Acerto de Contas escrita por Gaby Uchiha


Capítulo 4
Parte II.2: NaruHina


Notas iniciais do capítulo

Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa... Gente mil desculpas. Nossa estou me sentindo muito mal por não ter postado antes. Eu vou me explicar, nessas últimas três semanas eu estive em período de provas e apresentação de trabalhos na faculdade. Nossa, ficou muito apertado meu horário e acabei não conseguindo ter tempo para escrever. Para vocês terem uma ideia só nessa última semana fiquei três noites sem dormir só estudando para as provas O.o Mas não tinha um dia sequer que eu não pensava nessa fic Y.Y Agora estou com um pouco de "folga" na facul e consegui um tempinho para escrever. Sobre o capítulo de hoje, ele não é o final. Nada na vida de Naruto pode ser fácil heheh To achando que dei muita moleza pro Sasuke heheh mas gente espero que vocês gostem desse capítulo e quero saber a opinião de vocês depois. Tentarei postar o final que será um capítulo bem mais curto que os anteriores (assim espero ^^' mas vai que dá a doida em mim e fica extenso heheh) o mais rápido possível. To escrevendo ele mas achei melhor postar logo esse capítulo por hora. Bjs Boa leitura ^^ e ah! obrigada pelos reviews recebidos e os novos acompanhamentos ^^



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Abri meus olhos determinado com a realização de minha próxima missão. Não uma missão determinada por Tsunade-obaachan, mas uma missão idealizada e proposta por mim mesmo. Uma missão que intitulei como “Hoje você será minha custe o que custar”.

Um pequeno sozinho de canto surgiu em meu rosto com esse pensamento.

É, eu sei, possessivo e egocêntrico esse título, mas era exatamente assim que me sentia após conversar com Kurama. Ele tinha razão, eu tinha que ir atrás dela e acima de tudo, por mais contraditório que eu estava, queria averiguar de seu segredo.

Enxuguei meus olhos molhados por lágrimas com a costa da minha mão direita e ao levantar meu olhar, meu sorriso alargou-se ainda mais quando encarei meus três clones me observando com uma mistura de curiosidade e preocupação estampado em seus olhares.

– Você está bem, chefe? – perguntou-me Naruto 2.

– Heh. É claro que estou – disse com um largo sorriso enquanto me levantava.

– É que – começou inseguro Naruto 1 – você começou a chorar e depois ficou um tempo imóvel. Ficamos preocupados.

– Entendo. Mas vocês não precisam se preocupar, eu estava com Kurama. Aliás, obrigado pela preocupação – comentei enquanto tirava a poeira da minha roupa.

– E agora o que faremos? – perguntou Naruto 2.

– Vocês eu não sei – disse com um mínimo sorriso, os três encararam-me em expectativa, ansiosos por saber o que eu faria – Mas eu vou me encontrar com a Hinata e dizer o que eu sinto por ela – respondi suas perguntas silenciosas olhando para o grande muro do distrito Hyuuga.

– Se é assim – iniciou Naruto 3 – acho que já podemos ir embora – acenei afirmativamente para eles.

Naruto 1 e 2 acenaram em despedida e sumiram em uma nuvem de fumaça. Naruto 3 inclinou levemente seu rosto para a esquerda observando-me com um pequeno sorriso malicioso no rosto.

– O que foi? – perguntei um pouco constrangido por ser observado tão intensamente por mim mesmo.

– Ver se não estraga tudo, dobe – começou sério. Olhei-o espantado pelo que ele proferia – Quero uma namorada bem bonita, principalmente com tudo aquilo que ela tem. – disse brincando fazendo gestos insinuando o tamanho dos seios de Hinata. Eu bufei com aquela afirmativa – Mas sabe, – continuou sério ignorando minha manifestação – eu acho que você será muito feliz com ela. Ela é a pessoa certa para você. Bom, quero dizer, olhando para a lógica, ela é a pessoa certa para nós dois – rio levemente com a afirmação.

– Obrigado eu – comentei sinceramente enquanto Naruto 3 virava de costas.

Ele parou seu movimento e observou-me por cima do ombro.

– Desejo boa sorte em como você vai conseguir cumprir sua missão – disse com um sorriso de canto. Virou-se novamente de costas e acenou despedindo-se – Bye.

Puff. Ele sumiu em uma nuvem de fumaça.

Eu fiquei um tempo parado olhando para o local onde Naruto 3 estava segundos antes sem entender direito o que ele queria dizer com aquela sua última frase, até que...

– A-ah ahhhhh – gritei exasperado assim que entendi o que ele queria dizer.

Ele se referia em como eu iria chegar até a Hyuuga. A essa hora da noite ela deveria estar dormindo, não daria para simplesmente bater na porta do distrito Hyuuga e dizer “E aí seu guarda dá pra chamar a Hinata para mim?” ou “Fala Hyuuga! Dá pra deixar eu fazer uma visitinha íntima e particular para a sua futura chefe?”.

Não, não daria.

No primeiro caso, provavelmente, eles simplesmente me ignorariam e me mandariam embora com a justificativa de que já estava tarde e a sua Srta. Hyuuga estaria descansando em seus aposentos ou me espancariam até a morte com seu Juuken se eu proferisse a segunda opção.

Eles não estariam errados, eu tinha que admitir. Eles estariam certos em não interromperem o sono de sua futura chefe que atualmente estava treinando constantemente para assumir a chefia. Ela precisava descansar para a manhã de treinos exaustivos que ela teria ao amanhecer. E estavam mais certos ainda em me espancarem se eu apenas ousasse pensar em proferir a segunda opção.

Mas eu precisava conversar com ela, não podia mais esperar.

Mas se eu não pedisse para chamarem ela, o que eu faria?

Só existia uma outra alternativa.

Eu iria invadir o distrito Hyuuga.

Engoli em seco com esse pensamento.

Haviam muitas intempéries para minha missão falhar: 1- O distrito era fortemente protegido e seguro com seus constantes vigias que tem o byakugan. Sério gente, eu teria que invadir um local com seguranças que usam byakugan? 2- Se eu fosse pego, bye-bye Hokage de respeito sobre os Hyuuga. Quem iria querer um Hokage que invade seu distrito em busca de sua futura chefe de clã? 3- EU NÃO SEI ONDE É O QUARTO DA HINATA!!!

Tudo estava conspirando contra mim, eu nem sequer sabia onde a Hinata deveria estar, talvez, olhando pela lógica, a casa dela fosse a maior e mais vigiada de todas, o que não me animei em nada ao pensar isso.

Mas e se eu conseguisse entrar, depois, o que eu faria? Ah como eu queria ter um sharingan agora para me guiar ou uma certa ninja médica para certificar de que essa palpitação intensa no meu peito não é suspeito ou é só resposta ao amor quase impossível e doloroso daquele momento.

Não! Eu não poderia recorrer aos meus companheiros ou às estratégias de Kakashi-sensei. Aquela missão era minha, só minha!

Eu não era o melhor e mais disciplinado ninja. Nas missões eu sempre fazia coisas insubordinadas e de maneira impulsiva. Por isso Tsunade-obaachan sempre evitava me colocar em missões como o capitão da equipe.

Claro que desde que eu era apenas um genin de 12 anos eu evoluir muito como ninja e pessoa, mas mesmo assim...

Eu teria e deveria cumprir aquela missão particular sozinho sem ter alguém para consertar minhas burradas ou me dizer o que eu deveria fazer.

Então vamos pensar Naruto, disse para mim mesmo. Como você vai chegar até a Hyuuga? Como irá encontrá-la?

Pus meu braço esquerdo ao redor da minha barriga e o meu direito sobre o esquerdo de forma de que minha mão direita apoiasse meu queixo em posição de pensativo.

Pensei. Pensei. Pensei.

Até que...

– Isso! – sussurrei socando com meu punho direito na minha mão esquerda espalmada – Modo Sannin claro!

Sentei sobre minhas pernas cruzada, juntei minhas mãos em forma de círculo assim como Shikamaru fazia quando estava pensativo e me pus a concentrar.

Canalizei a energia natural. Assim que estava pronto pude verificar o que estava ao meu redor.

Dois seguranças estavam guardando o portão principal Hyuuga, três estavam um pouco afastados, mas ainda assim próximo ao portão principal, dois estavam no centro do distrito, onde havia uma pequena praça, outros três nos fundos do distrito e por último dois estavam de cada lado das laterais do distrito, sendo que um passava ao meu lado naquele instante, estávamos separados apenas pelo muro.

Engoli em seco e prendi a respiração.

A minha grande sorte era que seu byakugan não estava ativo.

Soltei o fôlego assim que o guarda se afastou sem me notar.

Voltei a me concentrar, agora procurando pela Hinata. Procurei-a pelas maiores construções até que a encontrei em um quarto dormindo na maior construção no centro do distrito. Felicitei-me, um problema resolvido, faltam dois. Mas para meu azar, essa construção era guardada pelos dois guardas do centro do distrito e para piorar a situação, os byakugan deles estavam ativos.

Suspirei novamente.

Era hora de iniciar minha missão.

Levantei-me e olhei para o muro alto.

Por precaução deixei o Modo Sannin ativo.

Esperei os guardas das laterais se afastarem do ponto que eu estava e os que estavam com o byakugan ativo não estivessem olhando na minha direção.

Assim que isso aconteceu, impulsionei meu corpo e dei um grande salto sobre o muro e aterrissei silenciosamente do outro lado apoiando-me em meu joelho e mão direita na aterrissagem.

Sorri internamente para o meu pequeno feito, só que assim que eu levantei meu olhar dei de cara com um gato malhado muito próximo ao meu rosto. Ele me encarava com seus olhos cor de âmbar curioso, balançava o rabo em ritmo monótono e sincronizado.

– Miaaauuu! – miou o gato alto o bastante para chamar a atenção dos guardas para a nossa direção.

Mas eu fui mais rápido, antes que eles me vissem passei por trás do gato rumo a um pequeno beco entre duas casas de estilo japonês, típico do distrito Hyuuga.

O beco seria um bom lugar para me esconder se não estivesse tão escuro e não tivesse o maldito jarro de flores, o qual eu tropecei assim que entrei correndo naquele corredor estreito.

Assim que tropecei, cair com muita força no chão. Não foi a queda que me preocupou mas sim o som do jarro se quebrando no chão.

– O que foi isso? – perguntou um dos guardas para o outro enquanto se aproximava correndo da entrada do beco.

Droga, droga, droga..., gritava em meus pensamentos enquanto me levantava desesperado e tentava sair o mais rápido possível daquele breu tateando os objetos a minha volta.

– Eu não sei – respondeu o outro.

– Miaaauuu! – miou novamente o gato.

Gato maldito, pensei. Um dia te jogo na água escaldante.

Você deve estar achando que é birra minha com o pobre do gato. Mas não, não é, odeio gatos, literalmente eles são maus. Eles sempre me arranharam e as primeiras missões como genin você tem que pegar esses pestinhas.

Urg!

Quando Sasuke me contou que gatos eram símbolos dos Uchihas eu só pensei em uma coisa: “Sabia que existia uma justificativa plausível para eu não ir com a sua cara”.

Talvez em uma vida passada eu tenha sido um cachorro para simplesmente não me acostumar com esses bichanos que só sabem me arranhar e que agora é o culpado de eu estar me espreitando às cegas naquele beco desesperado.

Perdi as contas de quantas vezes virei para a esquerda e direita tentando fugir dos guardas até quando eu escutei o segundo guarda dizer:

– Acho que não foi nada. Deve ter sido o gato derrubando o vaso alheio mais uma vez.

Isso! Quase gargalhei de satisfação. Culpa o gato, culpa o gato. A culpa foi dele mesmo.

– Miaaauuu! – protestou o gato.

Mesmo distante ouvi o som baixo de passos se afastando da entrada do beco.

Assim que escutei o som, encostei-me na parede lateral de uma casa ofegante. Só então senti uma fisgada no meu pé direito, o mesmo pé que eu havia batido no vaso. Dedilhei minha perna até chegar ao local, mas assim que toquei na região afastei minha mão rapidamente.

– Droga! Eu me cortei – sussurrei ofegante.

Não dava para verificar a profundidade do corte naquele breu, mas sabia que era profundo o suficiente para tingir a barra da minha calça laranja de vermelho e para me fazer mancar no andar.

– Não tenho tempo para perder – sussurrei olhando para a lua minguante no céu noturno e estrelado.

Voltei a caminhar com dificuldade. Tentando não fazer ruídos em protesto à dor no meu tornozelo machucado. A dor parecia aumentar a cada passada. Será que além de tê-lo ferido, eu havia torcido meu tornozelo? Ah, que ótimo Naruto, você é o deus da sorte em pessoa. Será que eu tinha mais azar que a Tsunade-obaachan?

Com dificuldade eu caminhei pelos becos. Graças ao meu Modo Sennin eu consegui me localizar e chegar ao centro do distrito.

Olhei em volta, os guardas estavam a minha direta olhando em direção ao portão principal dos Hyuugas que localizava-se ao final de uma rua, a qual seu início era à uns três metros de distância a minha esquerda. Seus byakugan estavam ativos olhando fixamente para frente.

Como eu passaria por eles sem enfrenta-los?

Respirei fundo mais uma vez antes de voltar ao beco escuro.

Naqueles becos, talvez houvesse uma passagem que me levasse para o lado da casa de Hinata.

Caminhei. Caminhei. Caminhei.

Virei. Virei. Virei.

Por Kami! Aquilo não tem fim, não?

Mas finalmente o universo pareceu conspirar a meu favor. Consegui chegar ao lado de sua residência. Estava exausto, completamente suado, com o tornozelo direito ensanguentado e possivelmente torcido, meu braço direito enfaixado por tê-lo quebrado no dia anterior estava bem melhor só que ainda não conseguia fazer grandes esforços com ele.

Resumindo: eu estava um lixo e eu não acreditava que me apresentaria assim para Hinata. Mas de uma coisa eu tinha certeza, eu não iria desistir, porque este é o meu jeito ninja e nunca volto atrás com a minha palavra.

Atravessei a pequena rua que separava a entrada do beco que eu estava e a casa da Hyuuga assim que me certifiquei que ninguém me observava ou olharia para o lugar no qual um cara de 21 anos com vestes laranjas estaria mancando.

Adentrei a mansão Hyuuga por uma porta lateral. O recinto parecia silencioso, mas quando se é shinobi você desconfia até de sua própria respiração.

Concentrei-me para verificar se havia algum guarda dentro da casa. Para minha sorte não havia nenhum ali.

Suspirei ao detectar meu resquício de sorte surgindo. Agora só faltava chegar ao quarto de Hinata.

Pigarreei. Minha garganta estava seca, o esforço que eu fiz para chegar até ali me deixou com sede. Deveria estar desidratado depois de transpirar tanto.

Procurei pela cozinha. Se chegasse daquele jeito ao quarto de Hinata não conseguiria dizer-lhe o que eu tinha que dizer.

A mansão era em formato quadrangular tinha dois andares e um jardim com um lago no centro de mesmo formato.

Depois de contornar o jardim entrei na cozinha. Peguei uma jarra de água na geladeira, enchi um copo e tomei o conteúdo em um gole.

Mas um grito interrompeu meu momento de relaxamento. Olhei para trás e vi uma empregada com roupas de dormir olhando para mim com olhos espantados e mãos cobrindo a boca.

Ouvi passos apressados vindo da frente da mansão entrando no recinto.

Droga, pensei.

Larguei o jarro e o copo na pia e antes que a senhora fugisse, eu bloqueei sua saída da cozinha. Golpeei ela levemente na nuca e ela desmaiou. Em algumas horas ela recobraria a consciência.

Corri, ou melhor manquei, em direção a uma escada interna localizada na cozinha rumo ao segundo andar.

Subi o mais rápido possível, assim que cheguei no corredor do segundo andar que também era varanda para o jardim interno da casa eu vi de relance os guardas entrarem na casa.

Merda, merda, merda...

Repetia essas palavras constantemente na minha cabeça. Entrei na primeira porta que eu achei. Mas assim que eu entrei em um quarto e olhei ao redor...

– Merda – sussurrei ao ver em pé no centro do quarto uma garota de aproximadamente 17 anos de olhos perolados e cabelo castanho escuro liso de comprimento até a cintura, uma pequena mexa caia sobre os seus olhos.

– Naruto-kun? – perguntou indecisa.

– Te conheço? – ok, não foi a melhor frase a se dizer em um momento tenso como esse, mas... Eu não sabia o que dizer.

– Sou a Hanabi. Irmã da Hinata – sorriu timidamente.

– Ah! – exclamei me lembrando que Hinata tinha uma irmã.

– A Tsuki-sama foi nocauteada – anunciou um guarda no primeiro andar – anunciem alerta vermelho. O distrito Hyuuga foi invadido. Chame todos os guardas para proteger o distrito e combater esse invasor.

– Droga – sussurrei engolindo em seco.

– Você nocauteou a nossa cozinheira? – indagou com a voz baixa a garota. Apenas seus olhos surpresos denunciavam mudança de humor naquela criatura.

Acenei concordando.

– Por que você fez isso?

Limpei a garganta antes de começar a dizer:

– Ela me pegou bebendo água da sua geladeira.

– E você a nocauteou por que ela te pegou roubando água? – comentou com os braços cruzados segurando um riso que teimava se formar em seu rosto.

– Eu não estava roubando é só que eu estava com sede...

– Ok, ok. Você pode roubar nossa água – comentou rindo com as mãos espalmadas na sua frente para que eu parasse de falar – Mas a pergunta é porque você tá na minha casa? E pior, porque você tá no meu quarto?

– Isso é difícil dizer...

– Tenho tempo – disse cruzando os braços, só que os sinos de alerta do distrito começaram a ressoar alto pelas ruas – ou não – sussurrou olhando para a janela.

– Eu quero falar com a Hinata...

– O quê!? – exclamou a garota exasperada – Mentira!? – disse correndo na minha direção agarrando minhas mãos nas suas. Eram lágrimas se formando em seus olhos? – Hina vai ficar tão feliz. Você invadiu o distrito para vê-la. Que lindo.

– Hã-hã. É mais ou menos isso. Só que eu acho que não vou consegui – olhei para a janela antes de continuar – Os guardas estão atrás de mim e logo vão vim me pegar.

– Não! – gritou exasperada a garota se afastando dois passos de mim – Não, não, não – disse repetidas vezes balançando a cabeça inclinada para frente em forma de negação – Você não pode desisti – levantou a cabeça para mim. Seus olhos estavam marejados e sua voz embargada – eu cresci vendo a minha irmã observando escondida você Naruto-kun – ela fungou antes de continuar – Eu não entendia naquela época porque era muito nova, mas hoje eu entendo que era por amor. Ela te amava e hoje ainda te ama Naruto-kun. Não faça ela te esperar mais. Ela já te esperou a vida toda. Está na hora de você ir atrás dela. Está na hora de eu finalmente ver minha onee-chan ser feliz e não ficar mais apenas sentada aceitando ter sua companhia por algumas horas, ser apenas a amiga do Naruto-kun – disse a última palavra imitando o timbre de Hinata – Não! Agora, eu finalmente estou te vendo aqui, atrás da minha querida irmã – apontou para mim com as mãos abertas – não deixe ela esperar mais – finalizou em um sussurro.

– Mas como eu vou fazer isso? – sussurrei – estão todos atrás de mim.

– Existe uma passagem entre nossos quartos – Hanabi apontou para a sua direita rindo timidamente enquanto enxugava seus olhos lacrimoso – eu cuido dos guardas – eu ia interrompê-la mas Hanabi foi mais rápida e levantou sua mão direita para que eu me calasse – eu vou resolver esse mal entendido. E você – sorriu timidamente de forma levemente maliciosa antes de proferir – vai acertar as contas com a Hinata.

Concordei com a cabeça.

– Arigato, Hanabi – disse antes de me dirigir ao local que ela disse existir a passagem.

Entrei no closet de Hanabi e visualizei uma porta de madeira ao fundo. Atravessei a porta sem demoras entrando em outro closet. Apressei meus passos para entrar no quarto de Hinata, mas assim que entrei não a visualizei em lugar algum, a cama de casal ao estilo japonês estava vazia.

Juuken – gritou uma garota.

Não deu tempo de vê-la. Apenas senti uma forte palmada no meu braço esquerdo, arremessando-me para a parede. Cai confuso no chão, meu corpo estava dolorido, meus ferimentos pareciam que tinham piorado e eu tinha certeza que havia sido acertado em um ponto de chakra.

Olhei ao redor em busca de quem havia me acertado, mas só havia uma figura no quarto. Mesmo com a visão embaçada, pude afirmar dizer quem era.

– Hinata – balbuciei antes de apagar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eita! Coitado do Naruto, o bixinho tá todo ferrado e ainda leva porrada da Hinatinha kkkk É! Eu realmente fui muito gentil com o Sasuke kkkk mas agora sem mais delongas gente... To curiosa pela opinião de vocês sobre esse capítulo.
Comentem, comentem, comentem...
Os responderei com muito prazer ^^
Segredo do Kurama e conversa com a Hyuuga é no próximo capítulo, tentarei escrever e postar o mais rápido possível ^^
Boa noite pessoal e até a próxima ;P

Tradução de alguns termos japoneses:
Juuken: é a técnica de taijutsu dos Hyuuga
Onee-chan: irmã de forma respeitosa em japonês
Arigato: obrigado



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