Atração Perigosa escrita por BTrancafiada
Notas iniciais do capítulo
Queridas leitoras, sei que sempre respondo vocês antes de postar, mas é que eu vou estudar pra prova e entrei só pra postar o capítulo. XOXO
Booa leitura :))
“Você só tem de ser forte, porque eu não quero perder você agora. Estou olhando bem para a minha outra metade. O vazio que se instalou em meu coração, é um espaço que agora você guarda. Mostre-me como lutar pelo agora. E eu vou lhe dizer, amor, foi fácil voltar para você uma vez que entendi que você estava aqui o tempo todo. É como se você fosse o meu espelho. Ontem é história. E amanhã é um mistério. Posso ver você olhando de volta para mim, mantenha seus olhos em mim, porque eu não quero perder você agora.”
— Justin Timberlake.
Minha esposa ligou para meu celular avisando que voltariam em três dias. Eu e Alison preparamos tudo para não parecer que ficamos no hotel, ela conversou com os pais por telefone pedindo que guardassem segredo, compramos alguns presentes para Amanda e suas amiguinhas.
Dois dias depois...
De manhã, Alison e eu estamos voltando do restaurante do hotel rindo de um rápido espetáculo de Stand-Up que teve no local. Alison está com as pontas rosas do cabelo desbotando e ela não gostou nem um pouco disso.
– Está me irritando essa cor desbotada. Assim que voltar, irei retocar. Que merda! – reclama mexendo no cabelo e se olhando no espelho do banheiro.
Ela comprou algumas roupas no hotel, porém a maioria está curta e apesar de ter reclamado com ela antes, gosto do modo que ela fica nas pontas dos pés para alcançar algo no armário e seu vestido largo levanta um pouco.
Tento ignorar, não quero que nossa relação seja apenas sexo e que ela se sinta apenas um brinquedo. Mas ela é muito sensual mesmo sem perceber e, além disso, é maravilhosa na cama.
Enquanto tento não olhá-la e me segurar, imagens da nossa primeira vez passam em minha cabeça e me lembro de olhá-la como se ela fosse um diamante.
O momento em que lágrimas escorreram de seus olhos enquanto ela se movia e deitava a cabeça para trás. Lembro de levar minha mão ao seu rosto e secá-la, mas ela nem percebeu, estava gozando em minhas pernas e tremendo de prazer.
E da nossa segunda vez... Que foi ainda melhor!
Lembro-me de avisá-la que iria doer, pois a primeira vez ainda era muito recente e dela mal ligar. Posso dizer que adorei ouvi-la implorar para possuí-la e gemer em meu ouvido.
Todas estas recordações eróticas, me levam para o banheiro e quando percebo estou a colocando sentada em cima da pia e entre suas pernas lhe beijando ferozmente.
Ela alisa minhas costas como sempre faz e eu a puxo para mais perto, enquanto ela enrola minha cintura com suas pernas grossas, tiro-a da pia e a coloca ela minha frente.
– Tom, sem caminha... - ela sussurra arranhando minhas costas. - Tira antes. - Ela ri e eu a acompanho.
Ela tira o vestido enquanto entra no Box e eu jogo minha camisa para longe. Depois que ela tira a calcinha, eu a puxo pelas pernas e lhe dou um beijo lento.
Abrimos o chuveiro e entramos nele juntos. Ela ri um pouco quando a água quente cai em nós e eu me retraio um pouco com o calor, ela me beija sorrindo e depois me joga na parede puxando meu cabelo tão forte que dói – não reclamo, sei que ela adora meus cachos ruivos – e depois começa a beijar meu pescoço e morder minha orelha.
Ela se abaixa sem parar de olhar para meu rosto e agarra meu membro e começa a me masturbar rindo de felicidade, depois coloca ele na boca e começa a chupar devagar.
Minhas pernas vão ficando moles e eu tenho que me encostar na porta embaçada de vidro do Box para não cair, tento tirá-lo porque estou prestes a gozar em sua boca depois de alguns minutos, mas ela continua.
Quando sinto tremor chegando, ela se afasta e eu quase que relaxo. Meu membro está queimando e ela o pega fazendo com que o líquido caia e escorra em seu peito.
Depois se levanta com dificuldade e com um sorriso malicioso. Eu a prendo na parede e levanto sua perna. Posiciono meu membro perto de sua intimidade e começamos a nos movimentar juntos enquanto ela arranha minhas costas.
– Olha que o Sr. Parrish ainda consegue fazer algumas coisa em pé. – ela zomba de mim entre gemidos e eu, irritado, aumento a velocidade e ela começa a gemer mais alto ainda.
Eu a tiro de meu colo e ela quase cai meio mole.
– De costas, coloco a cabeça entre os seus joelhos. – digo meio que ordenando e ela o faz. Penetro meu membro mais uma vez em sua vagina e ela grita quando eu o faço.
– Isso é muito bom. – Ela joga os cabelos para trás e eu os puxo devagar.
– Isso é porque o senhor aqui consegue em pé e... – Eu sinto ela tremer enquanto estou dentro dela e ela me deixa melado com seu gozo. – Em muitas outras posições. – Eu a puxo quando ela terminar de tremer e desta vez sou eu que a jogo na parede puxando seu cabelo e beijando seu pescoço. Estamos molhados e suados. Nunca fizemos algo tão erótico assim, sempre fomos mais para o prazer dela e algo mais romântico.
Quando ela relaxa e eu estou gozando mais uma vez – desta vez em suas costas – e escorrendo em sua bunda. Ela me beija mais uma vez e desta vez alisando todo meu corpo.
– Você podia me ensinar algumas posições depois. – ela sussurra em meu ouvido antes de sair do Box rindo alto.
***
A deixei em sua casa e nós mal nos falamos depois disso, almocei em um restaurante e combinamos dela passar lá em casa às 17h para receber o resto do salário.
Quando deu 16:50 ela apareceu usando um vestido com uma sensualidade comportada do que costumava usar, ficamos nos beijando enquanto ela preparava o jantar e eu limpava a piscina e o resto da casa.
– Tudo pronto ao redor da casa. – digo voltando do banho e apenas de calça e sem camisa. Ela me olha de cima abaixo e tira a lasanha do forno, depois alisa meu peito e me dá um selinho rápido.
– Vamos arrumar isso, já são 18:00 e eu quero jantar maravilhosamente bem com você. No nosso jantar de despedida! – Pego os copos e coloco em cima da mesa, depois arrumamos os pratos e ela nos serve.
Jantamos e conversamos como vai ser daqui pra frente, se devemos manter o relacionamento ou não. Alison parece um pouco irritada comigo, mas é apenas seu tom de voz, seus olhos estão alegres.
Depois que terminamos, quero beijá-la novamente e ela finalmente permite. O beijo é o mais demorado, lento e apaixonado que tivemos, ela entrelaça os dedos de nossas mãos esquerdas enquanto eu aliso seu rosto.
Ouvimos o portão abrir e nos afastamos rapidamente meio assustados. Ela logo corre e pega os copos e eu os pratos, jogamos na pia enquanto ela finge terminar de beber o líquido inexistente.
Rachel aparece na cozinha usando um short estampado que deixam muito de suas pernas a amostra – Será que ela não aprende? -, uma blusa jeans de manga e um tênis rosa brilhante.
– Obrigada pela água, Sr. Parrish. – Alison finge terminar o líquido e o coloca na pia. O seu tom é tão respeitoso e quando ela me chama por meu sobrenome, parece tão incomum e esquisito que me viro para ver se é realmente ela que falou aquilo.
– Alison! – Rachel abre os braços e vai abraçá-la. Elas trocam abraços calorosos e risadas enquanto minha esposa entra com o taxista segurando as malas atrapalhadas, corro para atendê-la, desviando de seu beijo enquanto pego as malas.
– Voltaram... Mais cedo. – É tudo que consigo dizer. Rachel me faz cosquinha e me abraça, enquanto joga Ali no sofá e elas começam a abrir as malas ali mesmo.
Minha esposa e eu vamos para a cozinha e eu lhe dou um selinho rápido. Ela observa a pia e franze as sobrancelhas.
– Dois pratos. Jantaram juntos?
– Não. – respondo balançando as mãos e abrindo a torneira.
– Há dois copos também. – Seu tom está começando a ficar irritado e eu bufo.
– Os pratos: meu almoço e minha janta e o copo da janta, o outro copo é Alison, ela pediu água. Satisfeita? Quer mais informações? – pergunto em tom irônico a olhando bravo, ela baixa os olhos e respira algumas vezes. Olho seus cabelos mais curtos e ela fez uma franja, as pontas estão para dentro e eu resolvo melhorar a situação. – Adorei seu cabelo.
Vamos para a sala e sentamos nas poltronas, fico observando Alison e seu olhar meio assustado e triste.
– Peguei tantos garotos... – Ray comenta.
– Me poupe desses detalhes. – Levanto e aponto para a escada, meio cansado. – Vão conversar disso no quarto.
– Não! – Isabel levanta rapidamente e cruza os braços. – Alison irá embora.
– O que está acontecendo? – Minha filha encara a mãe já com a cara irritada e Ali está de cabeça baixa, envergonhada.
– Ela já ficou tempo demais. – Minha esposa responde.
– Eu só vim pegar meu salário. – Alison diz baixinho e sei que está prestes a chorar porque ela alisou o rosto e só faz isso quando está prestes a chorar.
– Isabel, está sendo grosseira com Alison! – reclamo aumentando meu tom. A chuva começa a aumentar lá fora e fico nervoso com medo de que Ali vá embora nesta chuva e ainda magoada.
– Ela pega o salário amanhã. Estou cansada. Eu quero dormir! – ela meio que grita e balança os braços. Pela primeira vez percebo o quanto emagreceu e que está pálida. Não comento nada sobre isso, mas também não me abalo.
– Ela veio aqui receber e ela vai. – digo entre dentes olhando minha esposa, bravo.
Ela caminha até sua bolsa e pega uma bolada de dinheiro, todos nós franzimos o cenho com seu comportamento infantil e Alison respira cada vez mais fundo para não chorar.
– Aqui está, deve estar faltando. Se quiser o resto, passe amanhã. – Ela joga o dinheiro no peito de Alison que pega meio triste.
– O que está acontecendo?! – Rachel pergunta novamente envergonhada, mal olhando a amiga. Ninguém responde. – Pai? – Continuo em silêncio. – Pai, por que você está aí parado?! Faça alguma coisa!
– Estou indo embora. – Alison pega a bolsa, abalada. Agarro seu braço, mas ela se solta de meu aperto, abre a porta e sai sendo seguida por Ray.
A saia de seu vestido preto é a última coisa que vejo dela naquele dia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí, meninas? Sentirão saudades do POV do Tom?
Posto o próximo com 2 comentários :*