Atração Perigosa escrita por BTrancafiada


Capítulo 23
Capítulo XXII - TOM


Notas iniciais do capítulo

Queridas leitoras, sei que sempre respondo vocês antes de postar, mas é que eu vou estudar pra prova e entrei só pra postar o capítulo. XOXO

Booa leitura :))



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“Você só tem de ser forte, porque eu não quero perder você agora. Estou olhando bem para a minha outra metade. O vazio que se instalou em meu coração, é um espaço que agora você guarda. Mostre-me como lutar pelo agora. E eu vou lhe dizer, amor, foi fácil voltar para você uma vez que entendi que você estava aqui o tempo todo. É como se você fosse o meu espelho. Ontem é história. E amanhã é um mistério. Posso ver você olhando de volta para mim, mantenha seus olhos em mim, porque eu não quero perder você agora.”

Justin Timberlake.

Minha esposa ligou para meu celular avisando que voltariam em três dias. Eu e Alison preparamos tudo para não parecer que ficamos no hotel, ela conversou com os pais por telefone pedindo que guardassem segredo, compramos alguns presentes para Amanda e suas amiguinhas.

Dois dias depois...

De manhã, Alison e eu estamos voltando do restaurante do hotel rindo de um rápido espetáculo de Stand-Up que teve no local. Alison está com as pontas rosas do cabelo desbotando e ela não gostou nem um pouco disso.

– Está me irritando essa cor desbotada. Assim que voltar, irei retocar. Que merda! – reclama mexendo no cabelo e se olhando no espelho do banheiro.

Ela comprou algumas roupas no hotel, porém a maioria está curta e apesar de ter reclamado com ela antes, gosto do modo que ela fica nas pontas dos pés para alcançar algo no armário e seu vestido largo levanta um pouco.

Tento ignorar, não quero que nossa relação seja apenas sexo e que ela se sinta apenas um brinquedo. Mas ela é muito sensual mesmo sem perceber e, além disso, é maravilhosa na cama.

Enquanto tento não olhá-la e me segurar, imagens da nossa primeira vez passam em minha cabeça e me lembro de olhá-la como se ela fosse um diamante.

O momento em que lágrimas escorreram de seus olhos enquanto ela se movia e deitava a cabeça para trás. Lembro de levar minha mão ao seu rosto e secá-la, mas ela nem percebeu, estava gozando em minhas pernas e tremendo de prazer.

E da nossa segunda vez... Que foi ainda melhor!

Lembro-me de avisá-la que iria doer, pois a primeira vez ainda era muito recente e dela mal ligar. Posso dizer que adorei ouvi-la implorar para possuí-la e gemer em meu ouvido.

Todas estas recordações eróticas, me levam para o banheiro e quando percebo estou a colocando sentada em cima da pia e entre suas pernas lhe beijando ferozmente.

Ela alisa minhas costas como sempre faz e eu a puxo para mais perto, enquanto ela enrola minha cintura com suas pernas grossas, tiro-a da pia e a coloca ela minha frente.

– Tom, sem caminha... - ela sussurra arranhando minhas costas. - Tira antes. - Ela ri e eu a acompanho.

Ela tira o vestido enquanto entra no Box e eu jogo minha camisa para longe. Depois que ela tira a calcinha, eu a puxo pelas pernas e lhe dou um beijo lento.

Abrimos o chuveiro e entramos nele juntos. Ela ri um pouco quando a água quente cai em nós e eu me retraio um pouco com o calor, ela me beija sorrindo e depois me joga na parede puxando meu cabelo tão forte que dói – não reclamo, sei que ela adora meus cachos ruivos – e depois começa a beijar meu pescoço e morder minha orelha.

Ela se abaixa sem parar de olhar para meu rosto e agarra meu membro e começa a me masturbar rindo de felicidade, depois coloca ele na boca e começa a chupar devagar.

Minhas pernas vão ficando moles e eu tenho que me encostar na porta embaçada de vidro do Box para não cair, tento tirá-lo porque estou prestes a gozar em sua boca depois de alguns minutos, mas ela continua.

Quando sinto tremor chegando, ela se afasta e eu quase que relaxo. Meu membro está queimando e ela o pega fazendo com que o líquido caia e escorra em seu peito.

Depois se levanta com dificuldade e com um sorriso malicioso. Eu a prendo na parede e levanto sua perna. Posiciono meu membro perto de sua intimidade e começamos a nos movimentar juntos enquanto ela arranha minhas costas.

– Olha que o Sr. Parrish ainda consegue fazer algumas coisa em pé. – ela zomba de mim entre gemidos e eu, irritado, aumento a velocidade e ela começa a gemer mais alto ainda.

Eu a tiro de meu colo e ela quase cai meio mole.

– De costas, coloco a cabeça entre os seus joelhos. – digo meio que ordenando e ela o faz. Penetro meu membro mais uma vez em sua vagina e ela grita quando eu o faço.

– Isso é muito bom. – Ela joga os cabelos para trás e eu os puxo devagar.

– Isso é porque o senhor aqui consegue em pé e... – Eu sinto ela tremer enquanto estou dentro dela e ela me deixa melado com seu gozo. – Em muitas outras posições. – Eu a puxo quando ela terminar de tremer e desta vez sou eu que a jogo na parede puxando seu cabelo e beijando seu pescoço. Estamos molhados e suados. Nunca fizemos algo tão erótico assim, sempre fomos mais para o prazer dela e algo mais romântico.

Quando ela relaxa e eu estou gozando mais uma vez – desta vez em suas costas – e escorrendo em sua bunda. Ela me beija mais uma vez e desta vez alisando todo meu corpo.

– Você podia me ensinar algumas posições depois. – ela sussurra em meu ouvido antes de sair do Box rindo alto.

***

A deixei em sua casa e nós mal nos falamos depois disso, almocei em um restaurante e combinamos dela passar lá em casa às 17h para receber o resto do salário.

Quando deu 16:50 ela apareceu usando um vestido com uma sensualidade comportada do que costumava usar, ficamos nos beijando enquanto ela preparava o jantar e eu limpava a piscina e o resto da casa.

LOOK DA ALISON

– Tudo pronto ao redor da casa. – digo voltando do banho e apenas de calça e sem camisa. Ela me olha de cima abaixo e tira a lasanha do forno, depois alisa meu peito e me dá um selinho rápido.

– Vamos arrumar isso, já são 18:00 e eu quero jantar maravilhosamente bem com você. No nosso jantar de despedida! – Pego os copos e coloco em cima da mesa, depois arrumamos os pratos e ela nos serve.

Jantamos e conversamos como vai ser daqui pra frente, se devemos manter o relacionamento ou não. Alison parece um pouco irritada comigo, mas é apenas seu tom de voz, seus olhos estão alegres.

Depois que terminamos, quero beijá-la novamente e ela finalmente permite. O beijo é o mais demorado, lento e apaixonado que tivemos, ela entrelaça os dedos de nossas mãos esquerdas enquanto eu aliso seu rosto.

Ouvimos o portão abrir e nos afastamos rapidamente meio assustados. Ela logo corre e pega os copos e eu os pratos, jogamos na pia enquanto ela finge terminar de beber o líquido inexistente.

Rachel aparece na cozinha usando um short estampado que deixam muito de suas pernas a amostra – Será que ela não aprende? -, uma blusa jeans de manga e um tênis rosa brilhante.

LOOK RACHEL

– Obrigada pela água, Sr. Parrish. – Alison finge terminar o líquido e o coloca na pia. O seu tom é tão respeitoso e quando ela me chama por meu sobrenome, parece tão incomum e esquisito que me viro para ver se é realmente ela que falou aquilo.

– Alison! – Rachel abre os braços e vai abraçá-la. Elas trocam abraços calorosos e risadas enquanto minha esposa entra com o taxista segurando as malas atrapalhadas, corro para atendê-la, desviando de seu beijo enquanto pego as malas.

– Voltaram... Mais cedo. – É tudo que consigo dizer. Rachel me faz cosquinha e me abraça, enquanto joga Ali no sofá e elas começam a abrir as malas ali mesmo.

Minha esposa e eu vamos para a cozinha e eu lhe dou um selinho rápido. Ela observa a pia e franze as sobrancelhas.

– Dois pratos. Jantaram juntos?

– Não. – respondo balançando as mãos e abrindo a torneira.

– Há dois copos também. – Seu tom está começando a ficar irritado e eu bufo.

– Os pratos: meu almoço e minha janta e o copo da janta, o outro copo é Alison, ela pediu água. Satisfeita? Quer mais informações? – pergunto em tom irônico a olhando bravo, ela baixa os olhos e respira algumas vezes. Olho seus cabelos mais curtos e ela fez uma franja, as pontas estão para dentro e eu resolvo melhorar a situação. – Adorei seu cabelo.

Vamos para a sala e sentamos nas poltronas, fico observando Alison e seu olhar meio assustado e triste.

– Peguei tantos garotos... – Ray comenta.

– Me poupe desses detalhes. – Levanto e aponto para a escada, meio cansado. – Vão conversar disso no quarto.

– Não! – Isabel levanta rapidamente e cruza os braços. – Alison irá embora.

– O que está acontecendo? – Minha filha encara a mãe já com a cara irritada e Ali está de cabeça baixa, envergonhada.

– Ela já ficou tempo demais. – Minha esposa responde.

– Eu só vim pegar meu salário. – Alison diz baixinho e sei que está prestes a chorar porque ela alisou o rosto e só faz isso quando está prestes a chorar.

– Isabel, está sendo grosseira com Alison! – reclamo aumentando meu tom. A chuva começa a aumentar lá fora e fico nervoso com medo de que Ali vá embora nesta chuva e ainda magoada.

– Ela pega o salário amanhã. Estou cansada. Eu quero dormir! – ela meio que grita e balança os braços. Pela primeira vez percebo o quanto emagreceu e que está pálida. Não comento nada sobre isso, mas também não me abalo.

– Ela veio aqui receber e ela vai. – digo entre dentes olhando minha esposa, bravo.

Ela caminha até sua bolsa e pega uma bolada de dinheiro, todos nós franzimos o cenho com seu comportamento infantil e Alison respira cada vez mais fundo para não chorar.

– Aqui está, deve estar faltando. Se quiser o resto, passe amanhã. – Ela joga o dinheiro no peito de Alison que pega meio triste.

– O que está acontecendo?! – Rachel pergunta novamente envergonhada, mal olhando a amiga. Ninguém responde. – Pai? – Continuo em silêncio. – Pai, por que você está aí parado?! Faça alguma coisa!

– Estou indo embora. – Alison pega a bolsa, abalada. Agarro seu braço, mas ela se solta de meu aperto, abre a porta e sai sendo seguida por Ray.

A saia de seu vestido preto é a última coisa que vejo dela naquele dia.


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Notas finais do capítulo

E aí, meninas? Sentirão saudades do POV do Tom?

Posto o próximo com 2 comentários :*



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