Atração Perigosa escrita por BTrancafiada


Capítulo 19
Capítulo XVIII - ALISON


Notas iniciais do capítulo

Booa leitura :))



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Algumas horas antes desde o último capítulo...

Terminei de me arrumar e escolhi uma das minhas maiores bolsas, abri-a e comecei a arrumá-la. Coloquei meu celular, fones de ouvido, documentos, maquiagens, um preservativo, uma pomada cicatrizante e o mais importante: duas lingeries que eu e Silver escolhemos com muito cuidado.

Eu estava pronta e também estava confiante. Iríamos sair e depois pediria que ele nos levasse a um motel e pronto. Fim. Virgem nunca mais.

Ficamos a noite inteira procurando um Motel vazio e em boas condições, mas não achamos nenhum, então preferimos ficar em um hotel. Enquanto Tom fazia a reserva eu passeava pelo Hall observando a piscina.

– Você aqui? – alguém perguntou atrás de mim me puxando pelo ombro em seguida. Era Amanda, ela não estava mais de uniforme, usava uma blusa decotada e uma calça preta de couro, estava bem sensual. Seus olhos pretos estavam contornados de azul e sua boca grossa de vermelho.

– Sim, estou com um amigo. – respondi nervosa voltando a cruzar os braços.

– O Sr. Tom?

– Ah... Sim. – Sinto meu rosto esquentar e sei que estou corada.

– Amigo? Apenas? – Ela arqueia uma sobrancelha castanha clara dando um sorriso malicioso e eu abaixo meus olhos negando com a cabeça sem olhá-la. – Ui, Alison você era uma santa há alguns anos!

– Olha quem fala. E esse seu decote aí? – Fico rindo e tento ignorar o fato de que ela mal ligou para eu ser amante de um homem casado enquanto ela me puxa e sentamos em um sofá grande e branco na varanda do hotel. – Como consegue morar aqui com salário de enfermeira? É caríssimo!

– Eu também tenho um Sr. Parrish, querida. Além disso, eu divido um quarto com mais uma amiga. Ela é amante do dono do hospital e eu do filho dele. – Ela relaxa encostando as costas no sofá e fechando os olhos.

– Preciso que me faça outro favor além de guardar segredo. – Pego minha bolsa e a coloco em meu colo procurando meu celular. – Vou ligar pra minha mãe e dizer que dormirei no seu “apê”, certo? – Ela assentiu rindo. Liguei para minha mãe com as mãos tremendo um pouco, expliquei a situação dizendo que “Sr. Parrish ficaria no andar de cima” e sem nenhum contato. Antes de desligar pediu para falar com Amanda.

– Oi, quanto tempo! – Amanda pegou o celular sorrindo e jogando os cabelos castanhos claros para frente tapando o decote. – Alison vai dormir na cama da minha amiga que fará plantão até o dia seguinte. Ok. - Pausa. - Claro. - Pausa. - Sem problemas. - Pausa. - Pra você também. – Mais risos. – Tchau.

Hoje à noite nós estamos desaparecendo rapidamente

Eu só quero fazer isso durar

Se eu pudesse dizer as coisas

Que eu quero dizer

Eu gostaria de encontrar uma maneira de fazer você ficar

Eu nunca te deixaria ir embora

Tom fecha a porta enquanto puxa minha perna e alisa meus braços. Quando nos separamos e tiramos nossos sapatos, observamos o local.

O quarto é bem grande, tem uma cama redonda no meio e uma janela atrás. Há um frigobar no canto do quarto e uma banheira com espuma e pétalas. Tem champagne e morango em um pote. Em volta da banheira que a base é de madeira e grande, há também algumas pequenas velas que não estão acesas.

Tom foi até o banheiro e disse que ele também é maravilhoso, mas não é banheira lá e sim chuveiro normal. Peço para ele esperar um pouco e entro no banheiro trancando a porta com o coração quase saindo pela boca.

Estou pronta.

Disso eu sei e mesmo assim repito para mim mesma. Tiro a roupa e abro minha bolsa. Silver e eu passamos a manhã toda em um Sex Shop do amigo de Carlos procurando uma lingerie que não fosse ousada demais e nem infantil demais.

Escolhi uma em que o sutiã era bem apertado nos seios que era preto com uma blusa preta de renda e transparente por cima. Minha meia-calça é preta e disfarça o pequeno machucado que obtive raspando a perna ontem. Por baixo há minha calcinha da mesma cor que toda a roupa.

Balanço os cabelos apertando as pontas e ajeitando a parte de cima, faço algumas ondas com a ajuda da escova e por último tiro a maquiagem.

Lavo o rosto tirando tudo, base, corretivo, pó e a sombra. Passo apenas um creme facial que Silver me emprestou – se eu usasse mais de 5ml ela iria me matar – e passo um rímel transparente, depois passo um batom rosa claro e acendo-o com um gloss.

Respiro duas vezes e ensaio umas caras sensuais no espelho e abro a porta. Tom está no meio da cama sem o palitó, apenas com a calça, meias cinzas e uma camisa branca. Ele segura duas taças de champagne e molha os morangos com uma.

– Nossa, a espera valeu mesmo! – ele exclama quando me vê parada na porta. Sorrio e sinto meu corpo esquentar.

Não fique envergonhada e mantenha a pose de poderosa.

Vou andando bem devagar e subo na cama alta sem sua ajuda. Fico à sua frente e pego a taça que ele me oferece bebendo e enchendo mais em seguida.

Mordemos os dois morangos que estão sobre a cama juntos e depois tiro sua camisa. Deito-o na cama derramando um pouco de champagne em sua barriga e sento em suas pernas para lamber o líquido que escorre.

Volto todo o caminho ainda com a língua, porém dando algumas mordidas e o beijo bem devagar sentando bem em cima de seu pau – Ai, que palavra erótica! – e sinto seu volume. Tento não parecer assustada, mas acho que não consegui porque ele riu e envolveu minhas mãos com o rosto me dando um beijinho.

Ele me tira de seu colo e me deita. Abaixa uma alça da roupa e morde meu ombro e depois repete o processo no outro ombro. Abaixa a parte de cima expondo meus seios e encolho a barriga com vergonha e com o frio.

Fecho os olhos quando ele segura os dois e começa a apertar.

– Se doer me avise. – Tirou as mãos e começou a morder meus mamilos e beijar em volta. Gostei dessa sensação e dou uns risinhos enquanto bagunço seus cabelos.

Levantamos na cama e rimos porque acabamos nos trombando juntos e ele me segura com apenas uma mão. Tiro seu cinto e abaixo sua calça, sua cueca é branca – eu adoro cuecas brancas, fica sexy – e solto o ar algumas vezes antes de abaixá-la.

– Coloque a calça. Eu não consigo. – sussurro sentindo as lágrimas se formarem e Tom continua parado na cama confuso. – Por favor, não fala nada.

Deito arrumando a roupa e me cobrindo totalmente. Ele se deita e tento ouvir algum resmungo ou grunhido de reclamação, mas não diz nada. Apenas me abraça.

– Quando você estiver pronta. – fala em meu ouvido e beija minha bochecha em seguida. Não faço nada, apenas deixo as lágrimas rolarem enquanto mil pensamentos e perguntas aparecem em minha mente.

“Eu sou tão puta para deitar com um homem casado?”

Você o ama!

“Eu sou tão falsa a ponto de pegar o pai da minha BFF?!”

Se ele fosse solteiro, você não estaria fazendo essa pergunta.

“Por que recusou?”

Respiro fundo e tento não responder esta pergunta, apesar dela praticamente estar gritando em meus ouvidos, não ouso pensar propriamente nela.

Mas antes que eu adormeça, minha vista fica um pouco embaçada e a resposta vem.

Porque quando fechei os olhos, eu o imaginei colocando a aliança no dedo de Isabel.


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Notas finais do capítulo

Posto o próximo com 1 comentário!

Coitada da Alison, na situação dela, vocês fariam o mesmo?



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