Once Upon a Time: We are all mad here escrita por Kremer
– Então isso é netflix – Disse David, surpreso. Ele e Snow estavam vendo alguns filmes em casa. Demorou algum tempo até entenderem como a coisa toda funciona. Demorou até mesmo para eles entenderem o que é um filme. Mas, finalmente, acabaram gostando.
– Neal parece estar mais calmo, e só agora percebi como estamos em paz aqui. – Disse Snow, com o filho nos braços, sorrindo. David estava com o braço em volta da esposa, todos dividindo o sofá. – David... – começou, olhando-o nos olhos. – Passei algum tempo achando que estaríamos em casa quando a maldição se quebrasse totalmente, quando voltássemos para a Floresta Encantada, quando pudéssemos recuperar nosso reino e reconstruir nossa vida. Mas... Eu comecei a perceber que talvez nosso lar seja aqui.
– Snow – disse Charming, sorrindo – lar é onde a família está.
Snow retribuiu com um sorriso, e ia beijar o marido quando sentiu um cheiro desagradável.
– É a sua vez, papai.
– Mas um castelo com alguns criados para trocar fralda não seria uma má ideia. – Completou David. Snow o socou no braço, rindo.
...
– Você pôs o livro lá? – Perguntou a sombra. Ainda estava na torre do relógio quando seu novo brinquedo chegou.
– Como me pediu.
– E ele foi encontrado?
– Eu nunca faço um trabalho incompleto. – Disse Jefferson.
...
– Você reconhece esse objeto? – perguntou Emma, mostrando o relógio para a garota. Na verdade, estava ganhando tempo enquanto Regina preparava uma poção para dar para a garota beber. A poção deveria fazê-la lembrar do que o objeto representava.
– Não – disse ela, com indiferença.
– Foi encontrado onde você surgiu. – Insistiu Emma.
– Eu não me lembro dele.
Regina surgiu segurando um frasco com um líquido alaranjado.
– Beba isso, por favor.
A garota hesitou.
– Não está envenenado – disse Regina, revirando os olhos.
Ela, então, bebeu. No momento seguinte, seus olhos brilharam e sua face mostrou algum reconhecimento.
– Você lembra de algo? – perguntou Emma.
– Sim! Eu... – De repente, a garota se atirou ao chão com as mãos na cabeça, e começou a gritar de dor.
Emma e Regina ficaram completamente assustadas, os gritos da garota começaram a ecoar pela casa, e Emma temeu que aquilo pudesse atrair atenções indesejadas. No momento seguinte, Regina fez um feitiço que isolou a casa acusticamente. Mas os gritos continuavam.
– Regina! O que essa poção tinha? – Perguntou Emma, enquanto a garota se debatia e gritava.
– Nada! É uma poção totalmente comum...
Em seguida, a garota ficou inconsciente.
– Precisamos levá-la ao hospital. – Disse Emma.
...
Já era quase 16h e Emma e Regina estavam no hospital, ao lado da cama da garota. O doutor Whale disse que ela havia sofrido um ataque epiléptico. Regina e Emma não sabiam ao certo se concordavam, mas ficaram lá desde que chegaram.
– Vocês duas estão horríveis – disse o doutor.
– Sempre tão bom com as mulheres. – Disse Emma.
– Vão esfriar a cabeça, ela vai ficar bem.
– Se ela acordar e perceber que está num hospital... – começou Regina.
– Nós podemos sedá-la. Vão.
Minutos depois, elas estavam de volta ao Granny’s. Emma pediu um x-burguer com fritas, e Regina um prato feito.
– Admito que eu só voltaria pra Floresta Encantada depois de levar uma dessas redes de fast-food comigo. Essas... Fritas, como vocês chamam, são deliciosas. – Disse Regina.
– Você pode aprender a fazer, não é difícil. Eu poderia te ensinar – Comentou Emma, ao acaso. Por um momento achou que não deveria ter feito isso.
– Eu gostaria de aprender.
– Sério? – Surpreendeu-se Emma.
– Eu te ensino magia, o mínimo que você pode fazer é me ensinar essa sua... culinária contemporânea. – Disse Regina. Emma riu.
– Nós devíamos falar com Gold. – Disse Emma.
– Gostaria de poder resolver algo sem a ajuda dele – Disse Regina, revirando os olhos.
– Admito que é um pouco frustrante.
Ruby surgiu à mesa.
– Como está a investigação?
– Conturbada, Ruby. Encontramos algo que possa ajudar, Regina fez uma poção para ela se lembrar de algo, mas aí algo aconteceu e ela acabou ficando inconsciente. – Disse Emma.
– Ela vai ficar bem? – Disse Ruby, já acusando Regina mentalmente.
– Whale disse que vai. – disse Emma.
– Talvez eu tenha uma informação útil... – Falou Ruby, lembrando-se do que ouviu quando estava vendo a garota dormir. Contou todos os detalhes.
– Obrigada, Ruby... – Disse Emma, não com muita certeza de que a informação havia sido útil. Ruby assentiu e se afastou. – O que diabos é “Ches”?
Regina suspirou, sentindo-se cada vez mais frustrada.
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AHEUAHEUAHEUHAEUHE ESSA IMAGEM, desculpem, não resisti. x.x