Acerto de Contas escrita por Gaby Uchiha


Capítulo 2
Parte I: SasuSaku


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, então vamos começar a brincadeira heheh... O primeiro pedido foi SasuSaku... quero dedicar esse capítulo à Saskia Uchira que sempre ler e comenta minhas fics, valeu Saskia o/ Como você havia pedido, aqui jaz a versão SasuSaku de Meu Amigo Teme... Espero que todos que leem gostem, desculpem os erros acabei de fazer de madrugada esse texto to morrendo de sono kkkk



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Arigato¹: obigado

Caminhávamos pelas ruas desertas e escuras de Konohagakure no Sato indo em direção à casa de Sakura. Ela não parava de sorri e falar sobre coisas banais ou sobre seu dia de trabalho no hospital da vila como médica-nin chefe.

Eu não sabia como fazer ela se calar, na verdade eu não queria que ela parasse. Ás vezes Sakura falava demais e isso me irritava. Tsc, mas o que não me irritava nela?

Eu queria que ela continuasse a falar daquele jeito para a eternidade, com um grande sorriso e olhos sonhadores enquanto contava os casos e a felicidade de ter resolvido casos que terceiros não conseguiriam.

Ela falava por nós dois. O que ela tinha de tagarela, eu tinha de calado. O motivo de me manter calado? Essa é fácil. Eu não queria estragar aquele momento com uma grosseria minha, não queria falar alguma coisa errada na hora mais errada ainda. Não queria mudar aquele olhar sonhador por um triste com lágrimas, ou seu sorriso verdadeiro por um tímido tentando esconder sua dor. Não era intencional minhas grosserias para com ela é só que essa é minha defesa natural, é só que...

Eu não queria falar, então só a observava com meu típico sorriso de canto, mas eu sabia que uma hora eu teria que falar. Eu havia dito ao Naruto que me acertaria com ela logo e hoje era a oportunidade perfeita para tal ato. Naruto tinha razão, o tempo estava passando e logo ela encontraria um bom pretendente e talvez, por mais doloroso que esse pensamento fosse, talvez Sakura desistisse de me esperar.

Não, eu não poderia permitir que isso ocorresse. Não poderia perde-la. Porque? Porque ela era uma das poucas pessoas que me aceitavam como eu era, uma das poucas que não me olhava com pena ou suspeita.

Eu tinha que falar. Eu PRECISAVA falar.

Só que as palavras não saiam.

Como eu começaria? O que eu diria?

O que eu teria que fazer era totalmente o oposto do que eu sempre lutei para fazer. Eu não queria me ligar a alguém, não queria demonstrar que gostava e me preocupava com alguém, eu não queria criar laços para que não corresse o risco de perde-los novamente. Eu não poderia por Sakura neste risco.

Mas seria melhor ignorá-la, maltratá-la e entregar de bandeja para outro homem com a falsa ilusão de protege-la ao invés de tentar ser feliz e ter um futuro com ela, futuro este que ela havia me prometido tantos anos atrás?

Será mesmo que isso seria o melhor se o maior risco dela até agora fui eu...

Talvez fosse melhor protege-la de mim mesmo...

– Chegamos Sasuke-kun – anunciou sorrindo a garota enquanto parávamos em frente ao prédio do apartamento onde ela morava sozinha.

Ela virou-se para mim esfregando as mãos com o olhar baixo, um sorriso tímido, mas amistoso em claro sinal de nervosismo. Ela queria me dizer alguma coisa só que não sabia como.

Bem vinda ao meu mundo, pensei.

Mordeu o lábio inferior antes de iniciar dizendo:

– Obrigada Sasuke-kun por me trazer em casa – fez uma pausa longa. Fiquei ansioso pelo que ela queria tanto me falar, seus traços de nervosismo se acentuaram notadamente – e... – “e...” repeti em minha mente em expectativa, talvez ela fizesse o de sempre, falasse por nós dois e eu não teria que dizer nada. A ideia alegrou meus pensamentos por um instante – Boa Noite – concluiu virando-se rapidamente em direção a porta de entrada do prédio.

BOA NOITE?, gritei exasperado nos meus pensamentos. Sério? Boa Noite? Não tinha algo pior para dizer?

Olhei-a enquanto ela dava os passos se afastando de mim. Talvez fosse melhor eu deixa-la ir, mas um pensamento mudou completamente minha decisão.

Um passo. Haru. Trinquei os dentes. Outro passo. Sai. Mordi a parte interna da minha bochecha. Mais um passo. Lee. Minha boca já estava cheia de sangue.

– Sakura – a chamei.

– Sim? – perguntou virando-se sorrindo na minha direção. Só que antes que ela percebe-se eu ativei meu Mangekyou Sharingan e nos tele transportei para as minhas lembranças.

A rua escura e deserta iluminada pela lua foi substituída por uma clareira iluminada pelo sol matinal agora já alto.

– O que? – perguntou confusa olhando o seu redor.

– Apenas observe.

– O que está acontecendo Sasuke-kun? – perguntou focalizando seu olhar confuso nos meus olhos.

– Apenas observe Sakura – disse apontando para algo atrás dela. Ela virou-se de imediato, quando viu as duas figuras atrás dela ela arfou em surpresa.

As duas figuras no meio da clareira eram nós dois aos 12 anos de idade. Foi o dia em que o time 7 teve sua primeira missão, quando lutamos contra Kakashi para conseguir os sinos.

Depois que ouvi o grito de Sakura tentei ir ao seu encontro, mas Kakashi me encontrou antes, lutamos e como resultado eu fui preso por um jutsu do elemento terra. Sakura me encontrou depois disso só que ao ver a cena entendeu que eu havia sido decapitado. Puft! Como é que ela pôde pensar que eu era uma cabeça falante recém decapitada? Tsc, sua irritante.

Ela desmaiou e eu consegui sair de tal jutsu, mas eu não consegui abandoná-la. E era justamente essa cena que Sakura adulta observava.

Eu fiquei o resto da manhã inteira ao seu lado, sempre verificando seus sinais vitais, verificando se ela estava bem, se respirava, se estava com febre, enfim, eu não conseguia sair dali. Naquela época eu não entendia o porquê de estar fazendo aquilo se ela não era nada além da minha mais nova companheira de time. Mal sabia que mais tarde ela se tornaria bem mais do que só uma amiga.

Mostrei-a em alta velocidade o que ocorreu enquanto ela estava desacordada naquela época, toda a minha preocupação até ela acordar e eu voltar a ser o Sasuke de sempre.

A imagem ao nosso redor se desfez em fumaça, mas logo a fumaça tomou forma novamente e agora estávamos na floresta da morte, na segunda etapa do exame chunin.

Orochimaru nos aprisionara em seu genjutsu, estávamos paralisados. Ele lançou suas kunais em nossa direção e em uma medida de desespero enfiei uma kunai na minha coxa assim que me libertei do genjutsu corri na direção da garota para salvá-la e tirá-la dali.

A imagem retornou a mudar como uma nuvem de fumaça. Eu havia acabado de receber a marca, gritava de dor de quatro no chão, Sakura sentada na minha frente estava paralisada, não sabia o que fazer.

Eu estava desesperado, não aguentei, precisava de ajuda, precisa de alguém, precisava dela.

Segurei com meu braço direito o seu braço esquerdo para que eu sentisse que eu tinha um apoio. Ela não entendeu o meu claro recado e eu não me satisfiz com aquele apoio que não me confortou. Deslizei minha mão até sua mão. Entrelacei nossas mãos enquanto gritava de dor apertando um pouco demais.

Eu precisava dela, eu precisava senti-la, eu precisava saber que eu tinha um apoio e naquele momento o meu apoio era ela, mas ela não percebeu ou notou isso.

Tsc, como alguém pode ser tão burra e não ter percebido aquilo antes? Como ela não percebeu que eu precisava dela naquela hora? Como ela não percebeu que eu precisava só dela?

Talvez agora ela percebesse. Observei Sakura adulta pelas costas, ela observava tudo atentamente e silenciosamente. Voltei meu olhar para nós jovens.

Gritei mais uma vez em dor, ela balbuciou meu nome e procurou Naruto em volta, ela iria me deixar? Eu não poderia, nem queria que ela me deixasse.

Apertei fortemente sua mão mais uma vez, impedindo-a que ela fosse e também recobrando a atenção dela para mim. Eu estava perdendo a consciência, a dor era insuportável, a única certeza que eu tinha, era que ela estava ali. Tentei me mover para frente só que comecei a perder a consciência no ato, tombei para frente, só que antes que eu caísse, Sakura me abraçou. A última coisa que eu me lembrava era que seu abraço era quente e acolhedor, aquilo me acalmou, deu-me esperança de que talvez tudo ficaria bem, parei de gemer de dor e pela primeira vez adormeci em seus braços.

Mas nada que era bom durava para sempre e a próxima cena mostrava isso.

A cena mudou. Eu tinha acabado de acordar do terrível pesadelo sobre poder com o meu eu do passado. Não entendia o que estava acontecendo, estava com uma sede enorme por poder, mas uma imagem me paralisou e fez surgir dentro de mim uma raiva que nem eu sabia que existia.

Sakura estava sentada no chão, seu cabelo que um dia fora longo e bem arrumado estava muito curto e com corte irregular, mas não foi isso que me despertou a raiva interna, foi sua face visivelmente machucada e inchada, seu corpo estava cheio de arranhões, poeira e, pera lá, aquilo era furos de kunai em seus braços?

A raiva inundou meus sentidos. Quem fizera aquilo iria pagar.

– Sakura, quem fez isso com você? – disse irradiando ódio em minha frase.

Ela me olhou com... medo? Ela estava com medo de mim?

– Não se preocupe. Ele me deu isso. Agora eu entendo, eu sou um vingador.

Ah e entendia muito bem. Eu era um vingador e iria vingar minha família, mas antes de tudo, vingaria Sakura.

Havia muitas pessoas na clareira, algumas até que tinham feito academia com a gente. Não importava, quem quer que fosse pagaria caro, afinal naquele exame éramos todos inimigos mesmo.

Questionei novamente a garota, mas ela não me respondeu. Tsc, porque ela simplesmente não dizia quem fez aquilo e deixasse me vingar? Tsc, que irritante. Mas não demorou muito para que o inquilino se denunciasse.

Olhei-o com ódio e resolvi mata-lo ali e agora. Ele e seus companheiros de time viraram meus alvos, nenhum outro grupo em sã consciência se meteu na minha frente, menos uma pessoa...

Enquanto caminhava em direção ao meu oponente, pronto para lhe dar o golpe que acabaria com sua vida, completamente extasiado pelo sabor da vingança e a marca do selo amaldiçoado dominando meu corpo, algo me segurou por trás.

Eu poderia simplesmente ter matado aquela pessoa que me atacara por trás, eu poderia, se eu não conhecesse aquele abraço tão bem...

Olhei por cima do ombro e meus olhos se encontraram com seus olhos chorosos. Ela me pediu para que parasse. Não havia nada pior do que desapontá-la, nada mais importava, eu só queria que ela parasse de chorar, que eu não fosse uma decepção.

Naquela hora eu desisti de tudo, até do poder só para que ela não sentisse mais medo, só para protege-la.

De todas as nossas cenas juntos eu só precisava mostrar mais uma. As outras não importavam, mas essa sim. A cena que tiraria todas as dúvidas dela. Eu estava receoso, mostraria tal cena?

Mordisquei o interior da minha bochecha antes de fazer com que o genjutsu mudasse a cena.

A fumaça tomou forma e estávamos novamente em Konoha, mais especificamente na saída de Konoha, no dia em que eu fui embora...

Logo após chama-la de irritante eu me dirigi para a saída da vila. Ela começou a gritar, ameaçando-me de me denunciar. Antes que alguém pudesse ouvir seus gritos apareci atrás da garota e então disse a frase que nunca havia dito para alguém depois que eu havia perdido meu clã.

– Sakura, arigato¹!

Sim, eu estava a agradecendo por tudo que ela havia feito, por todos os momentos que vivemos como time 7, por ela ter sido minha amiga, por ela ter estado ao meu lado nos momentos que eu mais precisava, mas, principalmente, por ela ter me amado mesmo com todos os meus defeitos.

Após agradece-la eu acertei um soco em seu estomago. Seus olhos surpresos com minha atitude começaram a ser fechar. Antes que ela caísse no chão eu a segurei nos meus braços, eu estava de joelhos olhando-a profundamente. Seu rosto desacordado estava inclinado para trás, com a minha mão direita encostei sua testa com a minha. Nossa proximidade era incrivelmente grande, poucos centímetros separavam nossas bocas, como eu queria olhar aqueles olhos verdes ou beijar aquela boca naquele momento. Mas não, eu não faria aquilo, já estava sendo doloroso dizer-lhe adeus, seria mais doloroso ainda se ele experimentasse de tal prazer, ainda mais sem o consentimento da garota.

Fiquei algum tempo ali no chão, apertando-a a garota contra o meu corpo. Queria sentir, por mais que fosse por uma última vez aquele abraço que me tanto aconchegava, mas era impossível, Sakura estava desacordada, ela não transferiria aquele abraço amoroso a menos que estivesse acordada. Tive que me contentar com o seu perfume e com a sua pele macia. Eu queria gravar cada sensação daquele momento, talvez, e eu tinha quase certeza daquilo, eu não viria a sentir aquela sensação de novo. Uma lágrima escorreu pela minha bochecha direita com aquele pensamento.

Enxuguei-a rapidamente com a costa da minha mão direita. Não poderia ficar mais ali. Eu precisava ir. Se eu ficasse mais um pouco desistiria de ir.

Peguei-a no colo e coloquei no banco. O mesmo banco que a meses atrás ela estava sentada quando nos encontramos e tivemos nossa primeira conversa e nosso primeiro irritante.

Quando me virei para ir, seu braço esquerdo deslizou para fora do banco encostando os dedos da garota em minha perna. Olhei-a sobressaltado com a esperança de que ela estivesse acordada e eu pudesse ver seus olhos verdes uma última vez, mas estava enganado, terrivelmente enganado, ela não estava acordada, apenas seu braço deslizou pois estava mal encaixado no estreito banco.

Talvez o seu deslize tenha sido o destino me dizendo para ficar. Balancei de leve a cabeça afastando a ideia.

Encurvei-me para ajeitar seu braço no banco. Entrelacei nossos dedos da mesma forma que havia feito na floresta da morte, fiquei paralisado olhando para nossas mãos unidas assim que tive a lembrança. Será que um dia nossas mãos voltariam a se entrelaçar?

Senti uma dor muito forte no peito, eu precisava ir, eu não aguentaria mais tempo ali.

Encaixei seu braço no banco de tal forma que sua mão ficasse ao lado de seu rosto. Por estar curvado e de mãos dadas com ela nossos rostos ficaram muito próximos. Fiquei alguns segundos a olhando. Eu queria senti-la verdadeiramente pelo menos uma vez na vida, eu queria beijá-la. Mordi meu lábio inferior tentando reprimir meu desejo. Será que eu poderia ser egoísta uma última vez na vida?

Não conseguia mais me segurar, decidi por beijá-la. Aproximei meus lábios dos dela lentamente, fechando meus olhos assim que me aproximava cada vez mais dos lábios infantis molhado de lágrimas. Lágrimas, pensei. Não era certo beijar a garota depois de faze-la chorar.

Trinquei os dentes com o pensamento. Fechei meus olhos em um grande aperto. Eu me odiava. Por que sempre dizia a coisa errada e a fazia chorar?

Abri meus olhos lentamente e minha expressão se suavizou. Inclinei-me para frente e dei um leve beijo em sua testa, a testa que ela tanto odiava, ri internamente com a ideia de sua fixação por sua testa, testa essa que acabara de beijar delicadamente.

Encostei minha bochecha esquerda com a sua esquerda e sussurrei quase inaudível em sua orelha com um pequeno sorriso de canto brotando em meu rosto:

– Boa noite, minha irritante.

Afastei-me com dificuldade, desvencilhei nossos dedos, virei-me de costa novamente, mas antes de começar minha caminhada em direção a saída de Konoha olhei-a sobre o ombro uma última vez. Eu sinceramente não queria que aquela fosse a última vez e meu olhar denunciava isso, o olhar que a Sakura adulta capturou e entendeu meus sentimentos na hora.

Toda a lembrança se dissipou em fumaça.

Estávamos de volta ao presente. Sakura me analisava sem demonstrar nenhum sentimento. Ela estava confusa, eu sabia, mas eu não sabia se ela estava feliz, com raiva ou só chateada.

O silêncio tomou conta de nós dois. Eu não aguentava mais aquilo, eu tinha que saber o que ela sentia por mim, se ainda me amava, se ela me perdoava.

– Sakura... – comecei inutilmente, minha voz embargada estava diferente da típica.

Ela suspirou antes de começar a falar:

– Por que você nunca me contou Sasuke-kun? – disse com uma voz baixa – E-eu... – começou a gaguejar, lágrimas começaram a brotar de seus olhos. Droga, essas malditas lágrimas de novo? – eu sempre pensei que você me odiava e-e...

Um soluço rompeu da garganta da garota. Instintivamente me aproximei dela, coloquei seu rosto entre as minhas mãos, enxuguei as lágrimas que teimavam cair com meus polegares.

– Desculpe-me – disse.

SÉRIO CARA? DESCULPE-ME? TEM ALGUMA FRASE PIOR DO QUE ESSA NÃO!?

Odiei-me internamente. Eu era péssimo com as palavras, teria que conquista-la e tê-la só para mim com atitudes. Mas uma atitude de Sakura afastou todos meus pensamentos. Ela sorriu para mim, o sorriso verdadeiro que eu tanto amava, seus olhos estavam cheios de amor, foi naquele momento que descobri que não precisava dizer nada, ela me amava e eu a amava. Havíamos entregado nossos corações um ao outro naquele momento.

Sem mais delongas a beijei, levemente de início porque estava concentrado o chakra para fazer o tele transporte com o meu rinnegan para dentro da casa de Sakura. Em segundos, estávamos na sala do seu apartamento, empurrei-a contra a parede, aprofundando ainda mais o beijo assim que ela abriu passagem para que minha língua explorasse a parte interna de sua boca.

Minhas mãos desceram contornando a sua silhueta até pararem em sua cintura. O desejo estava me consumindo por dentro, apertei-a ainda mais entre mim e a parede fazendo-a perder o fôlego, afastei-me um pouco, só o suficiente para que ela respirasse. Mas quando abrir os olhos para observá-la vi a Sakura com os olhos ainda fechados com a boca levemente aberta.

Minha garganta se fechou, a lembrança dela morta em meus braços com a mesma expressão no rosto voltaram fortemente.

Afastei-me da garota rapidamente com dois passos longos para trás.

– Droga – chiei colocando minhas mãos cobrindo meu rosto – isso de novo não.

Minha respiração ficou acelerada, mas logo se acalmou quando senti pequenas mãos femininas cobrirem as minhas e as puxarem levemente para baixo, descobrindo meu rosto.

Olhei-a profundamente perturbado, mas eu só recebi o olhar acolhedor e amistoso de Sakura. Minha respiração se normalizou assim que ela disse:

– Eu não tenho medo Sasuke-kun – depois de uma breve pausa ela continuou – resolveremos isso juntos.

Juntos. Essa palavra invadiu minha mente e minha alma como um foguete. O peso de uma vida toda de solidão se esvaiu naquele momento. Juntos. Estávamos juntos. Nada mais de solidão. Agora eu tinha Sakura e ela me tinha. Estávamos juntos e só isso que importava. Eu confiava nela e ela em mim. Enfrentaríamos nossas dificuldades juntos.

Era a vez dela me beijar.

O beijo logo se tornou ardente e sem que eu percebesse estávamos em seu quarto nos jogando em sua cama de casal. Tiramos nossas roupas com dificuldade entre risos envergonhados de Sakura. Eu a correspondia com um mínimo sorriso de canto.

Assim que finalmente conseguimos nos livrar de todas as roupas, Sakura se deitou na cama e eu fiquei por cima dela encarando-a encantado.

– Eu te amo Sasuke-kun – falou timidamente.

Entrelacei minha mão direita com a sua esquerda do jeito que eu desejara fazer novamente antes de voltar a encarar ela de novo e dizer:

– Eu também te amo Sakura.

FIM!


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Notas finais do capítulo

Oi gente e aí? gostaram? não gostaram? tá ruim? pode ser melhorado? to curiosa pela opinião de vocês. Espero que tenham gostado. Mas eu entendo se não gostarem. Fiz esse texto de madrugada morrendo de sono... Por favor comentem e me avisem se vocês perceberem se está faltando algum trecho, pois as vezes quando eu passo do word pro nyah algumas partes não vão ou eu escrevo errado mesmo...
O próximo capítulo será NaruHina e vou publicar na noite do dia 12/10
Bjs gente boa semana para todos vocês ^^



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