio de você. Ela já está praticamente prometida pra ele desde quando nasceu” Suzan que sempre sabia de tudo informou, quebrando o profundo silêncio que havia.

 

“Ela estava conversando com tantos garotos que não imaginei que fosse isso” Defendi-me.

 

“Deixemos pra lá...” Vera interveio.

 

A noite foi longa entre risos, conversas, brincadeiras e fofocas. Durante todo o mês minha casa foi comentada, nem a festa e Sophie adquiriu o mesmo prestigio. Finalmente perceberam que eu estava no topo. E permaneci nesse encanto nos dois anos seguintes, os mesmos que deixavam meu pai cada vez pior, os mesmos que como ele dissera, deixara metade das minhas colegas vivendo de favor. Minha família conseguiu manter-se, e o colégio já estava no fim, isto porque 16 anos é uma fase quase adulta na Inglaterra.

 

Sophie assumiu o ódio que tinha por mim e depois de muita luta conseguiu noivar com Fabrício. Suzan, Mandy e Rachel estavam a ponto de perder tudo, mas já investiam nos riquinhos da cidade e Vera continuava ao meu lado como sempre. Eu dava à ela alguns vestidos, porque mesmo na tempestade que ocorria – na questão comercial – meu pai não deixava de me mimar com vestidos caríssimos e outras coisas de pouca importância, mas de grande valor.

 


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Notas finais do capítulo

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